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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

17
Set10

Mestre Nadir Afonso, hoje em Cascais


 

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Para os flavienses e não flavienses que andem hoje pela zona de Cascais, fica o alerta, pois o nosso mestre flaviense Nadir Afonso também vai estar por lá, no Centro Cultura de Cascais, às 21H30, para inaugurar mais uma das suas exposições – UTOPIAS URBANAS.

 

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Para quem não puder assistir à inauguração, a exposição irá estar patente ao público até dia 31 de Outubro, de Terça a Domingo, das 10 às 18 horas.

 

Entretanto, até 30 de Setembro, a obra de Nadir Afonso continua também por Chaves, na Biblioteca Municipal e integrado na Bienal de Chaves.

05
Jul10

Nadir Afonso em Lisboa e Chaves


 

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"Nadir, Multiplicado"

 

Livraria Babel – Chiado

 

de 6 de Julho a 14 de Agosto

 

Rua da Misericórdia, 68 - Lisboa

 

 

Aberta de segunda a sábado das 10h às 20h

 

Curadoria de Miguel Matos

Com o apoio Manufactura de Tapeçarias de Portalegre

 

Inauguração dia 6 de Julho às 19h

 

Nadir, multiplicado


 

“Por princípio a obra de arte sempre foi reprodutível”, afirmava Walter Benjamin logo na primeira linha do seu texto A Obra de Arte na Era da sua Reprodutibilidade Técnica1. Nadir Afonso, ao longo da sua carreira como pintor, tem recorrido consistentemente às técnicas gráficas para aumentar o poder de exposição das suas obras. A serigrafia e a tapeçaria são práticas constantes, que utiliza recorrendo a técnicos seleccionados e acompanhando todo o processo.

 

Com estas técnicas, consegue uma “democratização” e difusão das imagens que cria, para além das transformações plásticas e de escala que cada uma delas implica.

 

Para Nadir Afonso, a forma, a geometria e a harmonia de composição são o centro fulcral da obra de arte. O suporte em que essas realidades plásticas nos aparecem à vista é considerado por si como um elemento secundário. Aliás, refira-se que quase todas as suas telas não são telas na sua origem. Tudo começa com um estudo feito a caneta num minúsculo rectângulo de papel, onde o essencial de uma obra sua se revela. Após isso, o artista desenvolve o esboço num segundo momento, normalmente utilizando o guache. Passando a fase do desenho a caneta, o guache é por si tão trabalhado que ganha estatuto de obra independente. Nadir pinta de novo a ideia inicial, mas em formato maior, amplia e desenvolvendo o primeiro desenho. Só depois disto parte para a terceira fase, em tela, aplicando a composição e as cores já pensadas e reflectidas nos dois primeiros momentos. A tela passa a ser uma reprodução ampliada do guache. Tendo em conta estas fases de reprodução/adição/ampliação, torna-se difícil determinar com clareza o que é afinal a obra primeira e única. A tela é apenas o passo final, a estabilização do processo.

 

“Na sua esquemática nudez, a pintura, como toda a obra de criação, obedece às leis da natureza universal pressentidas através duma percepção sensível”2 - com esta frase, Nadir Afonso abre uma janela para começarmos a entender a sua visão acerca da criação artística.

Uma obra sua é uma criação da intuição, manifestada visualmente. Neste contexto, “tal como o tema, a técnica que emprego numa obra é coisa secundária. As leis da matemática é que são essenciais e estão sempre lá”, diz com convicção. Cada obra tem a sua lei natural e esta aparece independentemente do seu suporte. As serigrafias e a tapeçaria apresentadas nesta exposição representam, de forma abstractizante, cidades. Mas para o artista, o tema é apenas pretexto para a composição das formas e linhas. A perfeição, a evocação e a originalidade revelam-se em elementos geométricos e são realçadas nas suas relações matemáticas.

 

Nadir Afonso não cria obras em específico para serigrafia ou tapeçaria. Todas elas são reproduções em diferente escala e técnica.

 

No entanto, na sua opinião, a reprodução em múltiplos não desvaloriza em nada a obra original e contém em si os elementos plásticos intactos, que permitem ao observador obter a experiência estética. A questão da divergência original/reprodução não lhe interessa, pois o âmago da criação situa-se na imagem e na matemática nela contida, elementos que transitam com a reprodução. Com a serigrafia e a tapeçaria, o objectivo de Nadir Afonso é divulgar a sua obra, fazê-la chegar a mais pessoas, torná-la cada vez mais universal, como o espírito que as habita. O artista conclui de forma esclarecedora:

 

“Tenho prazer em realizar uma obra, mas quando sinto que a obra se transmite, dá-me muito mais prazer. Se uma obra estiver fechada à comunicação é uma tristeza”.

