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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

30
Jun07

7 Maravilhas de Chaves


7 Maravilhas de Chaves

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Chegamos então ao dia zero e às 7 Maravilhas de Chaves.
 
No dia 8 de Março passado lancei aqui um desafio para a escolha das 7 maravilhas de Chaves. Um bocadinho cedo para o blog, mas mesmo assim teve adesão imediata e os votos nas sete maravilhas flavienses estão devidamente contabilizados e, só naqueles primeiros dias, chegam a uma centena.
 
Agora que faltam apenas 7 dias para ficarmos a conhecer as 7 Maravilhas do Mundo e as 7 Maravilhas de Portugal, vamos também às nossas 7 Maravilhas Flavienses.
 
Assim desde hoje e até às 22 horas de Sábado, dia 7 de Julho, estão de novo abertas as votações para as nossas 7 Maravilhas.
 
No dia 8 de Março deixei aqui no blog uma lista de 23 maravilhas flavienses das quais poderiam sair as 7 maravilhas. Durante os dias em que estiveram em votação a listagem cresceu para 33 que agora deixo aqui por ordem alfabética:
 
Caldas de Chaves
Capela da Lapa
Cemitério Velho
Centro Histórico
Edifício da Câmara Municipal
Edifício da Panificadora de Chaves
Edifício do Faustino
Edifício dos Duques de Bragança (Museu Municipal)
Forte de S.Francisco
Forte de S.Neutel
Hospital de Chaves
Igreja da Misericórdia
Igreja Matriz
Igreja de S.João de Deus – Madalena
Jardim das Freiras (a título Póstumo)
Jardim Público
Jardins da cidade
Jardins do Castelo
Largo do Arrabalde
Monumento aos Mortos da I Grande Guerra
Muralha Medieval
Muralha Seiscentista
Pelourinho
Poldras
Ponte Medieval do Ribelas (Caldas)
Ponte Nova (Engº Barbosa Carmona)
Ponte Romana
Praça da República
Praça de Camões
Praça do Município
Torre de Menagem – Castelo
Veiga de Chaves
Vestígios por descobrir de Aquae Fláviae
Como o regulamento não é rígido (ou nem sequer existe), esta listagem ainda poderá crescer até ao próximo dia 7-7-07, mas o que interessa mesmo é que cada um deixe nos comentários aos post’s desta semana as suas 7 preferências para no próximo Sábado a partir das 22 horas fazermos aqui a contagem final e ficarmos a saber quais as nossa 7 maravilhas flavienses.
 
Claro que esta votação não é oficial, mas como não há outra, passa a ser oficial para o blog e para todos os seus visitantes.
 
As votações estão abertas. Conto com a vossa colaboração para a eleição das nossas 7 Maravilhas Flavienses, não custa nada e todos ficaremos a saber quais são as 7 mais, pois já sei que todas são maravilhas flavienses.
 
Até amanhã, com mais uma aldeia e um post extra a relembrar a votação das Maravilhas Flavienses.
30
Jun07

Chaves rural - Moure


Moure

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E hoje como é Sábado, vamos até mais uma aldeia de Chaves, mais concretamente até Moure.
 
Esta é uma das aldeias que quase todos os flavienses e muitos visitantes de Chaves lhe conhecem o nome – Moure, e tudo graças à placa indicativa na Estrada Nacional 2, entre Chaves e Vidago. Mas se a placa é conhecida, a aldeia já não o é tanto, e tudo porque para conhece-la é preciso ir lá e nem sequer serve de passagem ou itinerário para outra aldeia qualquer.
 
Desde sempre, a tal placa na estrada me despertou a curiosidade sobre a aldeia. Um dia (há coisa de 20 anos atrás) lá decidi ir conhecer Moure. Fiquei então surpreendido, porque ia a contar com uma grande aldeia, com muitas casas e muita gente e afinal a aldeia resumia-se quase a um largo, com méis dúzia de casas. Achei-a pequenina, mas também muito acolhedora e simpática, além das vistas lançadas sobre o Tâmega e as montanhas de Anelhe.
 
