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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

05
Fev20

Cambedo da Raia - Chaves - Portugal

Aldeias de Chaves


1600-cambedo (281).jpg

 

Continuando a cumprir a nossa falta para com as aldeias que, aquando do seu post neste blog,  não tiveram o resumo fotográfico em vídeo, trazemos hoje aqui esse resumo da aldeia de Cambedo da Raia e alguma da sua história:

 

 

 

O blog Cambedo Maquis onde se conta alguma da História do Cambedo:

https://cambedo-maquis.blogs.sapo.pt/

 

Posts publicado no blog chaves até hoje:

https://chaves.blogs.sapo.pt/cambedo-chaves-portugal-1553065

https://chaves.blogs.sapo.pt/833444.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/719954.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/718001.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/428061.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/292431.html

https://chaves.blogs.sapo.pt/281845.html

 

 

 

02
Jul17

Cambedo - Chaves - Portugal


1600-cambedo (217)

 

No largo principal da aldeia, junto à capela, está uma pequena placa onde diz “ En lembranza do voso sufrimento – 1946 -1996”. Pelo texto facilmente nos apercebemos que não é escrito no português atual, e facilmente nos apercebemos que está escrito na língua dos vizinhos galegos do Cambedo, a aldeia que hoje trazemos aqui.

 

1600-cambedo (194)

 

Torga no seu Diário VIII a respeito de uma aldeia barrosã,  escreveu o seguinte: “Entro nestas aldeias sagradas a tremer de vergonha. Não por mim, que venho cheio de boas intenções, mas por uma civilização de má-fé que nem ao menos lhe dá a simples proteção de as respeitar”. Cada vez que entro no Cambedo lembro-me destas palavras de Torga, e mesmo tendo por lá amigos que sempre me receberam bem, continuo a entrar lá envergonhado, tal como Torga, não por mim, mas por uma civilização de má-fé que nunca fez justiça para com os pecados que cometeram nesta aldeia, mas também, por essa civilização de má-fé fazer de conta que nada por lá se passou e ter de ser os amigos galegos a reconhecer o seu sofrimento, enaltecer a sua história e afirmar esse reconhecimento oficialmente ao inscrever na toponímia galega, numa das suas principais cidades, a aldeia do Cambedo.

 

1600-cambedo art (2)

 

Mas “nós” somos assim, elogiamos e erguemos estátuas aos de fora, mesmo que cobardes e nos tivessem abandonado num momento de aflição quando tinham a obrigação de nos defender,  e esquecemos os nossos heróis e aqueles que sofreram por terem servido de bode expiatório de uma “guerra” que nem sequer era nossa. O município de Chaves e Portugal, devem um pedido de desculpas ao povo do Cambedo, e não é o povo do Cambedo que o exige, pois esse até prefere o silêncio como melhor forma de esquecer, mas é uma questão de justiça, que há muito é tardia.

 

1600-cambedo (391)

 

Hoje Cambedo é uma aldeia da raia seca com a Galiza, mas isto só aconteceu desde o Tratado de Lisboa ou tratado de limites de 1864, pois até aí era uma aldeia promiscua, ou seja, era em simultâneo pertença do Reino Português e do Reino Espanhol. Certo que a partir de 1864 passou a ser só portuguesa, mas para as ruas, casas e gentes da aldeia, a linha separadora da fronteira apenas existia nos tratados, pois o povo de um e outro lado, sempre foi o mesmo.

E sobre o Cambedo e os acontecimentos pelos quais lhes devemos um pedido de desculpas, não digo nada, pois já o disse em muitos posts neste blog e até num blog exclusivo sobre o tema. É certo que jornalistas,  antropólogos, historiadores, escritores (por exemplo Jorge de Sena) e outros mais atentos já lhe dedicaram livros, documentários televisivos e até já serviu para teses de doutoramento e outros trabalhos académicos, mas continua a ser vergonhoso que a grande maioria da população flaviense não saiba o que por lá se passou no  mês de dezembro de 1946…        

 

 

 

01
Set12

Aldeias da Raia - Cambedo


 

Enquanto não entramos a sério nas aldeias da raia, vamos ficando com algumas imagens das mesmas. Desta vez temos por aqui dois pormenores do Cambedo, antiga aldeia promíscua dividida entre Portugal e Espanha.




Uma aldeia cheia de história e estórias que vão sendo contadas em jornais, livros, documentários televisivos e blogues, de ambos os lados da raia. Aqui pelo blog já contámos alguma dessa história, mas pela certa que haverá outras oportunidades. Para já, e antes de vir aqui de novo nos prometidos posts das aldeias da raia de ambos lados, ficam imagens.



