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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

24
Abr17

O Barroso aqui tão perto - Castanheira da Chã


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Vamos então até mais uma aldeia do Barroso, do concelho de Montalegre, da Chã, mais propriamente até Castanheira ou Castanheira da Chã para não haver dúvidas ou confusões com outras localidades com o mesmo topónimo.

 

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Vamos desde já à sua localização que ao ser uma das aldeias da Chã, está mais que localizada, sendo mesmo uma terra da chã, do chão do planalto barrosão todo ele a rondar os 1000 metros de altitude, de terra coberta de verde e aparentemente fértil onde os terrenos de cultivo vão alternando com pastagens e algumas manchas de arvoredo característico das terras altas (carvalho, castanheiro…).

 

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Mas sejamos mais precisos. É mais uma aldeia das proximidades da Estrada Nacional 103, a 800 metros e também próxima da Barragem do Alto Rabagão (Pisões) com o ponto mais próximo a cerca de 1500m. A cerca de 5 300 metros da Vila de Montalegre, em linha reta pois por estrada é mais um pouco e, como não poderia deixar de ser, pertence à freguesia da Chã. Quanto a coordenadas  temos 41º 46’ 19.12” N e 7º 48’ 27.21 O, mas como sempre fica o nosso habitual mapa para uma melhor localização.

 

mapa-castanheira.jpg

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Quanto ao casario há um pouco de tudo, construções tradicionais barrosãs de granito à vista (que outrora tiveram colmo nos telhados), novas construções, construções abandonadas/degradadas e algumas também antigas que aparentemente foram grandes casas agrícolas em perpianho de granito.

 

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No livro Montalegre, de José Dias Baptista encontrámos o seguinte:

 

Riqueza paisagística

É absolutamente única e lamenta–se que há milhares de pessoas que nos visitam e não tomam conhecimento destas riquezas ! Locais a visitar:

- Margem esquerda do Alto Cávado ( entre S. Pedro e Paradela) – o carvalhal espontâneo;

- O Ourigo (entre Castanheira, Montalegre e Cambezes ) – mancha de folhosas exóticas;

 

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A respeito do Ourigo, na rede dos percursos pedestres de Motalegre existe  o Trilho do Ourigo (PR 2 – MTR) que tem como um dos pontos de passagem a nossa aldeia de hoje – Castanheira da Chã. Daí, não resistimos e fomos ao panfleto deste trilho à disposição no  Ecomuseu do Barroso retirar alguma  informação, bem interessante no que respeita à fauna e flora da região. Informação  que passamos a transcrever:

 

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Descrição do Percurso

O trilho do Ourigo é um percurso de pequena rota (PR). Tem 23 quilómetros de extensão, de forma circular, de nível médio/alto, com início e fim em Montalegre. Passa por diversos pontos de interesse, entre os quais caminhos antigos dos pastores e por núcleos rurais de Torgueda, Castanheira e Cambeses. Este percurso faz-nos atravessar paisagens verdejantes, áreas de carvalhal, manchas de arvoredo autóctone e campos de cultura.

 

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Ficha Técnica

Partida e chegada: Ecomuseu de Barroso em Montalegre

Âmbito: Cultural, ambiental e paisagístico

Tipo de percurso: PR pequena rota / Circular

Distância a percorrer: 23 km

Duração do percurso: Cerca de 8 h Grau de dificuldade: médio/alto

Desníveis: mediamente acentuados, com um grande ascendente

Altitude máxima: 1190 m

Altitude mínima: 920 m

Época aconselhada: todo o ano

 

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Património natural

Este percurso é maioritariamente florestal, atravessando manchas de carvalhal autóctone (com exemplares de azevinho e lamagueira), e extensas zonas de bosque plantados em meados do séc. XX. Neste espaço predominam as árvores exóticas, resinosas (pinheiro e cedros) e folhosas (carvalho-americano e vidoeiro). Aqui podemos encontrar aves florestais como o açor, o gavião, o pica-pau, uma enorme diversidade de pássaros e mamíferos, como o corço, o lobo, a geneta e o esquilo. Também ocorrem grandes manchas de mato alto e rasteiro, resultantes da degradação das florestas, devido ao fogo e aproveitamento de madeira. As zonas de mato são dominadas pelas giestas, tojo, queiró, urzes e carquejas onde habitam várias espécies de répteis, como o sardão e cobra-rateira, assim como de aves de rapina que deles se alimentam, como é o caso da águia-deasa-redonda e a águia-cobreira.

