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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

28
Dez20

De regresso à cidade...

Cidade de Chaves com Chuva


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Distraído ou com a rotina dos dias transtornada, entrou o inverno e nem dei por isso, não fosse a chuva e o frio e passaria sem dar por ele, mas já chegou e já cá está.

 

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Um regresso molhado à cidade, e passem por onde passem os meus passos, a mesma coisa, chão molhado, chão molhado e chão molhado, foi assim na rua Direita, desci ao Arrabalde a mesma coisa.

 

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Rua de Santo António, a chuva continua, nem o santo lhe vale, e se calha até tem razão, pois para além dos casamentos da capital dizem que é padroeiro dos pobres… agora já percebi porque é que ele vinha nas notas de 20 escudos, mas adiante, que o Santo António não tem culpa e depois o padroeiro da cuva até é o S. Pedro.

 

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Seja como for e por onde forem os nossos passos de hoje, vão pela chuva, os das secas, hoje, escusam de se queixar…

 

Com ou sem ela, a chuva, uma boa semana para todos, e se possível, desviem-se do bicho que a vacina já chegou a terras de Portugal, agora é só esperar que chegue até nós.

 

 

 

14
Dez20

De regresso à cidade...

Rua Direita - Chaves - Em Dia de Chuva


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De regresso à cidade, mais molhada que fria, e nestes dias de chuva, a cidade fica mais cinzenta, mais triste, dizem, por mim apenas a acho mais escura, mas também mais brilhante. e uma coisa compensa a outra, acho eu, mas mesmo assim não gosto da chuva, apenas porque me molha, apenas isso…

 

Com chuva ou sem ela, uma boa semana!

 

21
Abr20

Confinações!

em dias de chuva


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Confinações[i]

 

Esta vida é mesmo estranha, e nela poucas certezas temos. Ainda há dias detestava andar à chuva, e agora, dou comigo a ter saudades desses momentos. Se calha, agora, depois de ziguezaguear por entre a chuva para não me molhar, até ia gostar daquela pinga grossa e fria, que à entrada de casa nos acerta na nuca e nos cria aquele arrepio desagradável de invasão do calor do corpo.

 

 

[i] Há coisas no nosso português que eu não entendo, senão vejamos:  O verbo “confinar” tem o mesmo significado que o verbo “limitar”, que por sua vez, este último, tem um substantivo feminino dele derivado – “limitação”, daí, seguindo a mesma lógica, o verbo “confinar” também deveria ter o substantivo “confinação”, mas não tem, não há  confinação nem confinações para ninguém, porque elas não existem….

 

 

18
Abr19

A criatura e um pouco de tudo!


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Com a imagem que vos deixo, queria iniciar hoje, aqui e agora, uma nova rubrica no blog que se intitularia “Estórias da Criatura”, em que a criatura, a personagem principal dessas estórias, seria a gata preta que aparece na imagem. No entanto, pensei melhor e para já, não o vou fazer. Acontece que a criatura não é lá muito certa das puxadas, aliás é uma das características da raça, e sei isto por experiência que tenho dos gatos que passaram por casa, que,  quando nós adotamos um e o trazemos para casa para viver connosco, ele pensa que é ao contrário e mal entre em casa, pensa que a casa é dele e nós é que vivemos com ele. A psiconlinews que estuda a psicologia dos gatos diz isso mesmo quando afirma: “Ele acha-se o dono da casa no momento em que pisa nela pela primeira vez: já toma conta da cozinha, do sofá e até arranja o seu próprio cantinho. Os objetos, em hipótese alguma, devem ser substituídos ou trocados de lugar:  a sua casa torna-se o centro do universo para ele. Se você mudar alguma coisa dele de lugar, fará com que ele suba pelas paredes com tanto stress. Gostam de dominar e se ele não gostar das condições que você lhe oferecer, ele vai tentar fugir.” . Ora esta criatura nem sequer é de casa, é meia vadia,  e daí não me dar garantias de que irei ter matéria para alimentar a rubrica pensada de “Estórias da Criatura”. Assim sendo, o projeto vai ficar em banho maria a aguardar pelo desenrolar das estórias, e se elas continuarem, aí sim, faremos a complicação de tudo e até talvez dê para um romance ou, quem sabe, um filme…  

 

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Sem criatura, lá teremos que continuar com o dia-a-dia daquilo que vai acontecendo à nossa volta. Felizmente não faltam acontecimentos, o problema está mesmo em decidirmo-nos por um. Geralmente vamos indo ao sabor dos dias e do tempo, ou seja, se está a nevar trazemos aqui a neve, se está calor falamos do seu exagero, da seca, dos incêndios, etc. Ora tem estado a chover, estamos na Primavera e vem aí a Páscoa, não faltam temas para abordar e até podemos jogar com eles, por exemplo com o brilho da chuva, as cores da primavera, o florir dos campos, onde está também a cor púrpura da Páscoa ou mesmo inspirarmo-nos na geometria da pinga, da gota, da água…eu sei lá!

 

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Pois são essas (estas) as imagens que hoje vos deixo, apenas para variar um pouco.  

 

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Até amanhã!