10
Dez11

Os Salteadores


 

Este post teve publicação  simultânea no Blog Chaves e no blog Cambedo Maquis (http://cambedo-maquis.blogs.sapo.pt).

 

 

No último sábado andámos (blogers e fotógafos) por terras da raia, mais propriamente nas de Vilarelho da Raia com visita obrigatória ao Cambedo da Raia onde houve uma abordagem também obrigatória dos acontecimentos de Dezembro de 1946. Fiz na altura referência ao blog Cambedo Maquis onde eu dizia que se contava tudo sobre o Cambedo e sobre o Couto Misto, mas esqueci de dizer que ainda há muito por contar. É certo que o blog Cambedo Maquis não tem sido actualizado desde 1 de Outubro de 2009, mas não quer dizer que com esta ausência de actualização durante os últimos dois anos que o blog esteja encerrado, antes pelo contrário. Entrou, é certo, numa fase de reflexão, mas também de recolha de dados, informações e de histórias que nunca foram contadas, mas que é necessário reunir e documentar com a seriedade que o assunto merece. Essa segunda fase do blog Cambedo Maquis chegará um dia, ainda não sei quando, mas chegará.

 

Entretanto ficou prometido que algumas novidades soltas que tivessem a ver com o Cambedo e os Maquis seriam noticiadas no blog. Algumas tem-no sido, outras tem sido adiadas, sobretudo por falta de tempo para trabalhar essa informação, mas há uma, que embora não tenha directamente a ver com os acontecimentos do Cambedo de 1946,  tem a ver com fugidos, ou  com espanhóis (como então eram por aqui conhecidos), mas também têm a ver com passagens pela cidade de Chaves e ocorrências da raia da época . Refiro-me a uma história datada de 4 de Maio de 1961 e publicada na clandestinidade por Jorge de Sena em Assis, São Paulo, Brasil, à qual deu o nome de “Os Salteadores” e que é incluída no seu livro “Os Grão-Capitães”

 

Pela certa que alguns de vós já a conhecem das vossas leituras, mas para os que ainda não conhecem, eu fui adiando por uma ou outra razão, o trazer essa história ao Blog Cambedo Maquis e em simultâneo ao blog Chaves e, por um lado, ainda bem que foi sendo adiada para que este momento pudesse acontecer.

 

Pois hoje vamos ter por aqui essa história, não em palavras mas em vídeo, de uma banda desenhada animada Um vídeo no qual tropecei há dois dias numa pesquisa (sobre outros assuntos) que fiz no Google, um vídeo que não poderia deixar de partilhar aqui e que pode fazer mais alguma luz sobre a época dos maquis e dos acontecimentos do Cambedo da Raia.

 

Espero que gostem.

 

Por favor, para vêr o vídeo desligue o som do rádio na barra lateral.

 

 

 

 

04
Dez11

XVI Encontro de Blogues e Fotógrafos LUMBUDUS - O Rescaldo


 

O prometido é devido e cá estamos com uma breve reportagem do XVI encontro de Blogues e Fotógrafos.

 

Embora com algumas baixas produzidas pelo frio dos últimos dias, blogers, fotógrafos e amigos lá foram armados com as suas câmaras à procura dos melhores registos que a freguesia de Vilarelho da Raia tinha para oferecer e que até eram muitos, mas que por força de cumprir o programa conhecido e desconhecido, sem o perdão do tempo dos relógios, os registos ficaram pela certa aquém daquilo que os locais por onde se passou tinham para oferecer e mereciam.

 

Dentro das ruinas da casa que abrigava Demétrio e o Cap. Garcia e que após ter sido bombardeada em 1946 nunca mais foi reconstrída

 

Início com visitas breves a Vila Meã e Vilarinho da Raia para de seguida se rumar a um também breve café de manhã no bar do Centro Social, Cultural e Desportivo de Vilarelho da Raia. Tudo muito breve porque o objectivo do período da manhã era mesmo o Cambedo da Raia, onde nos aguardava um cicerone que já vai sendo habitual nas nossas visitas ao Cambedo, o Sr. Sebastião Salgado que, passo a passo, nos levou pelos passos dos acontecimentos de Dezembro de 1946 e que ficaram conhecidos como a “Batalha do Cambedo”.