 

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Geologia

Deste percurso temos vários contactos geológicos. Com saída da vila é possível encontrar o granito de Montalegre, que é porfiroide, de grão grosseiro e médio. Este tem duas micas, biotite (negra) e a moscovite (branca), no entanto predomina a biotite. Na aldeia de Castanheira encontramos o granito da Vila da Ponte, semelhante ao granito de Montalegre, apresentando este grão médio. Ao passar em Cambeses do Rio podemos encontrar xistos pelíticos. Ao longo do percurso também podemos ver pegmatitos, com quartzo, feldspatos, moscovite e turmalina. É ainda importante que todos os interessados pela geologia da região se encontrem atentos às alternâncias entre o xisto e o granito durante todo o percurso, onde é possível visualizar alguns contactos.

 

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E como nas nossas pesquisas não encontrámos mais informação sobre a aldeia de Castanheira da Chã, vamos dando por finalizado o nosso post, mas ainda com tempo para deixar aqui aquilo que retivemos sobre esta aldeia.  A paisagem envolvente da aldeia é digna de realce. Muito verde e as tais manchas de arvoredo autóctone fazem o conjunto da composição agradável de ver e de registar em fotografia. Os caminhos de terra que se vão desenhando ao longo desse verde dão vontade de ser percorridos.

 

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Quanto ao casario, há pormenores que nos agradaram, mais que o conjunto que, como já dissemos atrás, é uma mistura de vários tipos de construção. Falta-lhe a harmonia do conjunto de algumas aldeias que conhecemos no barroso,  mas mesmo assim não é desinteressante, principalmente quando as ruas da aldeia são compostas com gente e animais na sua lide diária, a nosso ver o património mais valioso das aldeias barrosãs, pois sem vida, não há aldeias e na Chã, que embora também sofra desse mal do despovoamento e envelhecimento da população que ataca todas as aldeias da região, nota-se ainda ter vida quer nas ruas, quer na envolvência da aldeia, vida essa  bem espelhada na forma e na cor dos campos.

 

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Para finalizar ficam as habituais referências às nossas consultas e os links das anteriores abordagens às aldeias e temas do Barroso.

 

Bibliografia

“Montalegre” de José Dias Baptista, edição do Município de Montalegre, 2006

 

Sítios na WEB

http://www.cm-montalegre.pt/

 

Links para anteriores abordagens ao Barroso:

A Água - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-a-agua-1371257

Amial - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ameal-1484516

Amiar - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-amiar-1395724

Bagulhão - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bagulhao-1469670

Bustelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bustelo-1505379

Cepeda - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cepeda-1406958

Cervos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cervos-1473196

Cortiço - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-1490249

Corva - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-corva-1499531

Donões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-donoes-1446125

Fervidelas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fervidelas-1429294

Fiães do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fiaes-do-1432619

Fírvidas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-firvidas-1466833

Frades do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-frades-do-1440288

Gralhas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-gralhas-1374100

Ladrugães - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ladrugaes-1520004

Lapela   - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-lapela-1435209

Meixedo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixedo-1377262

Meixide - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixide-1496229

Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-negroes-1511302

O colorido selvagem da primavera http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-o-colorido-1390557

Olhando para e desde o Larouco - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-olhando-1426886

Padornelos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padornelos-1381152

Padroso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padroso-1384428

Paio Afonso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paio-afonso-1451464

Parafita: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-parafita-1443308

Paredes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paredes-1448799

Pedrário - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pedrario-1398344

Pomar da Rainha - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pomar-da-1415405

Ponteira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ponteira-1481696

Roteiro para um dia de visita – 1ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1104214

Roteiro para um dia de visita – 2ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1104590

Roteiro para um dia de visita – 3ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1105061

Roteiro para um dia de visita – 4ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1105355

Roteiro para um dia de visita – 5ª paragem, ou não! - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1105510

Sendim -  http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sendim-1387765

Solveira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-solveira-1364977

Stº André - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sto-andre-1368302

Tabuadela - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-tabuadela-1424376

Telhado - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-telhado-1403979

Travassos da Chã - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-travassos-1418417

