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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

31
Dez08

 

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Eia! Um poema de amor em Chaves cidade

 

Pintar de ouro

A decadência dos dias

Não é paixão nem arte

 

A paixão é cega,

O amor não.

 

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A arte

Pode estar no tom dos dias

Na cor

Nos seus contrates e calor

Podemos pintá-los com paixão

Mas sentir

Sentem-se sempre

Com amor

Apenas amor

 

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E tudo pode ser ouro

Por amor

Ouro sem quilate

E falso até na cor

 

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Por amor desculpamos

As maleitas

Enviesamos o olhar

Descobrem-se geometrias

Ousadas

Rasgadas

Mas nunca às cegas

Nem apaixonadas

 

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Também por amor

Transportamos a dor dos dias

Aceitamo-la

Sem a aceitar

Convivemos com ela

Sem conviver

 

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Afinal é do amor

Com amor

Intensamente

Que dia após dia

Se vivem os dias

Se trocam de olhares

E gastamos as palavras

Até ao seu entardecer

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E é sempre

Na noite

Na admirável noite

Que se faz o amor dos dias

E é nele

Que adormecemos

E esquecemos esta paixão

De os amar assim…

 

                            Natal de 2008

 

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31
Dez08

 

 

“Semanas Temáticas” promovem “Cidadania activa”

 

“Todos são responsáveis”. Este conceito, que abre o projecto da Associação Nacional de Municípios Portugueses, está a ser adoptado pelo executivo camarário de Vila Pouca de Aguiar na realidade social concelhia, e dirige-se desta forma ao cidadão “faça a sua voz ouvir-se nas decisões do seu município”.

 

A autarquia vai avançar, essencialmente, com a realização de “Semanas Temáticas” que, durante o mês de Janeiro, visam estabelecer reuniões e visitas aos representantes sociais e económicos nos mais diversos sectores para “estreitar relações, identificar necessidades e criar soluções”. Em Vila Pouca de Aguiar, a primeira semana vai ser dedicada à Acção Social e Saúde, seguindo-se as de Ambiente e Urbanismo, Educação e Desporto culminando com Economia e Turismo.

 

À implementação de semanas temáticas, deve seguir-se a iniciativa “Presidente na Escola”. De referir que algumas das sugestões que integram este projecto da ANMP já são praticadas no município de Vila Pouca de Aguiar, casos de visitas às freguesias e conselhos municipais. Em todas as actividades em prática procura-se promover uma cidadania activa para que os cidadãos contribuam mais para o desenvolvimento local pelo que “ser um melhor cidadão está na sua mão”.

 

 

Detido por ter assaltado noivos enquanto casavam

 

O mais insólito dos assaltos que aconteceu na Venda-Nova no passado mês de Setembro, quando um jovem casal contraía matrimónio, concluiu com a detenção por parte do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Chaves, de um dos supostos autores do furto que se tinha ausentado para o Brasil.

 

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Tudo aconteceu a 27 de Setembro. A casa da noiva foi o local de encontro para os convidados de um casamento que se celebrou na pacata localidade da Venda-Nova. Durante a recepção foram muitos os que foram deixando as suas prendas e entre as 11 horas e as 14, altura em que todos saíram para a cerimónia religiosa, a casa recebeu uma visita inesperada de alguém que não tinha sido convidado, que aproveitando a pacatez do local, furtou mais de 14 mil euros em dinheiro, um quilo de jóias e relógios em ouro, um televisor plasma, um portátil e uma espingarda.

 

O alerta foi de imediato dado para a GNR e o Núcleo de Investigação Criminal de Chaves, que de imediato se pôs em marcha, conseguiu recuperar o ouro, a arma, o televisor e o portátil, mas o dinheiro dos noivos, tal como os autores do furto, não deixaram rasto.

No seguimento das diligências, no âmbito do mesmo inquérito, o NIC da GNR de Chaves, acabou por deter um jovem com 30 anos de idade, na noite de segunda para terça-feira, em São Vicente, Braga, suspeito da autoria dos furtos, que se encontrava no Brasil desde o passado mês de Outubro.

 

O jovem pernoitou no calabouço da GNR de Chaves, e ontem foi presente no Tribunal de Montalegre.

 

 

 

Notícias a desenvolver na próxima edição do Semanário “A Voz de Chaves – O Jornal do Alto-Tâmega”

 

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30
Dez08

Interior da Igreja da Misericórdia - Foto de Orbellal

 

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Às terças-feiras temos sempre por aqui um olhar diferente sobre a cidade e, se alguns, são os olhares das nossas maravilhas de sempre, como a Top Model, o Castelo, os Fortes, o rio, as poldras, etc. Aqueles olhares que todos registamos para levar e colar no nosso álbum de viagens para mais tarde recordar, outros há, que levam consigo os nossos tesouros mais ou menos escondidos, olhares verdadeiramente diferentes que não despertam o click em toda a gente. Olhares de pormenores, de arte e da arte que por cá temos.

