“Anjos … e anjinhos!”
A proverbial preguiça mental dos Portugueses leva-os a uma avidez de aceitarem respostas superficiais para os seus problemas complexos.
Se se lhes apresenta uma explicação simples sobre o funcionamento de um aspirador ou de uma sonda espacial ficam desconfiados. Dizem que essas coisas são muito complicadas.
No entanto, engolem explicações simples dos mistérios da mente ou do coração.
Este Governo “fanfarrónico-massamânico”, ao serviço de, ora secretos, ora descarados e atrevidos interesses financeiro-financistas, tudo faz para obrigar o Povo Português a ser um Povo fatalmente resignado, conformado!
Tanto seduzidos e encantados pelos cantos de sereia do Laranjina P, os Tugas confundem conformidade com cortesia.
E levados pelas ondas do entretenimento e distracção dos «empresários de sucesso», embarcam no “titanic” do Consumismo com os ares balofos de rebeldes.
Engodado pelas campanhas eleitorais, que não são mais do que ”bailes de máscaras onde as «ideias» valores, iniciativas, propostas e programas» não são mais do que lista para adular, alegrar, satisfazer ou adoçar a sensibilidade e os sentimentos dos eleitores (votantes)”.
Desgraçadamente, o Povo Português continua a votar e eleger gente depravada, medíocre, incompetente, corrupta, e ignorante e mal-intencionada no campo das Relações Humanas, quer quanto ao princípio da Liberdade quer quanto ao princípio da Necessidade do Povo que jura defender e honrar!
Esta gentalha ©Anibalista parece mesmo determinada na perdição de Portugal e dos Portugueses!
A obsessão do «Fanfarrão de Massamá», e da sua «selecção», em colaborar com o humilhante acordo com a «TROIKA» condenou os Portugueses à pobreza!
O processo, o truque, que os novos (e nossos) neo – estafadores estão a usar para reverter o 25 de Abril é submeter-nos, a nós, Portugueses, à Miséria (na Pobreza já estamos quase todos!), e, assim, roubar-nos a Liberdade!
O Povo Português, infelizmente, continua mais interessado e atento, e, por isso, crente, nos parlapatões desonestos, vigaristas e ingratos que lhe diz «o que quer ouvir» em vez de se interessar mais, estar mais atento, e até exigir, o que esses candidatos ao mando e ao poder «têm a dizer”!
O bipartidismo, o compasso binário da dança do poder em S. Bento, com o toque de castanholas do PP, anda a tropeçar. E a dança da alternância ameaça acabar descambada.
Às escondidas (e às espreitadelas por trás da cortina) os dois Partidos do alterne já vão falando em pactos de regime, em consenso, mas cada qual procurando engatar o Partido que não passa de um rebento saído de uma híbrida enxertia feita com PS e PSD.
“A vida política é necessária porque os homens não são anjos” - mas muitos são «anjinhos»!...
Mozelos, 07 de Janeiro de 2015
Luís Henrique Fernandes