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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

11
Mar07

Chaves Rural - Vende-se a bom preço


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VENDE-SE, como novo!

 

Misto de carga e passageiros usado por motivo de reforma (do dono).

 

Características:

1983, 2 rodas, todo terreno, tracção à frente, 1cv, descapotável s/portas, madeira seca, cor ao natural envelhecida pelo tempo, 2 lugares sentados, carga até 1 m de altura e aprox. de 200 a 300kg,  velocidade máxima de 5km/h, 1 registo.

 

Extras:

Cordas de nilon de cor azul e reforços em travessas de madeira pregados com “pregos Garcia”, os tais. Direcção assistida por condutor, ABS do tipo “ou”, arranque do tipo “ei”, sistema de navegação solar, SRS com desligação automática em pavimentos de cubos e paralelos, sistema anti-roubo do tipo carroçaria na rua motor na corte, combustível ecológico com emissões para o chão biodegradaveis  e reutilizáveis como fertilizantes. Boas performances e limitador de velocidade de fábrica.

 

Garantia dada pelo dono, isento de selo, seguro, vistoria e carta de condução.

 

Oferta de um fim-de-semana a arrancar batatas.

 

Bom preço a combinar na próxima Quarta-Feira, no campo da feira em Chaves – procurar por António “geirinhas” .

 

Pagamento com dinheiro à vista e do bô.

 

…………………………………………..

 

E como acho que por hoje já chega de disparates, vou-me despedindo e marcando encontro para amanhã em Chaves cidade. Mas antes e se ainda não votou nas nossas 7 maravilhas, passe por aqui e deixe lá, nos comentários, a sua escolha.

 

Quanto ao Hospital, nada de novo, mantenho a vela acesa.

 

Até amanhã!

 

10
Mar07

Castelo de Monforte - Águas Frias


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E porque hoje é sábado é dia das nossas maravilhas rurais.

 

Hoje mais uma vez uma das nossas maravilhas do campo e da montanha, o Castelo de Monforte de Rio Livre a respeito do qual, aproveito para dizer duas coisinhas.

 

Sempre achei que o nosso concelho tem potencialidades que nunca foram exploradas e que sempre foram desprezadas. Somos um concelho rural e de montanha, com um rico património histórico, gastronómico e arquitectónico também rural, aliado também, ainda, a muitas tradições. Acho que é mesmo por aí que o futuro do nosso concelho tem de ir e explorar. Em suma, acho eu, que o futuro está no Turismo rural.

 

O castelo de Monforte é uma obra digna de ser vista e apreciada, mas chegados lá, pondo de parte o Castelo em si, o ambiente e as vistas, não há mais nada e se calha, até nem vale a pena haver qualquer coisa, pois raramente aquele castelo recebe gente. E acho que me fico por aqui, pois quem sou eu para continuar a divagar sobre coisas que supostamente nada sei, pois quem supostamente sabe, também nada parece ver e anda mais preocupado em fechar urgências hospitalares… definitivamente fico-me por aqui.

 

Pois aproveito esta ida até ao Castelo de Monforte para vos falar de mais um blog que dá pelo nome de Rio Livre  com origem precisamente em Águas Frias, Terras de Monforte de autoria de um velho amigo e do qual espero mais algum trabalho em prol das Terras de Monforte, que bem o merecem. Vamos lá, prof., toca a fotografar,  publicar e levar essa freguesia por esse mundo fora. Passo-lhe a batata quente, agora vamos ao trabalhinho … às vezes gosto de ser mauzinho…

 

 .

Quanto às urgências médico-cirúrgicas do nosso hospital, diz o diz-que-diz que as coisas não estão mal encaminhadas, mas não passa de um diz-que-diz, pois tudo está no “segredo dos deuses”, ou seja, publicamente nada se sabe e continuamos neste silêncio que cada vez incomoda mais. Da minha parte, resta-me aguardar.

 .

Quanto às 7 maravilhas de Chaves, desde já obrigado a todos pelos vossos comentários, opiniões e sugestões. Tal como ontem disse sou teimoso suficiente para levar esta aventura até ao fim, com a vossa colaboração, claro. Colaboração também esperada em acrescentar novas maravilhas flaviense que eu não mencionei. A Ponte Medieval das Caldas, o Monumento aos Mortos da Grande Guerra e até o Cemitério Velho já foram apontados como maravilhas, mas com certeza que haverá mais aos olhos de quem as vê e é isso mesmo que queremos saber quais são as sete maravilhas de Chaves vistas pelos flaviense. O Link continuará  aqui até Julho para nos comentários dizer quais são as suas maravilhas. Se ainda não o fez, vá até lá agora e diga-nos quais são as suas.