 

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O Velhinho Studebaker - Foto de Orbellal

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O velhinho e reformado Studebaker, depois de cumprir a sua função numa vida agitada ao serviço da população, tem agora os seus dias de glória e só mesmo os mais distraídos é que não lhe dispensam uns olhares. Os mais atentos, não perdem a oportunidade de um registo e só não lhe pedem um autógrafo, porque não tem como escreve-lo. É sem dúvida alguma um tesouro, a par de mais alguns tesouros que pela cidade vai havendo mais ou menos visível.

 

E se a Igreja da Misericórdia já por si é uma das maravilhas de Chaves, todo o seu interior é um autêntico tesouro. Só nas paredes e tecto, temos arte e pormenores para horas de apreciação e espanto.

 

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Interior da Igreja da Misericórdia - Foto de Orbellal

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O registo dos tesouros que hoje vos deixo aqui, foram,  uma vez mais, descobertos no flickr. Sobre o seu autor quase nada sei. Conheço a sua galeria no flickr onde se apresenta com o nick de Orbellal e conheço-lhe o jeito do olhar em descobrir tesouros e pormenores, que aliás estão patentes em toda a sua galeria, que poderá visitar aqui:

 

http://www.flickr.com/photos/21572607@N03/

 

Até amanhã, de novo em Chaves cidade.

29
Dez08

Para bem e para mal, os Presidentes de Câmara deixam testemunhos da sua passagem pelos paços do poder. A uns há que elogiá-los pela obra que fizeram em prol da cidade, a outros, mais vale esquecê-los ou ignorá-los pelo bem que não fizeram, mas sobretudo pelos males que semearam ou permitiram.

 

Há no entanto outros, que também passaram pelos paços do poder e fizeram obra em prol de Chaves e que, com o passar dos anos, se foi esquecendo o seu nome, que hoje em dia é quase ignorado, mesmo que sejam nomes de um passado recente e mesmo com obras, até,  exemplares e que viriam a marcar o futuro da cidade. Entre esses nomes está o do Dr. Artur de Almeida Carvalho Júnior, que nasceu, viveu e morreu em Chaves.

 

Artur de Almeida Carvalho Júnior, era licenciado em Físico-químicas.

 

Foi professor no Liceu Fernão de Magalhães, lugar que exerceu com muita proficiência e esmero. “Professor exigente, mas óptimo mestre”, dizem dele aqueles que foram seus alunos. Pelas suas altas qualidades como docente, ascendeu ao cargo de Reitor daquele estabelecimento, lugar que ocupou durante vários anos.

 

Em 1944 foi designado para Presidente da Câmara Municipal de Chaves.

 

Durante o seu mandato, destacam-se os principais melhoramen­tos de Chaves, obras que poderão parecer simples aos olhares e recursos de hoje, mas que marcaram na época e das quais temos pena que algumas, por força de outras decisões posteriores de outros presidentes dos mesmos paços do poder, viessem a ser desmanteladas.

 

Obras visíveis e justificadas para o bem da cidade e da população.

 

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Arrabalde antes de 1946

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Em 28-12-1945 em reunião de Câmara dirigia-se assim à Câmara:

 

 

“está o actual Mercado instalado desde longa data no centro da cidade, (Arrabalde) sem que possua a mais elementares condições de higiene e asseio; acresce, além disso, ser o referido local logradouro dos desocupados e mendigos da cidade e não é coisa rara verem-se estes últimos em descuidado trabalho de despiolhamento que enoja quem passa; o mesmo acontece com as chamadas «regateiras» do mercado. Ora, este estado de coisas é vergonhoso para uma terra que tem categoria de cidade e que além disso é frequentada no verão por centenas de aquistas que aqui vêm fazer uso das águas das Caldas. Por todas estas razões e porque o local se presta a uma urbanização fácil que a torne «Sala de visitas» da cidade, proponho, que seja transferido, ainda que provisoriamente, para os terrenos que são pertença da Câmara Municipal, conhecido vulgarmente pelo nome de «Horta das Longras».

 

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Antigo Mercado Municipal em funcionamento até 1986

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A proposta foi aprovada por unanimidade e seria durante o seu mandato que o novo mercado municipal viria a ser construído entre a Rua do Olival e a Ruas das Longras, com as tais condições higiénicas e de asseio que então se exigiam. Obras que deram lugar ao arranjo do Arrabalde onde mais tarde viria a surgir o Palácio da Justiça.

