Fonte das Digestões Difíceis
.
Último aviso à navegação – Termina hoje o prazo para a inscrição do Encontro Jantar-Convívio de blogs de Chaves ou made in Chaves, amigos, comentadores e de todos que se queiram juntar ao convívio, que se irá realizar no Restaurante Aprígio no próximo Sábado dia 27.
E a foto de hoje vem a propósito desse mesmo convívio, pois será aqui pela certa, como sempre, que o encontro-convívio irá terminar – na fonte das digestões difíceis.
E a propósito da fonte e das águas quentes que nela brotam, fica aqui (para quem não sabe) um bocadinho de informação ao seu respeito.
Composição
Águas alcalinas, com valor de PH 6,63, bicarbonatadas-sódicas e fluoretadas, gaso-carbónicas e hipertermais. A temperatura das águas constante durante todo o ano à saída das nascentes, é de 73 graus, durante todo ano, o que faz delas as mais quentes da Península Ibérica e as águas bicarbonatadas-sódicas mais quentes da Europa.
Terapêutica
Indicadas desde tempos imemoriais para o tratamento de afecções reumatismais e músculo-esqueléticas devido à acção anti-inflamatória. Afecções do aparelho digestivo e doenças crónicas e alérgicas das vias respiratórias. Para tratamento Dermatológico por serem Sílicas. Tão antigas como a própria cidade, são uma das mais belas e conceituadas estâncias termais portuguesas beneficiando com subvenções, os tratamentos terapeuticos.
História
Quando da ocupação romana pelo Imperador romano Titus Flavius Vaspasianus e o seu exército a Sétima Legião Gémina, deu o seu nome ao município de Aquae-Fláviae (águas de Flávio) à cidade de Chaves, devido ás propriedades das suas águas, já que os romanos eram grandes apreciadores dos banhos termais, construíram balneários e utilizaram-nas.
Existiu no local um balneário Romano.
No século V os Suevos invadiram a cidade e destruíram o balneário.
Durante os séculos seguintes foram utilizadas e citadas em várias publicações.
Em 1899 é concedido o alvará de abertura e exploração do balneário
Em 1922 foi concedida por portaria uma área reservada de
Em 1934 manda construir sobre o poço do gradeamento um buvette com colunas de pedra, donde a água já era tirada para beber por uma pequena bomba manual. Não havendo médico tomavam-se banhos sem controle.
Em 1945 as caldas voltaram a ser usadas e exploradas sobe a orientação do médico flaviense Dr. Mário Gonçalves Carneiro.
Em 1947 o Banqueiro Dr. Cândido Sotto Mayor funda a sociedade das águas das Caldas de Chaves. Sendo construído o actual buvette e um balneário já desaparecido.
As termas são actualmente propriedade da Câmara Municipal de Chaves.
O actual balneário que foi inaugurado em 1972, tendo sido ampliado e modernizado nos anos 90 e remodelado no passado ano de 2006.
Um aparte (pessoal)
Já todos lhes conhecemos as suas características medicinais, mas penso (opinião pessoal) e tal como acontece em estâncias do género em Espanha, a oferta poderia ser também turística, aberta ao lazer, para “tratamentos” curtos ou ocasionais, sem a actual e necessária consulta médica e sem ser preciso inventar, se funciona noutros locais, em Chaves também funcionaria, com certeza, não basta mudar-lhe o nome para SPA do Imperador.
E o post já vai longo, mas antes de terminar deixem-me registar que o blog atingiu hoje as 150 000 visitas o que faz aumentar a minha gratidão para com todos que desse lado vão tendo a paciência de me aturar nos meus devaneios flavienses. Obrigado a todos.
Até amanhã, em Chaves!