Ocasionais - "Toucinho rançoso!"
“Toucinho rançoso!”
O egoísmo capitalista não descansa enquanto não destruir por completo a solidariedade humana e o espírito cooperativo das Sociedades e das Nações.
“Vou aos arames” quando ouço um tal «fanfarrão de Massamá», no papel de Primeiro- Ministro, ou qualquer um dos seus balofos ministros ou dos seus insolentes petimetres parlamentares, proclamarem, face às maldades que com tanto gozo e maior proveito seus decretam contra os Portugueses, que «não há outra alternativa».
Esta é a frase chavão, martelada pelos gananciosos sem medida, nunca estão contentes com o sangue sugado a quem trabalhou, a quem trabalha, a quem honra compromissos, a quem leva, e tem o direito inalienável, a uma vida digna!
Vereadores, deputados, ministros e suas ordenanças, com a categoria de «cabos – do –rancho» do exército dos batalhões «Jotas», armados em brigadeiros, apenas preocupados com «encher a mula», tomam por missão prestarem-se servil e abjectamente a garantir a o excesso de avareza dos neo-estafadores capitalistas e vigaristas de estofo mundial!
Não podemos consentir que um grupo de videirinhos bastardos portugueses nos usurpem a capacidade de decidir o rumo do NOSSO PAÍS e o nosso próprio para ir, com ela, fortalecer a capacidade de uma minoria obstinada em estabelecer uma suspeita Nova Ordem Mundial, ao sabor dos seus caprichos, interesses e avareza
Estes governantes, e a caravana de camelos baptizados ou excomungados que os apoia, clama contra os «gastos sociais», mas metem-se num avião para ir comer ostras ou caracóis a Paris!
À medida que encurtam os direitos dos cidadãos sabem bem alargar o campo de benefícios ao capital financeiro!
A «associação criminosa» do PSD-CDS, às ordens dos cabecilhas agarotados, Pedro e Paulo (tão zelosamente apadrinhada pelo «sr. Silva»), ao aceitar, por parte da «Troika», como prioridade das prioridades, o pagamento aos credores da «Dívida pública», demonstra que a única ética conhecida e praticada pelos seus «bandidos» é a “ética dos delinquentes”: não respeitam direitos, não respeitam doentes, idosos, crianças, trabalhadores!
Enfim, não respeitam a cidadania nem os cidadãos!
Escolheram deitar fora o que tinham de comum com os Portugueses, preferindo carregar, «cantando e rindo», os alforges carregadinhos com os interesses dos poderosos de outras pátrias!
Com a tomada do poder por este grupo de «paus-mandados», alguém avisou: - “Não faltará muito para que Portugal fique à beira de uma revolta popular”!
Hoje, os Portugueses já deram conta de que o seu voto nada vale - a «Troika» (o FMI- Fundo Monetário Internacional , o BCE- Banco Central Europeu e a Comissão Europeia) e a “D. Branca- Merkelêndeas” é que decidem por eles!
Não admira que Marinho Pinto tenha obtido o êxito que se viu!
Realmente, nenhum Partido venceu as últimas Eleições para o Parlamento Europeu.
E vergonha, não mostraram nenhuma!
O Partido que contou maior percentagem de votos, faz há-de conta de que ficou com uma «maioria absoluta». E, com uma inadmissível desfaçatez, vem apregoar uma «vitória histórica»! Esta gentalha não olha por ela a baixo!
Já se sabe que os Partidos políticos de «direita» não valem mais do que aquilo que conseguiram (27,71%) dos votos expressos válidos.
Os Partidos da «esquerda» fizeram «figura de urso»: como, para as cúpulas, o «tacho» e o «pote» estão sempre garantidos, não se deram ao trabalho de semear informação, esclarecimento e compromisso para colher mais votos. Depois vêm verter lágrimas de crocodilo pela escandalosa, dizem eles, Abstenção!
Sabem todos muito bem que se o seu empenho na Democracia fosse maior, a sua contribuição para uma consciência política dos cidadãos e dos eleitores seria, e é, de enorme importância.
Mas, claro, numa pequena quantidade [3 281 856] de votantes, é muito mais provável que os 27,71% e os 31,45% representam mais deputados do que em [6,4 milhões],ou em [9,6 milhões].
Os dois terços de inscritos que «votaram» Abstenção reflectem bem a incompetência, o desleixo, a gosmice e a invalidez dos «aparelhados» partidários!
Habituados à mama, viciados nas jogatinas dos casinos das Câmaras, do Parlamento e das «guaritas» ministeriais, ou nas «tabernas» ou «galinheiros» do Partido, acham que o Povo tem de lhes aturar todos os caprichos, sustentar todas as mordomias, alimentar todas as vaidades!
Esta fornada de tratantes que entra no campo da política para receber e gamar tudo e mais alguma coisa,
Pedaços de toucinho rançoso!
Mozelos, 02 de Junho de 2014
Luís Henrique Fernandes