Estratos
Cousas e causas
Tantas e tantas vezes te encontro. E não tantas como gostaria.
Moras ali. Algures depois de descer a rua e atravessar a praça. E mais ao fundo na rua dos sassamelos. Também já te encontrei na Baixa, entre os poetas.
Nunca me escondi. Mas nuns quantos momentos não te acenei. Depende de quem te vestes. Do que te vestes. Para onde me levas.
Não fomos sempre felizes. A culpa não é tua. Acho que estamos melhor assim, sabes. Nesta distância que traz saudade.
O amor é cousa e causa. É cousa de causas. É causa de cousas. Não me peças para explicar-te. Por favor.
Obrigada pelas tuas visitas. És sempre bem-vinda, cidade minha. Mas vê lá de quem te vestes.
Rita