 

É também do seu mandato o calcetamento de algumas das principais artérias da cidade, como a Rua Direita, da Trindade e da Rua da Cadeia (actual Bispo Idácio), bem como a criação de um centro de assistência social materno-infantil, o complemento da rede de esgotos e a construção do parque infantil no Jardim Público, aquele que ainda hoje deixa saudades ao pessoal da minha geração.

 

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Antigo desaguar do Ribelas no Tâmega

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Mas não se ficou por aqui a obra deste Presidente de Câmara, pois a ele se deve a construção de um bairro económico - Bairro Marechal Carmona, bem como a mudança do leito do ribeiro de Ribelas (criando assim condições para as obras das Caldas de Chaves – Buvete, que se viriam a realizar, por túnel (no seu actual traçado por baixo da Praça do Brasil) e ainda a construção do açude do Rio mega, a construção do Estádio Municipal e a realização do Campo de Aviação, no Campo da Roda.

 

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Também é por mãos dele que a Câmara não perdeu então a concessão de exploração das águas das caldas e que propõe à Câmara em 4 de Maio de 1945 o seguinte:

 

 

”Havendo toda a vantagem em regulamentar, dentro do possível, o uso das águas das Caldas, não permitindo que se faça tratamento sem que previamente tenha feito inscrição médica, com excepção dos indivíduos que apenas desejam fazer uso delas como banhos de limpeza, mas para tal torna-se necessário, em primeiro ligar, propor ao Conselho Superior de Minas e Serviços Geológicos – Secção de Águas, a nomeação de um Médico habilitado com curso de Hidrologia” e foi assim e por mãos (proposta) também deste Presidente que outro ilustre flaviense entraria para a vida das Caldas de Chaves – o Dr. Mário Gonçalves Carneiro.

 

Para terminar, é ainda por mãos do Dr. Artur de Almeida Carvalho Júnior, que os dois edifícios da Escola Primária do Caneiro estão no local onde estão, pois foi no mandato dele que se adquiriram cerca de 5000m2 para implantação das actuais instalações.

 

Por tudo o que este Presidente de Câmara fez, penso ser merecedor de entrar na galeria de ilustres flavienses deste blog.

 

O Dr. Artur de Almeida Carvalho Júnior viria a cessar funções como presidente de Câmara em inícios de 1947.

 

Mais uma vez, também Firmino Aires, um homem atento à nossa história, na Toponímia Flaviense consagrou-lhe uma Rua e um Travessa na zona de Santa Cruz.

 

As fotos de hoje são do arquivo do blog Chaves Antiga, de autor desconhecido, mas que retratam a época e algumas os locais das obras mais importantes que foram levadas a efeito no mandato do Dr. Artur de Almeida Carvalho Júnior.

 

Até amanhã, com outros olhares

 

28
Dez08

 

 

Forte nevão volta a isolar a região do Alto Tâmega

 

Automobilistas retidos nas estradas

 

A neve regressou à região de Trás-os-Montes, e juntamente com gelo que há vários dias permanece em várias localidades deixou as estradas intransitáveis e com o arrefecimento nocturno a tendência é para piorar.

 

As localidades de Roriz, Dadim, Travancas e Bolideira, voltaram a ficar isoladas, pois a estrada Nacional 103, que as liga a Chaves, voltou a ser cortada ao final do dia de ontem, quando a neve na estrada já atingia os 30 cm.

 

Na região de Chaves, para além da Nacional 103, que também deixou muitas das aldeias de Boticas isoladas, também a 213 que liga Chaves a Valpaços teve de ser encerrada, bem como a 314 entre Chaves e Carrazedo Montenegro.

 

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Entre Montalegre e Chaves, pela Municipal 507 a circulação, ao final do dia também ficou impossível e em alguns locais só mesmo de correntes a circulação é possível.

 

O muito frio que se fazia sentir e o cair da noite eram preocupações acrescidas para as autoridades e para a Protecção Civil pois teme-se que a água se transforme em gelo e possa deixar a situação ainda mais caótica.

 

IP4 e a A24, os dois principais itinerários da região transmontana, também foram cortadas ao trânsito por causa da queda de neve e foram muitos os automobilistas que ficaram bloqueados nestas estradas.

 

Segundo a Brigada de Transito a A24, na zona de Vila Pouca de Aguiar, foi cortada ao trânsito ainda a meio da tarde, por se ter atravessado na faixa de rodagem um camião.

Segundo a Protecção Civil, os limpa-neves estão no IP4 e na A24, procedendo acções de limpeza, para que a circulação automóvel se possa retomar. Quanto às Estradas Nacionais só com o nascer do Sol se vai conseguir saber se o trânsito pode ser ou não retomado.

