De regresso à cidade
Hoje pelo Jardim do Bacalhau
Hoje fazemos o nosso regresso à cidade com duas imagens fresquinhas de dias quentes e do mesmo local, o Jardim do Bacalhau, só que uma é tomada de cima para baixo, como quem desce, mesmo que desça pouco, e a outra é tomada de baixo para cima, como quem sobe, também, a subir pouco.
Ao contrário dos outros dois largos emblemáticos da cidade, o do meio da rua e o do fim da rua de Santo António, este tem sido valorizado e embelezado, onde as árvores e o jardim fazem toda a diferença, mas também o casario que ultimamente foi recuperado, quase exemplarmente, e o quase, até quase o poderíamos ignorar, mas mantém-se porque a vida ensinou-me que não há perfeições. Pecados nesta praça quase não os há, e desta vez o quase até é meiguinho, pois os pecados que lá existem destoam do conjunto, a única desculpa, ou melhor – atenuante, é o de serem antigos, pois não podem ser perdoados, ou pelo menos esquecidos, isso é mesmo impossível porque são visíveis e bem, mas para o mal.
Uma boa semana, ameaçadoramente quente… Chaves é assim, com os seus três meses de inferno, depois, lá virão os nove de inverno.