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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

19
Mar17

O Barroso aqui tão perto... Negrões


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Vamos lá então mais uma vez até ao Barroso que fica aqui tão perto. Hoje toca a vez a Negrões que embora só hoje chegue aqui o seu post, já passou por aqui noutras ocasiões e a respeito de outros assuntos, como por exemplo com o assunto Miguel Torga, que visitou esta aldeia pelo menos duas vezes, isto a julgar pelos registos nos seus diários, mas lá iremos.

 

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Transmontano de gema, nascido aqui, bem entalado entre os seus montes, desde criança que tinha a curiosidade de saber como era viver fora de tanto monte, como seria viver à beira mar, à beira de um lago, numa ilha. Esse viver, embora não fosse um sonho meu, deveria ter um certo fascínio e uma dose de encanto. Foi assim até que vi o mar e em breves períodos de verão por lá vivi um pouco, tal como foi assim quando durante um ano vivi numa ilha, ou seja, não se quebrou o encanto nem se perdeu o fascínio, mas viver lá ou cá, tanto faz, ao fim de um ou dois dias, passam a interessar mais a casa que nos serve de abrigo, as ruas e caminhos que têm de receber os nossos passos e as pessoas, principalmente aquelas que também nos servem de abrigo e se cruzam ou caminham ao nosso lado nas ruas e caminhos.

 

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Toda esta prosa do viver ao pé da imensidão da água vem a respeito de Negrões, pois vista ao longe parece viver intimamente ligada à albufeira do Alto Rabagão e à água que quase parece entrar-lhes pelas casas adentro, mas depois de se entrar na intimidade da aldeia, depressa se esquece a água e passa a ser uma aldeia como outra qualquer isolada no meio de qualquer montanha sem água por perto. As casas abrigo, as ruas, os largos, as pessoas e os animais é que fazem a vida da aldeia, a água ali mesmo ao lado, é como se estivesse lá por estar, quando muito, limita-lhes a liberdade de por ali não poderem caminhar ou cultivar os campos.

 

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Contudo, e sem que isto seja uma contradição ou desdizer aquilo que foi dito, torna-se fascinante e a aldeia tem o seu encanto vê-la assim arrumadinha ao lado do grande lago, entalada entre a água e a montanha, com as suas cores de amarelos, verdes, laranjas e vermelhos e contrastar com o azul do céu que a água também reflete ou o azul escuro das montanhas mais distantes, quase parece, ou melhor, é um dos versos desse poema que Torga intitulou de Reino Maravilhoso.

 

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E já que falamos de Torga vamos então ao que ele registou no seu diário, suponho que na primeira vez que visitou Negrões, em 28 de maio de 1955.  

 

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Negrões, Barroso, 28 de Maio de 1955

Por mais que tente, não consigo reduzir estas vidas de planalto a uma escala de valores comuns. Foge-me das duas mãos não sei que força incomensurável que, exactamente por ser assim, se alcandora nos olimpos possíveis do mundo. Nada existe aqui de notável a testemunhar uma actividade humana superior ou singular. Seres esquemáticos , num ambiente esquematizado. E, contudo, cada indivíduo parece trazer à sua volta um halo de intangibilidade divina.

Talvez seja a própria pobreza do meio que, despindo-os de todo o acessório, lhe evidencie a essência. E a nossa perturbação diante deles seria a perplexidade de pobres Adões cobertos de folhas diante de irmãos que permanecem nus.

Miguel Torga, In Diário VII

 

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Entremos então em Negrões, que vista ao longe é uma coisa e na sua intimidade é outra, e não muito diferente das restantes aldeias do Barroso, principalmente das aldeias do Alto Barroso, das aldeias da Chã que estão do outro lado da albufeira ou das aldeias da proximidade do Larouco. Serra do Larouco que desde Negrões mostra a sua imponência, lá ao fundo, a Norte, já a confundir-se com o azul do horizonte que não é mais que céu galego. Na realidade, hoje Negrões está nas faldas da  Serra do Barroso, ao nível do grande planalto que aí começa e só termina, precisamente, na Serra do Larouco. E disse que hoje Negrões está nas faldas da Serra do Barroso, pois penso que nem sempre foi assim, pelo menos antes de 1964, ano da construção da Barragem, a Serra descia até aquilo que hoje é o fundo da barragem.

 

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Voltemos a Negrões e a Miguel Torga, com mais um registo do seu diário, ao qual suponho ter tido a influência da sua companhia de então e talvez as obras da própria barragem não seja alheias ao desabafo, mas isto sou apenas eu a supor, mas seja como for, as palavras de Torga continuam atuais e eu assino por baixo…

 

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Negrões, Barroso, 24 de Setembro de 1960

Tanto monta ser aqui, como no Terreiro do Paço. Ouvir um político, é ouvir um papagaio insincero.

