O Barroso aqui tão perto - As Aldeias dos Colonos
JCI - As aldeias de salazar - aldeias jardim
Barroso 1950-53 - Fotografia de Artur Pastor
Colónia do Barroso da Junta de Colonização Interna
As aldeias de Salazar – Aldeias Jardim
4ª Parte (última)
1ª Parte -
2ª Parte -
8 – Centro Social
Fig. 42 – Implantação inicial do Centro Social
O Centro Social passou por várias fases e foi sendo adaptado conforme as necessidades. Não se trata portanto de mais uma aldeia de colonos, mas antes de um aldeamento para, por um lado dar apoio técnico aos colonos, e por outro para os vigiar (controlar), gerir as aldeias dos colonos. Acabou por ser um aldeamento, sim, mas um aldeamento do Estado, com edifícios administrativos, moradias para funcionários, técnicos e professores e uma pousada.
Fig. 43 – Fotografia aérea do Centro Social
Foto 47 – Centro Social – uma moradia
A história do Centro Social fica assim resumida:
"Abril 1948: Projecto de Edifício para Assistência Técnica. Em Abril de 1948, foi desenhado o edifício para assistência técnica, o primeiro equipamento de suporte de toda a colonização na região. Viria a ficar concluído no ano de 1952, data em que se entregavam os primeiros casais na Aldeia Nova do Barroso . Apesar de parecer ter sido concebido para a Aldeia Nova do Barroso, o projeto não tinha localização definida e foi construído no lugar do Centro Social, entre a Aldeia Nova do Barroso e o Núcleo de Criande. Apesar do nome, o edifício de assistência técnica é uma habitação unifamiliar para o técnico e a sua família com dois filhos de ambos os sexos, com criada e escritório para atendimentos aos colonos: «O alpendre da entrada principal dá acesso directo ao escritório. Este pormenor mereceu especial atenção, pois permite ao colono aguardar abrigado o momento de ser atendido.» (J.C.I. 1948: 1)."
COSTA (2017).
Fig. 44 – Projeto tipo das moradias dos Técnicos da JCI
No projeto inicial previa-se:
"Na implantação organizam-se, numa alameda de composição simétrica, quatro edifícios. O edifício do Centro Social, um armazém para cereais , e dois edifícios para técnicos da Junta. (…)
Março 1953: Projecto de Construção de Duas Habitações Gêmeas no Centro Social do Barroso. Este projeto, da autoria do arquiteto Maurício Trindade Chagas, integrou o Centro Social, e como refere a memória descritiva foi desenhado: «Devido à não existência, na região edifícios que satisfaçam às condições normais de habitação, tornou-se necessário construí-los de forma a que o pessoal técnico permanente na Colónia do Barroso possa atingir o objetivo de prestação de assistência, ficando instalado no local mais conveniente.»"
(J.C.I., 1953: 1) mencionado por COSTA (2017).
Foto 48 e 49 - Centro Social
Mais tarde o armazém para cereais inicialmente construído no Centro Social, foi adaptado para escritórios e pousada. Um novo armazém de cereais viria a ser construído na Aldeia Nova.
"Abril 1953: Projecto de Adaptação para Edifício de Escritórios e Pousada do Barroso. As adaptações de projetos para albergar novos equipamentos sucedem-se, num curto espaço de tempo, quase todas no ano de 1953. Estas marcaram em definitivo a posição do Estado, alterando os valores rurais em prol de uma maior modernização rural. Para tal, a representação na região foi aumentada pelo número e diversificação de profissionais técnicos a instalar no Centro Social do Barroso, de modo a formar as «empresas agrícolas familiares». O projeto é da autoria do arquiteto Maurício Trindade Chagas. A memória descritiva apresenta um programa funcional e os respetivos elementos construtivos. Embora, seja uma adaptação, não foi feita referência a qualquer restrição do projeto, parecendo um projeto de raiz. Refere: «Trata-se de um edifício de dois pavimentos, destinando-se a 1º. andar a pousada do pessoal da J.C.I. e o rés do chão a escritórios e residência do guarda.»"
(J.C.I. 1953: 1) mencionado por COSTA (2017).
Foto 50 e 51 - Centro Social, interior dos edifícios
Abril 1953: Projecto de Habitações destinadas a Professoras no Centro Social do Barroso. O projeto é da autoria de Maurício Trindade Chagas e refere-se a duas habitações unifamiliares geminadas, para professoras primárias no Centro Social. «A localização, do Centro Social, a cerca de 800m. do Edifício da Escola do Aldeamento de Criande e de 1.200m. da Aldeia Nova do Barroso, foi considerada a melhor, tanto mais que os trajectos a percorrer estão facilitados pela Estrada de Ligação da E.N. nº. 103 à Aldeia Nova do Barroso.»
