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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

11
Dez17

SINCELOS - ESTÓRIAS DE CHAVES


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SINCELOS

estórias em Chaves

 

Sincelos – estórias em Chaves, mais que estórias é um presente de Natal com estórias nossas, da nossa terra,  que o Gil Santos, também ele flaviense do planalto do Brunheiro e que também faz parte da família deste blog,  nos oferece, partilhando-as connosco. Estórias de vidas de montanha, de Chaves, de leitura obrigatória, de contar à lareira, de partilhar, de oferecer como quem oferece um pouco de nós. Sem dúvida um bom presente par oferecer neste Natal.

 

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Roubámos a sinopse e as notas de abertura de SINCELOS para partilhar aqui:

 

SINOPSE

«Sincelos» oferece-nos estórias simples, retalhos humildes, tal como as hortas da minha terra que se fazem de singelos talhões de renovo.


Mal ou bem ditas, estas estórias pretendem emprestar voz aos modos de vida, mas sobretudo às falas que o turbilhão do devir força ao olvido.


Que sejam o que eu quero ser, simples e ingénuas, «cortando o real com a faca da língua»!


Desabridamente destemperadas, as estórias radicam na «franqueza absoluta de uma oralidade recolectora dos sentimentos» de um povo modesto e sofrido.


Um tributo da escrita à nostalgia do Planalto!

 

 

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NOTAS DE ABERTURA

Sincelos hão de ser preitos ao linguajar das gentes do Planalto. As palavras, navalhas amoladas pelo suão, os sentimentos tributos a um povo simples e sofrido que ama e odeia como os demais.

 

Sincelos hão de ser memoriais aos jeitos de dizer da minha terra, um lugar livre e descomprometido.

 

Sincelos serão a evocação de um passado remoto, fragilmente registado, que o resgatará do turbilhão do devir.

 

Sincelos serão asas que rasgam os ventos da imaginação em pedaços tangíveis.

 

Sincelos serão testemunhos que nos acertam a vida.

Sincelos serão viagens a um tempo outro. O saldo das contas com a

simplicidade que lhe marcará a diferença.

Sincelos serão pontes para a nostalgia.

Sincelos serão a alma gémea de um homem do povo, que assuca o torrão

com a relha da caneta. Um lavrador de courelas que não renega o berço que o pariu.

 

Aproveitem, mas botem samarra que o vento corta!

 

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Para quem estiver interessado em comprar o livro, o preço de capa é de 15€ e está à venda na FNAC, em Chaves na Rua do Olival (Livraria da papelaria Flávia Douro) ou pode ser pedido por mail ao autor para enviar à cobrança, com pedidos enviados para o seu mail pessoal: gilmmsantos@gmail.com.

 

Da minha parte um agradecimento ao Gil Santos por ter escolhido duas das minhas fotografias para compor a capa e contra-capa do livro. Obrigado Gil pelas fotos e principalmente pelas estórias.

 

11
Dez17

Quem conta um ponto...


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371 - Pérolas e diamantes: Os efabuladores sentimentais

 

Por vezes acordamos sobressaltados e não sabemos bem porquê. Outras vezes lembramo-nos que os sonhos são sempre idênticos, enquanto lá fora se ouve o frufrulhar das ramagens ou os passos silenciosos dos gatos ou, ainda, o ruído conhecido das ruas tranquilas.

 

Parece que as fotografias que retemos na memória sabem tudo e não explicam nada.

 

Também Cristo foi vítima de maquinações políticas e por isso sucumbiu dolorosamente vítima de um processo armadilhado. Temos de confiar nas pessoas que são serenas como a água, mesmo não sabendo o que há no fundo do rio. Ou seja, devemos evitar turvar a água.

 

Umas vezes estão os brancos no poder e as coisas correm mal, depois vêm os vermelhos e a coisa repete-se.  

 

Uma coisa sei, os animais não sabem denunciar, nem caluniar. Os humanos sim, por isso se distinguem deles. A moral é apenas uma disciplina.

