Em política é preciso ter memória
“ «Em política é preciso ter memória» ”
-Tem piada! –
-ou-
(comentário a uma parangona num jornalzinho caseirote)
Até parece que é o “Tonho Cabeleira” quem faz
as linguiças, os chouriços, as alheiras e os salpicões,
o mel o vinho,
os Patéis e o Folar
que se vendem no mini-mercadinho
com o Nome de "FEIRA DOS SABORES"
(afinal os SABERES estão perdidos!)!
Tupamaro
O som das concertinas e o estrondo do foguetório viciou o anterior e o actual presidentes da Câmara Municipal de CHAVES em alucinações e «inchares-de-papo» balofos, cheios de bazófia atrevida, descarada, que mais não são do que tempestades de areia com que teimam em cegar, confundir e engrampar os Flavienses.
É verdade que os «tais do PS» que estiveram na Câmara não aprenderam com Montalegre como organizar uma FEIRA DE FUMERIO.
Tomado o poder pelo PSD “chavinense”, «cinco anos depois» lá conseguiram que «o espírito santo soprasse uma pequerruchita ideia ao ouvido do padre falso e um raio de sol iluminasse a cabecinha do «pavão de Castelões»: CHAVES passou a ter uma “FEIRA DOS SABERES E SABORES DE CHAVES”!
E daí para a frente, todos os anos o padre falso e o «pavão de Castelões» desfilaram a sua embriagada alegria com a proeza de tal evento. Dando expressão à historieta do «rei vai nu», inauguraram durante estes últimos DEZ (10) anos uma FEIRA minorca, com uma dúzia mal contada de produtores Flavienses (Fumeiro, Pastéis e Vinho).
Claro que os poucos «barraqueiros» têm sido MUITO BONS. Só que durante DEZ anos — a de 2015 foi a 10ª edição - a Feira dos SABERES E SABORES, mudada agora para FEIRA DOS SABORES, provavelmente com a vergonha dos “SABERES”) teima em ser uma insignificante amostra para um Concelho com cerca de 600 km2, mais de 40 mil habitantes, e mais ou menos 150 ALDEIAS.
O que é legítimo deduzir destes números é que os «feirantes» com balcão no pavilhão – minhoca em que o evento é realizado são os afectos e convidados pelo iluminado Partido PPD de CHAVES!
Ou seja, a FEIRA DOS SABORES”, de CHAVES, é um comício-ensaio para os comissariozinhos - políticos - locais do Partido Laranja, oportunamente aproveitado para angariar mais umas ajudas de custo a «inconseguidas» figuras do Partido.
Também sabemos que os cabos e soldados da companhia municipal comandada pelo Cabeleira se esfalfam para levantar a FEIRA, e sabe Deus ou o diabo, o que amargam para que ela aconteça com algum decoro, embora a arquitectura e a pintura sejam de ano para ano as mesmas - estes sabem bem ao que me refiro!
A cega ambição de se mostrar em bicos de pés (não anda porque o trambolhão seria certinho e sabe que teria de ir parar a um Hospital de Lisboa para ser assistido) do caciquezito do galinheiro (o tal «pavão de Castelões) é «transferida» para a incorrecta e perturbadora (de quem vai à FEIRA para vender e comprar os tais “SABORES”) instalação do estrado onde os Grupos ditos Folclóricos tocam, cantam, dançam, num afã desmesurado como se estivessem a concorrer com os «barraqueiros».
Na verdade, os familiares e amigos dos tocadores, cantores e dançarinos chegam para encher o espaço em frente ao «palque». Meia dúzia de basbaques, de barriga cheia e de cabeça e de vida vazias, juntam-se-lhes e acabam por entupir a passagem de quem vai às compras.
Seria interessante ser revelado pelos «estatísticos» «lalões» municipais quantas pessoas vieram de fora (pode até incluir os Galegos-domingueiros) para desfrutar da FEIRA dos SABORES, DE CHAVES!
Como têm tido «a lata» de, nos outros anos, falarem de «enchentes, e de dezenas de milhares de visitantes», espero que este ano sejam mais precisos.
O tal «pavão» anda a pular constantemente para os galhos da imprensa, um autêntico doidivanas feito, ridiculamente convencido que toda a gente tem de estar a toda a hora e momento a aturar a sua gordurosa vaidade e a considerar uma bênção as suas venenosas intrigas e maldades.
Vem com o paleio das «estratégias», quando não percebe o significado da palavra, quanto mais do conceito.
