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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

01
Abr17

Anelhe - Chaves - Portugal


1600-anelhe (62)

 

Promessas são promessas e mesmo que seja no último minuto do dia há que cumpri-las, e assim, cá estamos com mais uma das nossas aldeias. Hoje toca a vez a Anelhe, com as habituais três imagens – cor, p&b e arte digital.

 

1600-anelhe-3 (10)

 

Arte digital com uma foto imitação de pintura, com algum corar de rosto ao lembrar-me da ligação que a verdadeira arte da pintura tem com Anelhe. Claro que me refiro ao pintor João Vieira, que tão ignorado ou desconhecido tem sido para os flavienses.

 

1600-anelhe (17)

 

E na ordem alfabética a seguir a Anelhe segue-se Arcossó, ou seja a nossa aldeia do próximo sábado, por sinal aldeia das proximidades, ambas terras de bom vinho, pena que a maioria dos tonéis da região estejam a morrer de secos nas adegas, salvo raras e exemplares exceções.

 

 

 

 

01
Abr17

Cidade de Chaves - Descoberta histórica para a história de Chaves


1600-santos-14 (419)-1.jpg

 

Já há muito que por cá se falava na existência de um possível túnel que ligaria o a Torre de Menagem ao Forte de S.Francisco. Pensava-se ser uma lenda mas afinal o túnel existe mesmo, só que não é entre o Castelo e o Forte de S.Francisco, mas entre este último e o Forte de S.Neutel. A descoberta ocorreu terça-feira passada, quando numa limpeza de rotina da fonte do Forte de S.Neutel, na tentativa de endireitar uma das pedras  do fundo da fonte a mesma começou a ceder lentamente, afundando-se e só se estabilizando a cerca de 1,7m abaixo da sua posição inicial. Perplexos, os funcionários da Câmara Municipal que procediam à limpeza, mais perplexos ficaram quando descobriram que por baixo da fonte se iniciavam dois túneis, um em direção ao interior do Forte de S.Neutel e outro em direção à cidade, que ao fim da tarde de hoje se descobriu terminar junto à entrada Norte do Forte de S.Francisco, de onde se inicia um outro túnel em direção ao Rio Tâmega.

 

A descoberta foi mantida em segredo até à noite de ontem porque na exploração do túnel que ocorreu desde terça-feira passada, foi descoberta um compartimento, uma câmara subterrânea onde estão depositados vários documentos , peças de arte sacra e alguns colares em ouro, que ao que os arqueólogos da Câmara Municipal apuraram, deve tratar-se de documentos e património pertença da cidade (Municipio) bem como documentos militares, que aí terão sido depositados aquando uma das antigas invasões da cidade. Pouco mais se sabe das descobertas, mas os arqueólogos da Câmara municipal adiantam ainda que o outro túnel que sai do Forte de S.Francisco em Direção ao rio, que não puderam explorar na totalidade por parte dele ter ruído, deverá terminar junto ao Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, naquilo que se pensava ser um poço normal, que aquando das obras descobriram ter um túnel numa das suas paredes, precisamente em direção ao Forte, que então se pensava ser uma espécie de mina para conduzir água ao poço de uma qualquer nascente, em tempo de seca.

mapa.jpg

 

Os arqueólogos da CMC adiantam ainda que é possível que neste troço exista o tal túnel que liga também ao castelo, adiantando ainda que num dos documentos encontrados na antecâmara, existia um livro, uma espécie de livro de atas, onde se encontravam vários juramentos de antigos comandantes militares em que juram manter o segredo da existência dos túneis, e que o mesmo só seria passado ao seu sucessor e que os mesmos túneis só seriam utilizados em caso estratégico e como último recurso. Contudo ainda não encontraram uma explicação para a razão de o último juramento constante no referido livro ter sido há pouco mais de 200 anos.

 

Pelo que apurámos o Presidente da Câmara Municipal já marcou uma conferência de imprensa para a próxima segunda-feira para dar conta deste achado e dos achados  encontrados na antecâmara subterrânea onde parece haver muitos documentos que em muito irão contribuir para a história da cidade de Chaves.

 

Entretanto e enquanto os trabalhos e descobertas no interior do túnel continuam, o local está vedado e guardado durante as 24 horas do dia pela PSP de Chaves.

 

Segunda-feira após a conferência de imprensa pela certa que traremos aqui mais novidades sobre o assunto. Entretanto fica um esquema do traçado dos tuneis, de nossa autoria, que pensamos ser muito próximo da realidade.

 

 

01
Abr17

Pedra de Toque


pedra de toque copy.jpg

 

O AMOR É ASSIM!...

 

                   Desce a montanha, solta o cabelo,

                   Não pises os jasmins que te aparecerem no caminho,

                   E vem ter comigo.

                   Eu espero-te na cidade deserta,

                   Preenchida tão só pelos monumentos,

                   Que a história nos legou.

                   Estarei à beira rio, sentado numa pedra,

                   A apreciar absorto a velha Madalena,

                   Espelhada nas águas remansosas do Tâmega.

 

                   Vem, traz as mãos, o teu corpo, as tuas causas,

                   Que enredadas nas minhas nos levarão pela cidade linda,

                   Carreando a indignação contra o compadrio reinante,

                   A ignorância que grassa, contra a corrupção que se sussurra,

                   Contra o imobiliário que domina, sempre, sempre, de braço dado com negócios estranhos.

                   Os nossos filhos querem uma cidade viva, uma cidade dos e para os flavienses, com sua história preservada.

                   Temos de lembrar o que anda esquecido, ou seja, QUE O FUTURO TEM PASSADO.

                   Tu, ao meu lado, serás pilar, serás ajuda para despertamos as gentes que imperiosamente têm de acordar.

                   A tarefa que me proponho contigo é ciclópica, é gigantesca, quiçá, ilusória, até porque o medo cerceia a coragem.

                   Mas com a luminosidade dos teus olhos, com a força dos teus dedos, e com a música das palavras que a tua boca profere, chegaremos a bom porto, companheira.

 

                   Já cansados, com o crepúsculo a aproximar-se, regressemos ao rio, em busca do amor que nos poderá revigorar para cumprirmos nosso desejo.

                   Deixemos as pontes, que são miragens para a outra margem, e caminhemos junto aos choupos com a passarada a testemunhar nossa presença.

                   Porque “o amor cria-se em qualquer chão” (Miguel Torga, dixit) faremos da lameira nosso poisio para eu saborear com ternura teu colo, para segredarmos nossa paixão, para darmos imaginação às mãos na descoberta dos nossos corpos e avidez às nossas bocas suculentas, até à plenitude, até ao êxtase, até à loucura da vertigem.

 

                   Depois do silêncio nos brindar, recompostos, imaculados, iniciaremos o retorno à cidade fantasma mas mais leves, mais fortes, mais unidos para o combate porque quem não luta perde sempre (Brecht).

                   Os pássaros seguiram-nos com o seu chilreio.

                   Ao longe o latido de um cão.

                   Num instante começou a escurecer.

                   A felicidade está nestes cibinhos.

 

                   O amor é assim, o amor é assim…

                   Pelo menos para mim!...

                       

António Roque

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