Crónicas Ocasionais - Moco de Pavo
“Hoje, ao ouvir Lopes Graça – “Acordai” – resolvi-me a mandar-lhe o último comentário alargado, feito acerca do texto «A Memória e a Mentira», do João Madureira.”
“MOCO DE PAVO”
(A memória e a mentira)
Caro autor, por mais que se envergonhe esse «pavãozeco de Castelões» nada se adianta.
Tal amostra de politicastra, qual políticoneiro de silicone residual e curioso modelo de sem-vergonha, depois de ter conseguido violar todos os valores culturais e sociais, conseguiu sublimar o seu complexo de inferioridade e de ridicularia com a falsidade e imposturice com que se fez aceite numa família política que ideologicamente nem é carne nem é peixe.
Sentiu-se salvo, safo, da sua pungente mediocridade quando conseguiu protecção e abrigo junto de outros maltrapilhos políticos, alguns com menos dose de miséria moral e cultural que a sua.
Conseguiu virar o bico ao prego da sorte da sua vida. E isso dá-lhe segurança e distanciamento perante aqueles que lhe descobrem a careca.
Costuma dizer-se que a verdade é como o azeite. Mas quando uma população descobre o engano que suportou de gente ronhosa e sem vergonha, tantas vezes se não chega a tempo de emendar o erro!
“Hoje no desempenho da atividade política exige-se verdade e memória.”,atribui ao pavãozeco.
Vê?! Apanha-se mais depressa um mentiroso que um cocho!
É que essa figura sinistra da vida pública Flaviense está condenada à «damnatio memomriae» dos Flavienses e Transmontanos.
Fala, esse papagaio engasgado, fala de memória!
Saberá ele que grande parte da memória implica o Pensamento?
Todo o acto de recordar exige ter-se sido bem sucedido na aquisição, armazenamento e recuperação de conhecimento - é preciso ter-se aprendido.
Ora esse pavãozeco não aprendeu Humanidades.
Nas suas circunvoluções cerebrais não constam nem foram codificados dignos traçados mnésicos.
Testem-no. E logo darão conta que não tem capacidade de Reconhecimento!
Desprovido de memória, para gentalha dessa só existe o AGORA.
Cheia de pesporrência, é vazia de Consciência essa ave pernambucana. Nem conta dá do seu triste e miserável desempenho das tarefas em que deveria assumir a defesa e protecção dos seus conterrâneos e representados.
Esse pindérico politiqueiro confunde memória com associação casual e oportuna deste ou daquele meio ou processo para atingir os seus próprios e egoístas fins.
Pobre de Conhecimento - que não de «sabiciche porcalhota» ( arranjou uns «conhecimentozitos», sim, senhor! ) - não tem competência para o Pensamento.
As suas representações mentais afunilam-se somente na sua imagem de pavão.
Vai-lhe valendo a inoperância, a fragilidade e as fraquezas das forças políticas locais adversárias. Estas, eivadas dos mesmos vícios de atitude política, resignam-se a um raro e envergonhado, por vezes ridículo, foguetório de bacoco palavreado, mais para sacudirem e apanharem umas míseras migalhitas da mesa do adversário do que para lhes causarem qualquer susto, quanto mais derrubá-lo.
Uns e outros - uns, por acção, outros, por inacção - em nome do que é digno e merecedor para a NOSSA TERRA, o que estão a merecer é uma execução………………….. «em efígie».
A «exigit sinceras devotionis affectus» tem de ser adaptada e aplicada a essa gentalha, ora perniciosa, ora desleixada, no cumprimento dos seus deveres e obrigações de FLAVIENSES e, ou, seus representantes, mesmo que trampolineiramente eleitos.
“Hoje no desempenho da atividade política exige-se verdade e memória” é caso para se dizer a esse demagogo, ‘inda pra mais se ele vier aqui meter o bico":
- eis aqui mais um dos seus «mocos de pavo», seu idiota!
Tupamaro