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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

11
Ago06

Chaves, o Liceu e as Grandes Insubmissões


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“As Grandes Insubmissões”


“ As grandes insubmissões sempre foram para mim as pequenas. Na minha vida, lembro duas.


Começava um ano lectivo. Andaria no segundo ano do liceu. Era época da feira da piedade. Cheguei de férias na minha terra e vi o vítor a andar de carrocel. Esperava que a volta acabasse para o abraçar. Fui esperando, ele nunca mais descia. Uma volta, mais outras, outra ainda. Fui contando: vinte. O Vítor tinha vinte escudos. Eu já o respeitava, porque era muito alto. Passei a respeiá-lo mais. O Vítor era capaz de gastar vinte escudos no carrocel.


Outra grande insubmissão foi a do Maurício, também nos primeiros anos do liceu.


Um dia o Maurício faltou à aula das nove. Até aí, nada de particular. Saímos para o pátio e o Maurício estava no campo de basket, perfeitamente equipado, sozinho, a lançar a bola ao cesto.


- Ó Maurício, faltaste à aula das nove.


E o Maurício, sem responder, imperturbável, continuava a lançar a bola ao cesto.


Tocou para a aula das dez.


- Ó Maurício, não vens à aula?


O Maurício nas respondia. Continuava, imperturbável, a lançar a bola ao cesto.


Faltou à aula das dez, faltou toda a manhã. Nos intervalos saíamos e logo ouvíamos a bola contra a tabela. O Maurício, sozinho, continuava a lançar a bola ao cesto.


Só se foi vestir quando tocou para a saída da última aula dessa manhã. Esperámos todos por ele. Não lhe perguntamos nada. E seguimo-lo cheios de admiração. O Maurício, apesar dos professores, apesar dos contínuos, apesar da campainha, faltara a todas as aulas.


Toda a manhã jogara basket. Sozinho. Contra professores, contra contínuos, contra a campainha.


“ In “O homem de Palavras” de Ruy Belo


Podia perfeitamente ficar pelo texto de Ruy Belo para ilustrar a foto de hoje, pois sempre que o leio, recordo alguns vítores e alguns maurícios dos meus primeiros tempos de liceu e principalmente, insubmissões idênticas (pequenas insubmissões), como por exemplo o abordar (proibido) do muro que se vê na foto e que então (antes de 1974) separava o recreio das raparigas e dos rapazes e, que deu direito (pelo menos) a muitos puxões de orelhas.


Pois cada vez que as minhas recordações entram pelo liceu adentro, vejo maurícios, vítores, contínuos, campainhas e professores e recordo os bons momentos que por lá passei e os amigos, daqueles que duram para sempre.


Até amanhã, numa aldeia do concelho de Chaves.

10
Ago06

Chaves, mais um pormenor


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Hoje fica um bom exemplo da arte de bem construir e bem recuperar. Este pormenor tomado desde a Rua do Correio Velho, cunhal de um quarteirão entre a Travessa das Caldas e a Rua dos Gatos, merece ter aqui o devido destaque, nem que fosse só pela simplicidade da sua beleza, mas não só. Destaca-se o pormenor e elogia-se o conjunto do edifício. Pena é que o grande conjunto do Centro Histórico não tome este exemplo como um exemplo. Mas acredito que aos poucos vamos lá chegar, embora se lamentem alguns velhos atentados e um ou outro que pela certa ainda vão aparecer. Mas sejamos optimistas. Há que acreditar, mas também que educar e apoiar…
09
Ago06

Chaves e a festa de Agosto


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É tempo de férias, é tempo de festa, é tempo de muita gente na cidade, flavienses ausentes, turistas, emigrantes, gente de passagem… A cidade neste mês ganha uma vida fora do comum e pela certa que duplica o número de residentes habituais. É tempo de festa, de matar saudades, de rever velhos amigos, de visitar a cidade. Aquilo que é tempo de festa, alegria e turismo para quem nos visita ou passa férias na terrinha, torna-se um pequeno “inferno” para nós residentes. Deixamos de ter os nossos habituais estacionamentos, o trânsito torna-se confuso, o atendimento no nosso restaurante e comércio em geral deixa de ser personalizado, as bichas nos sítios das compras aumentam e tudo se torna mais confuso, principalmente para quem está habituado à pacatez de residente a tempo inteiro.

Já houve tempo em que toda esta confusão me incomodava e até irritava. Com o tempo e o avançar dos anos, agora, entro mais numa fase de apreciar e de entender que o mês de Agosto é um mês diferente e por muito transtorno que nos cause, acho graça e até gosto da diferença.