No fim-de-semana passado dei lá outro pulo para a recolha fotográfica e desta vez já ia mais ou menos preparado para aquilo que iria encontrar. Corri a aldeia de lés a lés, desci quase até ao rio, dei a volta, fui até à antiga estação da CP (que curiosamente e sem perceber muito bem era a estação de Vilela do Tâmega que fica a uns bons quilómetros de distância, mas é freguesia, claro), voltei de novo ao tal largo da aldeia, fiz paragens em todos os sítios e nem uma única alma viva vi, apenas um cão ladrou, mas nem esse se mostrou.
 
Quase parecia uma aldeia deserta, mas não o é, pois suponho que ainda devem viver na aldeia uma meia dúzia de famílias em igual número de casas mais ou menos recentes mas dispersas. Já quanto ao largo da aldeia, o tal núcleo antigo, esse penso estar quase abandonado (à excepção de uma ou talvez duas casas mais recentes).
 
Continua com as vistas lançadas sobre o Tâmega e as montanhas de Anelhe. Na tal estação (um belo edifício) crescem silvas e mato, e embora a aldeia ainda seja simpática, fechou o seu já pequeno núcleo e deixou de ser acolhedora (porque não tem quem acolha), mantém o belíssimo pinhal que temos que atravessar até à estrada nacional e pouco mais, incompreensivelmente pouco mais, quando me parece ter de tudo para poder ser uma aldeia convidativa e simpática para viver, e até o Rio Tâmega a brinda com a sua passagem.
 
Moure fica a 10 quilómetros de Chaves e pertence à freguesia de Vilela do Tâmega. Para ir até lá, basta sair da EN 2 (saída devidamente assinada) e descer estrada abaixo pelo tal pinhal, não há nada que enganar.
 
Até já com post extra!
29
Jun07

Chaves - Anjo(s) que me acodem!


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Quando os blogues apareceram, diziam os “entendidos” que era coisa que não ia vingar. Enganaram-se. Diziam depois e ainda dizem que os blogues em média não duram mais de 6 meses. Aqui, embora haja muita verdade, também há muitas excepções e este blogue é uma dessas excepções, pois já vamos com dois anos e meio e ainda teima em andar por aqui e, é a isso mesmo que se deve – À teimosia. A teimosia de trazer por aqui a cidade de Chaves todos os dias.
 
Às vezes mais feliz, outras, menos, às vezes incompreendido, outras vezes com muito custo, outras não custa nada e a maioria das vezes até dá gozo faze-lo, principalmente quando a nossa cidade é oferecida com um click .
 
Mas todas as noites me deparo com o mesmo problema – Qual a fotografia a escolher e o que escrever sobre….claro que esta rotina tem de ter alguma disciplina e alguma inspiração, mas sobretudo muita determinação e teimosia e, esta (a teimosia)  lá nos levará até alguma coisa. É assim uma espécie de “seja o que Deus quiser” e só custa mesmo começar e o truque,  está em arranjar um pretexto qualquer ou qualquer coisa que em nós desperte um click de umas palavras.
 
Vou dar-vos um exemplo. Estive, como todas as noites, a dar uma vista de olhos às fotografias em arquivo. Hoje deu-me para seleccionar esta. A partir de aí, é só escolher um tema que a fotografia sugira ou sirva de pretexto.
 
Sobre esta foto poder-vos-ia falar do gosto da D.Celeste que tem umas petúnias na varanda em vez das sardinheiras ou então do P(ê) da máquina para pagamento e da forma mal resolvida como as Câmaras tratam os problemas de estacionamento nas cidades, ou seja, em vez de criarem novos estacionamentos, inventam máquinas para os pagar, sem resolver o problema que interessa – o dos estacionamentos e aqui, poderia passar directamente para o cartaz do 25 de Abril Sempre, Fascismo Nunca Mais e, desde logo, concordar, sim senhor, mas também poderia alertar para como a democracia e os políticos têm andado distraídos connosco, o povo, ou melhor, se têm borrifado para nós e talvez seja por isso, que cartazes com o da foto ainda aparecem nas esquinas das cidades a relembrar o 25 de Abril e o Fascismo nunca mais, quando passados mais de 30 anos já deveria ser coisa assumida sem ser preciso lembrá-la. Mas se calha até é mesmo preciso, para que o fantasma de Salazar não ser levantado tantas vezes. Mas não é por aí que este blogue costuma ir.
 