Miguel Torga, in Diário IX

 

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Vamos à localização, que tal como já dissemos atrás, Negrões, situa-se junto à barragem dos Pisões ou Alto Rabagão, bem juntinha a ela, mais precisamente nestas coordenadas: 41º 24’ 27,55” N e 7º 47’ 02,26” O. Como sabem, e se não sabem ficam a saber, a E.N. 103 passa junto à barragem, mais ou menos a fazer as curvas das curvas da sua margem. Pois Negrões fica na outra margem, precisamente na margem oposta à estrada nacional, mas é a partir desta que se pode chegar até à nossa aldeia de hoje. Se for desde Chaves em direção a Braga, logo a seguir ao Barracão, no cruzamento da Aldeia Nova do Barroso, em vez de entrar para esta, vira para o lado oposto, ou seja, vira à esquerda, deixando a estrada Nacional, depois passa Criande, depois ao lado de Morgade e continua em frente que a próxima aldeia é Negrões, mais ou menos a meio da Barragem. Se vier de Braga, entra logo no paredão da barragem e quase logo a seguir ao paredão, vira à esquerda e logo a seguir a Vilarinho de Negrões, vem Negrões. Quanto à altitude, como é hábito em terras barrosas, são terras altas, Negrões está próxima dos 900 m de altitude. Para melhor localização, fica o nosso habitual mapa.

 

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Ainda antes de passarmos àquilo que encontrámos nas nossas pesquisas, vamos às nossas impressões pessoais sobre Negrões. Como já atrás dissemos, a sua localização em relação à barragem, uma península, dá-lhe um encanto singular, quase tanto como o da aldeia vizinha de Vilarinho de Negrões, mas infelizmente Negrões não está tão bem localizada para posar e brilhar tanto em fotografia. Já dentro da aldeia, para além do casario típico barrosão, que ainda vai existindo com alguma integridade, temos a realçar duas construções, o forno do povo, este muito bem localizado para a fotografia e em bom estado de conservação, para além de ser um dos fornos típicos do Alto Barroso, com cobertura em lajes de granito. A outra construção é a Igreja, com torre sineira separada da restante construção, e digna de ser apreciada, pelo menos no exterior, pois quanto ao interior nada sabemos, mas pela certa será igualmente interessante.

 

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Ainda dentro das impressões pessoais, atraiu-nos uma ave-chaminé em particular, pelo seu design, que quisemos ver repetida numa imagem real de um passarinho, suponho que uma arvéolas (motacillae) no caso a arvéola branca ( motacilla alba). Quem acompanha o blog ficará admirado por eu reconhecer a ave e conhecer a espécie, principalmente depois de há dois ou três dia atrás não ter reconhecido um tentilhão, mas nem há como consultar quem sabe da coisa para termos certezas. Já quanto à espécie de aves que ficam a seguir, essas conheço-a bem, e no prato ainda melhor, principalmente se forem como estas, ou este (o galo), caseirinhos como mandam as regras das boas iguarias da nossa região, hoje um privilégio que poucos avezam.

 

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Agora mais alguns dados sobre a aldeia resultantes das nossas pesquisas, por exemplo no Arquivo Distrital de Vila Real encontrámos o seguinte:

“Negrões foi curato anexo à freguesia de São Vicente da Chã, no termo de Montalegre. 

Formou uma comenda com São Vicente da Chã que inicialmente pertenceu aos templários e depois ao convento de Santa Clara de Vila do Conde. 

Em 1839 aparece na comarca de Chaves e, em 1852, na de Montalegre. 

Freguesia do concelho de Montalegre composta pelos lugares de Lamachã,. Negrões e Vilarinho. 

A paróquia de Negrões pertence ao arciprestado de Montalegre e à diocese de Vila Real, desde 22 de Abril de 1922. O seu orago é Santa Maria Madalena.”

 

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 Vistas desde Negrões com a Serra do Larouco ao fundo

 

Num outro documento cuja autoria penso ser do Padre Lourenço Fontes, intitulado “Alguns Roteiros Turísticos a partir de Mourilhe Hotel Rural”, encontrámos o seguinte:

“Negrões, (S. Maria Madalena) terra que mereceu de fotógrafos franceses dois belos livros a preto e branco, junto com Vilarinho bebem e espelham-se com suas casas negras de granito nas águas límpidas e mansas do Rabagão em presa. Muitos canastros esguios, alguns sem cobertura adornam as eiras de pedra, e os milharais. Toda a margem do lago une as aldeias desde Pisões, com paisagens relaxantes, convidando a parar para saborear. O forno do povo de Negrões, inactivo como todos, coberto em granito é um monumento a contrastar com poucas casas brancas, que prendem fotógrafos do branco e negro, devoradores de cenários raros que a terra negra lhes oferece. A igreja paroquial, torre e adro valem pela estatuária bem conservada. Zona de caça turística e a situação encantadora destas aldeias são no Verão e Inverno motivos fortes para estas aldeias não morrerem, mas terem um crescimento ordenado a um turismo aberto, e de qualidade. Lamachã mais na serra , nos limites do concelho, mas no centro de Barroso Montalegrense e de Boticas, concentra numa rua algumas famílias a viver da pecuária e agricultura, tem um castro ainda com ruinas bem à vista.”