É afinal tempo de festa com a banda no coreto, o cabrito na mesa, os foguetes no ar e o Tony Carreira a actuar. É os espectáculo total e nós, os habituais, somos meros espectadores, quer se goste ou não do espectáculo. Já que está em cena todos os anos neste mês, nem há como fazer por o apreciar. Eu assim o tenho feito e dou-me bem com a atitude. É tempo de festa, são dias diferentes.

Então viva a festa deste mês de Agosto que afinal de contas só acontece uma vez por ano e traz muitos amigos ausentes de visita à terrinha, que gostamos sempre de rever, de conversar e de recordar velhos tempos, e muita coisa para apreciar. É também tempo de convívio e de “botar” mais um copo à saúde!? – seja lá de quem for ou do que for…

Até amanhã, como sempre em Chaves!
08
Ago06

Chaves - Um elogio à cor


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Propositadamente, hoje não legendo o local da foto. Os mais atentos, bons observadores e de boa memória, pela certa que descobrirão logo em que trecho da cidade se insere a foto, mas para o presente post, isso até pouco importa, pois é um pormenor dos muitos pormenores que o Centro Histórico de Chaves nos oferece e que podia ser em qualquer lugar ou rua da cidade.

Hoje quero fazer um elogio à cor. Há quem não goste e com todo o direito. Eu pessoalmente sou amante da cor, desde que ponderada mesmo que ousada e pensada ao ponto de ser um toque de artista, e, em que o resultado final seja uma autêntica tela digna de estar exposta numa galeria de arte.

Para mim o cenário de hoje é digno de uma tela, mesmo contrariando as palavras do mestre e do amarelo que é uma cor feia. Mas, e tal como o rosa, se acertarmos no amarelo, podemos ter um espectáculo de cor.

Eu sou pela cor, sou pela alegria…

Até amanhã, por aí…na cidade.
07
Ago06

Chaves - Praça de Camões!?


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De novo de regresso à cidade, ao centro do centro histórico, à “Praça Grande” como diriam os nossos vizinhos Galegos. Mas não. É a Praça de Camões, embora sem qualquer lógica. Senão vejamos: Este largo já passou por muitas transformações, principalmente no último Século. Já teve pelourinho, vias de circulação, árvores e só em 1970 é que tomou as actuais características de praça aberta com estátua ao fundo. À volta da praça temos o edifício do Antigo Morgado de Vilar de Perdizes, actuais Paços do Concelho (Câmara) o Edifício do antigo Paço dos Duques de Bragança. A Igreja Matriz, o Antigo Hospital da Misericórdia e a Igreja da Misericórdia. Todos eles monumentos nacionais e que marcam bem a monumentalidade da Praça.

A meu ver, e por muito respeito e admiração que tenha ao senhor, Camões não é para aqui chamado. Então porque raio é que a praça é, Praça de Camões?

Praça do Município, Praça dos Duques de Bragança ou Largo da Igreja Matriz, seriam mais apropriados, acho eu, ainda para mais que são os edifícios que mais marcam a praça.

Das duas - uma ( a meu ver e para estar correcto), ou o senhor da estátua em vez de ser duque, ter uma espada numa mão e um capacete na outra deveria passar a chamar-se Camões e, a ter um livro chamado Lusíadas numa mão e uma pala num olho ou então a praça (consideração pessoal) deveria chamar-se Praça dos Duques de Bragança, uma vez que têm lá o Duque em estátua e o edifício a confrontar com toda a praça. Acho eu, se é que tenho o direito de opinar!

Seja como for e tenha o nome que a praça tiver, continuará a ser o largo da Câmara e uma das praças mais bonitas da cidade de Chaves, embora considere que, a praça, já teve dias melhores.

Os fins-de-semana são assim, como temos muito tempo para pensar, vamos pensando e contestando aquilo que (suponho) se deve contestar por uma razão de direito e sem qualquer outra intenção.

Até amanhã, num qualquer lugar desta cidade de Chaves.
06
Ago06

Chaves Rural - Moreiras


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Moreiras é uma aldeia (sede de freguesia) que já se cruzou no meu itinerário por várias vezes e por razões variadas. É também terra de gente amiga e hospitaleira.

Ontem em mais uma pequena viagem pelas aldeias do concelho passei novamente por Moreiras, desta vez com o propósito de fotografar (mais uma vez) alguns temas para este blog e, sempre que a visito fico surpreendido com mais um ou outro pormenor.

