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CHAVES

Olhares sobre o "Reino Maravilhoso"

13
Abr20

O Barroso aqui tão perto - As Aldeias dos Colonos

JCI - As aldeias de salazar - aldeias jardim


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Foto 15 – Aldeia do Barroso – Mulher e crianças com a rês – 1950/53

montalegre (549)

 

Colónia do Barroso da Junta de Colonização Interna

As aldeias de Salazar – Aldeias Jardim

(Segunda Parte)

(I Parte está aqui

 

II - A COLÓNIA DE BARROSO

 

1 – Os Casais Agrícolas de Barroso

 

Na I parte abordámos a Junta de Colonização Interna, a Colonização Interna Nacional, às fases de colonização interna, a Lei que as regulava, os colonos em geral, a propagando do estado, o que delas se pretendia, em suma, um pouco da história que nos levou até à criação destas novas aldeias, constituídas em 7 colónias ao longo de Portugal, das quais uma, foi desenvolvida no Barroso, que agora abordaremos em exclusivo nesta II Parte.

 

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Foto 16 - Centro Social da JCI no Barroso

 

Tal como já atrás tínhamos referido, na colónia de Barroso foram construídos 126 casais, distribuídos por 7 casais agrícolas que também designaremos por aldeias de colonos, dos quais 6 foram construídos Montalegre e 1 em Boticas, todos em terrenos baldios do Barroso. Para dar apoio a estas aldeias de colonos, foi ainda construído um Centro Social, que não era mais que um Centro Administrativo onde também viviam os técnicos do Estado.

 

Fora estes os casais construídos no Barroso:

 

1 – Casais da Veiga

2 – (Aldeia nova de) São Mateus

3 – Aldeia Nova (do Barroso)

4 – Vidoeiro

5 – Criande

6 – Fontão

7 – Pinhal Novo (Boticas)

8 – Centro Social (Administrativo)

 

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Fig.20 – Os oito assentamentos de Barroso

 

Primeiro vamos fazer uma abordagem geral sobre todas as aldeias e centro social, nomeadamente quanto ao modelo de casal adotado para cada aldeia, o impacto que teve nas populações residentes, etc. Ao longo desta abordagem, vamos deixando imagens de todas estas aldeias (casais) de Barroso.

 

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Foto 17 – Casais da Veiga, com a Serra do Larouco de fundo

 

Depois de um incêndio em 1943 ter destruído a aldeia da Castanheira (freguesia de Vila Chã), a JCI foi incumbida de elaborar um projecto de colonização dos baldios daquela freguesia. De origem circunstancial, a necessidade da colonização daquela região ficou contudo amplamente demonstrada nas palavras do Estudo Económico-Social do Barroso que precedeu o projecto de colonização. Situado no distrito de Vila Real, concelho de Montalegre e Boticas, a região do Barroso, lê-se no estudo, é uma terra de pastagens, onde cerca de 65 % das terras eram maninhos não apropriados e em que quase toda a população vivia da exploração do gado e permanecia intocada pelo mundo moderno: “a dureza do clima e a falta de comunicações agrupam os habitantes em pequenos povoados, de vida quase autónoma, onde costumes patriarcais, através dos séculos, vêem resistindo à evolução civilizadora. Exploram em comum o baldio, utilizam em comum o moinho e forno, em comum apascentam os gados e mantêm o boi do povo.

SILVA (2012)

 

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Foto 18 – Duas casas da aldeia se São Mateus 2

 

Embora no levantamento dos baldios do Barroso ficasse mais que provado que a maioria das terras eram impróprias para a agricultura, que a subsistência das aldeias barrosãs dependia do pastoreio e apanha de lenha nesses baldios, para além do clima agreste do Alto-Barroso, os relatórios da Junta Interna de Colonização ignoraram todas as ameaças ao sucesso dos casais, para além de denegrirem o povo barrosão.