(J.C.I., 1953: 1).
Foto 52 - Centro Social - Interior de um edifício
Enfim, todo um aldeamento para técnicos do estado, com vistas privilegiadas para a barragem onde parece ter sido agradável viver, e que teoricamente lá teria as suas funções, mas que deu no que hoje mete dó, abandonado, vandalizado, com as moradias e restantes edifícios em ruinas e vandalizados, que revolta ver.
Foto 53 - Aldeia típica de Barroso em 1950-53
IV - Roteiro para uma visita
É certo que estas aldeias dos colonos nada têm a ver com as aldeias tipicamente barrosãs, mas, aqui e ali, hoje, também fazem parte da paisagem do Alto Barroso e da história da Junta de Colonização Interna e do Estado Novo. Bem ou mal-amadas, que para uns significou o roubo dos baldios de onde tiravam algum sustento e para outros o sonho de uma nova vida que na maior parte das vezes acabou por ser de trabalho escravo, são aldeias que do ponto de vista arquitetónico até são interessantes e que para a época, ofereciam condições de habitabilidade e infraestruturas que a maioria das habitações rurais barrosãs então não tinham. Do ponto de vista arquitetónico, é notório que foram aldeias pensadas, planeadas e que houve até uma preocupação estética e de integração na paisagem, sem esquecer espaços verdes comuns, onde geralmente era colocado um chafariz e tanque, ou até um miradouro. Claro que lhe faltava tudo o resto no que respeita ao viver comunitário barrosão, do boi, do forno do povo, das vezeiras, etc. Também é certo que hoje, na grande maioria destas aldeias de colonos, apareceram novas construções, algumas estão abandonadas ou em ruínas, bem longe da imagem de “Aldeia Jardim” que lhe queriam dar e que do ponto de vista arquitetónico até a tinham, mesmo assim, e tendo em conta que para vermos estas aldeias temos de passar por muitas outras tipicamente barrosãs, vale sempre a pena fazer uma visita, e depois, estamos ainda em tempo de crise, sem dinheiro para férias, e mesmo aqui ao lado temos estes contrastes, mas sobretudo um território bem mais interessante que muitos dos destinos turísticos a centenas ou milhares de quilómetros, um território onde as pessoas cultivam a arte de bem receber e ser hospitaleiro, um território das melhores gastronomias do mundo, sem estrelas Michelin, é certo, mas que tem a estrela da couve da horta, a estrela do fumeiro que retira nos lareiros que a seba do reco deu, da estrela da vitela que lhe comeu a erva dos lameiros e que agora se pode comer e cortar à mesa com uma colher se não houver uma faca à mão, a estrela do gosto da batata que só aquelas terras lhe dá, da estrela do pão cozido e rezado no forno a lenha e por fim, da estela deste povo rude e simples, puro e belo que encontra nestas terras madrastas de invernos rigorosos.
Foto 54 – Vista geral sobre o Barroso, desde a Serra do Larouco
Por tudo que aqui se disse e ainda pelo que resta dizer nas conclusões, e embora estas aldeias dos colonos nada tenham a ver com as aldeias tradicionais barrosãs, vale a pena fazer um roteiro de uma visita a todas elas, nem que seja também para ver in loco tudo que aqui foi abordado e no que dão as decisões serem tomadas em Lisboa sem conhecer e ter em conta a autoctonia de uma terra e um povo.
