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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

30
Out25

Cidade de Chaves - Feira dos Santos


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Eis que os Santos chegaram, já está nas ruas da cidade, embora as imagens que agora aqui ficam ainda não sejam da feira deste ano, pois são do ano passado, talvez mais logo, à noite, possa deixar aqui um cheirinho da feira deste ano, logo se verá, porque embora a feira esteja na rua, ainda é dia de trabalho e como tal, lá teremos que cumprir, mas no intervalo para almoço ou ao fim da tarde lá estaremos para uns cliques.

 

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Para já fica estes três momentos da feira de 2024, com uma imagem do início da tarde de dia 30 de outubro, uma imagem do concurso do gado de dia 31 que como tem sido habitual se realiza no período da manhã no fosso do forte de S. Neutel e a última imagem já de noite, também do dia 31, na Rotunda do Monumento.

 

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Então até amanhã e desfrutem da feira, isto para quem estiver cá pela terrinha, para os que estão fora, ficam as imagens para matar saudades.

 

 

29
Out25

Cidade de Chaves e a Feira dos Santos

Ano de 2006


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Amanhã, dia 30 de outubro,  começa oficialmente a Feira dos Santos edição 2025, feira centenária que, pelo menos, ocupa três dias do calendário, o dia 30 e 31 de outubro e o 1 de novembro, mas há anos em que a feira dura 4 ou 5 dias, dependendo de o dia 28 e 29 de outubro ou o 2 e 3 de novembro serem sábados e/ou domingos, mas na história da feira também houve anos em que a mesma não se realizou, tal como aconteceu recentemente, no ano de 2020, devido à pandemia.

 

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Na era analógica da fotografia fizemos alguns registos, poucos, mas fizemos, no entanto, ainda não houve tempo para os procurar, organizar e digitalizar para os poder trazer aqui, isto se ainda existirem, pois entre mudanças de poiso e alguns acidentes de percurso houve fotografias e negativos que foram à vida. Já da era digital, ou desde que nós aderimos a ela, há no arquivo fotografias desde o ano de 2005 até 2025, exceção para o tal ano de 2020 em que não houve fotografias da feira para ninguém.

 

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Assim, deixo hoje mais três imagens da feira de outros tempos, estas do ano de 2006 e para amanhã, ficarão mais algumas, de outros anos, mas também da feira deste ano, possivelmente em dois post’s.

 

Até amanhã!

 

 

27
Out25

De regresso à cidade...

Com a Feira dos Santos de 2005


 

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Faltam três dias para a Feira dos Santos e como tal vamos fazer o regresso à cidade com imagens da feira, mas também com um regresso à feira de há 20 anos, a feira de 2005, com imagens do nosso arquivo da era digital, imagens que pouco diferentes são ou serão das feiras atuais, apenas alguns locais vão variando ao longo dos anos para poiso de barracas ou divertimentos, se preferirem dos carrosséis com vulgarmente costumamos dizer, mas isso só vai acontecendo de vez em quando.

 

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Na versão de 2005 os carrosséis tinham o seu poiso em frente ao forte de S. Neutel, onde agora habitualmente se faz agora a feira semanal, enquanto que os produtos, ferramentas, utensílios, etc. relacionados e destinados ao mundo rural e às lides do campo estavam junto à feira do gado que então se realizava também junto ao Forte de São Neutel, onde atualmente estão os campos de treino do Desportivo de Chaves.

 

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Quanto ao resto, as barracas propriamente ditas, já há muitos anos que se vão estendendo ao longo dos arruamentos que vão desde o Largo do Anjo até ao Estádio Municipal/Regimento de Infantaria, parte da Rua de Santo António e Lapa, tal como penso que irá acontecer este ano, a ver vamos na nossa habitual volta aos Santos 2025.

 

 

27
Out25

Quem conta um ponto...


