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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

20
Abr17

Ocasionais


ocasionais

 

Fotos y grafias”

 

 

É verdade.

 

Todos vós tendes razão: eu não percebo nada, mas mesmo nada, de fotografia!

 

Mas que fico regalado com algumas (e são bastantes), muito especialmente das de uns «certos» flavienses, ai isso é que é uma grande verdade!

 

Agora, imaginai lá como eu ficaria se percebesse mesmo só «a ponta de um corno»!

 

Meter-me em becos sem saída; levar turras de chibos e cabras; apanhar molhas; patinar na neve; pôr-me de rastos; pendurar-me numa muralha; equilibrar-me no arame … de uma ponte; andar de noite a contar as estrelas, para depois me nascerem cravos nas mãos; estar horas à espera que apareça um «cúmulo» ou um «cirro» para traçar a luz do sol a bater na encosta daqui ou dali; andar com a cabeça, tronco e membros à roda do sítio onde bate a luz de um candeeiro público; torcer o pescoço para «apanhar» uma varanda; fingir afinar um botão …da camisa para gravar as rugas ou o sorriso de um rosto estranho ou conhecido; pôr… bem, fazer mais poses do que as piruetas necessárias para se ser campeão olímpico de Ginástica, em todas as modalidades, disso é que não sou capaz!

 

A vantagem e a desvantagem da fotografia com a pintura reside na distância: na pintura, o modelo do pintor mantêm-se a uma distância pessoal normal da «intimidade social» nunca ao alcance da mão para que a presença da alma do modelo não se torne demasiado envolvente, impedindo assim qualquer observação desinteressada; na fotografia, a distância pode ser íntima ou, e até, pública.

 

Um e outro, pintor e fotógrafo, ensinam-nos, ou ajudam-nos a compreender o «modo como percepcionamos o mundo.

 

O escritor tem uma vantagem sobre eles: sobre as mesmas imagens, pintadas ou fotografadas, o escritor consegue dar representações simbólicas tão convincentes que suscitam reacções próximas das provocadas por estímulos   -   como o sabor de um fruto, o perfume de uma flor, ou a nota que numa voz apaixonada confessa o prazer ou a dor.

 

E eu, apaixonado pelas letras e pelas cores da pintura e da fotografia, bendigo a Natureza, por me conceder as suas realidades e inspirar a tantos e «certos» flavienses, e para meu consolo, as suas encantadoras representações.

 

M., vinte e um de Março de 2017

Luís Henrique Fernandes

 

 

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