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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

02
Dez17

Fernandinho - Chaves - Portugal


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Nem que fosse e só pelas vistas que se alcançam desde Fernandinho, a nossa aldeia de hoje, já valia de pretexto para uma visita, mas Fernandinho não são só vistas, pois outros interesses detém na sua intimidade.

 

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Com um curioso topónimo, é uma aldeia pequena, mas que tem tudo para ser uma das nossas aldeias tipicamente transmontana.

 

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Curiosamente só pela terceira vez que fomos por lá é que a conseguimos descobrir em toda a sua essência, pois nas anteriores visitas, faltou-nos sempre o fator humano, fator sem o qual uma aldeia nunca fica completa, pois elas são feitas à imagem dos seus filhos. Pena, tal como a grande maioria das nossas aldeias, sofrer dessa maleita chamada despovoamento e envelhecimento da população.

 

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Mas ainda há resistentes e quem lhes dê corda aos seus relógios, onde a terrinha (a nossa terrinha) é um  prolongamento do nosso lar, é lá onde estão as nossas ruas, as portas onde se bate para dar ou receber tudo que é necessário quando há necessidade de… nem que seja só a necessidade de ouvir ou ter de dar uma palavra amiga, como quem diz presente.

 

 

 

02
Dez17

Festival Galego Outono Fotográfico em Chaves


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Inaugura hoje a terceira exposição, na cidade de Chaves, do Festival Galego de Fotografia -  Outono Fotográfico. A Edição deste ano em Chaves contou com os fotógrafos flavienses Humberto Ferreira no mês de outubro, António de Souza e Silva no mês de novembro e inaugura hoje a de Fernando DC Ribeiro, que estará patente ao público todo o mês de dezembro e extra Outono Fotográfico durante o mês de janeiro de 2018, na Galeria da Adega do Faustino, uma das galerias que nos últimos anos tem estado associada a este festival galego.

 

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A temática do Outono Fotográfico deste ano é: descrenza/disbelief /descrença – e é dentro deste temática que Fernando DC Ribeiro apresenta a exposição intitulada “Resistentes”, abordando em geral a ruralidade, envelhecimento e despovoamento da nossa região.

 

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Resistentes

Perdem-se na névoa dos dias, a mesma que lhes humedece o olhos e turva o olhar. Sabem que são os resistentes, os últimos. Saudades já não têm, perderam-nas em esperas inúteis, vestem de escuro, de preto, é nele que conjugam as juras eternas, nunca cantaram o fado, o triste fado,  mas de terem andado abraçados a ele toda uma vida, conhecem-no tão bem como a palma das suas mãos e há muito sabem que quem se perde no nevoeiro, jamais regressará. Restam-lhes as horas de um relógio com ponteiros que teimam após cada volta dar outra volta, mas sabem que um dia, quando não tiverem quem lhes dê corda, os ponteiros pararão.

 

outono-fotografico

 

O OUTONO FOTOGRÁFICO é um festival galego de fotografia, o decano da península ibérica, que atinge este ano de 2017 a sua 35ª edição e celebra-se nos meses de outubro, novembro e dezembro, em várias cidades galegas e portuguesas do Norte de Portugal, entre as quais a cidade de Chaves, na galeria da Adega do Faustino. Este ano o festival é subordinado ao tema descrenza/disbelief /descrença. «Entre o val e a crista da vaga vivimos: dende a crista avistamos apenas horizontes ou «aforas» imprecisas, e de volta ao val, coa memoria e os sentimentos armamos «adentros» e identidades cos que afrontar de novo o ascenso á crista. O documentar e inventar sobre o «fóra» e o «dentro», sucédense na história da fotografía de vaga en vagas nun entramado fecundo autointerferido proteico. Documentar e inventar: entre a acción de Francesc Boix, fotógrafo que cos negativos expropiados en Mauthausen e a súa testemuña en Nürnberg combateu o terror nazi, e as docufábulas de Jeff Wall ou Cindy Sherman cohabitan multitude de formalizacións fotográficas comprometidas coa contemporaneidade humanista, mais o terreo no que operar é infindo: para alterar o método, aventurarse na refutación do evidente e descrer a evidencia; dilucidar e raer os camiños da reflexión que nos reconecten co medio natural e o ser humano, que conduzan neste a respectar a complexidade magnífica da sua «diversidade» identitaria e naquel a rescatar o seu carácter radical de «ser vivo» e descrer así os modelos decretados, descrer para avanzar. Característica esencial da evolución, da ética e do coñecemento: a descrenza. Eis o tema da XXXV edición do OF.»

 

P.S.

Só me resta mesmo agradecer ao Humberto Ferreira a montagem desta exposição, sem a ajuda do qual, a mesma, não seria possível.

 

 

 

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