 

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Foto 19 -  Aldeia Nova do Barroso

 Vejamos, a respeito do povo barrosão, algumas considerações e citações dos relatórios da JCI, que Elisa Lopes Silva faz na sua tese de mestrado sobre “A propriedade e os seus sujeitos:  colonização interna e colónias agrícolas durante o Estado Novo”. O sublinhado e negrito sobre as citações  são nossos:

 

O “facies tão característico do Barroso” é atribuído, mais do que às condicionantes geográficas e ecológicas, à combinação entre o isolamento da população, consequência da falta de vias de comunicação, e à “actuação interesseira e retrógrada de autoridades civis e eclesiásticas.” Não é portanto um retrato naturalizador da vivência e cultura barrosã, mas um retrato negativo ancorado em factores de natureza histórico-social, e que por isso, é possível (e urge) transformar, neste caso pela acção dos agentes do poder central: “É impressionante semelhante estacionamento da população num meio em que a terra abandonada ainda abunda. E tudo leva a prever que, em virtude da índole e educação defeituosa da população, o estado de incultura de muitas das melhores terras do Barroso se manterá por largos anos se a intervenção do Estado, por uma actuação enérgica e bem orientada, não puser cobro a desmandos, estabelecendo condições que permitam a realização de certas obras fundamentais à evolução duma sociedade que não é, não sabe ser, nem deseja senão ser pastora.”

SILVA (2012)

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Foto 20 - Aldeia de Vidoeiro

 

A mesma autora, refere na sua tese, alguns alertas que deputados da nação então levaram à Assembleia da República, alertando para as consequências negativas para o Barroso e as populações que iria ter a ocupação dos baldios:

 

A racionalidade extra-económica (no sentido de maximização dos recursos) do projecto colonizador do Barroso é mesmo trazido à Assembleia da República pela voz do deputado Manuel Vaz em 1951. Numa crítica aberta às consequências negativas para as populações locais das formas de colonização estabelecidas no Barroso afirma que “persistir em aldear será tudo o que quiserem, mas não é lógico, não é economicamente aconselhável. E tem algo de desumano.”

SILVA (2012)

 

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Foto 21 - Criande e Morgade vistos desde o Centro Social

 

E acrescenta:

Na verdade, uma grande parte dos baldios tem influência preponderante – como se diz num dos Relatórios da Junta de Colonização Interna – na economia dos povos, constituindo complemento da actividade agrícola e pecuária; outros estão por tal modo ligados à vida das populações que toda a actividade consiste no seu aproveitamento, pela apascentação dos gados, como sucede no Barroso;

SILVA (2012)

 

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Foto 22 – Aldeia de Fontão vista desde a EN103

 

Este “roubo” dos baldios à população. viria a deixar sérias mossas nas vidas e tradições da população das aldeias barrosãs que vivia essencialmente da pastorícia nesses terrenos baldios, além de encontrar nestes, outras formas de sustento. Como se não bastasse, a situação agrava-se mais ainda com a construção das barragens, principalmente a do Alto Rabagão que viria a inundar os melhores terrenos de cultivo. Para justificar a “invasão colonial” os relatórios de trabalhos executados nas Colónias Agrícolas da JCI,  passavam sempre uma imagem negativa do povo barrosão, como   esta  de “a falta dos hábitos de trabalho dos pastores do Barroso”. Bento da Cruz vai mais longe com as consequências, principalmente sociais, mas também ambientais, que este roubo de baldios às populações barrosãs significou, quando na introdução às “Histórias da Vermelhinha” afirma o seguinte:

 

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Foto 23 –  Barragem do Alto Rabagão inundou grande parte dos terrenos destinados a Criande e Aldeia Nova

 

“Na minha infância, andavam no monte pelo menos duas pessoas de cada casa: uma com a rês, outra com as vacas. (…) A promessa de uma história era o melhor engodo para interessar a arraia-miúda no pastoreio. «Anda comigo com a rês que te conto uma história…» dizia a avozinha à neta. E a menina lá ia, toda vaidosa, fiada no conto./Desgraçadamente, os baldios desapareceram, roubados às populações pelos Serviços Florestais, pela Junta de Colonização Interna. As quebradas dos montes, outrora cheias de alegria, de cantares, de assobios, de gorjeios, de balidos, de histórias, são hoje locais desertos, assombrados de pinheiros inúteis. Até os pássaros se calaram. Ou morreram.”

