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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

09
Jun23

Vivências


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Somos uns privilegiados por vivermos neste tempo (parte 2)

 

Há uns 2 ou 3 anos escrevi uma crónica exatamente com este mesmo título. Na altura, recordo-me bem, fi-lo a propósito de uma viagem em família a Léon, em Espanha, e das facilidades que a Internet e as novas tecnologias nos proporcionam e a forma como nos ajudam na preparação de uma viagem, entre muitas outras coisas.

 

Hoje, estamos em 2023, e estou numa esplanada da Avenida Diagonal, em Barcelona, mas o local é indiferente, pois poderia estar em qualquer outra cidade, em Portugal ou no estrangeiro. Enquanto espero pelo café que pedi, abro um site de meteorologia e confirmo que, afinal, e ao contrário das previsões dos dias anteriores, não vai chover durante todo o dia. Boas notícias! Daqui a pouco vou também aproveitar esta pausa para fazer o check-in online para o meu voo de regresso. Depois, vou abrir o Google Maps, e porque há muito para visitar vou programar o resto do dia e ver quais os transportes que terei de combinar para me deslocar a partir do local onde estou. Para além do tempo da viagem, vou conseguir saber, igualmente, quanto tempo faltará para que o autocarro que pretendo chegue à paragem, ali mesmo à minha frente, e só precisarei de me levantar um minuto antes…

 

Dando asas à imaginação, em vez de fazer tudo isto, poderia pegar no telemóvel e marcar uma viagem para um qualquer destino paradisíaco (se tivesse tempo para viajar e dinheiro para tal), comprar ou vender ações de uma qualquer multinacional, ou simplesmente encomendar online e programar uma entrega de compras em casa, no dia da chegada… Tudo isto sem sair do lugar…

 

Assim, em jeito de conclusão, termino com a mesma frase da crónica que escrevi anteriormente: “Somos, realmente, privilegiados por vivermos neste tempo… e, muitas vezes, nem nos apercebemos disso…”.

 

Luís dos Anjos

 

 

12
Mai23

Vivências


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Este mês, umas “Vivências” diferentes…

 

Vou ser sincero. Não tive muito tempo, nem muitas ideias… É a verdade, sem mais…

 

Mas, ainda assim, não deixaremos de ter “Vivências”, porque as vivências podem também ser, entre muitas outras coisas, uma simples imagem ou uma fotografia…

 

Escola Primária (Vila Cova de Tavares).JPG

 

A fotografia é de uma escola primária abandonada numa pequena aldeia no limite dos distritos de Viseu e da Guarda. Tal como esta, existem centenas de muitas outras, de norte a sul do país, vítimas do movimento de massas do mundo rural para as grandes cidades.

 

Ficaram as construções, entregues a si próprias e ao tempo que passa, e ficaram também as memórias…

 

Quantas crianças se sentaram naquelas salas de aula e ali aprenderam a juntar as letras e a somar dois mais dois? Quantas sonharam com voos para lá dos limites da sua aldeia? Quantos professores ali ensinaram? Quantas gritarias se ouviram naquele recreio? Quantas amizades ali nasceram para a vida?

 

Quantas vivências por ali aconteceram?

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, maio de 2023

 

 

14
Abr23

Vivências


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Almoço esquecido…

 

Deixamos para trás a Nascente do Alviela, no sopé das Serras de Aire e Candeeiros, e vamos em busca de um local para almoçar, pois a hora já se aproxima. Santarém fica a pouco mais de 30 quilómetros e parece-nos uma boa opção, e até nos lembramos de um restaurante onde estivemos há alguns anos, numa passagem a caminho do Algarve. Seguimos viagem e pouco mais de meia hora depois estamos a almoçar tranquilamente.

 

Uma paragem em Santarém é sempre uma oportunidade para visitar as Portas do Sol, uma verdadeira varanda panorâmica sobre o Rio Tejo e toda a imensidão da lezíria ribatejana. Encontramos um lugar para estacionar e enquanto vamos caminhando até lá vem-me a ideia a conta paga no restaurante e parece-me que alguma coisa não está bem: o valor parece-me pequeno e tomo nota mentalmente para verificar a situação. Terminada a visita, regressamos ao carro e vou em busca da fatura e, lá está, o que eu suspeitava… foram faturados apenas 3 almoços, em vez de 4… Comento a situação, e ato contínuo, decidimos que, obviamente, temos de passar no restaurante antes de voltar para casa para corrigir o engano.