 

Quanto às maravilhas das freguesias fica a promessa que logo após escolhermos as 7 maravilhas da cidade, partimos paras as 7 maravilhas das freguesias. Fica a promessa. Para já a cidade.

 

09
Mar07

Vamos às maravilhas de Chaves!


.

Sou teimoso e orgulhoso suficiente para manter este blog diariamente. Com altos e baixos, mais ou menos inspirado, com mais ou menos tempo, vou passando por aqui todos os dias, com uma nova imagem, com algumas palavras, algumas lutas e também aventuras.

 

Ontem aventurei-me na escolha das nossas 7 maravilhas flavienses e confesso que fiquei surpreendido com a vossa adesão como também com as vossas escolhas. Pois então vamos levar a coisa à seria e vamos mesmo escolher as 7 maravilhas de Chaves.

 

Ensaio assim uma nova forma neste blog, ou seja, continuarei com os post’s habituais sobre a cidade e as aldeias (aos fins de semana), não esquecerei a luta pela manutenção das urgências no hospital de Chaves, mas também e até a escolha das 7 maravilhas de Portugal e do Mundo, vamos também nós escolher as nossas 7 maravilhas. Assim  e até 07/07/2007, os comentários no post de ontem estarão abertos e com link para esse mesmo post, e quando forem conhecidas as 7 maravilhas de Portugal e do Mundo, também as nossas 7 maravilhas sairão a lume.

 

Claro que para elegermos as nossas 7 maravilhas será necessária a colaboração de todos vós que desse lado vão passando por aqui. Com nome, com pseudónimo ou anonimamente vamos até às nossas maravilhas.

 

Aparecerão a partir de hoje, além da imagem do post, a imagem da luta pelas urgências seguidas das notícias possíveis, bem como a imagem das 7 maravilhas com link para o post de ontem.

 

Pois para inaugurar este novo espaço sobre a luta pela manutenção das nossas urgências , além do diz-que-diz, do que se vai inventando e até sonhando, não há novidades, nem boas nem más, continuamos no silêncio que incomoda

 

Pois vamos lá então para as 7 maravilhas de Chaves, se ainda não escolheu as suas maravilhas flavienses, aproveite e faça-o agora, deixo-lhe o Link  aqui para o post, onde está uma lista das minhas 23 maravilhas flavienses que poderão ser acrescentadas por sí, basta nos comentários deixar as suas e ir vendo quais são as dos outros, para entre as mais votadas escolhermos as maravilhas de todos. Conto com a vossa colaboração.

 

Até amanhã, numa das muitas maravilhas da nossa cidade.

 

08
Mar07

Qual a nossa maravilha flaviense!?


.

Primeira parte

 

Arre que ele é chato, lá vem ele com mais do mesmo… Pois sou, é assim que estou feito e este silêncio, esta pacatez dá cabo de mim. Gosto do preto no branco e dispenso bem os cinzentos e o cinzentismo, os azuis claros e azuis escuros. As coisas são ou não, não há meios termos, nem trocas ou baldrocas, e não é parados que as corridas se ganham. É preciso lutar pelas vitórias, correr, pedalar…

 

Desculpem o desabafo mas com o silêncio e/ou jogos de bastidores não me conformo.

 

Segunda parte

 

Conforma-me a nossa cidade, a centenária e milenária, essa sim, é confortante porque sei que ninguém ma rouba e mesmo por mais atentados de que seja alvo, ela teima em dizer presente e a todos mostrar ainda a sua beleza.

 

E hoje vamos para uma nova aventura. Fui seguindo como pude o espectáculo da TVI e das 7 maravilhas de Portugal e do mundo e dei comigo a pensar nas nossas 7 maravilhas de Chaves e da parte que me toca fico-me pelas minhas 23 maravilhas de Chaves.