 

Sebastião Salgado junto a placa que amigos galegos colocaram no Cambedo

aquando da homenagem ao povo do cambedo

 

E da Batalha do Cambedo passamos para o Cambedo povo promíscuo que o foi até 1864, altura do Tratado de Lisboa em que o Cambedo até aí dividido a meio pela linha de fronteira, passa a ser inteiramente pertença do Reino de Portugal, conjuntamente com as outras aldeias promíscuas de Lamadarcos e Soutelinho da Raia, em troca do Couto Misto que ficou a pertencer ao Reino de Espanha. Mas sobre estes assuntos nem há como consultar o blog Cambedo Maquis (http://cambedo-maquis.blogs.sapo.pt) onde se conta tudo sobre o Cambedo e o Couto misto. Um blog que tem estado parado mas que ainda não está encerrado e onde ainda há muito para contar.

 

Em cima da antiga linha da raia que dividia o Cambedo e que passava a meio da habitação que se vê de fundo.

 

Quem visita o Cambedo na companhia de Sebastião Salgado já sabe que após a travessia da antiga linha de fronteira, todos os caminhos (e é só um) vão dar a sua casa e, assim aconteceu mais uma vez, onde é obrigatório provar o protegido de Deus Baco made in Cambedo.

 

 

Do Cambedo até à fonte das águas da Facha, águas bicarbonatadas com gás carbónico com um interessante e curioso nicho que ia sendo apreciado enquanto ali ao lado, fazendo lembrar os antigos tempos de contrabando, se ouviam tiros e alguma confusão em plena antiga raia. Visita também breve pois os estômagos já pediam aconchego e antes do almoço ainda havia que ir contrabandear a Rabal e, era para lá que estava prevista a próxima paragem se na fronteira de Vilarelho, numa operação conjunta da Guarda-fiscal e dos Carabineiros não nos tivessem mandado parar. Obedecemos e paramos, com revista ao autocarro e uma detenção de um individuo, que por sinal era contrabandista e ao qual tínhamos, inocentemente, dado boleia nas águas da Facha. Esta era a tal parte do programa desconhecido que encenada por pessoal de Vilarelho da Raia surpreendeu os participantes do encontro, revivendo-se ali cenas do antigamente, com alguma confusão, uma detenção e que após a visita a Rabal,  terminaria tudo à mesa em frente a um cozido à portuguesa, onde os participantes do encontro, o contrabandista já em liberdade, Guarda-Fiscal e Carabineiros (já à civil), iam discutindo os acontecimentos enquanto o cozido ia confortando os estômagos.

 

Uma passagem por Rabal - Galiza, a povoação mais próxima de Vilarelho da Raia

 

Parte da tarde toda dedicada a Vilarelho da Raia, com uma visita à aldeia, seguida de uma visita ao Museu Etnográfico que surpreende pelo número e variedade de peças que há uns bons anos atrás faziam parte do quotidiano das casas e das famílias e que, em boa hora as gentes de Vilarelho souberam reunir em museu. Se passar por Vilarelho não deixe de visitar este museu.

 

 

Já noite, a entrega dos prémios do concurso fotográfico que aconteceu no decorrer do último encontro. Logo a seguir aconteceu o lanche, com um caldinho verde, uns pastelinhos de Chaves, linguiças e alheiras, apenas umas coisinhas para enganar os estômagos.

 

 

E por fim os agradecimentos que vão para o apoio da Câmara Municipal de Chaves pelos prémios do concurso de fotografia e por ter disponibilizado transporte para o encontro, agradecimentos para o Centro Social, Cultural e Desportivo de Vilarelho da Raia por nos ter acolhido nas suas instalações e por nos servir o almoço e lanche, agradecimentos para o Sebastião Salgado por nos receber e dar a conhecer o Cambedo da Raia e a sua história, agradeciemntos para o Carlos Silva por desde o início ter acolhido e colaborado na organização deste encontro, agradecimento para os animadores e recreadores da cena de contrabando e por último o agradecimento a todos os participantes num encontro que além de internacional com a participação dos nosso(a)s amigo(a)s galego(a)s já habituais que desta vez se fizeram acompanhar por galegos vindos da Corunha, contou ainda com a participação de um alentejano amante das coisas da raia, autor do blog http://historiasdaraia.blogspot.com e que de Elvas se deslocou propositadamente até Chaves/Vilarelho da Raia para participar neste encontro.

 

 

Tempo ainda para agradecer a contribuição dos “Prazeres da Loja” (Largo do Anjo) pelos pasteis de Chaves, e da Artefumo – Fumeiro de Chaves (Largo do Stº Amaro), pelas alheiras e linguiças.

