De regresso à cidade
Como sempre, ou quase, às segundas-feiras lá temos que regressar à cidade. Claro que os meus regressos são sempre feitos pelo mesmo caminho, ainda meio a dormir e com pena de que os fins-de-semana passem tão depressa, mas gosto de imaginar que não é assim, imaginar que regresso à cidade porque quero e por onde quero, sem a obrigatoriedade de regressar pelo mesmo caminho à rotina dos dias, dai escolher sempre umas imagens diferentes para estes regressos.
Mas olhemos a coisa pelo seu lado positivo, pois as rotinas, o trabalho, os horários, enfim, as obrigações do dia-a-dia dos dias de trabalho, podem parecer chatas, incomodar, stressar, andarmos fartos delas, contudo, tudo depende como encarar-mos a realidade, pois tudo isso obriga-nos a estar ativos e despertos para a vida, a conviver com os amigos e também com os outros, pelo menos dão para conhecer as complexidades do ser humano e ficar a saber que nem todas as cabecinhas batem bem, para além da maldade dessas pessoas fazer com que se saboreiem melhor a bondade e amizade de outras. Mas tudo isto cansa, mói o corpo, mas também aqui temos que olhar para o lado bom, o de saber bem regressar a casa, ao conforto do lar e das nossas coisas.