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E porque hoje termina a feira, deixo aqui a minha síntese da reportagem fotográfica numa aventura de feirar, apreciar, fotografar e ainda acompanhar os putos nos seus interesses.
A feira do gado desde puto que me fascina. Então pela mão do meu pai, hoje dando a mão aos meus filhos, entro por ela adentro a apreciar bois, cavalos, burros, cães, ovelhas, cabras e sobretudo utensílios do mundo rural. É uma delícia apreciar a arte final e artesanal de correias, coleiras, caldeiros, socos, albardas, grelhas, chocalhos, varas, etc. e por aí fora e, é uma delícia também andar por lá misturado com a gente simples do nosso povo rural, a gente ainda de chapéu ou boné na cabeça e vara na mão, a gente que hoje já negoceia além da palavra e já o faz com ouros ou érios e às vezes até com Euros.
Depois da delícia da apreciação dos pormenores, há a delícia do polvo à galega, já por tradição servido pelos galegos de há anos, com os pratos de madeira nº1, 2, 3 ou 4, a garrafa de vinho, pão galego e mesa de madeira improvisada.
Deixo-vos hoje com algumas imagens dessa mesma feira do gado, que como sempre acontece todos os anos, nos Santos de Chaves em 31 de Outubro. Dia 1 de Novembro, como sempre, vai sendo o dia dos Galegos e da gente de fora. No que me toca, a feira termina a 31, embora dia 1, nunca resisto, vou lá dar uma rápida espreitadela.
Pois fiquem então com a síntese da minha reportagem fotográfica.