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Motivos, crenças e descrenças poéticas ou coisa parecida

 

O que não tem justificação, justificado está. Este texto, propositadamente inconclusivo, até podia ir por aí, mas não vai. São insondáveis os caminhos do Senhor, dizem. Mas não é este o caso. O Poema Infinito vive da variação irónica e inventada do seu nome. Há acasos assim, pois é infinito enquanto eu for vivo. Tanto quanto sei, o seu mistério reside na capacidade de expansão contínua de sentido, sustentada por uma linguagem que não se deixa fechar em si mesma. A sua principal característica reside na reconfiguração de cada verso, onde cada palavra é capaz de abrir múltiplos caminhos de interpretação; na sua inexauribilidade semântica, pois vive da tensão entre o que eu pretendo dizer e o que ainda serei capaz de transmitir; na procura constante de um ritmo fluente e meditativo; na intertextualidade filosófica e mística, pois, por incrível que pareça, procuro socorro nos fragmentos bíblicos e apócrifos. E também numa espécie de erotismo ontológico, onde o desejo não é apenas físico, mas, sobretudo, espiritual.

 

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Ai Salomão, Salomão, o quanto me ensinaste! Penso que a luta do poeta, perdoem-me a imodéstia, se baseia na abertura constante de sentido, sem aprisionamentos estilísticos ou semânticos, daí a sua característica supostamente infinita. O poema não termina, ele tem de continuar dentro do leitor. Daí a perseverante tentativa pela intensidade, pelo ritmo, pela densidade simbólica, pela tensão emocional, pela fluidez. Sinto-me muitas vezes a mergulhar dentro do labirinto da linguagem. A conceção infinita não reside na sua extensão, mas no processo de metamorfose contínua.

 

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O poema não avança, transforma-se. Escrevo cada verso na tentativa de reescrever o anterior. Cada imagem dissolve-se no preciso momento em que nasce a seguinte. É essa intenção criativa que dá a sensação de movimento interno perpétuo, como se fosse um organismo verbal em mutação constante. A minha inspiração, confesso, não vem de um escritor mas do movimento perpétuo do compositor e guitarrista Carlos Paredes. Ao contrário de muitos poetas que separam o abstrato do sensível, a provável novidade destes meus poemas está na intenção de fundi-los. O pensamento emerge do desejo, o desejo da memória e a memória da linguagem, numa espiral contínua, num ciclo que nunca se encerra. A voz d’O Poema Infinito não é um “eu” estável, nem sequer baseado num “narrador” tradicional. Pelo menos nisso acompanha as minhas características primordiais. Tanto é uma entidade oscilante, como um sopro inexorável de vida, como um silêncio cósmico, ou até um verbo. Ora isso confere-lhe um tom muitas vezes oracular, mas sem cair na pompa solene dos poetas proféticos. Os meus poemas não se situam no tempo linear. Existe neles uma temporalidade suspensa, elíptica, como se estivéssemos a ler um presente que já existiu, mas que poderá surgir de novo. A sua originalidade, a existir, não reside naquilo que dizem, mas, sobretudo, na forma como se pode escrever continuamente o inefável. Essa é a minha constante luta pela depuração da linguagem.

 

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Pegando no exemplo rural dos meus antepassados, os meus poemas nascem da intenção de lavrar o campo fértil da linguagem, humedecido pelas chuvas antigas da memória, da tradição, da filosofia. Colhendo palavras como se fossem raízes, ervas, fragmentos de pedra e de ossos. É o campo transformado em lugar de linguagem perpétua, fixando a memória do tempo, personificando o desejo como gesto metafísico, como ausência, como um história filtrada pelas ruínas, tudo a explodir num fluxo contínuo. O Poema Infinito é um texto que se escreve contra o fim, numa espécie de lume que arde sem conclusão. O que não tem explicação, explicado está. E o que é isso de arder sem conclusão?, perguntarão vocês. Bem, nesta espécie de escrita é “arder sem consumar-se”, é uma espécie de “sarça ardente”, uma espécie de chama que não se apaga porque não procura um fim, mas a busca permanente da intensidade. Em termos poéticos e existenciais, é manter-se em estado de combustão criativa ou afetiva, sem chegar ao esgotamento, nem à sua resolução. Arder sem conclusão significa manter os versos em suspensão, lineares, mas em suspensão, como se cada imagem prometesse algo que nunca se realiza totalmente, numa espécie de tensão contínua entre o que se diz e o que se cala.

