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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

29
Abr09

O direito e o dever de vir aqui, outra vez, com o Festimage


 

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Para iniciar quero desde já agradecer ao Semanário Transmontano que, a pedido ou por iniciativa do seu proprietário JB César, disponibilizou no seu jornal uma página inteira à minha “contestação” sobre o Festimage. Sinto-me honrado com tal facto principalmente ao constatar que mereceu mais atenção que por exemplo a recente visita do Presidente da República a Chaves e as comemorações das Invasões francesas que só tiveram direito a umas míseras linhas no seu jornal. Obrigado ó pá, não era preciso tanto… Mas há que repor algumas verdades, pois o Sr. JB César conhecendo bem as manhas do jornalismo, deturpa aquilo que eu disse transcrevendo do meu texto apenas aquilo que lhe convinha, sem no entanto, diga-se a verdade, negar o que eu disse e até vai confirmando o que eu afirmei, esquivando-se a dar resposta ao que não lhe convinha.

 

Mas vamos então ó que o Sr. JB César disse no seu jornal, e que por entre muitos devaneios e misturas de borrifadores, deturpa intencionalmente aquilo que eu disse.

 

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é assim que Chaves é divugada mundo fora pelo Festimage...

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No que era essencial, que era criar um prémio para fotos sobre Chaves, diz ele:

 

“ não teria cabimento criar um escalão de paróquia que admitisse só “fotografias” cá do concelho (…) seria muito redutor criar um prémio cujo tema obrigatório fosse Chaves ou o seu concelho (…) é verdade que o evento poderia contemplar estas e outras medidas “proteccionistas” para os “nossos” fotógrafos. E se o restringíssemos aos residentes, então de certeza que todos os anos teríamos um dos “nossos” como vencedor do Festimage.

Depois, porque o valor do prémio teria de ser também de âmbito concelhio, não estou a ver que atraísse fotógrafos de muito longe. Para aqui vir gente de Ourense ou de Lamego já cá temos o bacalhau dos restaurantes e as roletas do casino…”

 

Afirmações que deturpam todas as minhas e que ficam muito mal a quem as escreveu, não só como flaviense, mas também como proprietário do Semanário Transmontano e realizador do Festimage, ao depreciar, reduzir e minimizar Chaves e a região a uma paróquia de bairro, como também deprecia e minimiza o eventual valor dos nossos fotógrafos e da região, bem como das suas gentes.

 

Pois meu caro J.B. César em todos os textos que escrevi sobre o Festimage nunca defendi que deveria ser um festival/concurso apenas para fotógrafos e fotografias de e sobre Chaves (ou da paróquia, como o Sr. diz). O que escrevi é bem diferente, pois sempre aceitei em linhas gerais o Festimage e o que eu disse é que ALÉM DOS PRÉMIOS PREVISTOS NO REGULAMENTO (onde entram os Indianos e outros tais que nunca puseram os pés em Chaves) se deveria criar mais um prémio cujo tema fosse Chaves.

 

Se leu com atenção o meu post, eu dizia:  mantenho os lamentos dos anos anteriores em relação a este festival” e nesses lamentos anteriores afirmava (em dois anos consecutivos) – passo a transcrever:

 

“Como amante de fotografia só me posso congratular com a iniciativa da Câmara Municipal na realização do FESTIMAGE – Festival Internacional de Fotografia. Do formato do festival,  também nada tenho a dizer. Aliás as fotos de grandes dimensões colocadas nas ruas da cidade, nalguns casos, até dão jeito para tapar algumas misérias. Pela minha parte, nesses casos, até podiam lá ficar durante todo o ano. Quanto ao valor monetário dos prémios, também nada há a dizer… no entanto, como flaviense e cidadão deste concelho, há um pequeno apontamento que eu gostaria de fazer a este festival. (…) Porque não aproveitar o festival e o site para divulgar Chaves, o concelho e o melhor que temos em imagem e, a par de recebermos fotos interessantes de todo o mundo, porque não darmos fotos de Chaves a conhecer a todo o mundo, alargando o regulamento do festival para ter além do tema livre, o tema Chaves, com valor monetário de prémio igual ou superior ao do 1º prémio do tema livre. Aí sim a cidade ficava realmente a ganhar, ao atrair a Chaves (estou certo disso) bons fotógrafos portugueses e até estrangeiros, pelo menos de Espanha. Ganhávamos em fotografia e ganhávamos em turismo ao trazermos cá bons fotógrafos e no divulgar das suas (pela certa) belas fotos da cidade e do concelho e aí sim fazermos a festa e imagem de Chaves.”

 

Como pode ver Sr. J.B. César, o que afirma no seu artigo é bem diferente daquilo que eu sempre defendi.

 

E se o Sr. JB César não leu aquilo que eu escrevi, eu deixo-lhe aqui os links onde poderá ler tudo na integra ou confirmar aquilo que atrás deixei escrito:

 

O que eu disse em 2007: http://chaves.blogs.sapo.pt/204504.html

O que eu disse em 2008: http://chaves.blogs.sapo.pt/289761.html

O que disse este ano: http://chaves.blogs.sapo.pt/379151.html

 

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é assim que Chaves é divugada mundo fora pelo Festimage...

