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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

04
Fev06

Concelho de Chaves - Vila de Vidago


vidago.jpg


E porque hoje é sábado vamos pelo nosso concelho fora.


Hoje vamos até Vidago, sobejamente conhecida pelas suas águas medicinais que engarrafadas, são distribuídas por todo o país e fazem com que toda a gente conheça o nome, mesmo que não se saiba onde Vidago fica.


Mesmo nós flavienses, com Vidago aqui tão perto, muitas vezes esquecemo-nos que existe, a não ser, porque quando nos queremos deslocar a Vila Real ou ao Porto, termos que atravessar obrigatoriamente Vidago.


Pois da minha parte, quando me quero espantar, vou até Vidago, mais propriamente até ao parque de Vidago. O Parque é aquilo a que eu chamo um oásis na montanha, que quanto a mim, deveria ser incluído nos roteiros turísticos com visita obrigatória, não a nível do concelho, mas sim a nível nacional.


A imagem do parque costuma ser a do Hotel. Eu optei por esta construção dos antigos balneários, uma das muitas preciosidades espalhadas pelo parque. E poderia continuar por aí fora, aliás Vidago dava para encher um blog, mas para os mais interessados deixo ainda aquilo que consta no “Espigueiro” (em www.espigueiro.pt) sobre a vila de Vidago.


Estância termal do tempo dos romanos...


Situada no fundo de um vale apertado onde confluem o rio Avelames e a ribeira de Oura, a freguesia de Vidago estende-se por uma área de 6,4 km2, localizando-se a cerca de 18 km de Chaves, sede do concelho. Em volta da vila de Vidago estão as serras do Alvão e da Padrela e a norte está o pico de Santa Bárbara, local recheado de história.


Os resultados preliminares do Censos 2001 revelam que Vidago é habitada por 1 179 indivíduos, 568 dos quais são homens e 611 mulheres, agrupados em 381 famílias, que habitam os 643 alojamentos registados.


Pelas suas águas-minero-medicinais, Vidago é considerado um verdadeiro Éden. As águas de Vidago, muito especialmente as da nascente n.º 1, de uma alcalinidade superior a qualquer água portuguesa, excedem também em alcalinidade a de Vichy. Na Europa só há outra estância, onde se dão injecções de água viva, Uriage (França). Tais injecções são intramusculares, para a cura de eczemas, coriza hidroreica, urticária, bronquites, asma, etc.


A origem de Vidago


Há quem diga que Vidago foi uma estância termal no tempo dos Romanos, que ali iam fazer as suas curas e tanto bebiam como lavavam os seus corpos nas santas águas, para curar os seus males. Sabe-se que o seu povoamento é muito anterior ao século XII, embora nessa altura não passasse de uma aldeia sem mais importância do que as circunvizinhas. É natural que o lugar já fosse povoado em épocas pré-romanas, como se deduz da arqueologia, da topografia e da própria toponímia locais, visto que não só a sua situação geográfica a tornava própria à defesa estratégica, como também a riqueza da região em águas minerais não seria desaproveitada pelos Romanos, que sempre usaram as nascentes termais, onde se encontravam.


