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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

10
Nov12

Pecados e Picardias - Por Isabel Seixas


 

Noites de vela…

 

 

“Não basta apreciar a beleza de um jardim, sem ter que imaginar que há fadas nele?”


Douglas Adams(1952-2001)

 

Vejo a água correr e hoje sei que foge…


Queria uma frase feita um augúrio , um provérbio ou uma profecia para justificar ou responder à incerteza do futuro, queria uma terapia para não deixar morrer as expectativas e lembrei-me das noites de vela…


Nelas, nas noites, de vela, abominamos a morte, despertos para os sentidos da vida.


Nas noites de vela sonhamos a alvorada e quando a escuridão começa a esbater deixando-se enlevar na madrugada reconhecemos as tréguas, na coragem.


Há dias que são noites de vela, o pé ante pé refugia-se no jogo de cintura com a mão na consciência a contemplar o direito inalienável da liberdade. E nos dias que são noites de vela os mochos só passam pelas brasas porque sim.


Nas noites de vela só a voz dorme no silêncio do olhar que fala, é o coro dos poetas no eco do assentimento pelo respeito do ser.


 A água corre a fugir dos que têm sede de poder,a fazer reféns…


Mas  os poetas não dormem… Quando nos inspiram.

 

Vigília

Não te deixes adormecer:
é o que dizem a quem luta por estar vivo,
é o que nos dizemos quando
o frio já entrou muito fundo dentro de nós
e toda a vida se deixou cobrir de nevoeiro.

Não, eu não me deixarei dormir.
Descansa, tu que cada madrugada
encontras as minhas mãos
a afastar o frio e o nevoeiro.
Eu não me deixarei dormir.
Nós não nos deixaremos dormir.
O nosso amor é uma vigília sem quebras
e nunca nenhum povo se deixou hibernar.


Luís Filipe Castro Mendes

( In Blogue Duas ou três coisas e blogue Tim Tim no tibete)

 

É, como nas noites de vela, cuidemos a Liberdade e os valores do humanismo…


Bom S. Martinho


  "Num dia tempestuoso ia São Martinho, valoroso soldado, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão suplicante e gelada.


     S. Martinho não hesitou: parou o cavalo, poisou a sua mão carinhosamente na do pobre e, em seguida, com a espada cortou ao meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo.


     E, apesar de mal agasalhado e de chover torrencialmente, preparava-se para continuar o seu caminho, cheio de felicidade. Mas, subitamente, a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e um sol de Estio inundou a terra de luz e calor.”
    

Isabel Seixas

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