Um olhar sobre o Larouco - http://chaves.blogs.sapo.pt/2016/06/19/

Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900

Vilar de Perdizes /Padre Fontes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1358489

Vilarinho de Arcos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1508489

Vilarinho de Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1393643

São Ane - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sao-ane-1461677

São Pedro - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sao-pedro-1411974

Sendim -  http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sendim-1387765

Sezelhe - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sezelhe-1514548

Solveira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-solveira-1364977

Stº André - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sto-andre-1368302

Vilaça - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilaca-1493232

Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900

Vilar de Perdizes /Padre Fontes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1358489

Vilarinho de Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1393643

Xertelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-xertelo-1458784

Zebral - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-zebral-1503453

 

 

24
Abr17

Quem conta um ponto...


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339 - Pérolas e diamantes: O dedo e a Lua

 

Arrelia-me e desconcerta-me a tacanhez e o desplante com que certa gente, e alguma rapaziada de esquerda, critica o Museu de Arte Contemporânea de Chaves. Até porque combater a arte é coisa fácil em meios provincianos. Parece mesmo que dá votos.

 

À falta de melhor argumento, ataca-se a cultura porque dá despesa. Quando oiço estas alarvidades, fico com os pelos em pé. Que até não são muitos, mas… são rijos.

 

Muitos nem sequer se dão ao trabalho de lhe fazer uma pequena visita. Argumentam que os bilhetes são caros, que o edifício custou uma pipa de massa ou que as obras de Nadir Afonso os exasperam. Ou, o que ainda é mais ridículo, que o presidente da Câmara é o António Cabeleira.

 

Fazem-me lembrar os pintores denominados Pré-Rafaelistas que, segundo, Hélia Correia, tinham tanta aversão a Rafael que falavam com desprezo da Transfiguração, chamando-lhe pomposa e antiespiritual, sem no entanto nunca para ela terem olhado.

 

Pelos vistos, não aprenderam nada com o exemplo do Centro Cultural de Belém, hoje a joia da coroa cultural de Lisboa.

 

Fica mal a gente séria e responsável tentar vender estes argumentos comprados aos ressabiados que lustram as cadeiras dos nossos cafés.

 

Depois engalanam-se com prosápia e enfeites argumentativos, tentando evidenciar uma desajeitada modéstia que aprendem sempre muito à pressa, pois as eleições impõem o seu calendário e o candidato anterior foi proveitosamente queimado pelas disputas intestinas dentro do partido.

 

São como os lobos que, a pouco e pouco, se vão orientando na direção de um novo líder da matilha.

 

Correm de um lado para o outro à procura da certeza, sem nunca a conseguirem alcançar.

 

Uma consciência limpa é o melhor travesseiro.

 

Parecem preiteantes mirando-se nas biqueiras dos sapatos estendendo gel pelo cabelo e puxando as mangas do casaco adquirido no Corte Inglês. Por vezes vestem os sucedâneos do burel para se disfarçarem de povo. Viciaram-se na crítica fácil e em criarem uma espécie de mal-estar permanente. Lutam contra as evidências e as emoções como quem luta contra os insetos.

 

Apreciam a regularidade da vida, se possível sem nenhum acontecimento particular. Até os domingos parecem incomodá-los.

 

Cada um faz o que pode. Os idiotas costumam fazer idiotices e os espertos, por vezes, fazem idiotices ainda maiores. Que Deus nos dê paciência.

 

São sempre generosos com a crítica e pouco dados ao elogio. Acham que um pensamento acaba sempre por achar um pensador.

 

A mediocridade é sempre penosa.

 

Aprenderão ao envelhecer que as coisas se tornam simples. E também que não vale a pena alterar os hábitos e os princípios apenas pelo prazer de se parecer moderno.

 

Creio que leram Jacques Lacan e acreditaram que quanto mais formos ignóbeis melhor nos correm as coisas.

 

Cito-lhes de graça Michel Houellebecq: “De qualquer maneira, o amor existe, uma vez que se pode observar os seus efeitos.”

 

Ou então Henri de Régnier: “A solidão não é possível senão em muito jovens, quando temos pela frente todos os sonhos, ou então em muito velhos, quando temos para trás todas as recordações.”

 

E termino com um velho provérbio chinês: “Quando o sábio mostra a Lua, o idiota olha para o dedo.”

 

João Madureira

 

 

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