Só mesmo um idiota é que, ao fim de dez anos de uma FEIRA «Municipal» envergonhada, minorca, é que se atreve a vangloriar-se do evento como se fosse a conquista de Tróia …ou a chegada do «primeiro pavão de Castelões» ….. à “Europa” (calma, “lua de Galileu”!
E não houvesse aqui a mão (direita!) do padre falso, a FEIRA dos SABORES”, acontece milagrosamente QUATRO (4) vezes no ano: - se repararem, nas quatro vezes, os produtos expostos são (quase) os mesmos - folar, pastéis, vinho (do de sempre). Nem quero falar do «PRESUNTO», porque deste até dá arrepios falar dele e duma FEIRA, em CHAVES!
O presidente da Câmara Municipal de CHAVES, o tal «pavão de Castelões» atira-se como gato a bofes a um “NUNO VAZ” e a um “FRANCISCO MELO”.
Segundo diz, estes DOIS Rapazes, foram “Chefe de Gabinete” e “Secretário” do Presidente de Câmara que antecedeu a sombria presidência do «Lalão – mor» e falso padre Baptista e a triste e sinistra presidência do «lalão-menor», cognominado «pavão de Castelões».
“Em política é preciso ter memória”!
É, sim, senhor!
E que memória tem o «pavão de Castelões» das tarefas políticas que lhe cabiam, a ele, ao «lalão-mor» e à corja dos «lalões», desse tempo, como «ocupantes» da Vereação e da Assembleia Municipal?
Imaginem só que, para o «pavão», Um «chefe de gabinete» e um «secretário» têm umas incomparáveis, quão pesadas, responsabilidades com as de um rasteiro e videirinho vereador-vice-presidente de Câmara e deputado!
Claro que o demagogozinho do actual presidente de Câmara só tem memória enviesada para lembrar as enormíssimas responsabilidades políticas e as imperdoáveis culpas de um «Chefe de Gabinete» e de um «Secretário» na não realização de uma imitação vergonhosa e vergonhosamente pobre de uma Feira de Fumeiro (ou de “Sabores e Saberes), em CHAVES! E não tem memória para a indecente e má figura que andou a fazer como vereador –vice-presidente de Câmara e deputado!
É preciso ter mesmo MUITA lata!
AH! Aqui entra a desculpa de ter uma memória de galinha, perdão de «pavão»!
- Ouça, seu Moco de pavo», este texto não é uma defesa de “Nuno Vaz” e “Chaves Melo”.
São pessoas, que julgo serem ainda jovens, que saberão dar-lhe o troco que merece.
O que lhe quero dizer com isto é que, embora «ausente» sou flaviense, nado e criado, e não lhe admito que confunda todos os flavienses como militantes ou comprometidos com os «pê-pê-dês» que o aturam, nem com os «Pê-esses» que o incomodam (só porque você nem sequer lhes chega aos calcanhares, até!).
Basta de faltar ao respeito aos militantes e simpatizantes de outros Partidos políticos ou do recém-criado Movimento MAI – de CHAVES (ou de qualquer outro lugar)! Neste continente há gente mais distinta, competente e empenha do que o «pavão de Castelões» e a sua comandita!
Basta de faltar ao respeito de Flavienses que não têm militância partidária: e, para sua informação, o autor destas linhas não deve nada a Partidos ou Grupos, entendeu?!
CHAVES não é propriedade da «cara – ou - cruz» do PPD - PS!
Deixe-se de pantominas e de fanfarronices.
A política, mesmo autárquica, é muito mais do que o folclore estúpido e ridículo que o actual (em imitação do anterior) presidente da Câmara de CHAVES anda a interpretar!
Tenha a coragem de encarar de frente e com valentia os maiores problemas do Concelho - .
Sei que é recomendar uma atitude nobre em vão: o actual presidente da Câmara Municipal de CHAVES (à semelhança do seu mentor, o tal padre falso) não deixa de ser um covarde político: amoucha logo ao primeiro pio de um qualquer galarispo-chefe do Partido!
O «pavão de Castelões» não merece que se gastem duas letras com ele. Porém, empoleirado numa cadeira da Administração Municipal põe em risco a saúde, a segurança, o progresso e o bem – estar do Presente e do Futuro dos Flavienses. Assim, há que lembrar-lhe que nem todos os flavienses estão disposto a entrar como sócios da cooperativa dos trânsfugas «lalões» a que ele preside.
“Em política é preciso ter memória” - é, sim, senhor!
E do tempo (já demasiado) que António Cabeleira leva como cromo político, que gratas e, ou, ilustres memórias tem ele para nos recordar?
“VADE RETRO, SATAN(ás)!”
Mozelos, 2 de Fevereiro de 2015
Luís Henrique Fernandes