 

 

Notícias a desenvolver na próxima edição do Semanário “A Voz de Chaves – O Jornal do Alto-Tâmega”

28
Dez08

 

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Se havia aldeia que há muito já deveria ter passado por aqui era Valdanta, mas dia a dia ia sendo adiada, por uma ou outra razão, mas principalmente porque nunca tinha descoberto a verdadeira aldeia, o seu núcleo ou seja, o seu coração.

 

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Quis o destino que só há dias, por altura da matança do reco da Abobeleira, descobrisse o coração de Valdanta. Pois é para lá que vamos hoje, digamos que é a minha prenda de Natal para a aldeia e para a freguesia, mas também e, em especial, para aqueles que na blogosfera flaviense, directa ou indirectamente, trazem Valdanta quase diariamente até todos vós. Como não há feitos sem homens, ficam desde já os nomes desses obreiros de Valdanta, começando pelas senhoras:

 

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Lai Cruz – Com o Blog Lai,Lai,Lái,Lai Lai  às vezes dedicado a Valdanta

J.Pereira, com o blog Valdanta – O verdadeiro tesouro da freguesia

Jorge Romão, com o blog Vale-de-Anta – Também dedicado à freguesia

 

E indirectamente ligados à blogosfera mas verdadeiros embaixadores da freguesia, os amigos:

 

- Tupamaro;

- A.Cruz;

- Luís da Granjinha;

- Jorge Carvalho.

 

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Não poderia entrar em Valdanta sem primeiro deixar por aqui os nomes dos blogs e das pessoas que também fazem parte do coração de Valdanta e da freguesia.

 

Então vamos até Valdanta. Dizia no início que por uma ou outra razão ainda não tinha abordado Valdanta mas sobretudo porque não tinha descoberto o seu coração. É um facto que aquilo que mais me atrai nas aldeias são os seus centros históricos, os seus núcleos e o seu casario tradicional, pois é aí, também, que se encerra toda uma vida da aldeia e toda a sua história e estórias que o amigo J.Pereira tão bem nos dá a conhecer no seu blog. Estranhava eu que as suas estórias se passassem na aldeia de Valdanta que conhecia (até há dias). Uma aldeia que se estendeu ao longo das estradas e acessos e que a ligam já até Chaves cidade. Uma aldeia descaracterizada por tanta construção nova e recente, algumas até, suponho que por autênticos devaneios dos proprietários serão

 

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talvez excêntricas ou então, puras aberrações (para alguns). Gente de fora, que pela certa, nada terá a ver com o espírito de aldeia que conheço de Valdanta. Coisas da modernidade e de um crescimento desmedido mas sobretudo desinteressado em preservar a identidade de uma aldeia. Coisas da sua proximidade à cidade que tornam as terras das freguesia apetecíveis… mas felizmente que ainda tem o seu coração quase intacto e com algumas recuperações que podem pecar por um ou outro pormenor, mas que no seu todo são exemplares.

 

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É para a aldeia ainda com coração, com gente e vizinhos, de usos e costumes ainda comunitários que este blog hoje vai, e também a um pouco da sua história e dos seus tesouros. A modernidade, aquela que se vai vendo ao longo das estradas e acessos, ficarão para outros espaços e outras leituras.

 

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Vamos começar pela história que já é secular e milenar, sendo a freguesia uma autêntica estação pré-histórica de tantos que são os vestígios dessa época, ou  história de outras épocas com tudo tesouros do período romano em tudo quanto é sítio, desde a Granjinha cujo tesouro romano apenas se deu a conhecer e ainda está todo por descobrir, além  da belíssima Igreja Românica (a mais antiga da região), à barragem Romana da Abobeleira e possíveis minas de ouro a ela associada,  que de tão esquecida que está por parte das entidades, é como se nem existisse, mas continua ainda no Cando com o lagar e lagareta também de origens bem remotas para terminar, entre muitos outros vestígios históricos no Outeiro Machado e que faz da freguesia um autêntico museu vivo, mas morto por tão desprezado e esquecido que está.

 

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Tomemos como exemplo apenas o Outeiro Machado, que, pelo seu interesse e importância está referenciado em tudo quanto é livro e roteiros da especialidade, mas apenas e quase só isso, pois como o restante, está abandonado, mal tratado, desprezado além de, para se encontrar ou descobrir, seja necessário um guia. Sou eu quem o digo, eu que já lá fui várias vezes e sempre que me aventuro a ir lá de novo, nunca o encontro à primeira. Eu que o conheço e conheço o local e os caminhos. Agora imaginem o que será, para quem o viu descrito em livro ou roteiro e o quer visitar pela primeira vez…

 

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Outeiro Machado que é apenas uma estação rupestre onde num aglomerado de rochas se podem ver inúmeras insculturas, principalmente na rocha maior, onde abundam centenas de petroglifos com os mais variados e estranhos formatos, entre eles os que têm formato de cruz, em ascia e em machado, o mesmo que deu nome ao Outeiro.

