Entróido, Entrudo e Carnavais
Entróido de Verin e Entrudo de Podence
Já sabemos que este ano não tivemos carnaval, e não me venham com o virtual, porque esse não vale, pois, o carnaval ou no nosso caso o entrudo, só se faz com as malandrices que traz associadas, embora nós, flavienses, até nem nos podemos queixar por perdemos o dia de entrudo, pois por cá não há tradição, embora até seja uma contradição, pois se tivermos em conta a Euro Cidade de Chaves-Verin, aí sim, temos um dos maiores, senão o maior entrudo da península ibérica, mas como todos sabemos, esse carnaval, só em Verin é que acontece. Independentemente da Euro Cidade, sem qualquer dúvida que o Entróido dos Cigarróns de Verin, é o nosso entrudo.
Assim, mesmo sem carnaval/entrudo nas ruas, o seu dia maior aconteceria hoje, não o tivemos nas ruas, mas temos imagens dos outros anos, e recordar também faz partes das nossas vidas. Ficam então duas imagens dos cigarróns de Verin, do outro lado da raia, mas na Galiza e já sabemos que a Galiza, culturalmente falando, incluindo na língua, é muito próxima de nós, e uma das provas, está precisamente na tradição do entrudo/entróido, incluindo nos disfarces e malandrices, tradições a ele associados, com base num entrudo de malandrices, sujo, bem longe do samba nas ruas.
Como tal trazemos também duas imagens de um entrudo que nos é também próximo, não tão próximo como o de Verin (estamos a falar de distâncias no terreno), mas é em Trás-os-Montes, e que se repete um pouco por algumas localidades do distrito de Bragança, no caso das imagens, é o entrudo de Podence.
E é tudo, só falta mesmo localizar no tempo as imagens que aqui deixamos, as dos cigarróns de Verin são do entróido de 2015 e a dos caretos de Podence são do entrudo de 2018.