 

Miguel Matos

 

1Benjamin, Walter. Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política, p.75.

Relógio d'Água, Lisboa, 1992.

 

2Afonso, Nadir. O Sentido da Arte, p.9. Livros Horizonte, Lisboa, 1999.

 

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http://babelaoquadrado.blogspot.com/p/exposicao-do-livro-michelangelo-la.html

http://folhadesala.blogspot.com

 

 

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Geralmente, temos pena, de Lisboa ainda ficar tão longe e de não podermos assistir ou visitar as exposições do Mestre Nadir Afonso, mas nem por isso nos podemos lamentar, pois o Mestre tem mantido sempre Chaves a par da sua obra com as exposições que por cá realiza.

 

Dia 8 de Julho, temos mais uma, esta, em jeito de homenagem, com inauguração marcada para as 11 horas, na Biblioteca Municipal e integrada no programa das “festas” da cidade e da Bienal de Arte de Chaves.

 

Aqui ao lado, em Boticas, ficamos a saber que

 

Já arrancaram as obras de construção do “Centro de Artes Nadir Afonso”, um espaço que perpetuará a ligação do Mestre Nadir Afonso, um dos maiores expoentes da pintura contemporânea portuguesa, ao Concelho de Boticas, de onde era natural a sua mãe (mais propriamente da aldeia de Sapelos), e que permitirá elevar a oferta cultural de Boticas, colmatando a ausência de um espaço cultural condigno e constituindo uma importantíssima mais-valia para o Concelho, para a região do Alto Tâmega e até para o norte do país, assumindo-se ainda como um projecto inovador que atrairá público nacional e estrangeiro, contribuindo para a criação de novas dinâmicas e maior visibilidade de Boticas.

O “Centro de Artes Nadir Afonso” resultará da construção de um edifício de raíz, cujo... Siga o link para ler o resto da notícia: http://www.cm-boticas.pt/noticias/default.php?id=we

 

Já agora, será uma boa oportunidade para perguntar:

 

E em Chaves, quando iniciam as obras da Fundação Nadir Afonso?

2011, está à porta!

 

Mais logo, temos aqui Crónicas Segundárias.

 

 

22
Jun10

Mestre Nadir Afonso no Museu do Chiado em Lisboa


 

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O Mestre flaviense Nadir Afonso soma e segue.

 

Sem Limites – Without Limits – inaugura hoje, 22 de Junho às 19h00,  no Museu do Chiado em Lisboa, com a presença da ministra da Cultura.

 

Se está ou vai estar por Lisboa, não perca esta exposição do nosso Mestre flaviense, pois a exposição vai estar patente ao público desde hoje até 3 de Outubro.

 

 

 


24
Mai10

Crónicas Segundárias - Os Dois Pintores de Chaves


 

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Os Dois Pintores de Chaves

 

Uma das coisas que não aprecio é a maneira como os emigrantes são recebidos quando regressam de férias à terra. Os locais tem por hábito menosprezar-los. Talvez não o fizessem se pensassem das dificuldades que muitos emigrantes passaram para sair do país, nas longas jornadas clandestinas (muitas vezes a pé), no atravessar de rios a nado (em que alguns morreram), e nas dificuldades tidas na chegada a um país desconhecido, como sejam o isolamento social e as saudades que se passam. Nunca percebi este menosprezo pelos emigrantes que bem contribuem para o desenvolvimento das terras natais com a entrada de capital. Não sei se será o comportamento exuberante de alguns deles que provoca alergia aos locais, se a inveja provocada pelos bons carros ou o desgosto com o sucesso dos outros. Se o Zé do Chico (que andava por aí a pedinchar jeiras para comer um caldo), emigra e aparece, passados 2 anos, com um carro maior que o do regedor, de certeza que vai ter que se arranjar algum defeito ao Zé, se não for no cu é nas calças à francesa.


Mas não são só os emigrantes que são sujeitos a tratamento diferenciado. Se alguém migra para uma grande cidade, como Lisboa ou Porto, imediatamente se desconfia que o migrante se acha mais fino que eles (Olha, até já fala à Lisvoa e diz vurro!), já não liga nada à terra, etc. Há até quem ache os migrantes uns traidores que abandonam a terra! O que é uma grande estupidez, porque quem tenha a ambição de exercer algumas profissões, como apresentador de televisão, cientista, ou maquinista de comboios, não o pode fazer em Chaves e por isso tem que sair. Isto não implica que quem sai perca o amor à terra e que não regresse para matar saudades, comer bom presunto, por exemplo, e, também, ser recebido como um finezas, ou simplesmente ignorado.