 

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Significa também evitar a prisão do sentido, ou seja, não dar ao leitor um “fecho” narrativo, moral ou mesmo simbólico, mas deixá-lo em trânsito, em deslocamento constante. Significa ainda usar a linguagem como engrandecimento, não como ferramenta de explicação. As palavras brilham, colidem, criam zonas de luz e sombra, mas nunca um mapa completo. Significa, finalmente, recusar o ponto final como destino. O poema pode até terminar fisicamente, mas a sua energia é tal que o pensamento do leitor tem de continuar a inflamar-se até à última linha. Tem de viver na intensidade do inacabado. O poeta escreve como quem atravessa um incêndio, que é a linguagem. Por isso, O Poema Infinito não termina: ele tem de recomeçar sempre em quem o lê.

 

(Texto de João Madureira – Apresentação do livro “O Poema Infinito – Livro Segundo” – Chaves 23/10/2025)

 

22
Out25

Cidade de Chaves...

com um olhar urbano, mas de outono


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Mais cedo ou mais tarde a magia das cores de outono acaba sempre por chegar, é a natureza a manifestar-se e a cumprir calendário e da nossa parte estamos sempre à espera destes momentos para deleite de apreciação e para uns cliques. Com os tempos, o do relógio e o meteorológico a ajudar, esperamos trazer aqui mais colorido deste outono de 2025, mas também da Feira dos Santos, a começar já no próximo dia 30 e este ano vai até domingo, dia 2 de novembro.

 

Até amanhã!

 

 

20
Out25

De regresso à cidade...


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Só para contrariar ou contrastar com a chuva que está de regresso, hoje fazemos o regresso à cidade com um olhar de fim de tarde solarengo sobre o rio Tâmega e a ponte nova, ali mesmo onde o Rivelas desiste de si para também ele ser Tâmega…

 

Uma boa semana já a caminho da grande festa da cidade – a Feira dos Santos.

 

 

 

20
Out25

Quem conta um ponto...


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751 - Pérolas e Diamantes: Será verdade?

 

Tive uma professora que usava blazer, penteava-se com uma permanente chique e tinha muitas opiniões com travo a limão. Fumava cigarros com filtro de mentol. Diziam que gostava de amar. A eito. Não fazia distinções entre sexos. E afirmava que era incapaz de ler bestsellers. Foi a primeira mulher que conheci a quem chamaram de intelectual. Uns de forma acintosa. Outros nem tanto. Julgavam-na uma fada má. Era no tempo em que a cidade era um clube de homens e rapazes, onde as mulheres e as raparigas ficavam a ver. A feminilidade sabotava a autoridade… masculina, só podia. Por isso não era vista com bons olhos.

Diziam que era uma mulher ambiciosa, pois queria ser escritora. E uma mulher ambiciosa não era digna de confiança. As mulheres tinham de ser brandas. Essa era a caraterística essencial da criatura feminina. Além disso, ela usava, como já disse, e volto a repetir, o cabelo armado, batom vermelho-escuro e falava alto com os homens. O que era sinal de arrogância. Alguns diziam que esses eram traços de uma loucura protestativa. As mulheres bem-educadas deviam balbuciar o seu discurso e sussurrar o seu amor.

Será que a ambição das mulheres, sobretudo a artística, é patológica?

