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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

30
Nov22

Cidade de Chaves

Cidade da Névoa


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Cá estamos mais uma vez a marcar a nossa presença diária, nem que seja, e apenas, com uma imagem, a de hoje por sinal bem nossa, bem flaviense, não pelo largo das Freiras, mas pelo nevoeiro, este sim, faz parte do ser flaviense, embora o dos últimos dias não seja bem aquele que conhecemos, aliás, o nevoeiro é idêntico, os dias é que não, pois nos nossos dias típicos de nevoeiro, quando levanta, a atmosfera engrandece com um radiante dia de sol, mas este, o dos últimos dias, quando se vai, as nuvens aparecem. Mas como para hoje temos prometido um dia de chuva, nem vale a pena discutirmos o assunto. Assim sendo, tenham um bom dia e até amanhã, com um devaneio qualquer, sim, porque amanhã é o dia de termos o nosso devaneio semanal.

10
Jan22

De regresso à cidade...

Cidade de Chaves, Cidade da Névoa


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No cais não há chegadas nem partidas, ninguém espera por ninguém, ninguém se despede de nada, apenas a névoa, que, indiferente a tudo e a todos, nasce no rio, mas não navega, antes, em silêncio, vestido de uma invisibilidade visível, povoa todo o espaço que há para povoar. Também este nosso regresso à cidade se faz em silêncio, à beira rio, povoando também de passos o passeio que percorremos em linha, sem deixar rastro, enquanto entramos pela névoa adentro até, também nós, nos tornarmos invisíveis.

 

Uma boa semana!

 

23
Nov21

Cidade de Chaves - Rua de Stº António

Semana da Névoa


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Costumo dizer que no sangue flaviense também circula um bocadinho de névoa ou nevoeiro, tal qual como circula ou poisa sobre as ruas e vale de Chaves, faz parte de nós, é nosso,  e quando nos fica distante, até temos saudades dele... mesmo sem lhe retirar o ar frio e de mistério que sempre o acompanha e aumenta quando a noite cai sobre as ruas despovoadas e silenciosas da cidade. 

 

 

 

18
Jan21

De regresso à cidade...

O nevoeiro e o frio


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Hoje o regresso à cidade não é nosso, pois estamos confinados e somos dos que cumprimos, mas há quem, alheios a esta coisa do vírus, regresse sempre á cidade e ao vale, e se deixe estar por lá desde o cair da noite até por volta do meio-dia do dia seguinte, embora às vezes, teimosos que eles são, fiquem por lá a noite e o dia todo, às vezes, semanas a fio…

 

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Esses dois teimosos têm nome, um chama-se nevoeiro, alapa-se no vale e não sai de lá, o outro chama-se frio, não se vê mas sente-se, costumam andar juntos e é uma das duplas mais flaviense que conheço e que todos os flavienses conhecem, comentam ou falam, e como se de chagas se tratassem, não nos largam, invadem-nos o corpo, às vezes até doer e não há roupa que lhe resista, é como o vírus que praí anda, invade-nos o corpo sem saber por onde entram. Mas indiferentes a tudo isto, talvez por hábito ou simples gosto, há que goste dos dias assim, e quem está longe, quiçá até os recorde com saudades, e uma coisa é certa, visto lá de cima, da croa dos montes, tem tanto de mistério como de beleza e quer queiramos oi não, fazem parte do nosso ser flaviense.

 

 

 

03
Mar20

Depois da névoa

Cidade de Chaves


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Ora aqui fica um local desde onde gosto de ver a cidade, principalmente em dias de nevoeiro, quando ele, acabadinho de levantar, começa a mostrá-la aos bocadinhos. A sensação é a mesma de quando se está no mar, sem terra à vista e de repetente começa-se a ver na linha do horizonte uma pontinha de terra… mas sobretudo gosto de ver a cidade desde este local por causa da pista do aeródromo, que vista desde ente ângulo, parece uma grande pista de um grande aeroporto com a grande cidade ao fundo. Mesmo sabendo que nada disto é verdade, sabe bem…

 

04
Out19

Cidade de Chaves - Semana da Névoa - dia 5


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A Semana da Névoa - dia 5

 

E entramos hoje no último dia de névoa, pelo menos aqui no blog pois lá fora não sei como será. Nos dias anteriores Andámos à beira rio até que ontem, ela, a névoa, se aventurou a subir a Rua do Sol, mas quando tal acontece não se contenta só com a Rua do Sol e avança por toda a cidade, ocupa todas as ruas e largos, sobe às varandas, telhados e mais além, cobre tudo que houver para cobrir e nem a altaneira torre de menagem fica fora da sua invasão. Toda a cidade e vale ficam mergulhadas em névoa, no seu mistério e na sua graça.

 

 

 

03
Out19

Cidade de Chaves - A Semana da Névoa - dia 4


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A Semana da Névoa - dia 4

 

Ainda com a nossa névoa. Já sabemos como ela gosta dos rios e dos vales, mas também gosta de subir as ruas da cidade, e nem sequer lhe importa que a rua seja do Sol, e se o é, deixa de o ser, pelo menos enquanto ela, névoa, a invadir. Para a liberdade da névoa, não há limites, Avança tanto quanto lhe der na gana, até que farta de andar por aí, começa a retrair-se numa espécie de regresso a casa, diluindo-se aos poucos na transparência do dia para desaparecer por completo como se nunca tivesse existido.

 

 

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