 

A primeira reação, assim que chego ao restaurante e começo a explicar que houve um engano, é um pedido de desculpas, mas depois continuo e esclareço que não há nada faturado a mais, antes pelo contrário, falta faturar uma refeição completa… A senhora do restaurante fica claramente surpreendida, faz algumas contas e indica-me o valor que tenho de pagar. No final, agradece-me por mais que uma vez e diz-me: “Ninguém faz o que o senhor está a fazer…”. Não quero acreditar que assim seja, mas enfim… O que sim sei, claramente, é que no meu caso, depois me ter apercebido do erro, não poderia fazer outra coisa senão aquilo que fiz…

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, março de 2022

 

 

10
Mar23

Vivências


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Um novo grupo no WhatsApp

 

Natal de 2022. Como sempre acontece nesta época natalícia troco e-mails com várias pessoas, entre as quais também estão antigos colegas do tempo da faculdade, no Porto. Este ano em particular as mensagens acabam por passar para os primeiros dias de janeiro e eis que, numa delas, alguém lança o seguinte comentário: “Com estas novas tecnologias acho inadmissível que ainda não tenhamos um grupo no WhatsApp!”.

 

E, de facto, não temos, é verdade… Porquê? Não sei, por nenhuma razão em especial, acho que a resposta é mesmo “porque nunca ninguém se lembrou…”. Mas, agora, alguém se lembrou, e nesse mesmo dia, poucas horas depois, lá estamos nós todos num grupo do WhatsApp, algo que jamais poderíamos imaginar no início dos anos 90, quando nos conhecemos. Nessa altura, começamos por ter o número do senhorio ou da senhoria da casa onde cada um de nós morava, (num quarto alugado, obviamente), e depois, o número, e também a morada, da casa dos pais, para comunicarmos nas férias de verão. Nada mais havia a acrescentar e, assim, acabamos o curso e seguimos as nossas vidas, sem quaisquer outros contactos.

 

Alguns anos mais tarde, começamos a saber dos números de telemóvel uns dos outros e, depois, nas redes sociais fomo-nos reencontrando (já com alguns cabelos brancos). Pedimos amizade, metemos conversa e fomos sabendo por onde andávamos. A pouco e pouco, os contactos foram-se atualizando e hoje temos 3 ou 4 formas de contacto para cada um de nós, à distância de uma meia dúzia de cliques… (só não temos a morada de casa, mas a verdade é que já ninguém envia cartas ou postais…).

 

Passaram-se 30 anos e o mundo está muito diferente! Não tem mal nenhum (antes pelo contrário), apenas temos de o ir acompanhando – é o que temos feito e continuamos a fazer…

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, janeiro de 2023

 

 

10
Fev23

Vivências


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Fim de ano na A17

 

31 de dezembro de 2022, 23h59, algures na A17, na zona de Aveiro. Estamos de regresso a casa e, tal como já tínhamos antecipado há alguns dias, vamos passar o fim de ano dentro do carro, em viagem. Não foi nada propositado, antes uma simples consequência de uma viagem de família, aproveitando uns dias de férias na semana após o Natal, em Chaves.

 

00h00. Aí está o Novo Ano. A autoestrada está deserta há já várias dezenas de quilómetros, praticamente desde que saímos do Porto, mas agora a escuridão do céu é rasgada aqui e ali, de um lado e do outro, por fogo de artifício lançado em várias localidades próximas. Este espetáculo prolonga-se por vários minutos e nós, sempre em andamento, sentimo-nos como se estivéssemos a percorrer um cenário de vários quilómetros de profundidade… Fantástico!

 

Entretanto, o tempo, que já estava de chuva, agrava-se consideravelmente e obriga-me a abrandar para uma velocidade bem abaixo do limite. Não vamos agora a mais do que 70 ou 80 km/h, a visibilidade é muito fraca e o barulho da chuva no tejadilho do carro torna-se tão presente que quase não nos ouvimos a falar uns com os outros. Por um momento, penso na situação com alguma apreensão: eu, a minha família, um carro em movimento numa autoestrada quase deserta numa noite de fim de ano, e lá fora a força da natureza. Afasto rapidamente o pensamento, mantenho a concentração e vamos prosseguindo a viagem.

 

À passagem pela zona da Figueira da Foz, o tempo melhora, finalmente. A chuva vai diminuindo e à chegada a Leiria é com espanto que constatamos que as ruas estão praticamente secas.

