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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

22
Set23

Com o outono à porta

Cidade de Chaves - Largo do Arrabalde


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Embora o equinócio de outono só aconteça amanhã, dia 23, às 6h50, aqui no blog anunciamo-lo hoje, com uma foto bem outonal, aliás, os últimos dias cá na terrinha têm sido autênticos dias de outono, com noites e manhãs já bem fresquinhas, chuva quase todos os dias, com algumas abertas que lá vão aquecendo um pouco o ambiente, mas não muito certas. Em resumo, temos o outono à porta, mas também a grande festa da cidade de Chaves, já começa a cheirar a Feira dos Santos, mais uns dias e os carrosséis e divertimentos para os mais novos estão aí. Venham eles, porque esta cidade quer-se pacata, qb, mas com movimento e vida.

 

 

21
Set23

Cidade de Chaves - Um olhar por baixo da ponte


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Hoje ficamos com um olhar das passagens e passeios que há por baixo da ponte, neste caso da ponte nova, como vulgarmente é conhecida, embora oficialmente seja a ponte Eng.º Barbosa Carmona, coisa de outros tempos que acabou por ficar assim, mas que para os flavienses tanto faz, pois para nós sempre foi a ponte nova, e para mim, assim será. Aliás isto das pontes, e não só, terem um nome oficial e nós lhe chamarmos outro, não é caso único, bem lhe podem dar os nomes que quiserem, mas nestas coisas do trato, o povo é que manda, é o caso da ponte de Trajano que nós tratamos como romana, ou das nossas Freiras, que bem pode ter o nome do outro, do general que nas invasões francesas deu à sola e nos deixou sozinhos em frente ao inimigo. O engraçado disto tudo, é que o militar, flaviense, que ficou para nos defender, nunca teve direito a nome de praça, de avenida, rua ou mesmo de uma betesga. Enfim, coisas que só em Chaves acontecem, onde até o olho do “coiso” e “heróis” de fora e de outras paragens tem direito a topónimo, e os nossos heróis reais são esquecidos.

 

Até amanhã!

 

 

19
Set23

Chaves antiga


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Como esta semana é de regresso às aulas, hoje ficamos com duas imagens de escolas, a primeira da antiga escola primária do Caneiro e a segunda do Liceu Nacional de Chaves.

 

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Por sinal foram as minhas duas escolas, a primária e a do secundário, não no tempo destas imagens, mas alguns anos depois. Para o Caneiro já ingressei com a escola com as os dois edifícios de 4 salas cada, um edifício para as meninas e outro para os rapazes, com muro separador a meio, mas penso que não teria sido muito longe da antiga escola que aqui fica, pois recordo que durante uma temporada ainda tivemos aulas na escola do Santo Amaro devido às obras do Caneiro.

Quanto ao Liceu, o edifício já era o da imagem, pelo menos na parte visível, mas penso que as árvores já não eram as da imagem e as sebes do jardim, já tinha a altura atual, na imagem ainda rasteira. Serão certamente imagens dos anos 50

 

18
Set23

De regresso à cidade

Cidade de Chaves - Rua Direita


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Hoje regressamos à cidade subindo a rua direita com sol, mesmo que esteja a chover… rua direita onde a onda da reconstrução também está a entrar, aliás já entrou há uns anos, só o comércio, ou melhor, os comerciantes é que não está para lá virados, o porquê, não o sei bem, mesmo porque esta rua já foi uma das mais comerciais da cidade, onde havia de tudo, incluindo movimento… mas vamos esperar que com as novas reconstruções a vida, a sério, volte a esta rua.

 

Uma boa semana!

 

 

 

 

18
Set23

Quem conta um ponto...


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651 - Pérolas e Diamantes: Permutabilidade

 

