Flavienses por outras terras - João Junqueira
João Junqueira
Nesta crónica do espaço “Flavienses por outras terras” vamos até à chamada Região Oeste, mais concretamente até Torres Vedras.
É lá que vamos encontrar o João Junqueira.
Onde nasceu, concretamente?
Nasci no Bairro Operário, em Chaves. Cresci na Quinta da Bela Vista, perto do aeródromo, e mais tarde no Bairro do Lombo, não muito longe do Restaurante Cruzeiro.
Nos tempos de estudante, em Chaves, que escolas frequentou?
Frequentei o Colégio Nossa Senhora da Saúde e a Escola Industrial e Comercial de Chaves, mais tarde Dr. Júlio Martins.
Em que ano e por que motivo saiu de Chaves?
Saí em 1987. Os motivos foram a prática de atletismo de alto rendimento (participei nos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992 e fui 31 vezes internacional), o ingresso no SL Benfica e mais tarde também o ingresso na Guarda Fiscal.
Em que locais já viveu ou trabalhou?
Vivi na vila de Belas, nos arredores de Lisboa, até final de 2018 e agora moro em Santa Cruz de Torres Vedras. Tive sempre duas atividades praticadas de forma profissional: Desportivamente, representei o Ginásio Clube de Chaves (até 1984), a ANA - Núcleo de Atletismo dos Amigos do Araújo (85 e 86), o SC Salgueiros (87), o SL Benfica (88, 89 e 90), o Sporting CP (91, 92, 93, 94 e 95) e o Maratona CP (96, 97, 98, 99, 2000 e 2001). Profissionalmente, sempre na Escola da Guarda, em Queluz.
Diga-nos duas recordações dos tempos passados em Chaves:
Duas é muito pouco. As tertúlias com o Pipa e companhia, no Jardim das Freiras. O silêncio que se ouvia, tanto nas noites quentes de verão como nas noites frias de inverno. Ainda nas férias grandes, as tardes passadas no canal junto ao aeródromo (a nossa piscina).
Proponha duas sugestões para um turista de visita a Chaves:
Subir à Torre de Menagem para poder usufruir da magnífica vista da nossa veiga.
Visitar as Termas e beber um copo de água.
Estando longe de Chaves, do que é que sente mais saudades?
Dos treinos no Jardim Público, dos amigos que infelizmente já partiram, do Jardim das Freiras, do Ginásio Clube de Chaves, do açude, dos mergulhos no canal, e até das geadas e dos dias de nevoeiro.
Com que frequência regressa a Chaves?
3 a 4 vezes por ano.
O que gostaria de encontrar de diferente na cidade?
Ver a água do Tâmega límpida, ver o açude como uma verdadeira praia fluvial. Gostaria também de ver o Jardim da Freiras tal como ele era há 20 anos.
Gostaria de voltar para Chaves para viver?
Gostava, mas infelizmente não me parece possível.
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O espaço “Flavienses por outras terras” é feito por todos aqueles que um dia deixaram a sua cidade para prosseguir vida noutras terras, mas que não esqueceram as suas raízes.
Se está interessado em apresentar o seu testemunho ou contar a sua história envie um e-mail para flavienses@outlook.pt e será contactado.