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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

18
Fev15

Chá de Urze com Flores de Torga - 68


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Para já fica um poema de Miguel Torga mas mais logo virá o resto com algumas imagens e algumas palavras.

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Até mais logo.

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E o mais logo chegou.

 

O poema que atrás fica em imagem foi colocado no sábado passado no Jardim do Tabolado, em conjunto com dois corações. Sempre defendi aqui no blog que Chaves deve uma homenagem a Miguel Torga, mas não era bem esta, aliás esta nem sequer foi ou é uma homenagem a Torga, antes, o poema de Torga serve os propósitos para os quais os corações foram colocados no Tabolado, o de receberem cadeados do amor, tal como acontece um pouco nas pontes de toda a europa, principalmente na França e em Itália e que aqui em Chaves, também de há três anos para cá, foi acontecendo nos gradeamentos da Ponte Romana e posteriormente retirados pelo Município, daí, a ideia dos corações no Tabolado para que os enamorados possam continuar a amarrar aí os seus cadeados do amor, cuja inauguração foi feita com pompa e circunstância, com cortejo romano, atuação da tuna feminina da UTAD e um espetáculo de teatro de rua encenado para o efeito, onde nem sequer faltaram os deuses e deusas romanas, incluindo, claro, o cupido que talvez pelo frio que se sentia apareceu vestido. Isto são os factos.

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Mas seja como for e o ato valha aquilo que vale, em que a pompa foi maior que a circunstância, a verdade é que os corações têm os seus adeptos e já há umas dezenas de cadeados amarrados aos corações enquanto que outros, os das contestações do costume, entretêm-se nas redes sociais a dizer que é triste e foleira a coisa… caindo também eles na esparrela que criticam.

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Pessoalmente a coisa nem me aquece nem me arrefece a não ser o poema de Torga sobre o amor, o único que em Chaves está exposto e é assim dado a ler, levando aqueles que não o conhecem a fazer uma ideia errada do poeta, pois embora ele até seja um poeta do amor, o amor dele era outro bem distinto e bem mais nobre. Era o amor por Portugal, pela Ibéria e pelos seus povos, principalmente o povo português e “(…) na capacidade que temos de resistir à miséria. É uma espécie de direito à pobreza ou uma pobreza livre por teimosia” e “Que povo este! Fazem-lhe tudo, tiram-lhe tudo, negam-lhe tudo, e continua a ajoelhar-se quando passa a procissão”. Torga não é o nosso poeta do amor mas antes da denúncia da nossa pobreza e realidade, pobreza que vai para além da pobreza material e está instalada naqueles nos “Actores singulares, que em vez de servir se servem (…)representam no palco da vida, a recitar em voz alta as palavras que adivinham no pensamento dos espectadores que hipnotizam. (…)”

 

 

 

18
Fev15

Intróido de Verin - Galiza


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Cigarróns

Se a Eurocidade Chaves-Verin fosse uma coisa “visível” , também Chaves (graças à irmandade) se poderia gabar de ter um dos melhores carnavais, mas como tal não acontece vamos , aliás como sempre fomos, vendo o Intróido de Verin.

 

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E é sempre com gosto que lá vamos, só temos pena de não poder participar em toda a festa do intróido que durante mais de 15 dias se vai manifestando e diversas atividades, como a noite das comadres que leva até Verin milhares de pessoas.

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Assim, só nos vai sendo possível ir ao desfile onde os cigarróns fazem do intróido de Verin um intróido (entrudo) único de uma beleza singular, ou quase, pois não podemos esquecer os peliqueiros de Laza.

 

Ficam três olhares deste ano sobre esse intróido.

 

 

18
Fev15

Filauciosos e Fementidos


ocasionais

 

“Filauciosos e Fementidos”

“A um Povo que perdeu o medo

não há despotismo que lhe resista”

– de La Boitié

 

O feudalismo mental continua a ser um baluarte para toda a prosápia da imbecilidade, da tacanhez de espírito e da grandiosa quão estúpida soberba de todos quantos se convencem que a História da Humanidade é neles, e só neles, que se realiza.

 

Do pouco que estudaram, aprenderam uma insignificância que aproveitam às mãos cheias para enfartar o seu insaciável ego eivado de mediocridade.

 

Na vida estão eles, cada um por si, eles, e, depois, os demais.

 

Nascem indivíduos, passam a trastes, nunca chegam a ser pessoa.

 

Embora visíveis a olho nu, o descaramento com que se revestem disfarça-os mais do que a pele do cordeiro ao lobo.

 

Afinal, não passam de caracaras apalhaçados com plumagem de araras.

 

Ao longo da História, e particularmente no pós-25, continuam a proliferar, porque este Povo hospitaleiro os hospeda com afecto e toda a ingenuidade.

 

Portugal transformou-se num país decadente.

 

Os Povos que outrora invadiram e ocuparam a Península traziam com eles Civilização e Cultura. Desde os Celtas até aos Mouros, todos legaram vínculos de Dignidade, de compromisso colectivo, de empenho e luta por condições de Progresso e Desenvolvimento em benefício de toda a comunidade.