CRUZ (1991)

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Foto 24 – Pastores barrosões com a rês nos montes com neve - 1950-53

 

Com ou sem a aprovação do povo barrosão e dos seus autarcas da altura e outros atores locais, as aldeias dos colonos avançaram mesmo, mas não de forma muito pacífica, ou sem protetos…

 

«Concretizaram-se em dezenas de petições enviadas pelos moradores e pelas entidades locais (juntas de freguesia e câmara municipal) aos órgãos do poder central; invasões de terrenos entregues aos colonos […] quotidiana desobediência às regras impostas pelos guardas-florestais e pelos demais agentes do Estado, plantar árvores ao contrário, deixar lavrar os incêndios, etc»

(Freire, 1998: 38). Citado por COSTA (2017).

 

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Foto 25 -  Aldeia de Pinhal Novo - Boticas

 

E diz ainda:

 

A necessidade de instalação de forças policiais nas colónias como forma de mediação dos contitos surgidos, foi sentida, após os trabalhos iniciados na região do Barroso pela Junta de Colonização Interna e pela Junta de Florestação. No inquérito à região, a Junta referia que o habitante barrosão «[…] recebe com maior desconfiança e grave prevenção toda a tentativa de lhe melhorar a existência». A perda das regalias dos extensos baldios explorados em comunidade para a sua divisão em glebas privadas e criação das colónias agrícolas, não foi compreendida pela população do Barroso como “tentativa de lhe melhorar a existência”. E a resistência e oposição a estas medidas sucederam-se . Na região onde quase 60% da propriedade tinha menos de 1 hectare, a Junta fazia dos colonos, grandes proprietários — sendo a dimensão média da propriedade entre 14,5 a 25 hectares. Mesmo com a medida de recrutar famílias nas aldeias vizinhas para ocupação de parte dos casais agrícolas afastava a população do Barroso das colónias: «Os “colónios” eram vistos como intrusos e dilapidadores do património comum. Aceitar esse estatuto era uma forma de auto-exclusão da comunidade de origem, na qual se mantinham fortes laços familiares e sociais.» (Freire, 1998: 38). Poucos casais foram ocupados no núcleo de colónias por vizinhos locais.

COSTA (2017)

 

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Foto 26 – Casais da Veiga

 

Feita talvez nesta série de protestos, pessoalmente, desde miúdo, que tinha uma imagem que então me deram dos colonos. Fruto de algumas conversas que ia ouvindo sobre os colonos dos Casais da Veiga (a única aldeia de colonos que então conhecia), e talvez mesmo por respostas dadas a perguntas minhas sobre aquele aglomerado de casas que dava nas vistas, quer pela sua construção diferente do habitual, quer por serem casas novas, todas iguais e alinhadinhas, que ouvia dizer que os colonos não eram gente boa, vinham para ali castigados por Salazar. Que eram ex-presidiários, vadios, bêbados, ladrões, de toda a espécie de piorio de gente… Hoje sei que não era assim, e os próprios colonos, na maioria, acabaram também por ser vítimas da JCI e de um modelo de colonização que a propaganda apresentava como aldeias jardim, de terra fértil, com grandes planícies aráveis, habitadas por gente feliz, e que tal como aconteceu à família de colonos com quem falei na aldeia de Fontão, que meteram os papéis para irem para as Angola e foram enviados para o Barroso, como se fosse a mesma coisa… outros colonos vieram para realizar o sonho das suas vidas!…

 

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Foto 27 – São Mateus

 

 Hoje todos sabemos o fracasso que foi esta colonização interna. Esta última imagem do centro administrativo onde viviam os engenheiros que davam apoio, controlavam e fiscalizavam os colonos e as colheitas, onde também viviam professoras das escolas dos colonos (segundo me informou um colono, as professoras eram as mulheres dos engenheiros), mas ia dizendo, que esta última imagem demonstra bem o sucesso que foram os casais. Mas lá iremos a esse "sucesso".