Moreiras já é repetente neste blog e pela certa que o vai ser novamente. Em 28 de Janeiro deste ano, com o pretexto do frio e uma nevada, dediquei-lhe um post e caracterizei a aldeia e freguesia. As palavras de então são ainda válidas hoje, por isso, agora fica apenas uma imagem de verão com muito calor (a contrastar com a da nevada), mais precisamente com a casa do padre tomada desde o adro da Igreja. Uma bela casa, um adro bonito, ajardinado e asseado, com um pequeno “museu” ao ar livre a envolver Igreja, que também muito bonita. A envolvente não é de se ficar atrás. Um belo casario todo em granito à vista quase original, a casa dos “Rendeiros” com o seu pátio, varanda e chaminé, a Cruz o Cruzeiro e a fonte do largo completam e complementam o cenário de um pequeno património digno de ser visto e sobretudo digno de ser classificado e protegido.

Fica a promessa que o largo da fonte e cruzeiro, a cruz a casa dos “Rendeiros” e a igreja terão aqui (oportunamente) um post. Entretanto há mais aldeias para serem vistas, mas se lhe adocei a curiosidade, o melhor é mesmo ir até lá e ver com os seus próprios olhos. O acesso é fácil: A 16 quilómetros de Chaves, seguindo E.N. 314 Chaves-Carrazedo de Montenegro, após a aldeia de France viram à direita (seguindo as placas) e logo a seguir dão com todo este cenário que acabo de descrever e, não tem nada que enganar, pois tudo isto fica na entrada (do núcleo) da aldeia.

Até amanha de regresso à cidade.
05
Ago06

Chaves Rural - Aveleda


height=346 alt=aveleda.jpg src="http://chaves.blogs.sapo.pt/arquivo/aveleda.jpg" width=480 border=0>

Há cerca de vinte anos atrás descobri Aveleda por mero acaso. Por razões profissionais tive que me deslocar a Segirei. Depois de muita curva, muita descida e subida e muito pó (pois então o acesso ainda era feito em estrada ou caminho de terra batida) cheguei a este alto (precisamente de onde tomei a fotografia hoje publicada) e parei.

De entre a paisagem de montanha após montanha, mesmo aos meus pés, num pequeno vale, desenhava-se a aldeia de Aveleda.

Já então, além do mapa do concelho, fazia-me acompanhar pela máquina fotográfica e lembro-me de ter tomado uma foto. A foto reproduzia o meu espanto por ter descoberto tanta beleza junta. O verde de então era ainda mais verde que o de hoje, as montanhas desenhavam-se, montanha após montanha, até terras da Galiza e, bem lá ao fundo, bem aconchegadinha no pequeno vale, uma pequena aldeia. Pelo mapa só podia ser Avelada.

Desde então que guardo na memória este pequeno vale de Aveleda, o recortar das montanhas e um pouco mais além, Segirei e também o seu pequeno vale entalado entre montanhas. Desde então que além de os guardar na memória, tenho-os catalogados como sítios paradisíacos de beleza natural impar.

Depois dos meus sentimentos e das minhas memórias vamos lá então até a Aveleda e sobre Aveleda nada mais vou dizer além do pouco que disse e a razão é simples: Tal como aconteceu com Segirei, sobre Aveleda também já há obra feita e quando é bem feita, há que recomendá-la.

Pois hoje sobre Aveleda recomendo uma visita à sua página não oficial, da responsabilidade de um filho de Aveleda, o Américo Morais Fernandes. Click aqui e faça uma viagem pela aldeia de Aveleda, vai ver que vale a pena.

E já agora, que esta páginas das aldeias sirvam de exemplo a outras aldeias do nosso concelho. Curiosamente duas aldeias vizinhas e da mesma freguesia com duas belíssimas páginas – Segirei e Aveleda.

Até amanhã, noutra aldeia do concelho.

04
Ago06

Chaves - Praça de Camões


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Naquela casa que se vê ao fundo na imagem, considerada pelo IPA Monumento Nacional, é a antiga Casa do Morgado de Vilar de Perdizes, hoje sede dos Paços do Concelho ou popularmente conhecida pela Câmara, e também onde se gerem, debate e projecta o futuro do nosso concelho.

Já passaram por aquela casa grandes nomes da política local e nacional, quer na primeira quer na segunda república e ainda hoje é a casa onde todos os nossos governantes nacionais e mais altos responsáveis da república fazem ponto de passagem nas suas visitas oficiais, não fosse a “casa” sede dos Paços do Concelho.