 

Claro que também eu tenho a minha maravilha preferida, mas nestas coisas de escolhas vou pela maioria, no entanto deixo aqui a minha lista das maravilhas de Chaves por ordem alfabética e não de preferências

 

Capela da Lapa

Centro Histórico de Chaves

Edifício da Câmara Municipal

Edifício da Panificadora de Chaves

Edifício do Faustino

Edifício dos Duques de Bragança

Forte de S.Neutel

Forte de S.Francisco

Igreja da Misericórdia

Igreja de S.João de Deus – Madalena

Igreja Matriz

Jardim Público

Jardim das Freiras (a título póstumo)

Largo do Arrabalde

Pelourinho

Poldras do Rio Tâmega

Ponte Nova

Ponte Romana de Trajano

Praça da República

Praça de Camões

Restos da muralha seiscentista

Restos da muralha medieval

Torre de Menagem

 

E agora a aventura e apelo de hoje dirigido a si que visita este blog, em seu nome ou de forma anónima, vá até aos comentários e deixe lá o nome da sua maravilha de Chaves, pode ser da minha lista ou outra qualquer maravilha que me tivesse escapado, mas o importante mesmo é deixar a sua opinião a respeito da nossa maravilha flaviense. Quem não o conseguir fazer nos comentários ou preferir, pode-o fazer por mail para proart@net.sapo.pt

 

Aguardo a vossa colaboração para todos ficarmos a saber qual a maravilha eleita dos flavienses.

 

E para não influenciar na escolha, a foto de hoje é uma vista panorâmica da cidade de Chaves.

 

Até amanhã, como sempre em Chaves. A vela fica!

 

07
Mar07

As nossas lágrimas


.

Mar Português

 

Ó MAR SALGADO, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

 

Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espelhou o céu.

 

In Mensagem – X Mar Português – Fernando Pessoa

 

Já que está na moda falar das maravilhas do mundo e de Portugal, falemos também das maravilhas da poesia e de um dos melhores poetas de sempre – Fernando Pessoa.

 

E o Mar Salgado vem a propósito do post de hoje, pois parte desse mar salgado que são lágrimas de Portugal é feito também de lágrimas flavienses e lágrimas deste rio de água doce, também feito de lágrimas de mães flavienses, de filhos e até das noivas que ficaram por casar… por se dedicarem ao nosso Portugal.

 

A nossa Top Model (Ponte Romana) é testemunha há 2000 anos das lágrimas flavienses e o nosso rio Tâmega está mais que farto de levar as nossas lágrimas mesmo que oprimidas pelas margens,  por este pedaço de Portugal fora até ao mar e, interrogo-me agora, tal como ó poeta se interrogou – Valeu a pena? E a resposta é : Tudo vale a pena/Se a alma não é pequena.

 

Sem querer contrariar o poeta do Mar Salgado, como flaviense e transmontano que sou, sou também um homem do povo, deste nosso povo. Não há como o popular e a sua poesia para melhor nos entender-mos e, aqui, os poetas entram em contradição quanto ao choro, às lágrimas e ao valer a pena ou não:

 

Se pedir peço cantando

Sou mais atendido assim

Porque se pedir chorando

Ninguém tem pena de mim

 

In, Este livro que vos deixo de António Aleixo

 

Moral da poesia de hoje e da parte que me toca de flaviense humilde: Também o mar português tem as minhas lágrimas, mas ninguém me rouba a alegria de cantar o encanto e de pisar e até lutar por esta esquecida e desprezada cidade que me honra com o ser Flaviense.

 

As lágrimas são roubadas, mas cantarei sempre para além da dor a nossa terra

 

Ficha técnica da foto:

 

Um arco da ponte romana de Trajano atravessada por muita água que nunca é a mesma, às vezes doce e calma e às vezes furiosa que nem as margens lhe conseguem conter a fúria, como fundo a alma galega a misturar-se com as nossas almas de flávia, ámen!

 

Quanto à vela, manterá a sua chama acesa, a chama da esperança, mas também uma chama que sempre nos ilumina e alumia em lutas e escuridão.

 

Até amanhã, com ou sem poesia, mas na alma flaviense de Chaves.

 

06
Mar07

Reflexos flavienses


.

Também tenho direito aos meus dias nim. Hoje vejo tudo ao contrário, real com toda a realidade possível, mas ao contrário e desvirtuado. Há quem lhe chame reflexos e claro que o são. Reflexos disto e daquilo, reflexos que espelham a realidade, uma realidade que com o passar dos dias esmorece, amolece, arrefece – é assim, nos dias nim, o que geralmente acontece.

 

Se calha nem é nim, nem sim, é antes pura raiva de ver que o reflexo que espelha a realidade, afinal não é reflexo e nada espelha, é antes a realidade dos dias.

 

Acho que hoje termino por aqui…………

 

Quanto às notícias e conclusões de reuniões sobre as urgências de Chaves, disseram-me ao ouvido que o povo se deve manter sereno, dizem que vão levar propostas ou contrapropostas para Lisboa, por auto-estrada, a mesma que foi feita para tudo levar e nada trazer.

 

Fico mesmo por aqui…. no post e na terrinha, que remédio, contrariado, zangado mas com a serenidade que o momento recomenda…………veremos!