 

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Também em termos de arquitectura religiosa a freguesia é rica, começando pela já mencionada Capela Românica da Granjinha, que segundo documentos, dizem ser a mais antiga da região, também referenciada pelo seu interesse e que se não fosse a carolice dos poucos habitantes da Granjinha nem sequer se poderia visitar. Capela que necessita algumas obras e urgentes, bem como o restauro do seu altar que se encontra a aprodrecer num dos cantos da capela.

 

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Passando à Capela da Senhora da Lapa, do Século XVII, no Cando, com um tecto em caixotões recamente pintados com cenas bíblicas.

 

Indo para a imponência da Igreja Paroquial de Valdanta, com um belo campanário lateral e uma pedra  epigrafada embutida na parede, sem esquecer o conjunto de cruzes que inicia nesta igreja e termina na Capelinha no Alto de uma pequena elevação adjacente ao cemitério da aldeia.

 

Claro que tudo isto e toda esta importância histórica e religiosa passa despercebida a quem pura e simplesmente passa pelas aldeias da freguesia e também a muitos dos seus novos habitantes e tudo porque além de alguns deles estarem abandonados, também não lhe é dada a devida protecção e divulgação, além de, em termos arqueológicos, haver muito trabalho para ser iniciado ou continuado, como é o caso da granjinha.

 

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Em termos de tradições esta aldeia e freguesia também tem uma palavra a dizer. A matança do porco (ou do reco se preferirem) ainda é tradição e agora até tem a sua festa na Abobeleira, e tudo graças à carolice de um dos filhos da terra.

 

Mas apontam-me o cantar dos Reis de S.Sebastião com origem numa promessa centenária e colectiva para que a peste cessasse de dizimar a população. Promessa que se tornou tradição e que ano após ano se repete em toda a freguesia, passando de casal em casal casado na freguesia  todos os anos a responsabilidade da sua realização. Mas a este respeito, dos Reis de S.Sebastião, faremos futuramente uma abordagem mais aprofundada, pois toda a sua tradição e importância merecem um post com direito a exclusividade neste blog.

 

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Há dias, por altura da matança do reco na Abobeleira encontrei por lá uma amigo da escola primária que por acaso passou a ser habitante da aldeia e que me ia dizendo o impressionado que estava com o espírito comunitário, de vizinhança e de inter-ajuda que ainda havia na aldeia. Espírito esse que já conheceço também de Valdanta e da Granjinha, que suponho repetir-se também no Cando, espírito de gente que é vizinha e  amiga, que gosta de fazer e partilhar amigos e que vive também em espírito de festa em tudo que é encontro comunitário, nunca faltado a música, as concertinas, os cantares, em suma, a festa.

 

Foi bom ter descoberto a freguesia de Valdanta na sua intimidade dos seus núcleos, mas também da amizade e da festa. Uma freguesia que também gosta de participar e onde há gente que gosta da sua terra e a defende e divulga com as armas que têm. Uma freguesia que necessitava bem mais atenção do que aquela que tem.

 

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Um dos naturais dessa freguesia é colaborador deste blog, do qual sempre tive a amizade, apoio e colaboração desde o início do blog. É responsável por um dos mensais “Discursos Sobre a Cidade” e ao qual (à meses atrás) fiz veto de gaveta a um dos seus “discursos”, precisamente porque dizia respeito à freguesia de Valdanta e o estava a guardar para o post dedicado à freguesia. A partir de hoje o veto já não tem razão de existir, e fica assim por aqui mais um “discurso” de Tupamaro:

 

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“Terras do governês”

 

 

Um Texto de Tupamaro

 

 

Aí por Chaves, os edis letrados falam e escrevem o «politiquês», praticam o «arranjês» e permitem o «governês».

 

Por algumas ALDEIAS, e pela Freguesia de VALDANTA vimos desaforos, disparates, aberrações, desleixos e graves prejuízos públicos, que assim já não podem ser chamados porque consentidos e legalizados pela lassidão e cumplicidade, pelo «arranjês» que os Serviços Municipais tudo legaliza.

 

Mas, para e por exemplo, lá está aquela casa de azul aberrante; o alinhamento do muro daquela moradia no Alto da Granginha para o Cando; na largura insuficiente desse caminho (futura estrada) a ligar as duas Aldeias e estrangulado por construções; na localização do Centro Social -“”Lar da 3ªidade e Centro de Dia””-;  no título atribuído a este: «CENTRO SOCIAL DE ABOBELEIRA E VALDANTA»; na não revelação/publicação do protocolo (se é que existe) de contrapartidas entre o «Casino» e a Freguesia e o Concelho; na ausência de instalações e estruturas de higiene e sanidade públicas; a ocupação «selvagem» de Baldios perante a passividade e indiferença ( e consentimento?) de Juntas de Freguesia e Câmara Municipal, etc., etc..