É o ignorar e menosprezar quem sai da terra que me leva ao assunto de hoje, que é o de Chaves ter dois grandes pintores internacionais mas apenas um deles ser conhecido (na terra, fora dela são os dois bem conhecidos). Um deste pintores é o Nadir Afonso, toda a gente o sabe, e que é uma pessoa simpática e com um grande sentido de humor. O outro, ninguém o conhece nem ninguém fala dele. Infelizmente faleceu em 2009. Mas nem esse acontecimento foi notícia nos jornalecos regionais. Nem sequer no Semanário Transmontano, que é um jornaleco com a mania que é o melhor, mas a mim me parece apenas o menos pior. Também essa má notícia não foi motivo de post aqui no blogue de Chaves.


Já agora, ó Fernando, tu não és obrigado a postar nada, mas há que estar atento, não podes falhar, é que com esta coisa do 1 milhão de visitas, estás com as costas carregadinhas de responsabilidade, o teu blogue tem mais visitas do que os jornais regionais, todos juntos, têm em 50 anos. Porta-te bem, abre a pestana.


Bem, se nenhum dos jornalecos regionais deu a notícia da morte deste grande pintor de Chaves, nem o Semanariozeco Transmontaneco, todos os outros grandes jornais, mais televisões e rádios, a deram.


Esse pintor chamava-se João Vieira e era natural de Anelhe, onde vinha de visita quando lhe apetecia. Podem-se encontrar as notícias sobre o seu falecimento no jornal Público, na TSF, etc.


Para quem não o conhecia, aqui vai um bocadinho da notícia do Público, do dia 5 de Setembro de 2009:

 

Nascido em Vidago, em 1934, João Vieira ingressou em 1951 na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, onde frequentou os dois primeiros anos do curso de pintura.


Começou a expor em 1956, ano em que se ligou ao grupo do café Gelo, em Lisboa, quando partilhava um atelier por cima deste café com José Escada, René Bertholo e Gonçalo Duarte.


Os quatro, juntamente com Lourdes Castro, Christo e Jan Voss, fundam mais tarde o grupo KWY, em Paris, que fica também conhecido pela revista com o mesmo nome.


Mas antes, em 1957, João Vieira parte para Paris onde é aluno de Henri Goetz na Académie de la Grande Chaumière. Na capital francesa, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, trabalha com o pintor Arpad Szenes, marido da pintora Maria Helena Vieira da Silva.


Depois de outras passagens por Paris e ainda por Londres, onde em finais de 1964 lecciona no Maidstone College of Art, regressa a Lisboa em princípios de 1967 e começa a trabalhar quase exclusivamente como cenógrafo teatral.


A ligação ao teatro terá expressão nas artes plásticas, como é manifesto na sua primeira performance em simultâneo com a sua exposição O Espírito da Letra, realizadas na Galeria Judite Dacruz em 1970.


A RTP2 vai passar hoje às 22h30 o documentário “Pinto Quadros Por Letras” sobre o pintor.

 

O João Vieira foi das grandes figuras da arte portuguesa do século XX, como se lê no Expresso.Teve exposições nas melhores galerias, como o CCB ou Serralves, e ainda produziu painéis de azulejos para estações do metro de Lisboa e Budapeste, ou capas para discos, como do Vitorino.


Agora, pergunto eu: e em Chaves, houve algum dia exposição do Vieira? Não me lembro, penso que não. Porque será? Será porque ele era de Anelhe, da aldeia, ou porque os 15 km de Anelhe a Chaves são distância intransponível? Ou será que foi o ele ter ido viver para Lisboa?


Não sei explicar. O que acho é completamente ridículo que certos pintores de Chaves, que são fracotes (são quase todos, há um ou outro mediano e há o Nadir, claro, e haveria o Vieira não fosse a ignorância), apesar de bons rapazes, sejam convidados, apaparicados, e apoiados para expor aqui e acolá, e um pintor deste calibre tenha sido estoicamente ignorado. É ridículo e obtuso porque Chaves só teria a ganhar com isso, como é evidente, assim como tem a ganhar em receber bem quem bem nos representa fora da cidade.


Mas ainda se vai a tempo. Nada impede que ainda se faça uma exposição com a obra. Talvez seja complicado porque ela deve andar ocupada em mostra-se em Serralves, ou noutras grandes galerias, mas se se consegue o Nadir também se conseguiria o Vieira.


