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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

30
Set09

Chaves, apenas em imagens


 

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Como sabem estamos em plena campanha eleitoral para as eleições autárquicas.

 

Como cá pela terrinha os ânimos facilmente se animam e exaltam durante este período eleitoral,  garanti a alguns e prometi a mim mesmo que durante a campanha me remeteria ao silêncio em termos de opinião sobre a cidade e o concelho. Mesmo que a promessa tivesse sido feita a mim próprio, gosto de cumprir. Assim aqueles que poderiam esperar por aqui feijoadas ou outros pratos mais ou menos condimentados, desiludam-se, pois até ao dia das eleições irão ter por aqui apenas imagens ou outros assuntos que não interfiram com a campanha a decorrer.

 

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A partir das eleições estaremos de volta em pleno e faremos também o regresso às aldeias e freguesias que ainda não tiveram aqui o seu post alargado e o respectivo mosaico.

 

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Entretanto, vamos ficando com imagens de Chaves, principalmente do seu centro histórico que sempre encanta.

29
Set09

Os Olhares de Nuno Gomes sobre a cidade de Chaves


 

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Mais uma terça-feira, mais um dia de outros olhares sobre a cidade de Chaves. Muitas das vezes, quase sempre, olhares do mesmo, mas sempre diferentes. É esta uma das virtudes da fotografia, pois nenhum fotógrafo consegue uma fotografia igual do mesmo motivo. A fotografia é como o branco do OMO, não engana!


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NMGOMES ou Nuno Gomes, é este o nosso convidado de hoje, mais uma vez descoberto no flickr, onde o autor, quis partilhar os seus registos de Chaves com a comunidade fotográfica.


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Registos do melhor que Chaves tem. A Rua Direita, o Rio Tâmega e a sempre Top Model Ponte Romana com os seus 2000 anos de encanto, ou seja o seu Centro Histórico que tanto, por cá, se despreza e que é de uma riqueza sem igual.

 

Como sempre fica aqui também o link para a galeria de fotos no flickr do nosso convidado:

 

 

http://www.flickr.com/photos/nmgomes/

 

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28
Set09

Para uma partida sem despedida


 

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Chaves, 27 de Setembro de 2009

 

Depois de um daqueles dias

em que a democracia

se conhece em pleno

no único dia em que

realmente nós

somos importantes

cai a noite e

a nossa importância

esfuma-se no regozijo

dos vencedores.

 

Como se de um coro

se tratasse

todos

cantam vitória

Uns

embora derrotados

venceram

e outros

embora vencidos

derrotaram.

 

Como se de um choro

se tratasse

prefiro

deixar aqui uma rosa

para uma amiga que partiu,

sem tempo

sequer,

para despedidas

 

 

 

25
Set09

Casa de Trás-os-Montes - Homenagem a Nadir Afonso


 

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Por ocasião do 104º aniversário da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, esta casa regional  promove uma homenagem ao Mestre Nadir Afonso, Sábado, dia 26  pelas 16h 10m nas instalações das oficinas de S. José em Lisboa. 

 

Quanto ao programa:

 

16.10h – Homenagem ao Mestre Pintor Nadir Afonso

 

            - Palestra sobre a vida e obra do homenageado a cargo do Prof. Doutor José Henrique Rodrigues Dias;

            - Projecção de filme;

            - Leitura de poemas de Artur Maria Afonso (Pai de Nadir Afonso), por Glória de Sousa;

            - Atribuição de diploma e lembrança.

 

Uma boa oportunidade para os flavienses residentes na capital se associarem a esta homenagem ao Mestre Nadir.