 

Valdanta tem tradição no Futebol.

 

O seu «Maracanã» continua numa miséria!

 

Os Limites da Freguesia são as outras Freguesias que os ditam.

 

Algumas placas, postas a medo (ou por secretas conveniências) estão a convidar a Freguesia vizinha a declarar-se dona de grandes áreas.

 

As ligações entre os lugares e Aldeias continuam ao deus-dará.

 

Não há Planeamento. Não há Controle.

 

Em Portugal, os assentos políticos, mesmo de «sumó-pau» (madeira), representam, e são, autênticos coxins e almofadões para uma maioria que na sua actividade profissional não mereceria mais do que o Salário Mínimo, e jamais passaria da cepa-torta.

 

Aí, nesse habitat da “chico-esperteza” do «arranjês», falam e escrevem em «politiquês», e administram com o «governês».

 

O Português que se lixe!

 

Talvez que o advento do ’Portugalês’ lhes dê, a essa referida maioria, uma toutiçada.

 

Mas será tarde!

 

Não há dúvida! Essa maioria política até tenta fazer o papel de «génio»!

 

Mas quanto lhes faz minga o Talento!

 

E o “Talante”!

 

Ah! Por aí, as ‘Geometrias Variáveis’ são Constantes!

 

Não há que ficar admirado!

 

Tupamaro

 

 

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Eu, meu caro Tupamaro,  já não me admiro com nada, e o “problema” e tão grande que até já ultrapassa os políticos, pois já é coisa do sistema, da Buraka que não é só coisa de Kuduro, mas antes de Kuassapdo e da importância de assapar, o resto, povo e aldeias, que se lixe.

 

E para terminar a visita a Valdanta vamos a um pouco das suas geografias físicas e humanas.

 

Valdanta cujo orago é S.Domingos fica a apenas 4 quilómetros de Chaves, mas apenas teoricamente, pois na realidade já está ligada fisicamente à cidade. Tem 9.84 km2 de área que distribui por terras já fora do vale de Chaves e por território já um pouco acidentado a confrontar com as freguesias de Santa Maria Maior (Chaves) Sanjurge, Soutelo, Curalha (que dá nome à barragem de Valdanta – pertençam as terras a quem pertencerem), S.Pedro de Agostém e Samaiões.

 

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Em termos de população e segundo os dados conhecidos dos Censos, atingiu o seu pico alto em 2001, com 1200 habitantes residentes, contra um dos seus picos mais baixos que se registou em 1970 com 742 habitantes. Despovoamento é coisa que Valdanta não sofre, antes pelo contrário, poderá quando muito é estar mal povoada, não em termos de população mas de planeamento.

 

Em termos de actividade, poderemos considerar Valdanta como um dormitório da cidade, mas onde ainda mantém a sua antiga actividade agrícola, pois os seus ricos campos, de um vale alto, o vale da anta, nunca foram de desprezar.

 

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E agora um aparte que nada tem a ver com Valdanta e com a freguesia. Um aparte e comunicado à navegação.

 

 

Nos últimos dias tive dificuldades em aceder à área de edição dos blogs e, se o blog não o sentiu nas suas publicações, foi graças ao blog da rua nove, que felizmente tinha o seu autor em merecidas mini-férias na terrinha e foi garantindo as publicações agendadas. Como o problema de acesso ainda não foi inteiramente resolvido é natural que em próximas publicações haja algum atraso ou até falhas, pelo qual pedimos desde já desculpas. O aviso fica assim para as ausências ou atrasos, que não serão de preguiça ou desleixo, mas antes de problemas técnicos ainda não resolvidos.

 

Até amanhã, dentro do possível.

27
Dez08

 

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Mosaico da Freguesia de Bobadela de Monforte

 

Localização:

A 18 km de Chaves, situa-se na faixa oriental do concelho de Chaves, ainda nas designadas terras de Monforte e no limite do concelho.

 

Confrontações:

Confronta com as freguesias de Oucidres, Águas Frias e Tronco, todas do concelho de Chaves e ainda com a freguesia de Nozelos do concelho de Valpaços.

 

Coordenadas:

41º 45’ 40.71”N

18’ 55.56”W

 

Altitude:

Variável – acima dos 820m

 

Orago da freguesia:

São Pedro

 

Área:

6,03 km2.

 

Acessos (a partir de Chaves):

– Estrada Nacional 103 em direcção a Lebução/Vinhais.

 

 

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Aldeias da freguesia:

            - Bobadela;

            - Bolideira.

 

População Residente:

            Em 1900 – 291 hab.

            Em 1911 – 332 hab.

Em 1920 – 292 hab.