Mas para os post de hoje os políticos até pouco interessam, o que interessa mesmo é o que aquela casa representa, ou seja representa-nos a todos nós.

À margem das representações oficiais, há sempre quem represente Chaves e o concelho não oficialmente. Todos os flavienses ausentes com poiso noutra terra qualquer são nossos representantes e têm sempre (acredito nisso) Chaves como referência.

Cabe-nos a nós flavienses e cidadãos comuns defender e elevar a nossa terra o melhor que podemos, principalmente quando a defendemos e elevamos por amor e orgulho naquilo que é nosso.

Eu tento-o fazer o melhor que posso com este blog (com todos os erros e defeitos que ele possa ter). Mas há mais quem o faça. O Blog do Beto, o blog Terçolho, a página Chaves (não oficial), a página de Segirei, a página de Aveleda (amanhã neste blog), e a página de Faiões, entre outros que, por amor à camisola defendem, elevam e levam a sua terra por esse mundo fora, neste pequeno mundo que é a INTERNET e que apenas chega a todo o mundo.

Pois hoje o meu apelo é simples, tendo em conta os seguintes considerandos: Faço e vou mantendo este blog por amor e orgulho da minha (nossa) terra, mas como hobby além, claro, da minha actividade profissional e familiar que como compreenderão são prioritários. Por estas razões nem sempre tenho tempo de me dedicar ao blog e a pesquisas como eu gostaria, resultando daí haver muita coisa sobre a nossa terra (Chaves e concelho) que me passam à margem, principalmente o aparecimento de outros blogs, páginas e sítios da NET onde haja informação sobre Chaves. Informação essa que terei todo o gosto em divulgar e “linkar” neste blog. Por isso o meu apelo de hoje é simples – Quem conhecer ou for autor de sítios na NET, blogs ou páginas dedicadas a Chaves e ao concelho e/ou outras informações, se não for pedir muito, informem-me sobre a existência dos mesmos, quer pessoalmente, quer deixando um comentário neste blog ou por mail em: proart@net.sapo.pt

O nosso link de hoje é dedicado a Faiões (agradecendo o alerta de um dos seus autores) em www.faioes.blog.pt

Até amanhã.
03
Ago06

Chaves - Rua do Tabolado


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Ora aqui está uma rua que hoje em dia é ponto obrigatório de passagem. Quem visita Chaves ou está de férias em Chaves, obrigatoriamente “cai” na zona termal, no Tabolado e nos bares lá instalados. A “noite” de Chaves começa lá ao entardecer e a vida dos dias ao amanhecer.

Esta rua da imagem é uma das saídas da noite de Chaves, e também das manhãs e das tardes, pois dado os equipamentos instalados no Tabolado (piscina, campos de ténis, parque infantil, termas, bares e edifícios residenciais, além do próprio jardim) toda a gente de todas as gerações e condições passa por aqui diariamente.

Pelas razões expostas, a imagem de hoje não é para dar a conhecer, mas antes para recordar e mais uma vez mostrar a beleza do conjunto de casario, onde não falta nada – um bocadinho de muralha, o antigo hotel e todo o casario residencial que hoje é mais comercial.

Até amanhã.
02
Ago06

Chaves, um museu ao ar livre


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Repetidamente digo que no Centro Histórico de Chaves tropeçamos a todos os momentos com pedaços de história. No dobrar de uma esquina, no abrir de um buraco, damos de caras com a história centenária e milenária. O Centro Histórico de Chaves é um autêntico museu ao ar livre. Não fossem os atentados que se cometeram no seu seio, a degradação do casario e a falta de sensibilidade de entidades responsáveis e alguma gente (muita gente) e o Centro Histórico de Chaves tinha mais que condições para ser Património da Humanidade. Mesmo assim e, desperdiçando o que temos de bom, o Centro Histórico é um museu ao ar livre, só há que apurar a vista.

Pois é um bocadinho desse museu ao ar livre que vos deixo hoje. Numa só imagem dois monumentos nacionais, o Pelourinho e a um bocadinho da Igreja Matriz que embelezam o conjunto de património que é a Praça da República.

Só mais uma lágrima. Tenho reparado que quem nos visita tem curiosidade em descobrir e nosso centro histórico, mas reparo também que o fazem por conta própria e se calha, até atravessam a Ponte Romana sem saber que os seus passos atravessam 2000 anos de história…

Até amanhã em qualquer lugar da cidade de Chaves.

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