 

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Foto 28 – Capela da Aldeia Nova do Barroso

 

2 - Os Colonos dos Casais de Barroso

 

Como já vimos atrás, para ser colono, era exigido um certo perfil e uma das preferências para atribuírem um casal agrícola era “aos que tiverem residência na freguesia da situação do casal ou nas freguesias vizinhas”  No entanto, pelo que pude apurar, uma coisa era o que estava estipulado na Lei, outra coisa foi a seleção dos colonos, principalmente na preferência dada ao que tivessem residência na freguesia. Segundo apurei na Aldeia Nova junto de um colono, o pessoal veio todo de fora do concelho de Montalegre e Boticas. Também junto da viúva de um casal de colonos, natural de Mirandela, disse-me que meteram os papéis para irem para as colónias ultramarinas, para Angola, mas depois mandaram-nos para aqui (Fontão), “diziam que nos davam terreno de cultivo, mas só nos deram monte… ainda o temos, mas agora estou aqui sozinha e não tenho que o trabalhe”

 

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Foto 29 – Chafariz e bebedouro da aldeia de Vidoeiro 

 

Segundo o testemunho do Sr. António,  filho do único colono original ainda vivo, vindos de Amarante, que herdou um dos casais agrícolas do pai, é um dos poucos herdeiros que ainda se mantém na aldeia nova como agricultor, foi-nos contando a verdadeira história da Aldeia Nova e de Criande:

chegamos aqui em 1952, eu os meus pais e uma irmã, para ocuparmos um casal agrícola”.  Pensava eu que a arte de projetar e fazer obras do estado ou municipais para meia dúzia de anos depois desfazer tudo que foi feito para projetar e fazer nova obra por cima, era noia da atualidade, mas pelos vistos nas colónias do Barroso passou-se o mesmo, ou quase, e isto já lá vão 70 anos, em pleno Estado Novo.

 

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Foto 30 – Criande em primeiro plano, em segundo, a aldeia de Morgade

 

Pois segundo o testemunho do Sr. António: “Os casais agrícolas até são grandes, mas mais de metade do terreno serve para nada. No início deram-nos 18 hectares de terreno, depois deram-nos mais, ao todo 40 hectares” e apontando-me a barragem dos Pisões disse “os melhores estavam além, eram os nossos e os de Criande, mas depois vieram com a construção da barragem e ficamos sem eles, os melhores ficaram todos alagados. A maioria dos de Criande foram-se embora e os que ficaram, ficaram sem terrenos. Aqui só ficaram 18 colonos, mas entregaram duas casas e dois casais agrícolas a cada um, para compensar o que foi inundado, por isso é que ficámos com 40 hectares, mas a maior parte do terreno não vale nada, não se dá lá nada. A nós, então, deram-nos dois casais agrícolas. Hoje um é meu,  outro da minha irmã

 

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Foto 31 – Fontão

 

Deram-lhe os casais!? interpelei eu…”Não, não deram, isto foi como um empréstimo do banco. Primeiro os engenheiros da Junta de Colonização é que decidiam o que se cultivava e davam apoio, davam as sementes e o que precisávamos para tratar de tudo. Depois nas colheitas, tínhamos de dar 6 partes para o estado e uma parte ficava para nós. Aquilo não dava para nada. Nós quando apanhávamos os engenheiros distraídos, íamos desviando um saco ou outro sem eles darem conta, mas aquilo, chegávamos ao fim com mais meia dúzia de sacos, mas mesmo assim não era nada

 

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Foto 32– Pinhal Novo - A casa de um casal

 

Mas então não pagavam nada!? “- Pagávamos sim, eram 6 partes da colheita para o estado e uma para nós, isto até nos entregarem os casais a título definitivo em 1967. Depois de 67 foi ao contrário, acabou, mas tínhamos de pagar 180 contos por cada casa, e na altura ainda era muito dinheiro, ficámos a pagar x por ano,  durante 30 anos, tal como um empréstimo no banco. Depois em 1983, a Lei mudou e quem quisesse pagar o que devia podia pagar tudo de uma vez.”