 

 

08
Abr19

De regresso à cidade, com chuva


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De regresso à cidade, com chuva e um poema de Torga, a fazer pandã!

 

 CHUVA

Chove uma grossa chuva inesperada,
Que a tarde não pediu mas agradece.
Chove na rua, já de si molhada
Duma vida que é chuva e não parece.

 

Chove, grossa e constante,
Uma paz que há-de ser
Uma gota invisível e distante
Na janela, a escorrer...

 

In Diário II - Miguel Torga

 

 

20
Dez18

Cidade de Chaves - Largo do Arrabalde


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Não gosto da chuva, ou melhor, não gosto de andar à chuva, mas já gosto de estar em casa, sequinho e no quentinho a ver como chove, através da janela. Lá fora molha, é fria, parece que se sente nos ossos, e quando ziguezagueamos entre as gotas que caem do beiral de um telhado e vem sempre aquela gota grossa e estúpida que nos acerta mesmo entre o único espaço aberto que temos entre o colarinho da camisa e o pescoço,  para nos acertar no quentinho da nossa espinha… saio logo do sério e de seguida digo meia-dúzia de palavrões feios, daqueles que usamos por cá. É curioso que na relação máquina fotográfica com a fotografia, é a mesma coisa. A máquina gosta de ficar em casa no quentinho e sequinho,  detesta a chuva, a fotografia, pelo contrário, adora os dias de chuva.

 

05
Dez18

Sol e chuva para momentos (im)perfeitos


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A minha relação com a chuva é complicada, no entanto, recordo muitos lugares onde estava pela vez primeira, precisamente pela chuva, pela escuridão que produz adensando as cores para depois lhe dar uma demão de verniz por cima. Foi assim, num desses dias, que nos já longínquos anos oitenta assentei praça no Regimento de Angra do Heroísmo. Depois de tomar conta do meu canto, arrumados os pertences, liguei o pequeno rádio de pilhas e sai-me de lá uma canção de canto arrastado, com tanta melancolia como a do dia, com música a fazer lembrar o fado de Coimbra, com uma letra que nunca mais esqueci:

 

o sol perguntou à lua 
o sol perguntou à lua 
quando´a, quando havera amanhacer 
quando´a, quando havera amanhacer 

à vista dos olhos teus 
à vista dos olhos teus 
que vem, que vem o sol cá fazer 
que vem, que vem o sol cá fazer 

e o sol préguntou à lua 
quando havera amanhecer.

 

Era o primeiro dia de um longo ano que tinha de lá passar, pensei para com os meus botões... e acabei mesmo a murmurar o palavrão pensado: estou fodido!

Qual quê! Adorei, e ainda hoje recordo aquela cidade e aquela ilha com o carinho verde que a chuva lhe dá, muitas vezes a trautear " o sol préguntou à lua"...

 

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Melhor, ou igual, só mesmo o contraste do alentar das cores de um entardecer num degradê que se perde na escuridão do céu riscado pela passagem de um avião, com o desenho negro dos contornos de imagens de marca da minha cidade, de CHAVES, claro!

 

Depois da correria de ontem e do toutiço na testa, hoje já estou melhor, obrigado!  

 

08
Fev17

O Fernando Pessoa e o Milo do talho


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Já o disse aqui e repito-o – não gosto dos dias de chuva. É chata, fria, molha e limita muito da nossa liberdade e como se isto não bastasse, acontecem coisas muito estranhas nestes dias.

 

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Ver o Fernando Pessoa a caminho da biblioteca não seria estranho se o Pessoa estivesse vivo, e ver o Milo do talho a vender fruta, até também nem seria estranho se tivesse clientes a quem a vender. Coisas dos dias de chuva, mas mesmo assim, nem estas aparições fazem com que goste dos dias de chuva.

 

 

03
Fev17

Cidade de Chaves, com chuva, vento e algum frio


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Vamos lá a mais uma voltinha pela cidade,  com chuva, vento e algum frio, coisas do inverno às quais estamos habituados e fazem saber melhor o abrigo das casas.

 

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Uma voltinha breve com dois olhares. Um sobre a  Rua dos Gatos, outro desde o Arrabalde a olhar para a Rua de Stº António, sempre com o sonho de lhe conhecer dias melhores, com muita gente dentro, mas sem popós.

 

 

29
Dez15

Imagens com chuva


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Ainda há dois dias dizia por aqui que este ano o Inverno ainda não tinha mostrado a sua cara e ontem pregou-nos com um daqueles dias de Inverno a sério, com muita chuva e ventos fortes, mesmo com temperaturas ainda acima dos valores normais para a época, mas já um pouco mais frio.

 

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Dia pouco convidativo para a fotografia, principalmente paras as câmaras fotográficas que não gostam muito de chuva, mas estava combinado ser dia de fotografia e foi, com resultados e descobertas que não as teríamos feito se estivesse um dia de sol.

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Assim, ficam quatro imagens molhadas, com chuva, quatro momentos da natureza a fazer jus ao Inverno.

 

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As imagens das descobertas de ontem, essas ficam para o próximo sábado, dia 2 de janeiro de 2016, por sinal um dia muito especial para o blog.

 

 

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