Cidade de Chaves
momentos de poesia
Cá estamos então com uma espécie de regresso à normalidade do blog, sem tema a cumprir, apenas com alguns momentos que nos pediram um registo, como este que vos deixo em que, até nem era um momento qualquer, mas um momento que até me fez pecar no regresso a casa pela inveja sentida de não o poder viver por inteiro, por não poder ficar ali sentado à beira rio como a fazia aquela jovem que no motivo despertou o clique da composição, por não poder contemplar o doirar das águas do Tâmega com o reflexo das luzes que acabavam de ser ligadas debaixo de um céu azul intenso de anoitecer, com a natureza a debitar tanta poesia sem que eu a pudesse sorver, sem ter tempo para sentir a chegada do frio da noite a bater-me nas faces, enfim, sem poder estar até que a fome, o sono ou a embriaguez de tanta poesia me tirassem dali… mas do mal, o menos, ficou o momento congelado para agora ser vivido ou recordado, mas claro que não tem o mesmo sabor…
Até amanhã!