 

Quanto à caricatura do mestre que apresento neste post, é de autoria de Fernando Campos e “roubei-a” no seu blog: http://ositiodosdesenhos.blogspot.com/

25
Set09

Repórter de Serviço


 

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Pois é, o coitado do burro continua a pastar no pantanal. A táctica agora é deixar crescer as ervas para o burro ficar escondido entre elas, entretanto quem não se contenta com o seu território, é mesmo o pântano, e lá vai crescendo ao seu bel prazer e, pelo caminho que leva, não tarda e ocupa todo o parque infantil, ou suposto parque infantil, pois seria de supor que em vez do pântano, deveria existir por lá relva para os putos darem umas cambalhotas ou brincarem com o burro. Mas bem pior que o mau aspecto e os putos não poderem usufruir de um espaço que deveria ser para elas e o lixo, a mosquitada e as águas estagnadas, em suma, um atentado à saúde pública. Com tanta preocupação e alarmismo que há com a gripe A, que dizem andar por aí mas para além do negócio,  ninguém a vê, este pântano é bem visível, mas ninguém tomas medidas para o contrariar. E fiscalização, onde para!? Será que este parque infantil tem condições higiénicas e sanitárias para continuar aberto!?


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Mesmo ao lado, naquilo que se supunha ser um parque de estacionamento, continua a ser um parque de campismo de populações nómadas. E por lá fazem tudo… e tal como o pântano, também ninguém vê nada!


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Visível já é a reconstrução do muro que ruiu para o Tâmega. Demorou, mas finalmente está de pé, no entanto, como não se trata de um campo de futebol para um torneiro de fim-de-semana, a conclusão das obras (dada a sua complexidade) prometem demorar mais uns meses. São as chamadas e conhecidas obras de Santa Engrácia em que além de nunca terminarem, deixam sempre rabos de fora.

24
Set09

Coleccionismo de Temática Flaviense * Label da Pensão Jaime e Hotel do Parque


 

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Mais uma vez com a preciosa colaboração de Carlos Caria trazemos aqui duas preciosidades do coleccionismo de temática flaviense, directamente relacionadas com o termalismo de Chaves e Vidago, mais propriamente com as unidades hoteleiras que lhes davam apoio em termos alojamento.

 

Trata-se da “Label” utilizada na Pensão Jaime de Chaves e a do Hotel do Parque de Vidago.

 

A “label” era utilizada nas unidades hoteleiras de Chaves e Vidago, nas malas dos hóspedes nas suas estadias enquanto desfrutavam das estâncias termais de Chaves e Vidago e serviam, essencialmente, para publicitar a respectiva unidade hoteleira.

 

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Preciosidades que fazem também a memória e história da importância que teve o termalismo na região no século passado, principalmente a de Vidago que se diluiu no tempo e que viu aos poucos, perder toda a sua importância nesta área do termalismo, arrastando consigo a importância do parque hoteleiro, caindo na decadência e fecho da maioria dos seus hotéis e pensões. Felizmente, tem resistido e está actualmente a ser sujeito a obras de restauro um dos hotéis mais belos e interessantes de Portugal, o Palace Hotel, que aliado ao seu parque e campo de golf, continuam a prometer ser um património do qual o concelho de Chaves e particularmente a Vila de Vidago, se pode orgulhar de possuir, como um do mais belos exemplares de Portugal e, porque não, da Europa.

 

Lamentos, vão só e mesmo para a marca das águas de Vidago terem saído do mercado. Mais uma perda para o concelho, infelizmente, a juntar a outras perdas de marcas do concelho, às quais, parecem passar à margem de quem tem responsabilidades nesta terra. Temos pena!

 

Mais uma vez um obrigado ao amigo Carlos Caria, um amigo desta rubrica do coleccionismo do qual esperamos continuar a contar com a sua colaboração.

23
Set09

Queimaram-me o Brunheiro - Chaves - Portugal


Imagem de Arquivo (infelizmente)

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Porque nasci na veiga de Chaves a uma ou duas centenas de metros das faldas do Brunheiro, sempre o tive por companheiro e testemunha das minhas brincadeiras e aventuras de criança. Tal como o Tâmega, o Castelo, a Ponte Romana ou os nevoeiros de Inverno, também o Brunheiro faz parte de nós, do ser flaviense, do estar sempre presente nas nossas vidas e nas nossas vistas, sendo talvez, até, aquele que mais marca na marca de Chaves.

 

Em criança, era comum vê-lo verde durante todo o ano e, nem sequer o avermelhar e amarelecer do Outono lhe tiravam o vigor do verde mais verde que surgia logo com as primeiras chuvas de Outono. Mas isso são tempos que já lá vão, em que as nossas montanhas estavam limpas de matos, as aldeias tinham gente e os incêndios eram raros e logo combatidos pelas populações.

