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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

08
Jun19

Sesmil - Chaves - Portugal


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Enquanto que na cidade e arredores vai acontecer magia, o Rali Alto Tâmega, o Mercado da Madalena e a festa de Vilar de Nantes, entre outros eventos, aqui no blog, vamos até mais uma aldeia, aqui também bem próxima, uma aldeia que dá pelo nome ou topónimo de Sesmil.

 

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Uma aldeia bem próxima de Chaves, a apenas cerca de 6 km, nas faldas da Serra do Brunheiro, com acesso a partir de Chaves via EM314 (Estrada de Carrazedo de Montenegro), podendo depois optar por dois caminhos, o primeiro, logo a seguir ao aeródromo municipal, deixa a EM314 e segue em direção à Nossa Senhora da Saúde até Paradela de Veiga, e aí apanhar o desvio para Sesmil.

 

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A outra opção é continuar pela EM314, passar ao lado de Vilar de Nantes (hoje em festa), continuar até Izei e logo a seguir, 500m, aparece a placa a indicar Sesmil. Por aqui o caminho é em terra batida, mas com bom piso,  isto se entretanto não foi pavimentado, pois já há algum tempo que não passo (desço)  por lá.

 

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Embora uma aldeia da periferia da cidade, segue todas as características das aldeias mais distantes, inclusive no despovoamento e envelhecimento da sua população, mas também no modo de vida, embora aqui, dada a proximidade da cidade, seja em parte também aldeia dormitório.

 

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Sesmil não é uma aldeia pequena que se vai desenvolvendo ao longo da sua rua principal, mas formando pequenos núcleos, pelo menos três, que são separados por terras de cultivo que aqui, ainda se vão cultivando por entre algumas oliveiras, vinha e outras árvores de fruto. Um pouco daquilo que vai sendo habitual nas nossas aldeias, com as culturas também habituais, dependendo, claro, da altitude que nesta aldeia anda entre os 420 e os 510m.

 

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Quanto ao casario, há um pouco de tudo, construções tipicamente rurais, de pedra de granito à vista, algumas reconstruções, construções novas, mas também algumas abandonadas e/ou em ruínas.

 

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Alguns pormenores interessantes, como tanques e fontes de mergulho, a capela, algumas fachadas mais dignas de realce com belos pormenores de cantaria e uma construção muito singular, com capela e construção anexa, pequena mas com um alçado muito bonito e interessante, embora sempre a tenha conhecido abandonada. Parece um solar, dos pequeninos, tão pequeno que segundo as minhas contas não chega a atingir os 80m² de construção.

 

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Quanto a festividades da aldeia, festeja-se a Santa Ana, no mês de Julho, ou festejava-se, pois não vos posso garantir se a festa ainda se realiza. Sei que numa das vezes que fui por lá, vi o cartaz com o programa da festa, mas como isto já foi há uns anos, hoje não sei. Digo isto porque realizar uma festa de aldeia não é barato e com as aldeias cada vez com menos população, os donativos são cada vez menos, e sem dinheiro não há festa. Tem acontecido isso em muitas aldeias, daí a minha incerteza.

 

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E vai sendo tudo. Como já vai sendo habitual, fica um pequeno vídeo com as fotos da aldeia que fui recolhendo e publicando aqui no blog ao longo destes últimos anos, incluindo uma com neve, que segundo o meu arquivo é de uma nevada de 16 de dezembro de 2009.

 

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Fica então o vídeo e este link para o caso de o quererem vê-lo diretamente no youtube ou eventualmente partilhá-lo. Espero que gostem.

 

Vídeo:  https://youtu.be/fB39atvYjt0

 

 

 

05
Jul15

Sesmil - Chaves - Portugal


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Hoje as portas do blog abrem-se para Sesmil, umas das aldeias da periferia da cidade de Chaves, nas faldas da Serra do Brunheiro mas que mais parece uma das aldeias do planalto da serra, isto a julgar pela sua ruralidade e por começar a sofrer também dos seus males – despovoamento e envelhecimento da população.

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 Até já, com o regresso à cidade.

 

26
Mai12

A tremer de vergonha...


 

Subo, ou melhor, desço às aldeias e encantado, desencanto-me. Mas eu explico melhor.

 

Tal como Torga, In Diário VIII” “ Entro nestas aldeias sagradas a tremer de vergonha. Não por mim, que venho cheio de boas intenções, mas por uma civilização de má-fé que nem ao menos lhes dá a simples proteção de as respeitar”.

 

Compreendem agora porque subo e desço às aldeias e encantado me desencanto!?

Se não compreenderam, paciência, pois não tenho mais palavras que aquelas que vos deixo.

 

 

As imagens são de Sesmil. Para as palavras de hoje, poderiam ser de outra aldeia qualquer do nosso concelho, mas são de Sesmil, a meia dúzia de quilómetros da cidade de Chaves.

 

Hoje, à procura de outra informação, sem querer esbarrei na net  com alguns diagnósticos e estudos sobre o concelho de Chaves, e acabei por ir parar ao “Plano de Desenvolvimento Estratégico Chaves – 2015”, e depois de tudo, fiz uma pergunta a mim mesmo – E para as aldeias, que planos estratégicos existem?

 

Já não quero falar nos netos de hoje, mas os de amanhã e depois, na impossibilidade de nos pedirem responsabilidades, vão-nos culpabilizar por termos sido uma civilização de má-fé que nem ao menos demos a simples proteção de respeitar as nossas aldeias. E tenho dito!

 

 

 

19
Dez09

Chaves foi um concelho vestido de branco


 

.

 

Claro que este post de fim-de-semana, dedicado às aldeias, tinha que forçosamente ter neve. Claro é também, que para as aldeias, principalmente as da montanha com cota mais elevada, a neve não é uma novidade, mas para as de cota mais baixa e também para a cidade, as nevadas, não são assim tão abundantes. Aliás neves que “peguem”, pela cidade, acontecem raramente.

 

Assim, é sempre com deslumbramento que se vê a neve a cair e a “pegar” no chão. Por cá,  são momentos únicos , um brinde da natureza que transforma ou deixa sair cá para fora a criança que cada um transporta. Comigo, assim acontece.

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Não poderia deixar de fazer também o registo fotográfico do acontecimento, aliás como vou fazendo com todas as nevadas, mas esta, não me permitiu ir muito além da cidade, que juntando as poucas horas de luz e ainda as fotos da cidade, apenas deu para visitar duas ou três aldeias, mas também, o registo de que a vida e o trabalho nas aldeias, mesmo com neve, não para. Gente que trabalha e para quem a neve não é, pela certa, um registo agradável de suportar, mas que se vai suportando e em troca, sempre há os benefícios que a neve traz aos campos.

.

 

.

Ficam hoje três fotos da Serra do Brunheiro e duas das suas aldeias, as mais baixas, mas ainda haverá mais fotos desta nevada, com mais uma aldeia que ainda não teve por aqui o seu post alargado, talvez amanhã, quem sabe.

 

Até lá.

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