            Em 1950 – 374 hab.

            Em 1981 – 196 hab.

            Em 2001 – 124 hab.

 

Principal actividade:

- Agricultura.

 

Particularidades e Pontos de Interesse:

Sem dúvida alguma que a afamada Pedra da Bolideira é a princesa da freguesia ou a sua Top Model e se a aldeia da Bolideira apenas se resume quase à sua pedra e meia dúzia de armazéns, já a sede de freguesia, Bobadela, é constituída por um núcleo bem definido de construções rurais típicas de granito.

 

Em termos da história, salienta-se o Alto da Cidadonha, onde há vestígios de uma provável estância castreja da Idade do Ferro do Noroeste Peninsular.

 

A Freguesia não é excepção ao fenómeno do despovoamento.

 

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Linck para os posts neste blog dedicados às aldeias da freguesia:

 

            - Bolideira

 

            - Bobadela

           

 

 

26
Dez08

 

“A   DEGOLA   dos   INOCENTES”

 

 

Um texto de Tupamaro

 

No tempo em que o clímax das rivalidades bairristas era atingido no resultado de um mais que renhido desafio de futebol, os pombos - correio tiveram  a sua “Noite de S. Bartolomeu”.

 

O Sport Club de Vila Real veio a Chaves fazer um desafio de «football» com o Desportivo.

Apesar d’ “O CHAVES” ter grandes jogadores, os ares da “Meia-laranja” sopravam mais forte, e o “Vila Real” levava vantagem nos últimos “Gòlavarage” de vitórias.

Naquele Domingo de Verão, o Sport da “Bila” chegou à cidade com ares triunfais.

Das Aldeias do Brunheiro, da Raia, da Veiga e da Groiva arribaram os adeptos flavienses a engrossar os grupos formados no S. Roque, no Caneiro no Tabolado, nas Casas-dos-Montes, no Santo Amaro e nas Freiras.

O Campo da Bola estava apinhado.

Às três da tarde, mais ou menos em ponto, o homem vestido de negro a que chamavam árbitro olha para os «láineres» e apita.

 

Num primeiro instante, qual reflexo pavloviano correspondendo ao vibrante e sonoro apito do «BATATEIRO» que, ao sinal de Partida, avisava, às onze velhas    -    “mei-dia novo”, o apressar do Jantar, às atarefadas mulheres que tinham de varrer a casa com uma vassoura de giesta; segar couves e dar milho às galinhas; cuidar dos recos, dos chinos e dos coelhos; ir buscar água à fonte; pôr as alcovitices em dia enquanto faziam a rodilha para pôr o cântaro à cabeça; acrescentar mais um trocho ou uma racha ao lume para que os potes fervessem mais depressa; dar a teta e catar os piolhos aos filhos; fazer a trança à filha que ia para a escola; deitar uma cuada nas calças do filho mais velho; arrumar a seira com os tachos da comida, e não esquecer a garrafa de tinto nem o macito de “Três Vintes” (se a jeira fora recebida) ou do “Provisórios” (se a semana ia a meio); e chegar na horinha certa em que o homem, despegado do trabalho, tão ansioso estava de se pegar com a rolha da garrafa; num primeiro instante, a multidão de adeptos confunde o apito do homem vestido de negro com o apito do comboio pintado de preto!

 

R  A  S  T  E  I  R  A!

 

O grito, imediato ao apito do árbitro, chamou à realidade toda aquela multidão de adeptos.

 

Os «láineres» até pareciam marcar só “ofeçaides”  «aos nossos»!

 

Antes do «Mudar de Campo» o “Bila” já “ganhaBa” por 3-0 –Três-Zero!

 

A meia centena de vila-realenses que acompanhou o “Sport” aproveitou ««o Descanso»» e foi lá trás, onde tinham «a Carreira do Cabanelas» e os táxis do Dionísio. Escreveram duzentos (200) bilhetes, que puseram nas patas de cem Pombos - Correio, a dizer:

 

- “Descanso: Estamos a dar Três-Zero”!

 

Naquele tempo, a táctica era o MW”.

 

A perder por “Três”, ‘inda por cima “a Zero”, o treinador do Desportivo altera a táctica para o WM”.

 

Aos 12 minutos da segunda parte: 3-1: aos 24, 3-2: aos 36, 3-3.

O comboio das cinco menos cinco da tarde fazia a última paragem na FONTE NOVA, antes de chegar à Estação final – de - linha, em Chaves. Ao arrancar soltava aquele famoso, quão estrondoso, apito que até atravessava a fronteira. Nesse domingo de Agosto, esse estrondosamente famoso apito bem soou, mas ninguém o ouviu!

 

O ««Béque - Central»» do Desportivo tirou a bola ao avançado - centro do Vila Real.

