Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

06
Set06

...


4277-bl.jpg
Isto de vir aqui diariamente publicar uma fotografia e um texto, embora aparentemente fácil, tem que se lhe diga. Nem todos os dias estamos em dia sim para publicar e geralmente a publicação do dia reflecte um pouco do tempo que tenho disponível e também um pouco daquilo que me vai na alma no momento da publicação ou, para ser mais alargado, reflecte o dia que ficou para trás.

Ontem, foi um dos dias em que a falta de tempo me levou a publicar um post com pouco apoio documental, mas mesmo assim e, em tom de provocação, segui com a publicação do post. A provocação teve resposta e, além de serem feitas as devidas correcções, o blog ficou a ganhar 3 varandas e um portão, além de ficar a saber que há sempre alguém atento para repor a verdade. Obrigado ao Sr. Também pelo comentário do último post, pela sua atenção e por corrigir os meus “disparates”, coisa que já não é de hoje. Um abraço daqui, desde a terrinha a mais um flaviense ausente.

Se ontem andei à volta do gradeamento de ferro de Art Nouveau que afinal embora feito com arte não é nova, hoje vou entrar no campo das certezas, devidamente documentado e até com conhecimento pessoal do autor da obra (também de arte) do portão da entrada principal da Câmara Municipal.

O portão (cujo pormenor ilustra o post de hoje) começou a ser executado em 1938 por solicitação do então engenheiro da Câmara, o Engº Sá Fernandes. Demorou 2 anos a ser executado, e custou 5.000$00 (25€), importância que foi paga às prestações. As peças do portão foram cravadas, medronhadas e limadas, tudo trabalho manual que, simplificando, e após a obtenção das várias peças, consistia em fura-las com uma manivela, nos quais eram introduzidos cravos e posteriormente limados, peça a peça (como se dum puzzle se tratasse) até se chegar ao portão final. Depois de pronto na oficina, foi contratada a diligência do correio do Porto para fazer o transporte até à Câmara Municipal, ao que consta, era o único veículo com capacidade para o poder transportar.

Nas “Incursões Autárquicas” de Firmino Aires há uma referência a este mesmo portão: “30-12-1938 – Câmara Municipal – Pagamento à firma Carlos Rodrigues & Filhos, desta cidade, a quantia de 2.000$00, por conta do custo de um portão de ferro para a porta principal dos Paços do Concelho”.

No reflexo dos “portões” de vidro colocados no interior, pode-se observar a silhueta do Sr. Duque (colocado na praça de Camões nos inícios dos anos 70) e ao Fundo a Igreja Matriz, tudo debaixo de um céu azul e de um calor impróprio para consumo que hoje em Chaves atingiu os 41º à sombra.

Até amanhã, com mais ferro ou sem ferro e com a esperança que este blog seja publicado debaixo de uma temperatura com os valores normais para a época (como diz o pessoal do “tempo”).

Sobre mim

foto do autor

320-meokanal 895607.jpg

Pesquisar

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

 

 

19-anos(34848)-1600

Links

As minhas páginas e blogs

  •  
  • FOTOGRAFIA

  •  
  • Flavienses Ilustres

  •  
  • Animação Sociocultural

  •  
  • Cidade de Chaves

  •  
  • De interesse

  •  
  • GALEGOS

  •  
  • Imprensa

  •  
  • Aldeias de Barroso

  •  
  • Páginas e Blogs

    A

    B

    C

    D

    E

    F

    G

    H

    I

    J

    L

    M

    N

    O

    P

    Q

    R

    S

    T

    U

    V

    X

    Z

    capa-livro-p-blog blog-logo

    Comentários recentes

    FB