 

Apesar de acidentados ou vergonhosos comportamentos, as Dinastias monárquicas ainda sobrelevaram marcantes decisões e feitos que deram fiável suporte à nossa identidade nacional.

 

A República disse dar «soberania ao Povo». Chamou-se a si própria «Democrática». Comprometeu-se a «alimentar os seus filhos e a instruí-los». O “Estado Novo” morreu velho.

 

O 25 de ABRIL de 1974 realizou o milagre de converter o vermelho dos cravos num verde de imensa esperança. E a Bandeira Portuguesa teve, sim, nesse DIA, todo o seu profundo e sagrado significado.

 

Portugal seria agora um País governado pela lei e pelo Povo.

 

Mas a «abrilada» subverteu o espírito do Dia 25 de Abril.

 

Os “bandos de bandidos” aproveitaram a bem-aventurança desses Dia para «crescer e multiplicar-se».

 

Salazarentos, fascizóides e fascistas souberam mexer-se, sorrateiros e camaleões.

 

A mediocridade e a pantominice soube disfarçar-se e insinuar-se muito bem.

 

Meteu socialismos na gaveta; institucionalizou a corrupção, a fraude e a mentira; condecorou a traição; denegriu o esforço; compensou o desleixo; promoveu a mediocridade e gratificou a covardia.

 

Hoje estamos chegados «aonde chegámos»!

 

Somos presididos pelo cinismo e governados pela desfaçatez.

 

“Pedreiros” e padroeiros lá vão os crentes e não-crentes carregando às costas.

 

Para as albardas de uns e os andores de outros é que nunca pode faltar «alimento e instrução»: dinheiro!

 

Os Portugueses estão a ser injuriados e humilhados todos os dias e a toda a hora por refinados cretinos compatriotas, europeus e estranhos (estrangeiros).

 

Estes e os europeus fazem de valentes guarda-costas dos «valentões» que por cá, pelo NOSSO PAÍS, cantam de galo e, ou, se armam em pavões, tratando Os Portugueses abaixo de cão.

 

O Povo Português é «muito mais uma aglomeração de grupos que uma massa compacta de natureza homogénea. A unidade do Povo, como coincidência dos pensamentos, sentimentos e vontades e solidariedade de interesses é um postulado ético-político afirmado pela ideologia estatal mediante uma ficção!»!

 

Os Portugueses renegaram o seu direito de ASSOCIAÇÃO como um Povo.

 

Contentam-se, e entretêm-se, com o direito de associação em grupelhos de adeptos de futebol, clubes de caça e pesca, confrarias, sindicalistas e militantes de Partidos políticos, e esquecem por completo a condição e a qualidade de Cidadãos.

 

Não a assumem. Não a realizam.

 

Não a cumprem.

 

Assim, até nem admira que, em cada dia que passa, mais submetido fique a interesses, ganâncias, tiranias e caprichos de BCE’s, FMI’s, Troikas, Merkelêndeas, Xi Jinpinguices, e respectivos “gangs” de «assassinos a soldo», como Paulo Portas, O «arcebispo Opucado» Macedo, Relvas, Gaspar, Passos-“charlie”-Coelho e Cavaco.

 

Empobrecida, viciada, enfraquecida pela mentira, pela manipulação, pelas falsas promessas dos seus eleitos, a Comunidade Portuguesa revela apenas, somente, uma aptidão: a de obedecer como rebanho de ovelhas   -   já nem carneiros tem para darem uma marrada!

 

Os Portugueses, hoje, não são uma comunidade política. Daí, a ilegitimidade do Governo que os (des)governa.

 

Parecem. Simulam. Mas não o são!

 

Onde pára a sua soberania?!

 

O Povo Português perdeu a coragem e a valentia para combater e derrubar a hipocrisia de governantes que estão a converter um Povo «engagé» num Povo «enragé».

 

E, pelo que me contam, aí por CHAVES, às vezes, demasiadas vezes, a política que se pratica faz lembrar as brincadeiras de «índios e cow-boys» dos anos 50, nos montes e penedias da Mijareta!

 

Não basta as Retretes públicas estarem fechadas grande parte dos dias de semana e o dia todo aos fins-de-semana, e o «pavão» e os «pavõezinhos» do seu aviário fedorento trancarem as portas das casotas do Centro Cultural, onde dizem ter Exposições abertas ao Público, com horários afinal falsos!

 

A Biblioteca parece o Largo da Feira dos Recos: as mesas são ocupadas por grupelhos de gandulos a fazer há-de conta que são estudantes, pois o seu entretimento é gargalhar e roncar alto, com o seráfico (e covarde) consentimento dos funcionários. Assim consentida esta falta de respeito «bibliotecário», claro que a Biblioteca é «muito frequentada», mas sempre pelos mesmos que dela fazem uma taberna e, qualquer dia, uma discoteca!

 

Deitam-se uns remendos aldrabados em alguns caminhos deixando valetas por construir, o alcatrão é da grossura de fita adesiva e, retrato tirado, fazem umas reportagens e umas entrevistas nos “media” locais todos regalados por estarem, uma vez mais, a engrampar «o pagode»!