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Também o Sr. J.B. César me julga mal ao pensar que todos temos comportamentos similares. Pelo conhecimento que temos de há muitos anos e pelo que tenho defendido no meu blog, saberia que eu nunca concorreria ao Festimage, pois sei onde é o meu lugar na fotografia e que apenas a uso para ilustrar o meu blog ou para partilhar com fotógrafos da minha condição.

 

Também, nunca quis, pedi ou defendi que o Festimage abrisse uma galeria para fotógrafos flavienses no seu portal. É certo (sim senhor) que me convidou para participar nessa galeria (que abriu após o meu texto do outro ano), mas não foi repetidamente como o diz, a não ser que duas vezes signifique repetidamente, pois apenas me enviou um mail e disse-mo uma vez pessoalmente e, se quer saber, senti-me ofendido com o convite, pois eu nunca pedi ou defendi nada para mim, mas antes para a cidade de Chaves. Tinha obrigação de saber que eu não sou da laia da classe dos oportunistas e tachistas que tudo chamam a si, como também não sou da laia dos que andam sempre a bajular e encostados ao poder para dele tirarem os seus dividendos.

 

Para seu conhecimento (e tome isto também como “uma declaração de interesse”) o meu único objectivo e o do blog tem sido levar Chaves aos Flavienses e,  simultaneamente divulgar o que acontece nesta cidade e nesta região a qual para si, pelos vistos, não passa de uma paróquia cujos paroquianos não têm valor para concorrer ao seu festival. A mesma “paróquia” que o seu festival despreza em imagem, mas que recebe dinheiro dela para ser realizado e para divulgar Chaves.

 

Acusa-me o Sr. JB César de má fé e outros interesses, a mim que levo Chaves diariamente por esse mundo fora (no momento 7020 cidades e outros lugares espalhadas pelo mundo, em apenas dois anos e, a 675.000 visitantes em 4 anos – os mesmos anos do festival), sempre com um olhar atento sobre a cidade e as nossas aldeias, mostrando-as em imagem e criticando, sim, quando há lugar para a crítica mas também elogiando quando há razões para isso e, fique a saber também que para divulgar e levar Chaves todos os dias ao Flavienses, além de pagar (do meu bolso) vários serviços deste blog, o faço também com prejuízo do meu tempo livre e com recurso ao meu equipamento… ao contrário do Sr. JB César que recebe dinheiro de todos nós para nada divulgar da cidade… mas isso até nem interessa para o caso em questão, isto é só para responder à sua afirmação da minha má fé e das suas  insinuações.

 

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é assim que Chaves é divugada mundo fora pelo Festimage... Esta ganhou o 1º Prémio

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Pois saiba o Sr. JB César (e a quem mais interessar) que não ando a mando de partidos, nem me encosto a eles para resolver os meus problemas e, essa de meter política partidária nas suas defesas quando lhe escasseiam os argumentos, já é nóia velha em si que todos conhecemos. Se seguisse o blog e lesse os meus textos, saberia que há muito ultrapassei a fase da militância partidária, embora (claro), mantenha os meus ideais.

 

Por último, e para terminar este dispensar de atenção, fico feliz em saber que : “Em Portugal não há evento ligado à fotografia que possa ter a veleidade de se comparar com o Festimage”

 

Lá diz o ditado “presunção e água benta, cada um toma a que quer”. Lamento que tal como o Sr. JB César lamenta, este festival não chegue aos calcanhares dos outros festivais aos quais se quer comparar e que dos milhares de contos que se gastam neste festival não sobrem uns míseros cobres para realizar uma cerimónia de entrega de prémios em Chaves, assim os Indianos vencedores dos prémios sempre ficava a saber onde ficava esta terra. Mas não, o mundo virtual é o que está a dar, não é?

 

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é assim que Chaves é divugada mundo fora pelo Festimage...

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Pois é, um festival tão grande como o Festimage nem sequer deveria ser financiado pela Câmara Municipal desta “paróquia”, no mínimo (e dado a sua grandeza) deveria ser financiado pela Secretaria de Estado do Turismo, pelo Ministério da Cultura, sob o Alto Patrocínio do Gabinete do Senhor Primeiro Ministro, de Sua Excelência o Presidente da República e com a Bênção de Sua Santidade, tendo em conta, claro, que em Portugal não há outro igual.

 

Quanto ao borrifador, que raio, o que ele tem a ver com o assunto!? Pelo menos podia ter tomado exemplos mais recentes, fresquinhos até. Não faltam por aí. Desse borrifador, já ninguém se lembra. Mania de desenterrar os mortos…

 

Já agora, quanto à galeria que abriu para mim no portal do Festimage, pode-a fechar. Por razões que já atrás referi, não tenciono utilizá-la. De qualquer das formas, obrigado.

 

E para que não digam que eu também utilizo as manhas do jornalismo, fica aqui o link para o artigo do Sr. JB César, no último número do Semanário Transmontano:

 

http://www.semanariotransmontano.com/noticia.asp?idEdicao=186&id=8018&idSeccao=2633&Action=noticia

 

E vamos então ao post de hoje, que dado o direito e o dever de resposta ao artigo (uma página inteira, Eia!) do sr. JB César no seu jornal - o Semanário Transmontano, fica reduzido apenas a uma imagem daquilo que por cá temos de melhor, a nossa Top Model.

 

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Até amanhã!

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