Fig. 45 - Roteiro
Pois como sempre, os nossos roteiro começam na cidade de Chaves, desde onde este blog é feito, e como muitas vezes, embora até nem seja a nossa preferida, tomamos a estrada de Braga, a nacional 103, como ponto de partida mas também estrada de referência, precisamente em direção a Braga, depois é só seguir por ela, passar por Curalha, Casas Novas e São Domingos, onde termina o concelho de Chaves e se inicia o de Boticas, para de seguida passarmos por Sapelos e Sapiãos, aqui, que é também cruzamento para Boticas, continuamos em frente e iniciamos uma longa subida, mas de apenas 5,5km, ou seja, até encontrar um cruzamento com meia dúzia de casas. Aí deve sair da EN103, para a esquerda. De certeza que está lá uma placa a indicar: Ribeira de Pena, Carvalhelhos, Beça e Pinhal Novo. Siga por essa estrada e a cerca de 1,5Km temos a nossa primeira aldeia de colonos a visitar – Pinhal Novo. Demore-se por lá o que tiver a demorar-se e regresse à EN103, para continuar por ela, mas pouco, pois 300 metros à frente, temos a segunda aldeia de Colonos – Fontão, que fica mesmo junto à estrada, mas num plano inferior. É a aldeia mais pequena, e o melhor sítio para a ver, é mesmo da estrada, mas já que está aí, desça até ela. Depois novo regresso à estrada, para andar nela mais cerca de 6Km. Irá passara por três pontes muito parecidas, pois as três são estreitas, com curvas de entrada e saída muito apertadas. Logo a seguir à passagem da última dessas 3 pontes, há um desvio à direita que indica: Meixide, Pedrário, Serraquinhos, Zebral, Vidoeiro e Cortiço. Aí já está indicada a nossa terceira aldeia, que será Vidoeiro. Siga então sempre por essa estrada, sempre em frente, irá passar por dois cruzamentos, mas continue em frente que logo a seguir é Vidoeiro, a nossa terceira aldeia de colonos. Da EN103 a Vidoeiro são apenas 1,8Km. Depois de a visitar, continue pela mesma estrada até Zebral, aí terá de entrar na aldeia e atravessá-la na totalidade, basta seguir sempre pela rua que atravessa a aldeia, sem virar, e no final terá a estrada para nos ligar a São Mateus, a nossa quarta aldeia de Colonos. De Vidoeiro a São Mateus, são 4,8Km, Zebral fica mais ou menos a meio do caminho.
Foto 55 – Proximidades de São Mateus
Depois de visitar a aldeia São Mateus, tome a saída em direção a Montalegre. Atenção que a aldeia tem duas saídas, uma para Fírvidas e outra para Montalegre. Desta vez esqueça as Fírvidas e siga para Montalegre ou Meixide, que é a mesma coisa. Ao chegar a Meixide apanha a estrada que vem de Chaves para Montalegre, e de imediato começa a ver Montalegre do lado esquerdo, lá ao fundo. De Meixide à primeira rotunda de Montalegre são 2 km, tudo em reta. Nessa rotunda vire tudo à direita e logo a seguir são os Casais da Veiga, a nossa quinta aldeia de colonos. Da reta entre Meixide e a rotunda já se vê essa aldeia. Depois terá de se dirigir para Montalegre e no largo da Câmara Municipal/Palácio da justiça, tome a saída para São Vicente/Braga. Quando chegar a S.Vicente, entra de novo na EN103, mas agora deve tomar a direção de Chaves, esqueça Braga. Estando na EN103, em direção a Chaves, passados 3km, encontrará à esquerda a Aldeia Nova de Barrosoa, a sexta aldeia de colonos, a maior de todas. Demore-se o tempo necessário, mas vá até ao final da aldeia, onde se encontra o miradouro e um pouco mais acima a capela. Depois de visitar a Aldeia Nova, ao sair da aldeia, atravesse a EN103 e siga em frente, que logo a seguir, a apenas 900m, está o Centro Social das aldeias dos colonos, ou o que resta dele, pois está tudo abandonado e vandalizado, mas dá para ficar com uma ideia do que aquilo era. Terminada a visita ao Centro Social, , continue pela mesma estrada, terá à direita a barragem, e ao fundo, começará a ver umas casas junto à barragem, sãs as casas da nossa última aldeia de colonos, Criande. Ainda na estrada, à entrada da aldeia, tem uma placa a anunciá-la, mas o mais provável é estar toda pintada de branco, e não conseguir ler nada.
Foto 56 – Placa de entrada em Criande – Ao lado da Placa, ao fundo, três casas de Criande
Só resta o regresso a casa, que poderá fazê-lo voltando para trás e apanhar a EN103, ou então, mesmo na entrada de Criande havia uma estrada à esquerda, que agora ficará à direita, se seguirem essa estrada, irão apanhar a EN103, no Barracão.
