Devaneios Fotográficos
Às vezes em Chaves, cidade
Já sabem que às quintas-feiras é a vez de ter por aqui os meus devaneios, acontece que, às vezes, não sou eu que os tenho…
Até amanhã!
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Já sabem que às quintas-feiras é a vez de ter por aqui os meus devaneios, acontece que, às vezes, não sou eu que os tenho…
Até amanhã!
Apenas um olhar sobre as ruelas do nosso velho centro histórico com a esperança de que a onda de reconstrução entre por elas adentro.
Até amanhã!
Decorria o ano de 1971 ou 72, não tenho a certeza, mas sei que nesse dia também estive ali na praça, na altura andava eu no ciclo preparatório, então na Escola Dr. Júlio Martins, e toda a escola foi convocada . Foi no dia em que se inaugurou a estátua do Duque e esteve presente o "corta fitas", ou seja, o então PR Almirante Américo Tomás. As meninas estendiam as suas capas para a entrada de honra no edifício da Câmara Municipal e, embora hoje possa parecer que eram universitárias, ainda não o eram, mas antes, alunas do Liceu Nacional de Chaves, suponho que finalistas, pois na altura os finalistas do liceu trajavam, pelo menos alguns, hábito ou tradição que se perdeu no pós 25 de abril. Seja como for as meninas cresceram, e hoje, espero que ainda vivas e de boa saúde, devem rondar a bonita idade de 70 anos.
Até amanhã!
De regresso à cidade
Hoje fazemos o regresso à cidade com uma passagem pelo forte de S. Neutel. De tanto passarmos pelas nossas coisas, nem reparamos nelas, mas vez em quando convém passar e olhar com olhos de ver, nem que seja, e só, para ver se está tudo no sítio.
Boa semana!
622 - Pérolas e Diamantes: Foxtrote
A História é algo que um pequeno grupo de pessoas faz enquanto todos os outros trabalham para viver ou sobreviver. Por exemplo, a Revolução Francesa foi dirigida por advogados influentes e não por agricultores famintos. Os famosos anfiteatros romanos foram construídos por escravos para que os romanos ricos e ociosos pudessem assistir ao espetáculo de outros escravos a envolverem-se em violentos combates de gladiadores.
A verdade científica diz que Deus não existe. E, muito provavelmente, a maioria da hierarquia social, sobretudo a política e religiosa, sabe disso e pensa em conformidade. Mas então porque afirmam o contrário? Pois, porque todos eles leram Voltaire: “Deus não existe; mas não digam isso ao meu criado, não vá ele matar-me durante a noite.”
Lembro que quando em 1860, uma grande parte de cidadãos norte-americanos conclui que os escravos africanos eram seres humanos e, como tal, tinham de gozar o direito à liberdade, foi necessária uma atroz e sangrenta guerra civil para levar os estados do sul a concordar. Ou a fazer que concordavam.
O príncipe Talleyrand, que serviu a monarquia e também os regimes revolucionário e napoleónico, depois de décadas de experiência governamental afiançou: “Podem fazer-se muitas coisas com baionetas, mas são assentos deveras desconfortáveis.”
Toda a ordem existente no mundo é imaginada. Mas desde que é partilhada por milhões de pessoas, não há forma de lhe escapar. O historiador Yuval Noah Harari diz que quando derrubamos as paredes da prisão e corremos para a liberdade, estamos de facto a correr para o pátio mais espaçoso de uma prisão maior.
Por incrível que pareça, o primeiro nome registado numa tabuinha de cera, da cidade de Uruk (c. 3400-3000 a. C.) é a de um contabilista e não a de um profeta, poeta ou grande conquistador. Isto já vem de longe, de muito longe.
Milénios passados, os teólogos servidores dos senhores arianos europeus argumentavam que os africanos descendiam de Cam, o filho de Noé, que o amaldiçoou afirmando que os seus descendentes seriam escravos.
Ainda estamos para saber a quem os teólogos modernos atribuem as culpas pelas dezenas de milhares de pedófilos que conspurcam a hierarquia católica. Sodoma? Gomorra? Roma? Vaticano? Seminários? Conventos? Sacristias?
Ora tentem lá perceber a razão porque no tempo de Isabel I, de Inglaterra, durante os seus 45 anos de reinado, todos os membros do parlamento eram homens, todos os oficiais da marinha e do exército eram homens, todos os juízes e advogados eram homens, todos os bispos e arcebispos eram homens, todos os teólogos e sacerdotes eram homens, todos os médicos e cirurgiões eram homens, todos os alunos e todos os professores de todas as universidades eram homens e quase todos os escritores, arquitetos, poetas e filósofos, pintores, músicos e cientistas eram homens.
Uma coisa que se aprende com a história é que a maioria das vezes ela tem de ser servida mais vezes com a mentira do que com a verdade. O que satisfaz a populaça é a adoração do bezerro de ouro. O Moisés que vá pregar a outra freguesia. E por aqui andamos a pegar fogo uns aos outros a partir da revelação de que Deus se disfarçou de sarça ardente para falar ao profeta das tábuas testamentárias escritas com pauzinhos na argila do Monte Sinai. A partir daí, a casualidade incendiou-se.
