![1600-santos-14 (578) 1600-santos-14 (578)]()
Mandava a tradição da Feira dos Santos que os flavienses residentes feirassem preferencialmente no dia 30 de outubro, ficando o dia 31 para feirar o mundo rural e o dia 1 de novembro o dia dos mais urbanos, flavienses ausentes, espanhóis, concelhos vizinhos, e outros visitantes, tudo a monte a povoar as ruas da cidade. No dia 1, os flavienses mais ajuizados, geralmente ficam no conforto da casinha, mas há-os como eu, que se puder, feira a 30,a 31, a 1 e continuaria a feirar se houvesse mais.
![1600-santos-14 (605) 1600-santos-14 (605)]()
Pois como no dia 30 já não há feira, resta o dia 31 para os flavienses residentes e o dia 1 para a confusão e este ano não foi exceção. Claro que o tempo ajudou e depois a RTP também contribuiu um bocadinho para a confusão ao fazer transmissão em direto desde Chaves durante toda a tarde.
![1600-santos-14 (613) 1600-santos-14 (613)]()
A minha volta à feira do dia 1 está refletida nas imagens que vos deixo, pois daí não passei, primeiro porque era quase impossível caminhar entre tanta multidão, tanta que se a contagem for feita pelo pessoal do costume, pela certa (comparativamente e olhando à proporção do amontoado) bem podem mandar os números para a casa das centenas de milhares de visitantes, sei lá, talvez uns 600 ou 700 mil visitantes.
![1600-santos-14 (702) 1600-santos-14 (702)]()
Bem já sabemos que os números das contagens são sempre vergonhosamente exagerados, mas que o dia 1 de novembro junta sempre uma multidão, lá isso junta.
![1600-1_BFR6497 1600-1_BFR6497]()
Assim, já entenderam pelas imagens que eu não passei da Rua de Stº António com um pequeno desvio à Adega do Faustino, para beber um copo, claro, mas também para inaugurar os “30 olhares sobre a romana”, numa exposição de 15 fotos a p&b e outras tantas a cor, todinhas com olhares sobre a Ponte Romana. Um desafio e uma provocação ou então para ser mais suave, uma prova de que Chaves é inesgotável em termos de fotografia e que basta uma câmara fotográfica. Seja ela qual for, para se fazer fotografia. Na dita cuja exposição há imagens tomadas com telemóvel, com uma câmara reles de bolso, com uma câmara reflex de gama média/baixa e uma profissional. Quanto às marcas, entram a Sony, a Canon e a Nikon, e dou um presunto de Chaves àqueles que façam coincidir as fotografias com as respetivas câmaras que as tomou.