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Dizia há dois dias atrás que o pulular da publicidade política nas rotundas da cidade me tinha chamado a atenção no meu regresso de férias, mas bem ao longe, o que primeiro me chamou a atenção, foi ver o Brunheiro, mais uma vez, vestido de preto, onde o que ainda restava de floresta, desde Vilar de Nantes até Lagarelhos, tinha sido vítima de um incêndio há dias atrás.

 

Embora este ano até nem tenha sido negro em termos de incêndios, este do Brunheiro é mais um a registar para o abater do pouco que resta da nossa floresta.

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Penso que já seria tempo de os nossos governantes terem vergonha e começarem a olhar para uma floresta em Portugal e no interior, a sério, sem compromissos com interesses menos claros que se prendem com o tipo de floresta que temos e com o negócio dos incêndios, senão, corremos o risco de a curto prazo, termos de acrescer ao despovoamento do interior também a sua desertificação, ou menos drástico mas também preocupante em termos económicos e ambientais e ecológicos, assistir à desflorestação de todo o território interior.


Seria bom que os governantes e as instituições oficiais a eles ligados pensassem seriamente numa floresta sustentada para Portugal, principalmente no interior montanhoso  onde praticamente só e mesmo a floresta é viável. Medidas. Uma nova política de florestação é urgente e necessária, não só em termos ambientais e ecológicos, mas também em termos económicos, com uma floresta de qualidade que dê trabalho às populações do interior e que contribua também para travar o despovoamento das nossas aldeias, ou melhor ainda, que permita o seu repovoamento.


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Com uma floresta menos sensível a incêndios, onde se privilegiem espécies autóctones não resinosas, tal como as várias espécies de carvalhos ou castanheiros, ou outras espécies, aliadas à limpeza constante de matos e a caminhos transitáveis que permitam o acesso fácil para a sua manutenção, mas também para o combate rápido a possíveis incêndios. Qual a solução ideal não a conheço, pois não sou técnico nem especialista no assunto, mas é notório que se poderia fazer muito mais e melhor pelas nossas florestas e, em vez de gastarem rios de dinheiro em equipamentos, meios e pessoal no negócio do combate a incêndios, deveria era zelar por uma nova floresta sustentável, pela sua manutenção e limpeza e pela prevenção. É a opinião de quem nada percebe do assunto mas que se dá conta que os incêndios, são um negócio e lucrativo para alguns. Digamos que tal como o negócio da recente pandemia de gripe, que de pandemia só tem o alarmismo e o negócio a ele associado, também os incêndios, são uma pandemia para as florestas, mas esta é a sério e mata, além de durante dezenas de anos, deixar as suas maleitas.

 

Em vez de, os nossos governantes, andarem tão preocupados com o luxo de TGV´s ou as novas tecnologias como os “Magalhães” para inglês ver, entre outros luxos e desperdícios, dever-se-iam preocupar mais com aquilo que é básico e essencial para a vida do interior montanhoso de Portugal, mas também para a vida em si, para o verde, para o ambiente, para a ecologia, para as populações e o seu sustento.

 

Costuma-se dizer que Portugal é só Lisboa e o resto é paisagem. Pelo andar deste comboio, não tarda que Portugal seja e só mesmo Lisboa e, perca definitivamente a paisagem que lhe restava. Lisboa, mato e deserto. Não é este, pela certa,  o Portugal que queremos.

 

E para aqueles que por aqui lêem aquilo que não escrevo, isto nada tem a ver com política partidária, mas antes (se assim o quiserem entender) com politica que se aplica a todos os políticos de Lisboa, sejam eles de que partido forem, pois até hoje, ainda NINGUÉM se preocupou com os problemas da nossa interioridade e mesmo os que daqui (presumivelmente) deveriam ir para Lisboa defender os nossos interesses, ao chegarem ao “glamour” das luzes da capital, trocam logo os bês pelos vês, ou seja, esquecem logo o engaço e a província que os pariu.  