Conclusões
Poderia resumir as conclusões numa palavra, que embora com o seu significado e tendo em conta os objetivos da Junta de Colonização Interna, até acabava por ser simpática. Essa palavra seria FRACASSO, e se fosse só económico, poderíamos ficar por aí, até já estamos habituados a investimentos do Estado (nacionais e municipais) que não dão em nada, a construções e desconstruções e outros abandonos. Mas nestas colonizações internas houve muitas vidas envolvidas, sonhos que se tornaram pesadelos e muitos futuros hipotecados, para além da maldade feita ao povo barrosão, privando-o de um rendimento que para muitos era de subsistência, de pastagens e de lenha que alimentava os fornos do povo e as lareiras nos dias frios de inverno. Em vez da JCI, leia-se Estado Novo, colonizar o Barroso, povoar e fixar as pessoas à terra, acabou por convidar, ou forçar mesmo, alguns barrosões a abandonar as suas aldeias, a emigrarem. Mas não foram só as colónias, um fracasso agricolamente falando, como também não foram fixadores de nova população, que para além de terem roubado os baldios às populações, como se não bastasse, com a construção das barragens, roubaram-lhes também as terras de cultivo e as águas dos rios, barragens talvez lucrativas para quem as explora e para o Estado, mas das quais o povo barrosão não tira nenhum proveito. Mas o que dói mesmo, é que com este abandono do Barroso se perdeu grande parte da sua identidade, de usos, costumes e tradições tão ligados que estavam ao comunitarismo singular em terras de Barroso. O boi do povo faz parte da história, os fornos idem aspas, o reco de Santo António já nem anda na rua nem nas cortes, as vezeiras já se têm de explicar às crianças o que eram, os vizinhos não existem, as crianças rareiam nas aldeias ou nem as há, os velhos, uns vivem o ano à espera do mês de agosto para passarem uns dias com os filhos emigrados, outros, por não terem mais ninguém, quando casais, sobrevivem um para o outro, quando enviúvam, ficam à espera de uma vaga no lar mais próximo…
Foto 57 – Numa eira do Barroso – 1950/53
O engraçado, que até nem tem nenhuma graça, é que há 50-60 anos atrás, as aldeias e as suas casas cobertas com colmo, estavam superpovoadas de gente, sem água canalizada, sem saneamento, sem eletricidade, sem televisão, sem frigoríficos, os largos e ruas eram das crianças, dos cães, gatos, galinhas, burros, vacas e pessoas, com o reco de Santo António de porta em porta e o boi do povo tratado como um lorde… depois, anos 50-60, a população mais nova começa a abandonar as aldeias, anos 70 dá-se o 25 de Abril, anos 80 começam a pavimentar caminhos, a canalizar a água, fazer saneamentos, a eletricidade fica ao alcance de todos, arranjaram-se as casas, os colmos passaram à história, a educação é para todos que a quisessem… enfim, tudo que não havia até aos anos 70, passou a haver, e quando as aldeias já tinham de tudo que podia fazer a diferença no seu viver, já não tinham pessoas para as viver. Alguma coisa correu mal… e continua a correr, pois nada é feito para contrariar o fim do mundo rural, o fim de uma cultura, dos seus valores, tradições, comunitarismo, o fim de um povo. Faltaram de políticas, faltou interesse e as poucas que houve, como a colonização interna, foi um fracasso. Não quero com isto dizer que as aldeias dos colonos e as barragens foram a razão do despovoamento do Barroso, mas também contribuíram com a sua quota parte.
Foto 58 – Numa aldeia de Barroso – 1950-53
Com esta rúbrica “Do Barroso aqui tão perto” já corremos todas as aldeias do Barroso, todas, sem exceção, e se sempre que partíamos para a sua descoberta, partíamos cheios de alento e a alegria por partirmos à descoberta de paraísos esquecidos deste reino maravilhoso, já o regresso a casa, foi sempre de corpos exaustos e castigados, não pelo “trabalho” das descobertas, mas antes pelas interrogações, pela revolta, pelas ausências, por ver todo um mundo que se acaba. Que diria hoje Torga se fosse vivo e entrasse nas aldeias do Barroso, que conheceu então cheias de vida, e que quando entrava, entrava “…nestas aldeias sagradas a tremer de vergonha. Não por mim, que venho cheio de boas intenções, mas por uma civilização de má-fé que nem ao menos lhe dá a simples proteção de as respeitar.” e não respeitaram mesmo, só assim se explica que tivéssemos passado por aldeias que já não têm habitantes, por outras que apenas tinham 1 ou 2 habitantes, sem crianças na rua, nem animais, nem pessoas.