 

Ah! E vou mantendo a velinha acesa, com a “vontade” que me dizem que devo ter.

 

Só mais um aparte, pois segundo apurei, dizem que alguém disse na reunião da noite passada, que quem vai “comandar” o Centro Hospital de Vila Real é precisamente um dos elementos da comissão que dita a retirada das urgências de Chaves. Diziam eles (os da comissão) que o relatório tinha sido feito de borla! A ser verdade, nota-se.

 

Viva o nacional porreirismo (dos gajos porreiros – claro), os compadres, as cunhas, cunhados, filhos e enteados…agora definitivamente termino……….porque além de chateado, em dia nim, começo a ficar zangado e de nada me vale ou adianta, que tal como na tropa, o que convém é mesmo estar alinhado, na formatura, claro.

 

Acho que o melhor é mesmo dar outra olhadela às brincadeiras do Gato Fedorento, pelo menos aí ainda vamos rindo com as nossas desgraças!

 

Até amanhã, como sempre por aqui, em Chaves.

 

05
Mar07

Serviços de Urgências Chaves


E enquanto não chegam novidades sobre a reunião que está a decorrer com as associações e forças vivas da cidade e sobre as formas de luta a levar a efeito, fica (para quem não viu ontem na RTP) o humor do Gato Fedorento, precisamente a respeito do Serviço de Urgências de Chaves.

     

 Para parar a música de fundo do blog prima a tecla Esc

 

05
Mar07

O ministro ditou e a luta continua...


.

Devem estranhar ainda não ter dado notícias sobre as urgências de Chaves, principalmente depois de ter ocorrido na Sexta-Feira passada uma reunião entre o Ministro da Saúde e os Presidentes de Câmara do Alto-Tâmega, mas o facto dessa ausência de notícias, é mesmo por não ter notícias, ou quase.

 

As novas tecnologias permitem-nos “postar” no blog com alguma antecedência, e acontece que desde sexta-feira até este momento estive mesmo em “retiro espiritual” e bem longe destas coisas de acessos à Internet e a computadores.

 

Quanto a notícias, só consegui apurar e, por telefone, que na reunião de Sexta-feira com o ministro, não foi assinado qualquer protocolo, o que traduzido em miúdos quer dizer que continuamos com as actuais urgências com os dias contados, ou não, pois tudo dependerá a partir de agora da nossa luta que está mais que fundamentada, que é uma luta pela razão e pelos direitos à saúde que como qualquer português temos.

 

É uma luta flaviense e também do Alto-Tâmega. Uma luta que a todos os flavienses diz respeito, quer aos residentes quer a todos que embora ausentes juntam a sua voz à nossa com os meios que têm à mão e conforme podem.

 

Nesta minha breve ausência a minha caixa de correio electrónico quase rebentou pelas costuras. De entre a chata publicidade,  os mail’s de amigos e de apoio à nossa luta, há um que merece destaque, precisamente de um flaviense ausente que vive esta nossa luta tão intensamente como nós os residentes o fazemos. É um texto de Tupamaro que foi escrito em jeito de comentário mas que eu penso que merece o devido destaque na página principal do post de hoje.

 

“””ÀS   PRESSAS””

 

Estranhos desígnios há a presidir a comportamentos tão incongruentes de uma figura com tão luzentes condecorações académicas e políticas como a do sr. Ministro da Saúde.

 

Para pessoa tão dotada de Conhecimento e experiência política tão vastos não combina lá muito bem um Plano de reestruturação da rede hospitalar com matizes de trouxe-mouxe; a petulância intelectual de, nele e nos seus «fiéis», quase esgotar a capacidade e a qualidade de pensar escorreito, seja acerca do que for; nem os «atestados» de menoridade intelectual e académica e cultural dos cidadãos, nem os insultos desabridos e descabidos aos cidadãos que se indignam com as suas prepotências e pesporrências.

 

Esquece-se, o sr. Ministro, de que o seu cargo é para ser desempenhado «empenhando» todas as suas capacidades ao serviço dos cidadãos, em geral, e não, nem nunca, penhorando-se a cidadãos, em grupo ou de Grupos, em particular.

 

A  ALTO - TAMEGÂNIA   também faz parte da Res Pública Portuguesa.

Não se atreva mais o sr. Ministro a tratá-la como uma rês pública dos seus secretos e indiscretos (atrevidos) desígnios.

 

E não se proclame incompreendido.

 

Recursos não lhe faltam para poder transmitir com clareza os seus apregoados «projectos de benefício para as populações».