 

 

E deste encontro de verão é tudo, mas ficou já encontro marcado para aquele que vai ser encontro de Verão, ou XVII Encontro de Blogues e Fotógrafos, que irá acontecer do outro lado da raia, na Galiza, com passagens pela nascente do Rio Tâmega e por terras de Monterrey.

23
Jul11

Apenas uma imagem, com algumas palavras


 

As imagens também nos falam, dizem-nos coisas, contam-nos estórias e história. Esta sugere-me e leva-me por aí fora, desperta sentimentos, contos  de amor e ódio e tantas outras coisas, mas agora, fico-me por aqui. Mais logo virá a mesma imagem com as palavras que em mim despertou. Para já apenas esta imagem e, já a seguir, os Pecados e Picardias de Isabel Seixas.

 


03
Out09

Cambedo da Raia, dos silêncios ao encantamento


 

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No dia de hoje em que o Cambedo está além da fronteira, precisamente com a sua condição de povoação raiana que tantos amargos de boca lhe trouxe, as imagens tinham mesmo de ser dessa aldeia.


Aldeia que durante longos anos conheceu a promiscuidade de ser dividida entre o Reino português e espanhol e que, nem o tratado de Lisboa de 1864, lhe contrariou a sua condição de ser de um só reino.

 

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Hoje o Cambedo é na sua totalidade pertença de Portugal, mas nunca perdeu as suas amizades e famílias do lado galego, mesmo tendo sido seriamente castigada por isso.


O Cambedo da Raia é uma aldeia única que faz mesmo das suas injustiças uma grandeza. Amordaçada e silenciada sobreviveu, mesmo sem nunca ter conhecido a justiça que lhe era devida.

 

É uma aldeia única que enamora todos quantos a descobrem.

01
Out09

Sugestões para este fim-de-semana


Aqui ficam duas sugestões para amanhã, Sexta-Feira, ambas no campo da arte (musical e plástica), com actores cá da terra.

 

A primeira, mais uma inauguração da arte de dois artistas plásticos TAMAGANI: Eluízio Loureiro e Eurico Borges.

 

Uma exposição conjunta intitulada “Eu submerso” ou “Deep blue sea” e “Concessões ao gosto fácil”.


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Inaugura amanhã, Sexta-Feira, às 18.00,na Galeria de Arte Tamagani, Rua de Stº António, nº 88 em Chaves.

 

Se amanhã não puder estar presente, não há problema, pois até dia 23 de Outubro ela estará patente ao público de Segunda a Sexta-Feira das 10.00 às 12.00 horas e das 14.30 às 19.00 e das 10.00 às 12.30 horas, aos Sábados.


Quem nos continua também a dar música, é o Coral de Chaves, desta vez para comemorar o Dia Mundial da Musica, com um Concerto que se realizará também amanhã, Sexta-Feira, às 21.30 horas, no Auditório do Centro Cultural de Chaves.


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Neste concerto, o Coral de Chaves, apresentará obras de diversos estilos e épocas recorrendo, também, ao piano e a um variado número de instrumentos de percussão.

 

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Fora de portas,  a aldeia do Cambedo da Raia e a “Batalha de 1946” irá ser um dos temas a apresentar nas “X Jornadas El Maquis” em  Santa Cruz de Moya, Cuenca, Espanha, que se realizam desde o dia de hoje (1 de Outubro)  até ao próximo Domingo, dia 4.

19
Jul08

Cambedo Maquis - Notícias


 

 

Para quem seguiu o Cambedo Maquis neste blog e para todos em geral, fica a notícia de que amanhã, domingo, dia 20 de Julho, a aldeia do Cambedo e os acontecimentos de 1946 são notícia no Jornal Público, mais propriamente na revista Pública, que integra a edição de domingo.

 

Trata-se de uma grande reportagem de autoria do jornalista Carlos Pessoa que promete ser mais um contributo para esclarecer mais um pouco sobre a verdade dos acontecimentos, a verdade de uma batalha e as vivências, sofrimentos e “castigos” dos envolvidos.

 

Será também mais um contributo para o enriquecimento do blog Cambedo Maquis, um blog aberto, onde se pretende reunir todas as informações sobre os acontecimentos de 1946.

 

Assim, já sabe, se é um interessado pelos acontecimentos do Cambedo e da história das nossas aldeias, amanhã (domingo) o Cambedo também está nas bancas, com o Jornal Público, numa reportagem do jornalista Carlos Pessoa.

 

Mais logo, ficará por aqui o prometido, ou seja, mais uma aldeia do concelho.

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