Um Adeus desde os Jardins do Castelo
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Pela obra que nos deixa, pelos estudos da nossa terra e pela dedicação a Chaves e às suas aldeias, já há muito que é um flaviense ilustre. Morreu ontem e vai hoje a enterrar Firmino Aires.
Apresento as minhas condolências à família e à cidade, pois também esta perde um filho que tanto tempo lhe dedicou e estudou.
O post de hoje é-lhe inteiramente dedicado, certo de que o Homem morreu, mas certo também que Firmino Aires continuará vivo em obra, a mesma a que este blog tantas vezes recorreu e pela certa recorrerá para levar Chaves a todos os flavienses.
FIRMINO AIRES
Nasceu na freguesia de Mairos, em Chaves, em 12 de Outubro de 1920.
Frequentou o 6º ano dos Seminários.
Em 1942 foi mobilizado para os Açores, acabando por seguir a carreira militar.
Em 1975 passou à situação de reserva. Liberto das obrigações militares, tomou parte de algumas escavações arqueológicas e iniciou a sua colaboração na imprensa local.
Nos finais de 1985 foi convidado para o exercício de Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Chaves, cargo que ocupou no quadriénio de 1986/1989.
A sua memória será para sempre perpetuada nas obras que deixou publicadas:
- Sant’Iago do Meiral;
- Toponímia Flaviense;
- Incursões Autárquicas.
Participou e colaborou ainda na Revista de Outeiro Seco, em grande parte dos números da Revista Aqaue Fláviae e nos Roteiros de Chaves, também publicados pelo grupo Aquae Fláviae.
E por hoje é tudo, dizemos um adeus a Firmino Aires, mas também um até já, pois pela certa que este blog continuará a beber alguma inspiração nos seus trabalhos publicados e pela certa que continuará a ser um companheiro nesta arte de navegar na cidade de Chaves.