Porque é que as pessoas devem dizer a verdade se é tão fácil mentir? Tudo é permutável. O sistema de pensamento funciona assim. Quem não ama a igualdade e a liberdade? Aqui todos falamos de ideias. Os jacobinos, por muito que os pintem de vermelho de fogo revolucionário, não são tão terríveis como as suas palavras. E por aí anda essa gente nervosa e na defensiva, atrás dos liderzecos de circunstância, militando nas estruturas secundárias, dos seus partidos secundários, engalfinhados em estéreis debates ideológicos e em combates internos onde a ambição anda sempre disfarçada de pureza de princípios, enquanto o rancor se vai acumulando numa insipiente vontade de mudança. O declínio da política, deste tipo de fazer política, é irreversível. Agora são néscios e pusilânimes. E à sua volta apenas veem paisagens ideológicas calcinadas, ideias em ruínas e esperanças destroçadas. Muitos continuam a organizar-se como unidades revolucionárias dentro dos próprios partidos revolucionários. Podem ter abandonado quase tudo, menos o seu espírito de seita. Era bom que o seu poder se projetasse nas ruínas. A arte revolucionária nunca acaba. A revolução é sempre um princípio. Será? E depois? Morreram as vacas e ficaram os bois. Mas a arte, aquela que vale de verdade, preocupa-se sempre com as confusas ligações entre política e realidade. Estes loucos da velocidade furiosa da revolução, apesar de terem aprendido que é apropriado dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, quiseram, e tudo fizeram, para sentar o próprio César no altar. Transformar homens em deuses dá sempre merda. Por isso é que transformaram os respetivos países em açougues. Também eles, por muito que digam o contrário, acreditam na Bíblia, pois as obras de referência do marxismo-leninismo estão cheias de pilares, flagelos, presságios e milagres. A fé, tanto para cristãos como para revolucionários, é sempre uma questão linguística. Alguns tentam aprender alguma coisa fora das partes armadilhadas, mas dizem-lhes, ou fazem-lhes sentir, que dessa forma põem a sua fé em risco, ou à prova. Mas é sol de pouca dura. Com mais algumas rezas e benzeduras, hinos, ou palavras de ordem, volta tudo à estaca zero. Uns confessam-se e os outros fazem autocrítica. Mas alguém tem o desejo de ver a diferença? Será que ela existe? Eu interesso-me, sobretudo, pelos antagonismos. O problema é que, nós ocidentais, mais do que anti-históricos somos a-históricos. E sobre todas as evidências históricas e científicas deitamos água na fervura. Ou melhor, nós gostamos de deitar água no vinho para o fazer crescer. Mas daí apenas resulta uma água-pé que nem para lavar as mãos serve. Que o diga Pilatos. Dois europeus, três opiniões. O mito do poder vive nessa gente como um direito concreto à prática da arbitrariedade e a toda a espécie de aventura moral. Para uns são os anjos e os santos que tocam alaúdes e para outros são os proletários que sopram trombetas, pois, bem vistas as coisas, se não nos pomos a pau, o dia do juízo final é já amanhã. O Politburo do Comité Central e a Cúria Romana são a cara e a coroa do mesmo poder, da mesma forma de poder não democrático. E por aqui andamos a sorrir de medo, assustados com estes dois tipos particulares de inferno. Dos impérios, desses impérios, resta o ridículo, a derrota e a humilhação. Essas catástrofes são agora uma espécie de luta no vácuo. E depois lá se juntam todos no Monte das Oliveiras a trair a fé, a esperança e a caridade e os pais e os amigos e a Revolução e até o Divino Espírito Santo.  Uns a irem e outros a virem. A religião hoje é mais xaropes para a tosse, analgésicos e anti-inflamatórios para as articulações. E a revolução vive à base de injeções de penicilina para combater as infeções. A religião encarnada num jardineiro e a revolução encarnada num caçador. Uma a podar as silvas e as roseiras bravas e a outra a disparar sobre os melros e as aves pernaltas. São duas épocas históricas que se vão esgotando uma à outra. E que acabarão por se dissolver. Sempre absorvidas nas suas confusas violências e nas suas absurdas razões. A força e a glória. A glória e a força. Ave-maria. Avante camarada.

 

João Madureira

 

 

13
Set23

Cidade de Chaves - Um olhar

Jardim Público


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As nossas praças e jardins lá vão indo de versão em versão, esta do jardim público, na minha memória é a versão 4 que espero se mantenha durante uns bons anos, pelo menos até se repor a "avenida" principal do jardim com o arvoredo que lhe era tão característico, "avenida" que agora estreitou, mas pelo menos ganhou uns canteiros.

 

Até amanhã!

 

 

12
Set23

Chaves de Ontem


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Hoje ficamos com uma relíquia com mais de 100 anos, a Estrada Principal, ainda a trinta e tal anos de ser classificada como Estrada Nacional 2, logo a seguir ao seu Km 0. De facto, só com o Decreto-lei n.º 34:593, publicado em 11 de maio de 1945 é que esta estrada passou a ser Estrada Nacional 2, sendo então uma das principais estradas de Portugal que literalmente atravessava, e ainda atravessa, todo o nosso Portugal de Norte a Sul, mais precisamente de Chaves a Faro. Estrada que agora deixou de servir como inicialmente servia para nos levar por este Portugal fora, mas que virou novamente a ser atrativa com a sua travessia de lés a lés, pelo menos para os turistas nacionais, com mais visibilidade nos motares. Vamos esperar que assim se mantenha por muitos e bons anos.

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