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Pelo que tudo indica, Chaves na próxima legislatura irá ter dois deputados no Parlamento. Como já sabemos que não se sentarão na primeira fila (onde tudo se decide ou apontam aos outros onde devem votar), pelo menos no levantar de braços das restantes filas (onde estarão) que marquem a diferença ao levantar ou baixar o braço, e que o levante ou baixem conforme os nossos interesses e não conforme os interesses do pastor da primeira fila. Mas, como de costume, já sabemos que assim não vai acontecer e, o Presunto de Chaves vai ficar a léguas do queijo limiano, aliás até nem admira, pois o queijo limiano ainda continua a compor as nossas mesas enquanto que o presunto, só as imitações é que lá chegam. Mas não tarda nada, estão aí de novo os sabores e saberes de Chaves onde, quem sabe, se este ano o queijo limiano não marcará também presença.

 

Gostaria de um dia destes dizer com orgulho que estes rapazes e raparigas que vão para Lisboa são da minha colheita dos anos 60…

 

Queimaram-me o Brunheiro, como tal, não posso ter a boca doce.

 

22
Set09

Os Olhares de Jose Luis Salgueiro sobre a cidade


 

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Continuando o que é habitual aqui no blog às terças-feiras, vamos para os olhares de quem nos visita e leva registada a cidade em imagem.

 

Hoje temos os olhares de um vizinho galego, o Jose Luis Salgueiro de Pontevedra, Galiza, Espanha, que pelo que consta na sua galeria de fotos, foi mais um visitante/turista que se encantou com o nosso centro histórico, da antiga e também velha cidade.

 

Sem dúvida alguma que o nosso centro histórico onde o Romano, pontualmente,  ainda resiste e o traçado da velha cidade medieval ainda se impõe, quer dentro das antigas muralhas ou adossada a elas, é um dos patrimónios mais valiosos que a cidade tem e, assim deveria ser entendido, por todos. Neste todos, cabem a Autarquia, o IGESPAR e outras instituições oficiais, mas também os técnicos, os proprietários e a população e flavienses em geral, porque afinal, embora o nosso Centro Histórico não seja Património da Humanidade, é um património da cidade e de todos os flavienses.

 

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Medidas sérias para o Centro Histórico são urgentes, mas, só as medidas, não resolvem o problema, pois algumas até já existem, mas é necessário cumpri-las e faze-las cumprir, mesmo que para isso se tenha de recorrer a outras medidas, punitivas, para quem não cumpre ou destrói, tal como o contrário também deveria ser verdadeiro, ou seja, premiar, incentivar, apoiar, facilitar ou desburocratizar para quem quer recuperar preservando e fazer do nosso centro histórico, um centro histórico com vida, agradável e convidativo, onde se continue a fazer a história da história da cidade. Com seriedade e verdadeiro interesse, muito haveria que fazer ainda pelo nosso Centro Histórico.

 

"A cidade que temos é a cidade que fazemos, faça a sua parte" - São palavras que estão a passar na televisão. Pena é que sejam tão breves como o anúncio.

 

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Mas mesmo com um Centro Histórico moribundo e desabitado continua a atrair as objectivas das máquinas fotográficas de quem nos visita, porque, mesmo doente, o Centro Histórico ainda não perdeu totalmente o seu atractivo.

 

O caso das fotos de hoje que curiosamente até ilustram aquilo que disse atrás, pois dos 4 prédios fotografados, 3 estão desabitados, não deixam mesmo assim de mostrar o seu interesse arquitectónico e os pormenores que despertaram o interesse do José Luis Salgueiro para os registar em imagem e com elas fazer estas interessantes fotografias.

 

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Interessante também é a galeria de fotos do nosso convidado, que se confessa amante apaixonado de fotografia, tal como uma criança se apaixona por um novo brinquedo: " La fotografia es como un juego en el cual el fotografo es como un niño" .

 

São com esta palavras do autor das fotos que termino o post de hoje, mas antes, deixo aqui o link para a sua galeria, à qual recomendo uma visita:

 

http://www.flickr.com/photos/jsalgueiro/

 

(em tempo)

 

Poderá e deverá também consultar o blog do nosso convidado de hoje, onde Chaves também marca presença, em:

 

http://www.jsalgueiro.blogspot.com/

 

 

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