Toponímia


Quanto à toponímia, “Vidago” deriva do sufixo – “ago

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<P><IMG height=359 alt=vidago.jpg src="http://chaves.blogs.sapo.pt/arquivo/vidago.jpg" width=480 border=0> </P>
<P>E porque hoje é sábado vamos pelo nosso concelho fora. </P>
<P>Hoje vamos até Vidago, sobejamente conhecida pelas suas águas medicinais que engarrafadas, são distribuídas por todo o país e fazem com que toda a gente conheça o nome, mesmo que não se saiba onde Vidago fica. </P>
<P>Mesmo nós flavienses, com Vidago aqui tão perto, muitas vezes esquecemo-nos que existe, a não ser, porque quando nos queremos deslocar a Vila Real ou ao Porto, termos que atravessar obrigatoriamente Vidago. </P>
<P>Pois da minha parte, quando me quero espantar, vou até Vidago, mais propriamente até ao parque de Vidago. O Parque é aquilo a que eu chamo um oásis na montanha, que quanto a mim, deveria ser incluído nos roteiros turísticos com visita obrigatória, não a nível do concelho, mas sim a nível nacional. </P>
<P>A imagem do parque costuma ser a do Hotel. Eu optei por esta construção dos antigos balneários, uma das muitas preciosidades espalhadas pelo parque. E poderia continuar por aí fora, aliás Vidago dava para encher um blog, mas para os mais interessados deixo ainda aquilo que consta no “Espigueiro” (em www.espigueiro.pt) sobre a vila de Vidago. </P>
<P><STRONG><FONT color=#006699>Estância termal do tempo dos romanos... </FONT></STRONG></P>
<P><FONT color=#006699>Situada no fundo de um vale apertado onde confluem o rio Avelames e a ribeira de Oura, a freguesia de Vidago estende-se por uma área de 6,4 km2, localizando-se a cerca de 18 km de Chaves, sede do concelho. Em volta da vila de Vidago estão as serras do Alvão e da Padrela e a norte está o pico de Santa Bárbara, local recheado de história. </FONT></P>
<P><FONT color=#006699>Os resultados preliminares do Censos 2001 revelam que Vidago é habitada por 1 179 indivíduos, 568 dos quais são homens e 611 mulheres, agrupados em 381 famílias, que habitam os 643 alojamentos registados. </FONT></P>
<P><FONT color=#006699>Pelas suas águas-minero-medicinais, Vidago é considerado um verdadeiro Éden. As águas de Vidago, muito especialmente as da nascente n.º 1, de uma alcalinidade superior a qualquer água portuguesa, excedem também em alcalinidade a de Vichy. Na Europa só há outra estância, onde se dão injecções de água viva, Uriage (França). Tais injecções são intramusculares, para a cura de eczemas, coriza hidroreica, urticária, bronquites, asma, etc. </FONT></P>
<P><FONT color=#006699><STRONG>A origem de Vidago</STRONG> </FONT></P>
<P><FONT color=#006699>Há quem diga que Vidago foi uma estância termal no tempo dos Romanos, que ali iam fazer as suas curas e tanto bebiam como lavavam os seus corpos nas santas águas, para curar os seus males. Sabe-se que o seu povoamento é muito anterior ao século XII, embora nessa altura não passasse de uma aldeia sem mais importância do que as circunvizinhas. É natural que o lugar já fosse povoado em épocas pré-romanas, como se deduz da arqueologia, da topografia e da própria toponímia locais, visto que não só a sua situação geográfica a tornava própria à defesa estratégica, como também a riqueza da região em águas minerais não seria desaproveitada pelos Romanos, que sempre usaram as nascentes termais, onde se encontravam. </FONT></P>
<P><STRONG><FONT color=#006699>Toponímia </FONT></STRONG></P>
<P><FONT color=#666600><FONT color=#006699>Quanto à toponímia, “Vidago” deriva do sufixo – “ago<LAT FONT <></FONT></P>
<P><FONT color=#006699><STRONG>O achado das Águas</STRONG> </FONT></P>
<P><FONT color=#006699>Esta aldeia pequenina, que estava como lugar pertencente à freguesia de Arcossó, passava despercebida na geografia continental. Em 1863, Manuel de Sousa, lavrador desta localidade e natural da risonha aldeia de Vidago, vindo de uma das suas propriedades, ao passar pelo Souto, terreno pertencente a João das Fragas e Aurélia Rita, denominado “Palheiros”, debruçou-se sobre uma pequena poça para beber água, a qual nem para regar era aproveitada, visto a sua nascente ser insuficiente, perdendo-se na terra lavrada. </FONT></P>
<P><FONT color=#006699>Manuel de Sousa, fosse pela sede que levava, fosse pelo destino que o celebra como achador da água, bebeu dela e achou-a picante, logo encontrando boa disposição no seu estômago, do qual sofria de enfartamento. Já que havia encontrado tal alívio, continuou a beber da mesma água, transmitindo depois o achado à sua parente D. Júlia Vaz de Araújo, que foi quem as levou, logo de seguida, ao conhecimento do Dr. Domingos Vieira Ribeiro, que tinha a sua residência em Chaves. </FONT></P>
<P><FONT color=#006699>No mesmo ano da sua descoberta foram levadas para análises 12 garrafas de água mineral, alguns espécimes de rocha, terra e resíduos, para o Laboratório da Escola Politécnica. Logo que as águas foram descobertas, e quando se faziam as respectivas análises nos laboratórios químicos de Lisboa e Porto, o Dr. António Vítor de Carvalho e Sousa, da Aldeia de Vila do Conde, olhava com admiração a nascente da qual brotava a água que amainava o seu padecimento de gota que tanto o atormentava. Então, o Dr. Carvalho e Sousa, maravilhado com tão bom resultado deste achado, mandou fazer à sua custa a fonte que primeiro teve a honra de figurar no local da emergência. </FONT></P>