É caso para perguntar ao senhor vereador da cultura "Ó pá, andas a dormir? Olha que a pintura não é só Nadir!". E quem diz perguntar ao actual vereador, diz também a todos os seus antecessores, que pelos vistos de cultos não têm nada, ou muito pouco.


A mim é que não me podem acusar de não defender tudo que é bom da terra, sou dos flavienses mais flavienses que há, até tenho Chaves no nome!


Até à próxima Segunda.

 

António Chaves

11
Mar10

Colecionismo de Temática Flaviense – Coleção de Postais de Nadir Afonso


 

Nadir Afonso – Século XXI

Colecção Coleção de 10 postais com reprodução de obras do Mestre Nadir Afonso protegidos por caixa de cartão com fundo prata brilhante, impresso pelo exterior e interior, contendo na face uma foto do Mestre Nadir e o título da colecção coleção “NADIR AFONSO –SÉCULO XXI”. No verso da caixa, além do logótipo da Fundação Nadir Afonso, reproduz-se o título das obras impressas em postal, a saber:

A cidade dos Príncipes

Apolo

Avinhão

Gare de Austerlitz

Gôndolas

Íris

Kuala Lumpur

Os Doges de Veneza

Pequim

Toronto

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No interior da caixa, numa das abas, vem impresso um pequeno resumo da vida e obra do Mestre.

 

Nos postais, verso, além do nome do autor e título da obra reproduzida, consta o ano de execução, a técnica utilizada e as dimensões da obra original.

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Dados técnicos:

Autor: Nadir Afonso

Edição: Fundação Nadir Afonso

Dimensões:

            - Caixa – 108x153x60mm

            - postal – 105x147mm

 

Nº de postais: 10

Material: Caixa e postais em cartão

Impressão: A cores e P&B (foto do Mestre) sobre cartão

Nº de exemplares: Desconhecido

 

06
Mar10

Ontem, Hoje e depois - Artistas e Exposições Flavienses



Ontem, no Porto

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Mais uma exposição do Mestre Nadir Afonso. Pré-Inaugurou ontem e está patente ao público na Galeria AP’ARTE, na Rua Miguel Bombarda, 221 no Porto.

 

Hoje, em Vila Real

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É urgente sonhar!

 

Inaugura hoje às 21.30 horas na Sala de Exposições do Teatro de Vila Real, uma Exposição de Eurico Borges intitulada « É URGENTE SONHAR» e estará patente ao público até 31 de Março.

 

Depois, em Vidago

 

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Para as 15.30 hora do próximo dia 20 de Março, na Galeria Maria Priscila em Vidago, inaugura uma exposição comemorativa do Centenário da chegada do Comboio a Vidago. A exposição é de autoria de Júlio Silva, nosso colega da blogosfera flaviense autor do Meu Vidago .

22
Out09

Coleccionismo de Temática Flaviense - O vinho e os artistas


 

 

Artistas Transmontanos

Nadir Afonso

V.Q.P.R.D. – Valpaços

Colheita de 2001

 

 

Ideia feliz, esta, da Adega Cooperativa de Valpaços em lançar um vinho com rótulo de “artistas transmontanos”, neste caso o flaviense e Mestre Nadir Afonso, com reprodução (em rótulo) de uma das suas obras.

 

Quanto ao vinho, ainda não o provamos, mas diz a Adega Cooperativa ser de aspecto límpido, cor granada, com reflexos violáceos, nariz franco e vigoroso, aroma intenso associado a fruta bem madura, na boca apresenta-se redondo e com taninos equilibrados, proveniente de vinhas seleccionadas das castas “trincadeira e touriga”, vinificado com controlo de temperatura e estágio em barricas de carvalho.

 

Apresenta-se em garrafas de 75 cl com 14% vol.

 

No ano do lançamento, 2001, foi medalha de bronze wine Masters Challange.

15
Out09

Nadir Afonso, hoje, em Lisboa


 

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Nadir Afonso inaugura hoje (quinta-feira, dia 15), às 19H00,  na Galeria São Mamede em Lisboa, uma exposição de óleos e guaches “Renascimento”.

 

A exposição estará patente ao público de segunda a sexta-feira das 10H30 às 20H30 e aos Sábados das 11H00 às 19H00.

 

Mais uma oportunidade, para os que estão na capital, de acompanhar e visitar a obra do Mestre Nadir em Lisboa, mais propriamente na Galeria São Mamede, Rua Escola Politécnica, 167.

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