 

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Foto 33 - Barroso – Recolha de lenha nos montes com neve – 1950-53

 

E em conversa, fui-lhe dizendo: - Vocês ainda tiveram sorte, como eram dois irmãos, ficou cada um com cada casa, mas os outros colonos que tinham mais filhos, já não tiveram a mesma sorte, pois não podiam fazer partilhas por todos… Mas o Sr. António interrompeu e esclareceu. “Não, isso era antes, mas depois em 1983 a Lei foi alterada e todos podiam herdar, se quisessem, só que a propriedade nunca se pode partir, tem de ficar inteira, mas isso é como a Lei dos outros terrenos, é na mesma”. Sim, é a Lei geral, a da propriedade ter de se manter indivisa, só que a partir de 1983, os colonos passaram a poder vender o casal a quem quisessem, ou a quem comprasse, deixou de ser obrigatório ficar na família e continuarem como colonos toda a vida, ou seja, acabaram as colónias agrícolas,  e os terrenos e casas passaram a ser como outro terreno ou casa (prédio) quaisquer.

 

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Foto 34 – Centro Social da JCI no Barroso

 

3 – O Casal Tipo do Barroso

 

Dezembro 1943: Projecto de Casal - Tipo do Barroso. A Memória Descritiva e Justificativa do «Projecto de Casal-Tipo do Barroso» foi, inicialmente, comum a 134 casais agrícolas. Nela, define-se a parte construída da uma pequena exploração agrícola do tipo familiar, constituída por: «casa de habitação, estábulo, nitreira, dois silos e compartimento para pocilgas, além de um alpendre para carros, utensílios de lavoura e ovil.» (J.C.I., 1943b: 1) A memória descritiva sintetiza a matriz espacial e os elementos construtivos do casal agrícola. Apesar de longa, a sua clareza justifica a transcrição integral: «A Casa: uma cozinha térrea, tendo ao lado um quarto e uma despensa, é a peça principal da casa; é também durante os invernos rigorosos o ponto de reunião da família. Uma grande lareira e uma boa chaminé tendo numa das paredes a bôca de um forno exterior à casa, completam-na. Duas janelas dão-lhe uma boa iluminação, além de uma terceira, espécie de clara-bóia. Junto à cozinha e próximo da porta de entrada, à esquerda, construir-se-à uma sentina. Um outro pavimento constituído por dois quartos de dormir, para onde dá acesso uma escada terminada por uma varanda, a toda a largura da cozinha e dando para ela completa a casa de habitação. Todos os vãos exteriores têm portas ou janelas e estas com portas interiores ao contrário dos vãos interiores que serão vedados por cortinas nele colocados pelos colonos. (…) Junta de Colonização Interna Dezembro 1943»

(…)

A Memória foi acompanhada pela Medição de Trabalhos onde, na última atualização datada de Janeiro de 1947 e designada «Casal-tipo da Aldeia Nova do Barroso» , o custo final do casal foi definido em 110.100$00 mais «10% para lucro do empreiteiro, imprevisto e arredondamento 10.057$00.», «Acrescido de 10% importa em 121.110$00». O orçamento final do casal foi de 121,110$00 com instalação de água canalizada e 120.780$00 sem instalação de água canalizada. O projeto não tem identificação do técnico. Este projeto foi concebido em função de uma família padrão.

COSTA (2017)

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Fig.21  - Casa tipo para a região de Barroso

 

(Continua, amanhã, às 14H00)

 

 

 

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