Para ser mais solft, poderia falar-vos (ainda a respeito da fotografia) dos jardins suspensos nos candeeiros, ou de como o candeeiro da esquina fica lá a matar, das cores das velhas e antigas construções que agora começaram de novo a entrar na moda, do brasão da casa ou então, e para ser mauzinho e deprimente (mas com razão), falar-vos do mau gosto das persianas do Rés-do-Chão, dos cabos eléctricos e telefónicos que teimam em andar dependurados nas construções do Centro Histórico, ou da falta de gosto daquela foice e martelo pintada na parede e de outras pinturas de paredes que teimam também em emporcalhar o nosso Centro Histórico.
 
Poderia também virar ao sentimento e a foto servir apenas de pretexto para me fazer regressar às minhas origens de nascença a às amizades de puto que tinha com os irmãos da Dona Celeste (a habitante da casa) ou até para contar a história daquele malfadado jogo de futebol Vizela-Chaves da II divisão, ou campo de batalha, para o qual o habitante da casa nos levou…
 
Enfim, tudo serve de pretexto para umas palavras e só custa começar e, hoje de pretexto em pretexto, resolvi as palavras do meu post. Só me resta mesmo a despedida e lembrar-vos que falta apenas 1 dia! o de hoje, para entrar no dia 0 (zero), já a valer. Amanhã explico – fica contratado.
 
Então até ao dia zero em que além do acontecimento, também termos aqui uma aldeia do concelho. Portanto, amanhã há post extra.
 
Até amanhã!
28
Jun07

Chaves - Rua Bispo Idácio - Pormenor


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Às vezes andamos por aqui na blogosfera  armados em flavienses genuínos de pura raça e esquecemos os flavienses que embora nascidos noutras paragens e até fora de Portugal, são mais flavienses que muitos dos que por cá nasceram, os da pura raça. É o caso da Fe e, não sou suspeito quando o afirmo, pois nem sequer tenho o prazer de a conhecer, mas conheço-lhe o seu ser flaviense e a sua dedicação e amor à cidade de Chaves, mas mais que isso, conheço-lhe o seu olho clínico para descobrir pormenores no centro histórico de Chaves. É o caso apresentado na foto de hoje, de um pormenor de uma inscrição numa das casas da Rua Bispo Idácio, que eu flaviense me confesso, já tinha passado umas boas dezenas, senão centenas, de vezes pelo local e nunca me tinha apercebido de tal inscrição.
 
A inscrição está numa construção que fica na Rua Bispo Idácio, mesmo ao lado da Adega da Luz (antigo café Angola) e quanto ao que lá está escrito a Fe pensa (visto com olhos leigos como ela própria diz) que será: “ ESTAS ARMAS USOU FAZER A POVO DE CHAVES data”. Pois eu não tenho coragem para tanto, pois já dei voltas e mais voltas à inscrição e de lá só tiro mesmo “ ESTA …FAZER…CHAVES”. Parece haver uma quase certeza é quanto à data de construção do edifício e que penso ser um dos mais antigos da rua e que segundo a própria inscrição será de 1611 ou 1671 ou não!
 
Aqui fica um desafio para os mais entendidos na matéria e que vale uma dúzia de pastéis de Chaves para quem descobrir ou conseguir ler o que está escrito. A análise da “tradução” ficará a cargo de um conselho científico de gente idónea com idoneidade idónea. Vamos lá aos pastéis!
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Quanto à Fe, só tenho ou temos a agradecer pela descoberta e pela foto e,  fico à espera de outro pormenor que o seu olho clínico pela certa descobrirá.
 
Entretanto, até amanhã em Chaves!
 
27
Jun07

Chaves - Pormenores do Centro Histórico


Pormenores de Chaves

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Há dias em que me apetece mais contemplar e redesenhar do que falar e escrever.
 
Só falta mesmo localizar o pormenor. Facilmente o encontra no encontro da Rua com a Canelha das Longras, mas pela certa que já o viu, pois a sua beleza não o deixa passar despercebido.
 
Quanto ao resto, faltam apenas três dias e,  estou a contar consigo.
 
Entretanto, amanhã “tou” por aqui de novo com mais uma foto e mais um bocadinho da cidade de Chaves.
 
