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Mai06
Chaves - De novo o Jardim Público

De novo o Jardim Público.
Ainda há dias o Humberto Serra, no Blog do Beto publicava uma fotografia deste jardim e referia-se ao abandono a que ele está entregue. Comungo da mesma opinião, mas mesmo abandonado e maltratado é um espaço agradável e um pequeno pulmão da cidade.
Hoje trago aqui aquela que sempre conheci como Casa Portuguesa. Não me perguntem o porque deste nome nem qual a finalidade para que foi construída, porque não o sei. Sei, isso sim, que já teve várias funções e que para ela já se pensaram vários fins e projectos a desenvolver. Presentemente desenvolve-se nela um projecto conjunto (penso eu) da Freguesia da Madalena e o Pintor flaviense Mário Lino, filho de um conhecido flaviense já falecido o Sr. Fernando Lino. Como ia dizendo, o projecto agora lá instalado dá pelo nome de Arte-Jardim - Iniciação à Pintura.
Pessoalmente ligo a Casa Portuguesa ao bar das antigas verbenas dos anos 60 e 70, com banda no coreto e conjunto no palco improvisado em frente ao ringue.
As grandes verbenas onde o conjunto Aquae Flaviae brilhava e despertava em nós jovens e adolescentes os sonhos da própria adolescência e juventude.
Desculpem a referência só ao Aquae Flaviae, mas foi o único conjunto musical de Chaves que preencheu as minhas noites de juventude e já agora um agradecimento pelas boas noites que passei a ouvir ou dançar a sua música a todos os músicos que por lá passaram, começando pelos vocalistas Tony e Luís Portugal, seguindo para as teclas com o actual Maestro Lobo, o Rui, o Louro, passando pela bateria com o Pereira e finalmente as guitarras e baixo com o Agostinho (sempre) , o Lutringue, o João Cezar (são os que recordo, desculpem alguns outros que por lá passaram). Mas louvo principalmente as fases do Aquae Flaviae em que o Tony (da cadeirinha) e o Luís Portugal foram vocalistas e que tão boas recordações me deixaram registadas na memória . É daí que ainda mantenho o feeling de hoje.