Foto 59 – Serra do Larouco
Com estas aldeias dos colonos termino a abordagem a todas as aldeias do Barroso pertencentes ao concelho de Montalegre e que desce início as fui deixando para o fim, porque sempre pensei para elas um tratamento diferente, inconscientemente sem saber bem qual seria a razão para tal, mas hoje sei a razão, e é mais que evidente. Estas aldeias dos colonos não são, nem nunca foram aldeias do Barroso, nunca tiveram um forno comunitário, nunca tiveram um boi do povo, nunca foram com a vezeiras ao monte, e os seus habitantes não tem a tez dos Barrosões. São aldeias que desde a civilização de Lisboa foram mandadas construir no Barroso… e prontos!
Terminamos assim a abordagem a todas as aldeias do Barroso de Montalegre. Apenas nos falta abordar a Vila de Montalegre, mas essa, não vai entrar nesta ronda, ficará para outras abordagens, num outro espaço, a acontecer aqui num futuro próximo.
Terminamos o Barroso de Montalegre, mas ainda há muito Barroso para trazer aqui. Para a semana, domingo como habitualmente, cá estaremos de novo com o resto das barrosãs, mas agora serão as de Boticas, as de Ribeira de Pena e as Vieira do Minho, e deixo de fora o Barroso de Chaves, mas essa esse pertence a outra história. No entanto, continuaremos a vir aqui às sextas-feiras, ainda com aldeias de Montalegre, mas apenas com aquelas que, no seu post, não tiveram o vídeo resumo com as fotografias publicadas neste blog.
Até sexta-feira ou domingo, no Barroso.
Fontes, consultas e créditos de fotografias e imagens:
BIBLIOGRAFIA
- BAPTISTA, José Dias, (2006), Montalegre. Montalegre: Município de Montalegre.
- BAPTISTA, José Dias, (2014), Toponímia de Barroso. Montalegre: Ecomuseu – Associação de Barroso.
- COSTA, Ana Mafalda Almeida Guimarães. ARQUITETURA AGRÍCOLA As Colónias do Estado Novo para o Barroso. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura, Universidade Lusíada do Porto, Porto 2017
- CRUZ, Bento – “História da Vermelhinha”, Editora Domingos Barreira, Porto, 1991.
- DOMINGUES, Álvaro. Vida no Campo. Edição Dafne Editora, Porto, 2011.
- FONTES, Lourenço, Etnografia Transmontana I – Crenças e Tradições de Barroso, edição do autor, Montalegre, 1974.
- FONTES, Lourenço, Etnografia Transmontana II - Comunitarismo do Barroso, edição do autor, Montalegre, 1977.
- GUERREIRO, Filipa de Castro – “Colónias agrícolas construídas pela Junta de Colonização Interna entre 1936 e 1960 Do desenho do território ao desenho da casa — Diversidade, circunstância e experimentação” - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana – Habitação, Cem anos de políticas públicas em Portugal, 1918-2018, Lisboa, 2018
- MAGALHÃES, Sandra Manuela Gonçalves - “A Cooperativa Agrícola como Instrumento de Dinamização do Meio Rural A Cooperativa Agrícola de Montalegre” - Dissertação para Obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura, Universidade Lusíada do Porto - 2011/2012
- OLIVEIRA, Ana das Mercês. Colónias Agrícolas da Junta de Colonização Interna no concelho de Montalegre - Modos de habitar a ruralidade, Mestrado Integrado, Faculdade de Arquitetura, Universidade do Porto, 2018.
- RAPAZOTE, J. (2012). “Aldeias-Jardim” no concelho de Montalegre – O projeto da Junta de Colonização Interna para os baldios do Barroso. Revista de Geografia e Ordenamento do Território, n.º 1 (Junho). Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território. Pág. 207 a 236.
- SILVA, Elisa Lopes. A propriedade e os seus sujeitos: colonização interna e colónias agrícolas durante o Estado Novo. Dissertação de Mestrado em História Contemporânea, Universidade Nova de Lisboa, 2011
WEBGRAFIA
https://capeiaarraiana.pt/tag/colonia-agricola-martim-rei/
https://restosdecoleccao.blogspot.com/2014/09/colonia-agricola-de-pegoes.html
http://mapas.sapo.pt/?ll=41.194788%2C-7.488700&z=12&t=m&theme=Map
https://www.infopedia.pt/$combate-ao-analfabetismo-na-primeira
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=184846
FOTOGRAFIAS
Foto 1 – Uma aldeia do Alto Barroso – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 2 - Uma aldeia do Alto Barroso – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 3 - Arruamento central da Aldeia Nova do Barroso, Colónia Agrícola do Barroso, Montalegre [c. 1955] [arquiteto Eugénio Corrêa (?) para a JCI, 1944] [Orlando Ribeiro]. CEG/IGOT/UL - Imagem retirada de: Fotografia retirada de : GUERREIRO, Filipa de Castro - Colónias agrícolas construídas pela Junta de Colonização Interna entre 1936 e 1960: Do desenho do território ao desenho da casa — Diversidade, circunstância e experimentação - - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana - HABITAÇÃO CEM ANOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM PORTUGAL 1918‑2018, Lisboa, dezembro de 2018.