Arranca com a bola colada à biqueira da bota; finta e deixa sentado o  ponta-esquerda que, veloz como era, tentara o desarme.

O «Alfe do Bila» vem ao seu encontro. O “Béque-Central do Chaves” dá-lhe um encontrão (legal) com o ombro e «“põe-o”   de cangalhas».

Aproxima-se da Grande Área.

O Barreira, possante «Béque-central» do “Sport” faz barreira ao «Béque-Central» do Desportivo.

O Barreira ficou atrapalhado e confuso porque diante dele não estava o avançado-centro que lhe pertencia marcar.

O Béque-Central do Desportivo pára. Faz que chuta. E chuta mesmo!

O Barreira viu-se transfigurado numa Passagem de Nível sem guarda   ---  o «quíper» do Vila Real atirou-se para a direita. O petardo do béque-central do “Chaves” entrou pelo lado esquerdo, e mais parecia um foguete.

 

O Desportivo atingiu o nível     -    4!!!!

O    GUALTER  - o Grande Béque Central –do Desportivo

 D  E  S  M  A  I  O  U!

 

E os pescoços de Cem (100) pombos - correio foram a enterrar no Cemitério Velho da Vila Velha!

 
 

25
Dez08

Sábado, dia 27 de Dezembro

 

21H30

 

O Coral de Chaves vai levar a efeito o seu Concerto de Natal, com entrada livre, na Igreja de Santa Maria Maior de Chaves (Matriz).

 

25
Dez08

 

Choque em cadeia na A24 condicionou o trânsito

 

Oito viaturas ligeiras e um TIR foram embatendo de forma sucessiva uns nos outros, ao final da manhã (dia 23/12) e condicionaram o transito na A24, no sentido Norte Sul.

 

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O Sol e um piso molhado e escorregadio podem ter estado na origem de um aparatoso acidente que ocorreu ontem (dia 22712), ao quilómetro 37 da A24, no sentido Chaves – Vila Pouca de Aguiar.

 

O alerta foi de imediato accionado e para alem da Brigada de Transito de Chaves e da Oper Scut, que orientaram o trânsito e sinalizaram o local, foram chamados os bombeiros de Vidago e de Vila Pouca de Aguiar, bem como o INEM de Chaves, para socorrerem as vitimas, mas apesar do aparato, só mesmo três pessoas necessitaram de tratamento e tiveram de ser evacuadas para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real.

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Entre o amontoado de “latas”, estava um bebé de apenas três meses, que saiu ileso da colisão.

 

Quanto aos feridos, depois de tratados das escoriações, tiveram todos alta hospitalar.

 

 

 

Solveira – Montalegre

 

Homem cai de mais de oito metros a colocar lâmpadas de Natal

 

António Tiago dos Santos, de 68 anos, deu entrada na urgência do Hospital de Chaves em estado grave, devido a uma queda de mais de oito metros de altura.

 

António caiu da marquise quando estava a colocar lâmpadas de Natal e a queda foi de tal ordem violenta que chegou a suspeitar-se do pior.

 

O alerta foi de imediato dado para o 112 e estes accionaram para o local uma ambulância do INEM e a Viatura Medica de Imergência e Reanimação (VMER), que depois de algum tempo no local com António, para o estabilizarem, o transportaram para o serviço de urgências do hospital de Chaves.

 

 

Sabroso brilha com Presépio ao Vivo 

 

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Perto de meia centena de figurantes representaram o “Presépio ao Vivo de Sabroso de Aguiar” em que foram relatados episódios bíblicos envolvendo o nascimento de Jesus Cristo. Durante a noite de sábado, e a tarde e noite de domingo, pessoas de todas as idades da freguesia participaram nesta terceira edição que, face a edições anteriores, melhorou na representação e nos cenários que deram profundidade ao evento sócio-cultural promovido pelos elementos do rancho local.

 

O presépio começa, sob a voz da narradora, com a “Aparição do Anjo Gabriel” que anuncia a Maria a escolha de Deus para o Nascimento de Jesus, seguindo-se a visitação entre dois casais representados.

 

O momento crucial é naturalmente o “Nascimento do Menino Jesus”, representado por uma criança que mostrou boa disposição aos visitantes deste presépio vivo.

 

A aparição do anjo aos pastores e oferendas ao menino Jesus, sublinhadas pela chegada dos Reis Magos, a fuga para o Egipto, a ordenação da morte das crianças, e o Menino Jesus no templo entre os doutores são episódios que integraram o presépio ao vivo, que culminou com um poema de Miguel Torga sobre o Natal e o desejo de boas festas por parte da organização deste evento cultural.

 

 

Notícias a desenvolver na próxima edição do Semanário “A Voz de Chaves – O Jornal do Alto-Tâmega”

 

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