<P><STRONG><FONT color=#006699>Economia Local </FONT></STRONG></P>
<P><FONT color=#006699>Em termos da vida económica local, o sector primário continua a ter alguma importância, mas não como em décadas anteriores. Actualmente, apenas pouco mais de 80 pessoas ainda se dedicam à agricultura, sendo as explorações agrícolas caracterizadas por minifúndios (90%) e médias propriedades com rentabilidade (10%), destinadas ao cultivo de produtos hortícolas, batatas, cereais e á produção vinícola, tendo-se verificado, nos últimos anos, iniciativas por parte de jovens agricultores, na área da fruticultura. O sector secundário é um dos principais pilares da economia local, devido essencialmente às águas minero-medicinais, principalmente das marcas “Vidago Salus” e “Campilho”. </FONT></P>
<P><FONT color=#006699>Nos últimos anos verificaram-se também investimentos importantes ao nível da indústria hoteleira e nos equipamentos de cariz turístico-desportivos. Em termos de hotelaria dispõe de uma excepcional qualidade de recursos. Para além do Palace, há muitos outros hotéis igualmente de construção antiga e mesmo alguns modernos. Para além do turismo, a construção civil é outra área que tem sido dinamizada graças aos investimentos feitos por emigrantes locais, fundamentalmente ao nível de construção de habitação própria. Por último, no sector terciário, a freguesia encontra-se dotada de alguns serviços públicos, como são os casos de um posto de GNR, uma corporação de bombeiros, uma extensão dos serviços camarários através do posto de atendimento municipal, um posto de atendimento da Segurança Social, o mercado municipal, bem como diversos serviços públicos de saúde e ensino. O sector privado engloba uma agência bancária, serviço multibanco, agência de seguros, escritórios de advogados, gabinete de projectos de construção civil e gabinete de contabilidade, dispondo também de diversos serviços ao nível da mecânica e construção civil. </FONT></P>
<P><STRONG><FONT color=#006699>Património Arquitectónico </FONT></STRONG></P>
<P><FONT color=#006699>No âmbito das atracções turísticas, sobressai o património monumental realçando-se a igreja matriz, as capelas de S. Simão e do cabo, o Solar dos Machados (brasonado e com capela), os edifícios do Hotel Vidago e do Palace Vidago Hotel, a Torre do Miradouro com a capela do Couto, o castro de Vidago, a fonte romana tipo mergulho e as fontes públicas de água termal. </FONT></P>
<P><STRONG><FONT color=#006699>Associações Culturais </FONT></STRONG></P>
<P><FONT color=#006699>Na vida associativa local o destaque vai para o trabalho social que tem sido protagonizado por diversas colectividades, como o Vidago Futebol Clube, o Clube Golfe Vidago, o Clube de Caça e Pesca e o Grupo Desportivo da Ribeira de Oura. Estas associações contam com um equipamento rico. A freguesia tem dois pavilhões gimnodesportivos, um campo de jogos grande, dois campos de jogos pequenos, um centro de equitação, um circuito de manutenção, um campo de golf, uma pista de motocross e um campo de tiro, assim como, mas de cariz privado, três piscinas descobertas (em hotéis) e vários campos de ténis. </FONT></P>
<P><FONT color=#006699><STRONG>Festas, Feiras e Romarias</STRONG> </FONT></P>
<P><FONT color=#006699>A Feira de S. Simão realiza-se a 28 de Outubro e é muito concorrida. As festas e romarias assinalam a elevação de Vidago a Vila, no dia 20 de Julho e prestam homenagem á Nossa Senhora da Saúde no primeiro fim-de-semana de Agosto.</FONT></P>
<P><FONT color=#006699><STRONG> Gastronomia</STRONG> </FONT></P>
<P><FONT color=#006699>Num local onde a água é rainha, curando todos os males, pode cometer-se sem receios o pecado da gula. Para tal contribui a rica gastronomia que tem como pratos de destaque a vitela assada no churrasco, derivados da matança do porco, tudo regado com vinhos maduros. </FONT></P></FONT>
04
Fev06

Chaves, o Rio e as Poldras.


2161-bl.jpg
Esta foto vem a propósito de um comentário feito num dos últimos post's, em que se mencionava o interesse de uma ponte pedonal a ligar as duas margens e o tratamento da margem esquerda do rio na continuação do Jardim Público. O sonho já não é novo, e até já existem, no âmbito do Polis, estudos e ante-projectos, quer da referida ponte quer dos espaços a tratar, penso até que reúne o consenso de todos os flavienses, mas falta o mais importante – passar à fase seguinte, a da realização, a da obra. Mas há que acreditar. Eu acredito que um dia vamos ter essas margens tratadas e a tal ponte pedonal.

Enquanto tal não acontece, de pedonal mesmo, só as poldras. Hoje, embora ainda transitáveis, têm apenas a função de embelezar e de marcar presença. Mas ainda sou do tempo em que aquelas poldras eram passadas diariamente por alguma gente, eu próprio tive o prazer de as utilizar algumas vezes.

E por agora é tudo. Mais logo vamos por esse concelho rural fora. Até lá.

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