 

Falta-lhe, isso sim, sinceridade nas intenções, seriedade nos propósitos e humanidade no exercício do poder.

 

Sobram-lhe cumplicidades suspeitas, arrogância atemporal, e imposturice cívica.

 

Custa-nos vê-lo comportar-se tão estranhamente, pois, do sr. Ministro tínhamos a imagem e o conceito de pessoa ilustre, ilustrada e letrada – conhecedora profunda das Leis, da História, da Ciência Política; do sacho, do engaço, dos caminhos de aldeia e dos canelhos, … e da capacidade de sofrimento e resignação do “POBO” na dor, na doença e na adversidade.

 

Os pobres, os humildes, os governados, os ricos os abastados, enfim, os «seus ignorantes» da ALTO – TAMEGÂNIA  têm Muito Mais a HAVER do que a Dever.

 

Não queira que lhe façam as contas, Exmº. Sr. António de Campos.

Sr. Ministro, “não nos tire o que não nos pode dar”.

 

Ou quererá saber como os Alto-Tameganos usam “a espada para desfazer o nó górdio”?

 

Do alto da Torre…de Menagem, de Stº Estêvão, de Ervededo, desta, “deita”

 

estamos de olho em si!

 

Tupamaro

 

Desde já agradeço ao Tupamaro e prometo-lhe, a ele e a todos os flavienses ausentes que amanhã terei aqui notícias da nossa luta e das próximas batalhas a travar pelas urgências do nosso Hospital.

 

Quanto a imagem, deixo-vos precisamente com a imagem do antigo Hospital da Misericórdia, que há cerca de 30 anos atrás fechava as suas portas para dar lugar ao actual hospital, que tal como o Ministro da Saúde disse e directo na televisão: - “é um belíssimo hospital que merece muito mais”. Também pela verdade e contra a arrogância, estamos em luta. É tempo de mostrar a verdadeira raça flaviense, alto-tamagense, barrosã e transmontana, porque JÁ BASTA e ESTAMOS FARTOS de ser esquecidos e maltratados. Já começamos a ter argumentos por lutar pela nossa antiga Galaécia ou então por um Couto Mixto, e tudo graças à tacanhez de um Ministro e de um “todo-poderoso” Sócrates que querem ignorar a nossa realidade enquanto se conformam com números e mapas feitos e vistos à luz de Lisboa.

 

04
Mar07

Um povo que dava pelo nome de Transmontanos


.

Não quero ser futurista (nem queria ser pessimista), aliás já não o sou, porque já começa a ser uma realidade actual e quotidiana das nossas aldeias e, não me espanta nada, que num futuro próximo esta seja uma das imagens de marca de roteiros turísticos do nosso Portugal e que “resmas” de turistas, com máquinas fotográficas e câmaras de filmar venham ver as antigas casas e lares de um povo antigo  que dava pelo nome de “Transmontanos”.

 

E depois deste triste e curto retiro pelas nossas aldeias, amanhã cá estou de novo com carácter de urgências e mais novidades sobre a nossa cidade.

 

Até amanhã!

 

03
Mar07

Uma questão de velocidades...


.

Estamos feitos de contradições e de velocidades. Somos um país da “rica” Europa industrializada e não passamos de um país terceiro-mundista disfarçados de ricos e transportados no carro vassoura dessa mesma Europa.

 

Algures nesta Europa prepara-se mais um lançamento de um satélite para o espaço, feito com a mais avançada tecnologia enquanto aqui as nossa terras são lavradas com um arado puxado por uma mula ou um cavalo à velocidade de dois ou três quilómetros por hora.

 

Vivemos numa Europa de contrastes que tem um Portugal de contrates também. Os de Lisboa, embrulhados em fatos lustrosos e decorados com gravatas de etiqueta italiana vêem em papeis, números e mapas um Portugal. Os de cá, com a sua lustrosa boina comprada aos ciganos da feira de Chaves ou Vidago, vão dizendo e vivendo um “ei” ou “ou”  à égua ou à vida, conforme lhes corre, ou não, às vezes até ao som de um simples caldo.

 

Contrates deste Portugal (des)igual, onde aqui se luta pelas batatas que um campo lavrado a dois quilómetros à hora irão dar, enquanto os de Lisboa planeiam TGV’s a centenas de quilómetros hora…  

 

Às vezes chego a acreditar que vivemos num país imaginário onde o futebol é rei, apenas para iludir e,  a nossa vida não passa de um triste fado onde orgulhosos se canta a nossa desgraça.

 

Até amanhã, por aí em mais uma fado.

 

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