 

Na semana em que Mario Draghi fez um apelo para, em nome da Europa, sugerir um aumento de salários e pensões, os patrões portugueses, pela voz de António Saraiva, queixaram-se em Bruxelas do OE português, indignando-se com a hipótese de o salário mínimo nacional passar para os incríveis 600 euros mensais.

 

Já a PGR informou o Estado-Maior do Exército de que não pode promover a tenente-general o major-general Tiago de Vasconcelos, colocado no EMGFA desde o início do ano. Tudo se deve a uma queixa, alegando, entre outros, o crime de falsificação de documentos. Ao que tudo indica, o general deverá passar à reserva.

 

Soares, o filho de Soares, deputado socialista, defendeu que o ex-líder do CDS-PP Paulo Portas foi “um excelente ministro da defesa, se não o melhor”, elogiando a solução encontrada para a OGMA e a respetiva compra de submarinos.

 

A cidade do Porto rejubilou com a deslocação da sede do Infarmed de Lisboa para o Norte. Mas nem meia dúzia de dias eram passados e logo o Governo recuou. Afinal, no Porto, parece que vão operar sobretudo os serviços administrativos e de suporte. Em Lisboa continuarão a funcionar 70% dos serviços anunciados pelo ministro da Saúde. Os laboratórios, os serviços mais especializados e cuja despesa ascende a 40 milhões de euros vão permanecer na capital. Ou seja, a deslocação é uma falácia. Eu gostava de saber como reagiriam os lisboetas se a decisão fosse ao contrário. Em matéria de regionalização, todos os partidos são iguais. Mas há uns que são mais iguais do que outros.

 

Está na hora de dividirmos o país ao meio, com fronteira no Mondego. Depois que se amanhem como puderem.

 

O único que faz que anda mas não anda, apenas sorri e ilude, é o senhor Presidente da República de Lisboa e dos Algarves. Já o apelidam de “Presidente dos Afetos”. Ele diz que sim. E sorri. Sai de Belém e vai até ao Hospital São Francisco Xavier, cumprimenta o ministro da Saúde, sorri, beija três velhinhas e volta a sorrir. Depois abraça um bombeiro e fica com cara de caso.

 

Regressa a Lisboa e passa um bocado da noite com os sem-abrigo. Sorri, beija e torna a beijar. E abraça de novo. Dizem que Deus está em todo o lado. Eu desconfio. Mas confirmo que o nosso Presidente, esse sim, é omnipresente. Gosta, sobretudo, de aparecer onde há tragédia, ou infelicidade. Os ministros e secretários de Estado apreciam chorar no seu ombro e abraçá-lo como se fosse um santo.

 

Marcelo dorme pouco. Aproveita as insónias para praticar o bem durante a noite. Ele e as televisões, já que não dá um passo sem que um ou vários repórteres o sigam para todo o lado. Marcelo Rebelo de Sousa beija tudo aquilo que mexe. E diz coisas que mais parecem uma espécie de genéricos de opinião, muito parecidos com as tretas que debitava todas as semanas na TVI e que o levaram à presidência. Dizem que era ele quem escrevia as perguntas que o jornalista depois lhe fazia, o mesmo para as cartas a que ele respondia.

 

Mas não está sozinho nesta sua peregrinação pelo meio das desgraças. Assunção Cristas, e o seu cortejo funerário, seguem-lhe as pisadas. Tenta ganhar votos contando os mortos. Quer deixar a impressão de que lhes reza pela alma.

 

Mas o que mais incomoda na senhora é dizer coisas diametralmente opostas ao que afirmava quando estava no governo. Agora é vê-la, em plano sindical, exigir o aumento das pensões e o descongelamento das carreiras da função pública.

 

Não tarda nada, ainda a vamos ver de joelhos em Fátima, de vela na mão, a cumprir a promessa do milagre de ter conseguido quase duplicar a miserável votação do PSD em Lisboa.

 

João Madureira

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