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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

23
Fev17

Flavienses por outras terras


Banner Flavienses por outras terras

 

 

Marcelino Melo

 

Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” vamos até ao centro do país, mais concretamente até Soure, no distrito de Coimbra, um concelho que tem a particularidade de ser territorialmente descontinuado, pois uma das suas freguesias possui uma pequena parcela da sua área encaixada entre os concelhos de Penela e Ansião.

 

É lá que vamos encontrar o Marcelino Melo.

 

Cabeçalho - Marcelino Melo.png

 

Onde nasceu, concretamente?

Nasci em Chaves, no antigo hospital, ao lado da Igreja Matriz, e vivi sempre na Avenida do Tâmega, antiga Estrada de Outeiro Seco.

 

Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?

Frequentei a Escola Primária da Estação, a Escola Preparatória Nadir Afonso (Ciclo), a Escola Secundária Dr. Júlio Martins e a Escola Secundária Fernão de Magalhães.

 

Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?

Saí em 1994, para ingressar no Ensino Superior.

 

Em que locais já viveu ou trabalhou?

Já vivi em Coimbra e agora em Soure.

 

Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:

O Grupo Desportivo de Chaves, clube no qual joguei nas camadas jovens e pelo qual continuo completamente “doente”, e o grupo de amigos que criei até sair de Chaves, com 18 anos.

 

Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:

As termas, sem dúvida, e também os vestígios romanos, entre os quais o novo Museu em frente ao Palácio da Justiça. Ainda não tive oportunidade de o visitar mas pretendo fazê-lo em breve.

 

 

Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?

Da família e dos amigos. Dos jogos do Desportivo.

 

Com que frequência regressa a Chaves?

Até há uns anos atrás, umas 4 ou 5 vezes por ano. Depois do falecimento dos meus pais as visitas têm sido mais espaçadas, infelizmente.

 

Gostaria de voltar para Chaves para viver?

Gostar, gostava! Mas é bastante improvável…

 

 

 

O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.

 

Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.

 

Rostos até Marcelino.png

 

 

 

 

23
Fev17

Crónicas Estrambólicas


estrambolicas

 

A Estadia da Rainha em Chaves

 

O deslumbramento com que a maior parte das pessoas fala duma estadia num hotel é uma coisa que me deixa parvo. Ao ouvir as longas conversas sobre os muitos e variados detalhes das hotelarias, nunca percebo a excitação com a coisa de passar umas noites fora do ninho, fico sempre a pensar “Será que esta malta ainda dorme em casa nuns colchões de palha com uns liteiros por cima?!”. É que a mim ninguém me tira o meu quartinho com os meus livrinhos e as minhas coisinhas, só por muita necessidade durmo num quarto onde já dormiram milhares de pessoas e, segundo estudos recentes, cujos lençóis nem sequer são mudados entre hóspedes (se é gente chique que vai lavadinha para a cama, nem se dá conta…). A excitação da malta é tanta que às vezes chego a pensar que a própria Isabel II de Inglaterra se põe a magicar em coisas, lá para os lados do palácio de Buckingham onde tem um criado para lhe pôr pasta dentífrica na escova e outro para lhe limpar o cu, e imagino-a nos seus pensamentos “Ah, que farta estou de andar de palácio em palácio, já não posso ver palácios à minha frente, o que eu gostava mesmo era de passar uma semaninha num hotel chique, até podia ser o Aqua Flaviae, em Chaves na rotunda ao pé das termas. Depois disso é que ia ser conversar com as minhas amigas rainhas sobre os colchões, os pequenos-almoços e os SPA’s, ia ser óptimo para variar desta chiqueza bafienta!”. Um dos temas das típicas conversas sobre a chiqueza dos hotéis é o pequeno-almoço. Mas isso só me faz desconfiar que a malta come em casa uma malga de leite rançoso com pão de 3 dias, tal é o deslumbre com a fruta e o fiambre hoteleiro. Eu, pela minha parte, fico sempre desiludido com os cereais ensopados em iogurte ou com as insípidas tostas. Nunca nos hotéis chiques me serviram pequenos-almoços de eleição, como um carolo de folar com uma malga de café, uns rojões em cima dum bom pão centeio ou mesmo um mata-bicho a sério, um bom bagaço com umas nozes. Fico sempre desiludido. Outra coisa que me impressiona na gente chique, frequentadora dos hotéis mais exclusivos, é o pouco apetite que eles parecem ter por refeições fora dos hotéis. Ouço sempre o mesmo “O pequeno-almoço era tão bom que nem precisávamos de almoçar!”. Desconfio que nem almoçam nem sequer jantam fora do hotel, pois pelo que vejo por aí, há gente a fazer tantas sandes e a enfiar para o bolso, que certamente passam o dia a digeri-las. O que a gente desta seita também gosta é do mini-bar ao lado da cama. Julgo que gostam do frigorífico anão pelo aparato, porque quem não tem 5 euros para gastar numa diária não me parece que se metam a desbundar água a 2 euros, especialmente sem espectadores para impressionar. Também dispenso bem essa coisa do mini-bar, preferia ser surpreendido com algum livro interessante ou talvez mesmo um penico, que seria mais útil. Se calhar o mini-bar é mas é útil para guardar as sandes do pequeno-almoço até ao jantar, e talvez mais algumas coisas. Não me admirava nada que algumas pessoas levassem para casa alguns quilos de queijo e fiambre que vão acumulando no mini-bar.  Juntando o queijo e o fiambre a mais duas ou três toalhas, um robe, uns litros de gel de banho e de champô, se calhar uma estadia num hotel de luxo acaba por ser mais interessante do que uma ida ao Continente para compras, que deve ser a explicação para tanta excitação.

 

Luís de Boticas

 

 

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