Até amanhã!
26
Jun07

Chaves e as tentações


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Atravessar o rio e desfrutar da Top Model é sempre uma tentação.
 
Quando era estudante do Liceu era também obrigatório ir todos os dias ao Jardim das Freiras, em tempo de aulas porque era o nosso recreio e em tempo de féria porque era lá que tudo acontecia.
 
Com o dispersar da vida na cidade e a morte do Jardim das Freiras, fui arranjando outros pontos obrigatórios de passagem. Deixei de estar apaixonado pelas freiras e reparti a minha paixão por toda a cidade do centro histórico, pelas ruas e ruelas, pelas subidas e descidas das ladeiras e escadinhas, pela ponte (Top Model – claro), pelos largos e jardins, castelo e outras fortalezas, largos, praças e até o rio ganhou novo significado. Em suma, perdi as freiras, mas ganhei a cidade.
 
E tudo terminaria bem se não tivesse o outro amor, que são as terras do lado de lá do rio, terras da veiga e da Madalena, mas para tudo há solução. Trabalha-se de um lado do rio e vive-se da outra margem e assim, temos a cidade por inteiro, o gosto e o gozo de todos os dias atravessar o rio e a honra de saborear a Top Model e os seus 2000 anos de história.
 
Acreditem que é sempre com orgulho, admiração e espanto que escrevo neste blog os 2000 anos de existência da ponte e não é caso para menos, pois muitas construções há na cidade que com apenas umas dezenas ou centenas de anos estão a cair de “podres” e só 1400 anos após a sua construção é que a Américas foram descobertas e ela, a nossa Top Model, ali está, impávida e serena como se o anos não passassem por ela e a fazer inveja a muita garota nova, como as suas vizinhas bem próximas e que se alegre, pois brevemente ira ter uma miúda mesmo ao seu lado.
 
E para terminar só lhes quero lembrar que faltam apenas 4 dias.
 
Entretanto, até amanhã, em Chaves.
25
Jun07

Chaves a Ponte nova e o Rio


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Ainda há dias vos falava das pontes de granito de um só arco. Pois esta além de um só arco sobre o rio, brinda-nos com pequenos e belos arcos sobre o arco principal. Já sei que esta “garota” bem a jusante da nossa Top-Model, quer em idade quer em beleza, não lhe chega aos calcanhares, mas nem por isso deixa de ser uma pequena beldade digna de ser apreciada, pena que não tenha a visibilidade nem a pose da Romana Top-Model, mas pode ser que um dia, com o arranjo das margens do Tâmega, se possa caminhar sob os arcos em terra e que ganhe a visibilidade e luz da sua face mais favorável.
 
Quanto ao rio, ainda se vai mantendo transparente e um destes dias, tenho que lhe dedicar uma semana.
 
Até amanhã, como sempre em Chaves cidade.
24
Jun07

Um S.Caetano para o S.João


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Viva o Stº António, viva o S.João, viva o 10 de Junho e a Restauração – é assim que reza a canção de Rui Veloso, mas hoje os vivas vão inteirinhos para o S.João.
 
Como anfitrião das sardinhas deste ano, só agora pude vir cumprir a promessa de estar aqui e, dado o adiantado da hora, a digestão das sardinhas e dos pimentos, além da respectiva rega com líquidos de Stª Valha, minhotos e outros à mistura, o mais apropriado que encontrei para o post de hoje é mesmo um pormenor do S.Caetano, que não é tão popular como os outros santos, mas é um santo que aqui pela terra se venera e tem tradição.
 
Como ainda é S.João e a noite não acabou, despeço-me cordialmente com um até amanhã, num regresso à cidade de Chaves.
 