 

Estou a ver que às Caldas vai acontecer como ao comboio: encerram «para obras», e depois …”era uma vez”!

 

Os de CHAVES gostam mesmo do papel de lorpas!

 

Bonito! Aí por Chaves medram, que se fartam, os YAhOOS   -   espécie degenerada de humanóides que se destacam pela baixeza, o vício e um carácter repugnante.  

 

Temos que ser intransigentes com almas venenosas!

 

O «pavão de Castelões», liliputiano, falso "honnête-homme”, não passa de um moço de recados no “Galinheiro de Boliqueime”?!  

 

É um ningres-ningres profissional que lá conseguiu furar por um buraquito da politiquice para se poder desenvencilhar das dificuldades ditadas pela sua insignificante e apagada competência.

 

Esse “pangaio” jamais se habituará, ou aprenderá, a falar e a fazer que faz (pois não trabalha) de forma honesta e sincera.

 

Para ele e o seu pelotão de «poneyzinhos-de-Tróia», a política é uma «espécie de estrada furtiva para o mundo da riqueza e luxo».

 

Tartufo-mor da classe política flaviana, de sorriso e palavreado untuosos, lá vai conseguindo ganhar a confiança de alguns labregos, de muitos palermas e de uma tantinha gente de boa-fé.

 

Nunca conseguiu obter as graças e a atenção dos Flavienses.

 

Então, rastejou até uma oportunidade no campo lamacento da política partidária alaranjada e lá trepou, com a ajuda de outros «desgraçados» como ele, para uma cadeirita do alto da qual exemplifica a suma arrogância a que o poder seduz.

 

Esse marmanjo-CABELEIRA- inútil e daninho, além de não cumprir com os propósitos eleitorais e programáticos, estraga, e faz pagar aos outros os destroços das suas asneiras, da sua incompetência e da sua ruindade.

 

O que esse sacristão...excomungado (ex-vice-presidente da Câmara) e o sacripanta renegado (ex-presidente da Câmara) fizeram e continuam a fazer não tem sido mais do que anestesiar, iludir, engrampar o Zé Pagode Flaviense, tornando-o num dócil e obediente cristão.

 

Segóvia” paranóico, anda armado em KAISER espiritual dos Flavienses.

 

Esses «políticos de aviário»   - tais «penas» e tais «pavões»,   como «coelhos» e seus «semelhantes»   - não lhes interessa sair da capoeira da retórica, onde se espolinham alegre e «untuosamente».

 

Sair para o campo da dialética assusta-os, mete-lhes medo: sabem que logo se lhes «descobriria a careca»   -   e a liberdade que pavoneiam conduzi-los-ia a uma outra «capoeira», “gaiola”!

 

Ora imitadores amacacados dos pretensos neo-liberais, na realidade sinistros neo-cons, que, desde Lisboa, lhes dão ordens e «ensaios»; ora «poneyzinhos-de-Troia» flavianos, dia a dia, contribuem cada vez mais para que os Portugueses, em geral, e os Flavienses, em especial, fiquem submetidos à pobreza, a ponto de perderem a Liberdade!

 

É isso que realmente está a formar-se no nosso horizonte.

 

O drama dos Flavienses está em que os principais administradores autárquicos têm sido completamente incapazes de «agir na alçada política», já que na área profissional se revelaram uns «falhados»!

 

Especialmente, aí por CHAVES, pela NORMANDIA TAMEGANA, continua-se a pôr no poleiro os atletas pepe-rápidos da camaleonice politicastra, e cuja maior qualidade está chapada, chapadinha, no conceito que têm do desempenho das funções de edis: - entrar em gozo de férias graciosas, por períodos de quatro anos, com todas as loucuras e lucros já metidos na conta … de quem tem de os «gramar»!!!

 

Queremos todo o merecimento para os nossos NORMANDO - TAMEGANOS.

 

Por isso, e para isso, jamais devem deixar-se atrair, e cair, na escravidão de petimetres neróides.

 

A esses filauciosos e fementidos, o nosso amigo Zeus manda avisar que basta esse disparate para lhes retirar metade do mérito que têm. Assim, o que lhes resta?

 

- Ter Cá, nesta vida, e Lá, na outra, o inferno atiçadinho!

 

Chega para ganharem Juizinho?!

 

Safaditos!

 

Essas medíocres caricaturas, de boa consciência tagarela, perversos e cheios de balofos preconceitos democráticos, consideram o seu comportamento, o desempenho/aproveitamento do cargo autárquico como demonstração de regime democrático   - de Democracia. Porém, “essas caricaturas parecidas, e precisamente porque se parecem, são o pior inimigo daquilo com que parecem, daquilo a que usurpam o nome”-

 

Estamos a um passo da tirania!

 

Estamos a um passo largo do totalitarismo!

 

Dentro em pouco, Flavienses e Portugueses, passaremos a constituir uma “Comunidade dos Sem Comunidade”!

 

É tempo de dizermos não à submissão.

 

Por isso, continuamos a alertar:

 

“O Fascismo bate à porta!”

M., 12 de Fevereiro de 2015

Luís Henrique Fernandes

 

 

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