É difícil não respeitar um guerreiro, já o mesmo não se pode dizer dos reis. Os reis até podem ser boas pessoas, mas a sua condição de monarcas é iníqua, abstrusa, indigna, abjeta, atentadora dos direitos humanos, insolente, estúpida, antidemocrática, medíocre e novamente estúpida estúpida estúpida estúpida estúpida, inútil, ignóbil, um circo de palhaços ricos, uma peça de tartufos, uma tribo de manequins armados em pavões, o máximo atentado humano à igualdade, absurda, desprezível, vil, indecorosa, infame, vergonhosa, menosprezível, hipócrita, mentirosa, farsante, enganadora, dissimulada, anacrónica, anacrónica, mentirosa, indecorosa, insolvente, ladra, indecente, ignóbil, aviltanteaviltanteaviltante, afrontosa, indecente. Todos eles parecem cavalos amestrados, ajaezados à inglesa, ao toque das cornetas e excitados pelo ladrar dos cães. Coitadas das raposas.
João Madureira
Estava para começar por dizer que mais uma vez subimos à montanha à procura de alminhas, capelas e capelinhas, etc., mas em Chaves, basta sair da cidade e do vale para subirmos a uma montanha, pois estamos rodeados delas. Então para sermos mais precisos digamos antes que subimos a Serra do Brunheiro, mas só até ao Peto de Lagarelhos, a aí saímos da E314 e subimos mais um bocado em direção a Ventuzelos e Santa Bárbara, por esta ordem, e também ser por esta ordem que vão ficar as imagens das representações religiosas que hoje vamos deixar aqui, começando por um nicho recente que temos logo na entrada de Ventuzelos.
Depois entramos pela aldeia adentro até a sua capela, uma de duas que hoje vamos ter aqui, esta, uma pequena capela num plano elevado em relação à rua, mais precisamente a 11 degraus, que lhe dá uma ar mais altivo.
Como não encontrámos mais nada dentro da aldeia, o que não quer dizer que não haja, pois pode-nos ter escapado. Lembramos sempre isto porque esta ronda pelas nossas aldeias apenas foi feita no nosso arquivo de imagens, ou seja, até hoje nunca fomos a nenhuma das nossas aldeias com a intenção de fazer registos para esta rubrica, dai poder escapar-nos sempre qualquer coisa. Mas íamos dizendo que saímos da aldeia em direção ao monte de Santa Bárbara, onde existe uma capela, no entanto a meio do caminho, um pouco desviado do centro da aldeia e junto à estrada que nos leva até Vilas Boas, encontrámos um cruzeiro coberto, penso que do Senhor dos Milagres, mas também penso, a julgar pela sua base com pequeno nicho, que este cruzeiro nasceu a partir de umas antigas alminhas, mas isto só sou eu a supor. Uma coisa é certa e bem visível que este cruzeiro passou por várias fases até chegar àquilo que hoje é.
Um pouco à frente deste cruzeiro, a cerca de 60m, siga em frente deixando a estrada, tomando o caminho de terra batida até ao alto do monte de Santa Bárbara, a cerca de 600m, onde existe uma capela e uma espécie de santuário, que não são visíveis desde o caminho que sobe até ela, pois está encoberta por um grande rochedo e só nos apercebemos da capela quando chegamos lá, ou quase, pois há uma longa escadaria para subir até a alcançar.
Uma capela e lugar de culto, mas também um autêntico miradouro com vistas lançadas para a veiga de Chaves e parte do seu concelho, para os concelhos barrosões e de Vila Pouca de Aguiar. Foi talvez graças a estas vistas privilegiadas sobre terras mais baixas e montanhas mais distantes que, o General Silveira a as suas tropas fugiram, abandonando a cidade de Chaves e a população flaviense, aquando as tropas da segunda invasão francesa estavam às portas de Chaves. Uns anos mais tarde, 1823, este monte de Santa Bárbara serviu também de campo de batalha entre miguelistas e liberais.
Dizíamos atrás que a capela de Santa Bárbara só se avistava quando estávamos quando estávamos em frente a ela, e se isto é verdade para segue o caminho que lhe dá acesso, já não é verdade para quem está na outra face do monte de Santa Bárbara, pois daí a capela já mostra um ar da sua graça, embora misturada como os rochedos da sua envolvência, mas destaca-se deles pala brancura das suas paredes.
E para finalizar fica atrás o nosso mapa/inventário devidamente atualizado com mais duas capelas, um nicho, um cruzeiro coberto e um santuário.
Resto de um bom fim-de-semana.
Embora o frio seja de neve e até haja a possibilidade de ela poder cair a qualquer momento, a que se vê na imagem de hoje, já há muito derreteu, pois trata-se de uma imagem de dezembro de 2009, mas já que não cai a sério, fica aqui hoje para matar saudades dela a quem as tem, no entanto, pode ser quer nos próximos dias haja mesmo neve fresquinha... tudo isto, claro, é informação privilegiada para quem acompanha o blog, pois para quem apenas vê imagens no facebook, por mim, que papem a imagem como sendo de ontem, ou mesmo de hoje.
A luz também tem os seus devaneios, alguns até bem apetecíveis, com o de, em certos momentos ,mergulhar na sua ausência e ficar por lá esquecido no seu silêncio o tempo que nos desse na gana.
Apenas um olhar de um largo com muita história, muitas memórias, recordações, alterações e sei lá que mais...sei que agora é assim!
Até amanhã, com sol, mas frio.
Mar Morto
Vivo
No mar morto
Flutuando na água
Como na superfície da realidade
Ignorando a lama da sua profundidade
Misturando o concreto
Com sonho e ficção
Vencendo a esperança que se impera
Tudo impreciso
No limite da possibilidade
Assim desejaríamos que flutuasse
A verdade e a justiça
A igualdade e a liberdade
A solidariedade
e a bondade dos Homens
Não só palavras
Levando à paz no mundo
Cristina Pizarro
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Em tempos idos foi a Rua das Gatas.
Pois
Está para os linguistas e sábios explicarem como F...
Fernando muito boa tarde você mora em chaves então...
julioilha13@gmail.com Manoel muito bom dia !Qual o...