18º Aniversário do Blog Chaves
Parece que foi ontem que numa “ressaca” de passagem de ano, experimentámos uma coisa que tinha aparecido na internet e que dava pelo nome de blogs – “crie aqui o seu blog” dizia por lá no portal da SAPO, e nós, curiosos, experimentámos e começámos a gostar da coisa, timidamente. No dia seguinte voltámos e publicamos mais uma imagem, no dia seguinte outra e depois outra até que começamos a levar a coisa mais a sério, e vieram os textos, os temas, os colaboradores, as visitas, os pedidos. Andávamos então ainda só pela cidade, que embora seja o que é e todos nós, flavienses, gostamos dela, achámos que não era representativa de todo o ser flaviense, e partimos para as nossas aldeias que passaram também a ter aqui lugar. Depois fomos mais além do concelho, entrámos em terras próximas dos nossos vizinhos e por lá ou por cá, um ano após outro, já lá vão 18 anos que andamos nesta vida, em paralelo com a outra vida que somos obrigados a manter. Hoje, dia 2 de janeiro de 2022 é dia de celebrarmos os 18 anos da existência deste blog que, se fosse gente, atingia a maior idade, aquela idade que todos os putos querem atingir para serem grandes. Pois, mas o blog não é gente, embora também tenha a sua alma e até sentimentos. Seja como for o que interessa é que hoje faz 18 anos, e o resto é conversa.
Uma das Imagens publicadas em janeiro de 2022
Este ano não vamos fazer balanços, nem previsões, apenas queremos deixar o número de visitantes que ao longo destes 18 anos passaram pelo blog – 3 870 113 (124 051 durante o ano de 2022) e agradecer aos nossos colaboradores pela sua companhia e ajuda preciosa que têm dado ao blog e claro, um agradecimento especial a quem nos subscreve, a quem nos visita, principalmente àqueles que nos visitam diariamente e a todos os flavienses ausentes da terrinha que vêm por aqui matar algumas saudades.
Um dos devaneios que temos por aqui às quintas-feiras, este aconteceu em fevereiro de 2022
Quanto à vida diária do blog vai continuar como até aqui, com a cidade de Chaves, com as aldeias de Chaves, mas também com os concelhos vizinhos, para já ainda só com Barroso, mas com terras de Vila Pouca quase a entrarem no blog, quanto ao resto, outras temáticas do blog, logo se verá, certo é que faremos todos os possíveis por continuar a vir aqui todos os dias.
Em março de 2022, Vidago foi marcando prsença no blog aos sábados
Quanto às imagens de hoje, são uma seleção um pouco aleatória daquilo que fomos deixando por aqui ao longos dos últimos 12 meses, em que fomos dando conta de alguns eventos que decorreram na cidade, apenas aqueles em que estivemos presentes, pois não podemos estar em todos e em todo o lado e algumas imagens que nos deu gosto, primeiro registar e depois partilhar aqui. Claro que não somos alheios a algumas datas históricas ou festivas que vamos celebrando sempre, como o Natal, o Carnaval ou o 25 de Abril, sempre, onde temos sempre o gosto de lhe dedicar uma imagem mas também trazer aqui um pouca daquilo com que se vai celebrando, que no outro ano foi com o grupo flaviense matabicho com as seus cantares da música de intervenção e os seus cantores e cantautores .
Grupo Matabicho em concerto a celebrar o 25 de Abril
Já em maio fomos à festa e celebrámos aqui em imagem a subida do Desportivo de Chaves à primeira liga, de regresso ao futebol dos grandes. Não porque seja um grande adepto do futebol, mas sou adepto da nossa cidade e dos seus representantes cujas vitórias também vivemos como sendo nossas.
Momento da chegada do Desportivo de Chaves ao estádio municipal no dia da subida à primeira liga
Em junho fomos ao Corpo de Deus, não pela devoção, embora com todo o respeito por quem é devoto e praticante, mas mais pela tradição, que apreciamos e de todo queremos que seja preservada.
Procissão do Corpo de Deus na passagem pela Madalena
Em julho, como todos sabemos, dia 8 é dia do município e feriado municipal, um pretexto para que a festa aconteça, que não sendo uma data religiosa, ou festa religiosa, não tem “direito” a procissões nem missas, mas para a festa há sempre lugar e tem sempre muitos adeptos, principalmente se as festividades contar com eventos de rua, música e foguetes no ar, que por acaso, os últimos, até nem estouraram, mas não foi por falta deles, mas sim pela proibição nacional de serem lançados por então se estar a atravessar uma onda de calor e pelo risco de incêndios, mas a festa aconteceu na mesma, pelo menos com os eventos de rua, com espetáculos aquáticos e com concertos musicais (David Carreira, Matias Damásio e Paulo Gonzo). Fomos a todos e a tudo e até tivemos a oportunidade de ver as Freiras transformadas em praia, num dia em que o calor era tanto que um grupo de jovens não resistiu, botou fato de banho e ala para os repuxos. Não é por nada, mas até a mim me apeteceu ir aos repuxos.
Espetáculo aquático no rio Tâmega
Concerto de David Carreira em Chaves
Concerto de Matias Damásio em Chaves
Concerto de Paulo Gonzo em Chaves
Jovens em banhos de repuxo nas Freiras, em Chaves
As domingos cá íamos deixando mais uma aldeia do Barroso, no último ano sempre por terras de Boticas.
Uma das capelas de Sapiãos - Boticas - Barroso
Em setembro de novo a tradição da Nossa Senhora das Graças, recuperada de uma antiga festa religiosa da vila de Chaves que nos últimos anos, exceto os da pandemia, se tem consubstanciado apenas na parte religiosa com uma missa campal e procissão com a participação de todas as freguesias e outras entidades com os seus patronos.
Um momento da celebração da Nossa Senhora das Graças
Em outubro já sabemos que temos a grande festa da cidade de Chaves com a Feira dos Santos, mas também houve música com duas grandes senhoras da música portuguesa, pelo menos a meu gosto, a Gisela João primeiro e depois a Áurea
Concerto de Gisela João em Chaves
Concerto da Áurea em Chaves
Um momento da Feira dos Santos no concurso do gado
Novembro começa sempre com o dia de Todos os Santos em Chaves, com a continuação da festa que já vem de outubro, mas também é tempo de o outono mostrar a exuberância das suas cores, às quais nunca resistimos e fazemos sempre alguns registos, por poucos que sejam.
Dia de Todos os Santos e a festa de rua em Chaves
A exuberância das cores de outono com uma vista sobre as termas e o castelo
Em dezembro, claro que é o Natal aquele que nos fala mais alto e também o fim de ano, mas continua a haver sábados e domingos, onde aos sábados, aqui no blog, temos andado pelas aldeias de Chaves a registar alminhas e afins, como cruzes e cruzeiros, capelinhas, capelas e, nichos e outras manifestações religiosas.
Um pequeno nicho em Tronco
Iluminação de Natal na ponte romana em Chaves
E é tudo por hoje em que celebramos aqui o 18º aniversário deste blog. Amanhã cá estaremos de novo, de regresso à normalidade e rotinas dos dias e do blog também.
Um agradecimento especial ao portal SAPO por nos disponibilizar este espaço e ajudas na resolução de problemas com o blog.
Um bom ano para todos e obrigado pela vossa companhia e visitas.