Os julgamentos populares estão imbuídos de subjetividade. O lado emocional costuma possuir as almas. Andamos todos, ou quase todos, enredados no tédio. Tanto dá assim, como assado.

Será verdade?

Vamos lá pôr um pouco de pimenta nisto. Li algures que Nabokov, o autor de Lolita, se achava tão genial que nem sequer fechava o seu próprio guarda-chuva e que era Vera, a sua fiel esposa, quem lhe lambia os selos. Cada um é refém da sua própria subjetividade. Será que ele era um tonto ou um génio? Será que podia ser as duas coisas ao mesmo tempo? Todos somos reféns da nossa perspetiva. Será que o romance Lolita pode ser julgado apenas pelos seus méritos estéticos? Será possível calcular a perversidade dos atos em comparação com a grandeza da obra?

Claire Dederer defende que “o consumo da obra de arte é um encontro entre duas biografias: a biografia do artista, que pode perturbar a visão da arte; a biografia do espectador, que pode moldar a apreciação da arte. Isso acontece em todos os casos”.

Mas a arte está cheia de maus exemplos: a música e os textos de Wagner, que muita gente considera um génio, são indissociáveis da ideologia nazi. Ou seja, o mestre era um antissemita apologético. Simon Callow fez o seguinte resumo: “O antissemitismo de Wagner… era mais do que um pecadilho bizarro e mais do que um preconceito: era uma obsessão, uma monomania, uma verdadeira neurose. Todas as conversas de Wagner se desviavam para o judaísmo.”

Para que conste, o antissemitismo também foi cultivado por intelectuais da craveira de T. S. Elliot, Dostoiévski e, para nossa grande surpresa, pelas escritoras Edith Wharton e a mesmíssima Virgínia Woolf. Será possível admirar a obra dos génios e ignorar a mácula dos seus comportamentos e discursos aberrantes?

Mas voltemos a Nobokov e a Lolita. Claire Dederer põe o dedo na ferida quando defende que “o conhecimento da biografia de um artista afeta o modo como vemos a sua obra e, neste caso, o conhecimento da obra afeta o modo como olhamos para a sua biografia”. Será que Humbert era Nabokov? Provavelmente não, mas.

Mas, um pouco para se libertar dessa associação, escreveu que “a melhor parte da biografia de um escritor não é o relato das suas aventuras, mas a história do seu estilo”.

Porque escrevo eu sobre isto? Pois porque não nos devemos identificar com o silêncio.

Todos sabemos que os pensamentos não são atos e que as histórias não são crime, mas.

Dizem que o crítico Walter Benjamim escreveu que “na base de uma qualquer obra de arte há uma pilha de barbaridades”. Será isto verdade?

Claire Dederer diz que, enquanto criança, temia ser mulher. As exigências da maternidade, que são inexoráveis, assustavam-na. Confundia-a a ideia de alguém ser artista e mãe. Ela tinha razão. Convenhamos que não é coisa fácil. Mesmo nada fácil.

Hemingway escreveu que a maior dificuldade da escrita é “saber o que se sentiu realmente e não o que deveríamos ter sentido e tínhamos sido ensinados a sentir”.

Estou em crer que isto também se aplica à condição da mulher nos tempos atuais. 

João Madureira

13
Out25

Quem conta um ponto...


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750 - Pérolas e Diamantes: Etc. e tal… al… al… al.

 