 

01:35. Chegada a casa. Tempo para descansar. Antes, apenas umas breves mensagens para a família a confirmar que está tudo bem. Existem muitas maneiras de passar de ano, mas não sei se algum de nós imaginou que entraríamos em 2023 desta forma…

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, janeiro de 2023

13
Jan23

Vivências


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EN 16 (entrada em Vila Cova de Tavares pelo lado de Fornos de Algodres).JPG

Entrada em Vila Cova de Tavares pelo lado de Fornos de Algodres

 

Estrada Nacional

 

Há alguns anos escrevi aqui sobre o encanto de fazer uma viagem por uma estrada nacional, ou mesmo regional, em contraponto com uma viagem absolutamente incaracterística por uma autoestrada, sem qualquer contacto com a realidade dos locais por onde passamos (https://chaves.blogs.sapo.pt/2014/02/15/).

 

Sinal antigo de curva e contracurva.jpg

Sinal antigo de curva e contracurva

Mantenho hoje o que escrevi na altura e reitero o meu gosto por esta forma de viajar e descobrir o verdadeiro país, a sua paisagem, as suas casas, as suas gentes, a sua vida para lá das grandes urbes…

 

Sinal antigo de entroncamento.jpg

Sinal antigo de entroncamento

Pensemos bem… de que outra forma podemos encontrar preciosidades como uma fonte na beira da estrada, um parque de merendas, um troço de estrada em “paralelo”, ou até uns sinais de trânsito ainda em cimento?

 

 

09
Dez22

Vivências


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Uma conversa inesperada

 

Agosto de 2022. Estamos numa esplanada panorâmica na localidade de “El Rompido”, no sul de Espanha, a poucos quilómetros da fronteira portuguesa. Pedimos um café e vamos contemplando a bela paisagem que se estende à nossa frente. Conversamos em português e a dada altura, da mesa ao nosso lado, perguntam-nos: “De qué zona de Portugal sois?”. Voltamo-nos e constatamos que quem nos faz a pergunta é um cavalheiro um pouco mais velho do que nós, acompanhado da esposa, ambos tranquilamente a beberem “una copa”. Respondo que vivemos em Leiria, na região centro, mas que não somos naturais de lá, e ficamos admirados quando ele nos diz que já esteve em Leiria, em tempos, e que se recorda do castelo, no alto do morro, e do estádio, ali mesmo ao lado.

 

Com a continuação da conversa ficamos a saber que gosta de Portugal e dos portugueses (e notamos sinceridade nas suas palavras) e que já trabalhou em Portimão, há cerca de 20 anos, mas que agora trabalha em Espanha, em Badajoz. A partir de certa altura, a esposa vai entrando também na conversa e vamos falando de tudo um pouco, desde as diferenças (e as semelhanças) que existem entre os dois países, as diferenças na língua e nos hábitos de vida de portugueses e espanhóis, os problemas dos jovens no acesso a uma profissão…

 

O tempo vai passando e estamos bem, mas como tínhamos planeada uma ida à praia durante a tarde, a dada altura temos de pôr fim a esta agradável conversa e regressar ao hotel.

 

Nestes tempos de redes sociais, de “likes”, de partilhas de tudo e mais alguma coisa (a maior parte das vezes coisas sem qualquer interesse) é bom verificar que continua a ser possível, quando menos se espera, encontrar pessoas interessantes, descontraídas, e dispostas a entabular uma boa conversa só porque sim, enquanto tomamos um café ou bebemos “una copa”.

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, agosto de 2022

 

 

11
Nov22

Vivências


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Subir para cima da secretária

 

Na última cena do filme “O Clube dos Poetas Mortos” os alunos do Professor Keating, um a um, levantam-se, sobem para cima das suas secretárias, e com “Oh Captain, my Captain!” - certamente uma das frases mais célebres do mundo do cinema - agradecem ao controverso Professor que os deixa depois de ter sido afastado pela Direção do Colégio. Mas este ato de subir para cima da secretária ocorre primeiramente numa outra cena do filme, quando o Professor Keating, a meio de uma aula sobre Shakspeare, surpreende a turma e, lá do alto da sua secretária, pergunta aos seus alunos:

 

- “Por que razão subi aqui para cima?”

- “Para se sentir mais alto…” – responde um deles.

- “Eu subi para cima da secretária para me lembrar que devemos olhar constantemente para as coisas de uma forma diferente… O mundo parece muito diferente visto daqui. Não acreditam? Venham ver…”.

