Chaves - Uma Imagem
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E, de repente, quase sem darmos por isso, passou-se mais um ano e aí está novamente dezembro, a última folha do calendário (na verdade, apenas uma forma de falar, pois na prática o calendário de parede, salvo raras exceções, há muito que deixou de estar pendurado nas nossas casas). No dia 1 já não celebramos a Restauração da Independência, após 60 anos de domínio espanhol, nos séculos XVI e XVII (1580-1640), mas temos ainda a festa religiosa da Imaculada Conceição, no dia 8, embora saibamos que se questionarmos uma meia dúzia de jovens sobre o significado destas duas datas arriscamo-nos a ouvir outros tantos disparates.
Depois, o mês prossegue com os seus dias pequenos e frios, aproxima-se o Natal e aí temos novamente, como todos os anos acontece e parece que cada vez com maior antecedência, anúncios em catadupa a brinquedos, perfumes, livros, telemóveis, jogos e tudo o mais que possa ser uma ideia para uma prenda nesta época. Lá fora, apesar da crise que por aí anda, as ruas e as montras iluminam-se, tentando despertar o interesse dos que passam.
Mais alguns dias e chegamos à noite do dia 31, igual a todas as outras, não fosse o facto de no dia seguinte estarmos num novo ano. É a noite de fim de ano, para aqueles que ficam por casa ou optam por passá-la num local mais popular, ou então é o “réveillon”, palavra de origem francesa que define a passagem de ano daqueles cuja carteira permite a opção por um local mais distinto (leia-se, caro).
Entretanto, ao longo de quase todo o mês, mas principalmente nos dias 24 e 31, e porque já ninguém tem o hábito de enviar postais de Boas Festas (aliás, certamente que não temos a morada dos nossos familiares e amigos, e muito menos envelopes lá em casa) - sucedem-se as trocas de e-mails, SMS’s e mensagens nas redes sociais a desejar um Feliz Natal e um Bom Ano Novo…
Luís dos Anjos
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No tempo em que se usava a *sombrinha*!
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