São sempre lentos, e metafóricos, os encontros imediatos de terceiro grau com o poder. Em termos de ideais já há pouca coisa a que nos possamos agarrar. As coisas são como são. Esta é a época do irrealismo consciente. Todos falhámos. Viva então o passado otimista. O futuro vai ser ainda melhor. A utopia fez-nos tropeçar e cair. Tudo ficou pelo caminho. Até o próprio caminho. Quando começamos a ficar com a visão turva, acabamos por ir parar a um beco. E muitos deles não têm saída. Sentimo-nos em suspenso. Estamos todos a sucumbir à homogeneidade. Das 7000 línguas do mundo poucas irão sobreviver. O inglês está a devorar tudo. A memória já é mais ossos do que outra coisa qualquer. A nós chega-nos sobretudo o passado. É como olhar para a luz das estrelas. Muito do que aconteceu é uma luz que se extingue a cada momento que passa. O amor ficou na Cochinchina. A mítica sociedade da igualdade, da fraternidade e da liberdade, tem o cheiro da desilusão. A sociedade não mudou. O que mudou foram os paradigmas. Independentemente dos sítios para onde vou, Trás-os-Montes é, e será sempre, o meu sítio favorito. Pensei que depois do 25 de Abril este país ia ser uma espécie de filme à Kusturika, mas não, saiu-nos uma curta-metragem do Godard, chata, desenxabida, perversamente intelectual e kitsch. Uma peça de mistura entre a música de António Variações e Quim Barreiros. Um país extremamente limitativo e parcial. Transformaram o 25 de Abril num cliché. Foi o pior que lhe podiam ter feito. De heroico passou a hiperbólico. Somos um povo que aguarda, que espera. Mas que não sai do sítio. A pormo-nos ao sol para fazer sombra. Partilhamos agora o tédio, a solidão, o cansaço, a angústia e o desespero. Sempre a vivermos na margem da História. Somos a perfeita ideia da fragilidade. Ficamo-nos no passado. Na fadista dos limões, no jogador de futebol de cor, no celibatário presidente do conselho (o tal avô cavernoso que instituiu a chuva, como cantou Zeca Afonso) e na senhora que gosta de aparecer a pastorinhos doentes e alucinados. A ansiedade da verdadeira revolução acabou por matar a revolução. E a malta começou a entoar delírios e revelações, pois, como cantam os Linda Martini, evocando a canção de José Mário Branco, “a cantiga é uma arma e faz dói-dói”. Tudo em falsete trémulo para não incomodar os donos disto tudo. É uma porra, pá! Andamos todos a dissimular o bem-estar, neste país de aventuras cheio de personagens de prestígio. Sempre a levedar as expectativas. Por aqui há factos, mas não consequências. Estamos sempre no lugar da indefinição. Da indecisão. Mas somos um povo agradável. Que sabe ser um bom anfitrião. Somos um povo mimético. Imitamos tudo. Portugal está poluído de dramas. É difícil ganhar energia. Somos a síntese da ironia. Não lhe conseguimos escapar. Mas é tudo feito de forma involuntária. A luz está sempre do outro lado. Uns são supostamente fracos e outros são supostamente fortes. Estamos livres mas não somos livres. Vivemos dentro do nosso próprio paradoxo. Dizem-nos para tomarmos banho dentro da nossa história, mas esse rio já secou. A História é sempre um passo de prestidigitação. A nossa lógica não é política, mas poética. As nossas memórias estão cheias de ferrugem. Cada um conta a parte da história que lhe importa. Até o fadinho se tornou cómico. Já não se bebe copos de tinto nas tabernas chiques, mas shots de red bull com aguardente tricolor, acompanhados por bolinhos “tipo de bacalhau” vegan. Será dramático? O drama está sempre naquela nossa tentação de correr atrás dos outros. Ai os fantasmas do passado! Em vez de sonharmos, andamos por aí fora a perguntar pelos sonhos. Este povo povinho povo é levado a confundir alegorias e metáforas com a própria realidade. Esta gente devia ter vergonha em ser resignada. A resignação é o nosso fardo mais pesado. Fuck, fuck, fuck. Escrevo isto em inglês para não impressionar os espíritos mais sensíveis… ao português. Está na hora de tomar a medicação. Está na hora. Está na hora de a malta se ir embora. Já que não conseguimos viver com estilo, toca lá a aprender a morrer com estilo. Fo… Fuck, fuck, fuck… etc. e tal… al… al… al.

João Madureira

 

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