 

E, então, os alunos, cada vez mais surpreendidos, aceitam o convite e sobem, também eles, para cima da secretária do Professor para terem o mesmo ponto de vista dele…

 

Subir para cima da secretária.png

 

Saber mudar de perspetiva. É isto que muitas vezes nos falta na vida do dia-a-dia, em casa, no trabalho, na escola, nas relações com os outros e, sobretudo, perante as adversidades que nos surgem… Somos tão convencionais no pensamento e tão inflexíveis que perdemos a capacidade de mudar o nosso ponto de vista, perdemos a capacidade de olhar para a mesma realidade de um outro ângulo, de cima, de baixo, de lado, de mais longe (para ver toda a envolvente), de mais perto (para ver mais em pormenor), seja como for… apenas de um outro ângulo… E, depois, quando o conseguimos, quer seja após um esforço intencional ou simplesmente porque aconteceu, vemos que tudo parece, de repente, ter novos contornos, como se a realidade tivesse mudado, quando, na verdade, a única mudança que ocorreu foi em nós, na nossa perspetiva…

 

Então, por que não, de vez em quando, subir para cima da secretária?

 

Luís dos Anjos

14
Out22

Vivências


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Um dia seremos apenas uma fotografia…

 

“Um dia seremos apenas uma fotografia numa estante em casa de alguém. E, depois, nem isso…”. Apanho esta frase na Internet, tal como apanho muitas outras, e fico a pensar que ela poderá estar errada. Na verdade, com a facilidade das novas tecnologias e a tendência cada vez mais generalizada, principalmente entre os mais jovens, de se tirarem dezenas de fotografias, nos mais diversos momentos, de se partilharem com várias pessoas, mas não se imprimirem nenhumas, a frase poderia muito bem ser corrigida para “um dia seremos apenas uma fotografia, entre centenas ou milhares, num qualquer Dropbox ou Google Drive... E, depois, nem isso…”.

 

Esta perspetiva de sermos recordados no futuro apenas por uma fotografia, quer seja numa bonita moldura numa estante ou num banal ficheiro JPEG algures numa “cloud”, é bastante redutora, para não dizer assustadora mesmo. Mas é apenas uma perspetiva. Felizmente, há outras…

 

A perspetiva que eu preconizo é a de que a nossa passagem por este mundo pode e deve ficar marcada por muito mais do que registos fotográficos, e para isso nem sequer são precisos feitos heroicos ou heranças fabulosas. Na verdade, é possível deixarmos uma grande marca naqueles que nos rodeiam através simplesmente do nosso exemplo de vida, dos conhecimentos que transmitimos, dos valores que incutimos, dos momentos que partilhamos, dos sorrisos que provocamos, das vivências que proporcionamos… Tão simples quanto isto… E não se pense que este legado, construído ao longo de toda a nossa vida, passará apenas para a geração dos nossos filhos, pois o mundo continuará depois deles e tudo o lhes que deixarmos será por eles atualizado e enriquecido para depois ser transmitido às gerações seguintes.

 

Sempre assim foi, e sempre assim será…

 

Luís Filipe M. Anjos

 

 

09
Set22

Vivências


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Tempo e “savoir-faire”

 

Ponta Delgada, Açores, verão de 2017, numa visita a uma plantação de ananás, numa manhã de chuva.

 

Ucanha, concelho de Tarouca, verão de 2022, numa visita às Caves da Murganheira, num fim de tarde abrasador.

 

O que têm em comum estas duas situações? Foram duas agradáveis viagens de família, uma mais longa e outra de apenas um fim de semana prolongado, mas não só…

 

Voltemos aos Açores e às estufas de produção de ananás. Antes de chegar à mesa, inteiro ou em rodelas, um ananás passa por diversas e complexas etapas que, no seu conjunto, desde a plantação das “tocas” até à colheita, demoram cerca de dois anos.

 

Voltemos a Ucanha e às Caves da Murganheira. Antes de borbulhar numa elegante “flute”, um espumante passa, no mínimo, quatro anos a estagiar no silêncio e escuridão das caves de granito azul até chegar à fase de “dégorgement” (para a expulsão dos resíduos dos fermentos do interior da garrafa) e por fim poder receber a tradicional rolha em forma de cogumelo e o respetivo “muselet”.

 

Num mundo acelerado como este em que vivemos, em plena era do digital, do online e do instantâneo, estas duas interessantes visitas em período de férias ensinam-nos de uma forma muito simples e marcante duas coisas. Primeiro, a importância do tempo. Não aquele tempo do momento presente, que materializamos em horas, dias ou semanas e pouco mais, mas aquele tempo mais longo, de meses e anos… Depois, a importância do conhecimento, da experiência, dos pequenos truques e, certamente, de alguns segredos dos homens e mulheres que intervêm nestes processos.

 

Com um intervalo de vários anos, em diferentes contextos e geografias, aprendemos a mesma lição: tempo e “savoir-faire” são tão importantes como quaisquer outros ingredientes para a obtenção de um produto de excelência.

 

Luís Filipe M. Anjos

Leiria, julho de 2022

 

 

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