 

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No livro Montalegre, de José Dias Baptista, sobre Negrões e freguesia, encontrámos o seguinte:

 

“Também esta freguesia integrou a Comenda da Chã às Clarissas de Vila do Conde, pelo rei de D. Dinis.

Em 1862, nasceu em Vilarinho de Negrões, Domingos Pereira. Ordenado padre e já abade de Refojos (Cabeceiras) contra vontade de seu tio, o também padre João Albino Carreira, filiado no Partido Regenerador, filiou-se no Partido Progressista. Fiel ao seu credo partidário, tornou-se amigo íntimo de Paiva Couceiro e recusou aderir à República em 1910. Perseguido, como os outros chefes monárquicos, após a estrondosa derrota, no espaldão da carreira de tiro, em Chaves, foi condenado a 20 anos de penitenciária. Conseguiu colocar no Brasil os seus “soldados, na ordem de alguns milhares” e regressou a Espanha e à sua actividade conspiratória. Conspirou a vida inteira. Depois da amnistia de Sidónio Pais, teve acções preponderantes na proclamação da “Monarquia do Norte”, em 1919, participando nos combates de Cabeceiras, Mirandela e Vila Real.”

 

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E continua:

“Restaurada a República exilou-se em Espanha e foi condenado à revelia a 20 anos de prisão maior. Excluído, como Paiva Couceiro, da amnistia concedida aos monárquicos, regressou em segredo, em 1926, a Cabeceiras, onde viveu até 1942. Por falar em condenações, é de lembrar a condenação de José Pereira, de Lamachã, em 1947, a 29 anos e meio de cadeia “acusado de ser o autor moral” dum crime que de certeza não cometeu. Eram assim os tribunais e juízes fascistas. Esta freguesia (e a maior parte de Barroso) ganhou direito à imortalidade através da documentação fotográfica “La Mémoire Blanche” de autores estrangeiros.”

 

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Como filhos da terra temos  António Carneiro Chaves que nasceu na aldeia de Negrões,  em 1943. Licenciou-se em Economia, no Instituto Superior de Economia de Lisboa, e obteve o grau de mestre em Economia Europeia no Instituto de Estudos Europeus da Universidade Livre de Bruxelas.

Foi correspondente da RTP e do semanário O Jornal, e colaborador de outros órgãos, durante a sua permanência na Bélgica.


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António Carneiro Chaves foi bolseiro do Instituto para a Alta Cultura e bolseiro do governo belga e da Gulbenkian para a especialização em Economia Europeia.

Enquanto Quadro Superior do Instituto do Comércio Externo de Portugal, foi responsável pelo acompanhamento da conjuntura económica nacional e internacional e do sistema monetário internacional, tendo publicado vários estudos na imprensa especializada.

Foi docente do ensino superior na área de Gestão e Marketing Internacional durante mais de duas décadas e trabalhou como consultor com as mais destacadas empresas de serviços na área de gestão e formação de gestores, diretores e quadros superiores de empresas.

 

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E por hoje com a aldeia de Negrões, vai sendo tudo. No próximo domingo cá traremos mais uma aldeia do Barroso de Montalegre.

 

Por hoje só nos restam mesmo as referências à feitura deste post, bem como os habituais links para posts anteriores com aldeias e temas do Barroso.

 

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Bibliografia

“Montalegre” de José Dias Baptista, edição do Município de Montalegre, 2006

 

Sitíos na WEB

http://digitarq.advrl.arquivos.pt/details?id=1066306

http://ultramar.terraweb.biz/06livros_AntonioCarneiroChaves.htm

 

Links para anteriores abordagens ao Barroso:

A Água - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-a-agua-1371257

Amial - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ameal-1484516

Amiar - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-amiar-1395724

Bagulhão - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bagulhao-1469670

Bustelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bustelo-1505379

Cepeda - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cepeda-1406958

Cervos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cervos-1473196

Cortiço - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-1490249

Corva - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-corva-1499531

Donões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-donoes-1446125

Fervidelas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fervidelas-1429294

Fiães do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fiaes-do-1432619

Fírvidas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-firvidas-1466833

Frades do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-frades-do-1440288

Gralhas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-gralhas-1374100

Lapela   - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-lapela-1435209

Meixedo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixedo-1377262

Meixide - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixide-1496229

O colorido selvagem da primavera http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-o-colorido-1390557

Olhando para e desde o Larouco - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-olhando-1426886

Padornelos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padornelos-1381152

Padroso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padroso-1384428

Paio Afonso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paio-afonso-1451464

Parafita: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-parafita-1443308

Paredes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paredes-1448799

Pedrário - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pedrario-1398344

Pomar da Rainha - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pomar-da-1415405

Ponteira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ponteira-1481696

Roteiro para um dia de visita – 1ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1104214

Roteiro para um dia de visita – 2ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1104590

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Roteiro para um dia de visita – 5ª paragem, ou não! - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1105510

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Solveira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-solveira-1364977

Stº André - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sto-andre-1368302

Vilaça - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilaca-1493232

Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900

Vilar de Perdizes /Padre Fontes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1358489

Vilarinho de Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1393643

Xertelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-xertelo-1458784

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