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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

21
Jan15

Festa do S.Sebastião barrosão


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Lá fui eu pagar a promessa ao S.Sebastião barrosão, das terras altas e frias de Boticas.

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Esperava-se neve, mas em Couto de Dornelas só frio, mas não o suficiente para calar a festa da música enquanto se espera pela mesa completa.

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Depois sim, pão, arroz e carne de porco oferecido pelo S.Sebastião, o resto e por conta de cada um, incluindo os talheres, mas se não os houver, também não há problema – o vizinho do lado desenrasca.

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 Vilarinho Seco

Mas o S.Sebastião não se fica por Couto de Dornelas. Um pouco mais acima, em Alturas do Barroso, também espera pelos peregrinos, mas antes há a passagem obrigatória com paragem em Vilarinho Seco onde mesmo sem S.Sebastião a festa continua.

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E por fim Alturas do Barroso que para fazer jus ao nome conserva a neves dos últimos dias para visitante ver e até brincar. Claro que o frio continua, não estivéssemos nós em plena terra fria, mas também não era nada do outro mundo, era frio apenas.

E por hoje fica esta breve passagem, no próximo sábado deixamos por aqui mais algumas imagens do S.Sebastião barrosão e da festa comunitária das suas aldeias.

 

 

07
Ago12

Pedra de Toque - Festas e Romarias



FESTAS E ROMARIAS


 

O Verão é tempo de festas e romarias.


***


O povo acorre e entusiasma-se.


Engalanam-se as ruas.


Adornam-se os andores.


A procissão passa solene e respeitosa enquanto os sinos repicam.


Cumprem-se promessas em joelhos que sangram nas voltas à capela ou em divisas que esvoaçam no cetim dos andores.



Depois é o almoço, o farto e longo almoço, preparado com esmero de véspera, onde se saboreia o bom cabrito ou o cordeiro regado pelo melhor vinho.


Reúne-se a família. As portas escancaram-se para os amigos.


***


A banda saúda na arruada a população, seguida por putos eufóricos e atentos entendidos.


Os foguetes que abriram os festejos ouvem-se repetidamente com admiração e orgulho.


Chega a noite. O arraial.


Os coretos iluminam-se.


Vem o despique das bandas com suas modas, com suas marchas.


Dançam velhos e novos.


Aqueles recordam sonhos do passado, estes recriam sonhos do presente.


A mesa sempre recheada permanece para as curtas pausas do bailarico.


A alegria é uma constante nos corações.


O fogo de artifício pasma os circunstantes. A música pára enquanto olhos se fixam nas lágrimas coloridas que por magia se diluem no horizonte.


Recomeça o baile.


A animação transborda.


Até que o cansaço e os primeiros clarões da aurora anunciam o fim da farra.



No dia seguinte haverá trabalho.


Mas para o ano haverá festa.


 

António Roque



 

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