Pecados e picardias
Por aí…
Atravessamos as estações das chuvas
Numa corrida contra o frio do desalento
Pisamos folhas, sujas em mantas mudas
Cobrem-se no medo ao abrigo do vento
Respeitamos as desgraças dos infelizes
Com o medo disfarçado em lamentos
Pedidos em silêncios escuros, matizes
Cinza, num coração lento de batimentos
Passos ao de leve abafado o toque
Sem pisar as poças de água ao passar
Não vão os salpicos abrir o remoque
dos alvitres que teimam em verdade plasmar
chegamos na noite aurora do amanhecer
pé ante pé , descalços, pés frios, adormecer…
Isabel seixas, In entre a espada e a parede