Um bom S.João para todos!  
23
Jun07

Chaves - Aldeias e Tresmundes


Tresmundes

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Nasci em Chaves. Calhou! Pois poderia ter nascido em Montalegre ou em Parada de Aguiar (ou do Corgo) ou noutro sítio qualquer, mas, nasci na cidade porque a minha mãe vivia na cidade quando me pariu, porque se estivesse na terra dela, teria nascido em Montalegre, numa vila e se tivesse calhado na terra do meu pai, era aldeão de origem.  Calhou ser cidadão em vez de vilão ou aldeão, mas nem por isso sou diferente, pois tenho orgulho e honram-me as minhas origens, da minha mãe vilã e do meu pai aldeão,  porque sei que sou filho de gente honrada que são filhos de terras de honra do mais puro trasmontanismo que há e por isso, além de ser e viver na cidade, conheço muito bem as aldeias e os seus modos de vida, a sua identidade, a de hoje e de ontem (do passado recente), porque também os vivi directamente e indirectamente, e também tenho conhecimento de tempos mais longínquos através das vivências transmitidas pelos meus pais e avós, vivências de tempos difíceis, muito difíceis mesmo, que fazem dos dias de hoje um paraíso à luz dos tempos passados e, por isso, tenho honra e respeito por ser filho de quem sou e das suas origens vilãs e aldeãs.
 
Tudo isto para chegar a um comentário de há uns dias atrás, num post antigo, em que alguém, anónimo e da aldeia (suponho) se sentia ofendido no modo em como eu trato as aldeias e as pessoas das aldeias… talvez de alguém que não sente orgulho ou tem vergonha das suas origens, talvez, pois não o sei…mas uma coisa eu sei, é a de que todos os fins de semana trago a este blog uma aldeia do concelho onde nasci, uma aldeia (seja ela qual for) pela qual eu tenho carinho, respeito e apreço, tal como respeito as suas gentes e a sua humildade, dignidade e honra que cada um tem na sua terra, mas não é por isso, que deixo de mostrar os males que as tolhem e as desertificam, nem deixo de contar a sua história e estórias de tempos difíceis em que não tinham água canalizada, nem electricidade, nem estradas e muitas vezes nem pão para comer. Tempos em que as pessoas viviam mal, analfabetas e sem condições, no limiar da pobreza senão na própria pobreza e que, desculpem-me o termo, eram uns coitadinhos. Coitadinhos e analfabetos, que com muito trabalho, muitas necessidades e carências quiseram melhores dias para os seus filhos, e mandaram-nos para a escola em vez de os mandar para os campos ou com as ovelhas,  educaram-nos e deram tudo que tinham para que os seus filhos hoje possam ser doutores e engenheiros na(s) cidade(s) e ter uma vida de sonho que eles nunca tiveram.
 
E para terminar, agora digo eu, coitadinhos não são os naturais das aldeias, que sempre nelas viveram e que delas e do seu modo de vida, têm honra e orgulho e, são a gente boa, pura e honrada do nosso povo transmontano e flaviense. Coitadinhos, tristes e mal formados, são os filhos das aldeias que hoje nas cidades são doutores e engenheiros e passam uma esponja sobre o seu passado e as suas origens como se não existissem. Tristes coitados, sem ofensa para os doutores e engenheiros aldeões que têm orgulho de serem filhos dos seus pais e das suas aldeias e não esqueceram as origens, que também os há.
 
E que tem Tresmundes a ver com tudo isto!?
 
- Nada! Pois apenas foi apanhada neste desabafo de raiva para com os que não amam, esquecem ou escondem as suas origens aldeãs. Aqui fica um testemunho (para o tal anónimo do comentário que me faz hoje sair dos carris)  em como os das aldeias já não são coitadinhos e até já têm parabólicas nos telhados, além dos que têm filhos doutores nas cidades,  pois eu que sou nascido e criado na cidade, nunca “abesei” uma parabólica, nem sou doutor, mas ainda sei o que é um engaço e para que serve.
 
Peço assim desculpas a Tresmundes e a todo o pessoal das aldeias que não se revê nos maus aldeãos. Com Tresmundes fico em dívida e prometo um futuro post digno da sua dignidade de aldeia de montanha e da Serra do Brunheiro.
 
Até amanhã, noutra aldeia do concelho, sem revoltas, prometo.
 
22
Jun07

Chaves - Rua Direita


Rua Direita

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Já falei tantas vezes da Rua Direita que já nem sei que mais hei-de dizer. É sem dúvida alguma a principal rua da cidade, uma das mais bonitas senão a mais bonita, interessante, com pessoas descontraídas (dentro do horário de serviço), sem carros (tirando alguns abusos) e que tem de tudo, até jardins à beira rua plantados, pena que sejam de plástico.
 
Até amanhã, numa aldeia de Chaves.

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