Foto 4 – Imagem atribuída a Joshua Benoliel - Scan de imagem do Livro "Portugal um século de imagens" Editado pelo "Diário de Notícias, S.A." em 1999), Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=184846
Foto 5 – Bairro da Minhocas, em 1938 Fotografia de Eduardo Portugal
Foto 6 e 7 – Fotografia de Domínio público, retirada de Google imagens
Foto 8– Fotografia retirada de https://capeiaarraiana.pt/tag/colonia-agricola-martim-rei/
Foto 9 - Fotografia retirada de “ A Colónia Agrícola de Santo Isidro de Pegões – Montijo – Câmara Municipal de Montijo - 2013
Foto 10 –Paredes de Coura - Fotografia retirada de https://observador.pt/2019/05/04/a-aldeia-modelo-de-salazar-em-paredes-de-coura-pode-virar-museu-vivo/
Foto 11 – Colónia Agrícola de Pegões, foto retirada de https://restosdecoleccao.blogspot.com/2014/09/colonia-agricola-de-pegoes.html
Foto 12 - Casal nos Baldios do Alvão, em Vila Pouca de Aguiar – Foto Google.
Foto 13 – Colonos a trabalhar a terra - Pegões - Fotografia de Domínio público, retirada de Google imagens
Foto 14 - Colonos a trabalhar a terra - Pegões - Fotografia de Domínio público, retirada de Google imagens
Foto 15 - Aldeia do Barroso – Mulher e crianças com a rês – 1950/53 – Fotografia de Artur Pastor
Foto 16 – Centro Social da JCI no Barroso - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 17 – Casais da Veiga – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 18 – São Mateus – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 19 – Aldeia Nova do Barroso – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 20 – Vidoeiro – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 21 – Criande – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 22 – Fontão - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 23– Barragem do Alto Rabagão - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 24 - Pastores barrosões com a rês nos montes com neve, 1950/53 – Fotografia de Artur Pastor
Foto 25 – Pinhal Novo – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 26 – Casais da Veiga - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 27 – São Mateus – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 28 – Aldeia Nova do Barroso – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 29 – Vidoeiro – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 30 – Criande – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 31 – Fontão - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 32– Pinhal Novo – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 33 - Barroso – Recolha de lenha nos montes com neve – 1950-53 - Fotografia d Artur Pastor.
Foto 34 – Centro Social da JCI no Barroso – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 35 – Casais da Veiga - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 36 – São Mateus – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 37 – São Mateus, um casal em ruinas – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 38 – Aldeia Nova do Barroso – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 39 – Aldeia Nova do Barroso – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 40 – Vidoeiro – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 41 – Criande – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 42 – Fontão - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 43 – Chafariz e tanque da aldeia de Fontão - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 44– Pinhal Novo – Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 45 – Entrada da aldeia de Pinhal Novo - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 46 – Uma casa da aldeia de Pinhal Novo - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 47 – Centro Social - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 48 – Centro Social – Ruinas - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 49 – Centro Social - - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 50 – Centro Social- Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 51 – Centro Social - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 52 – Centro Social - – interior de uma das construções - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 53 – Aldeia típica de Barroso em 1950-53 – Fotografia de Artur Pastor
Foto 54 – Vista sobre o Barroso, desde a serra do Larouco -- Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 55 – Proximidades de São Mateus - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 56 – Placa de entrada em Criande – Ao lado da Placa, ao fundo, três casas de Criande - Fotografia de Fernando DC Ribeiro
Foto 57 – Numa eira do Barroso – 1950/53 – Fotografia de Artur Pastor
Foto 58 – Serra do Larouco -- Fotografia de Fernando DC Ribeiro
FIGURAS
Fig. 1 - Fotografia retirada de : GUERREIRO, Filipa de Castro - Colónias agrícolas construídas pela Junta de Colonização Interna entre 1936 e 1960: Do desenho do território ao desenho da casa — Diversidade, circunstância e experimentação - - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana - HABITAÇÃO CEM ANOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM PORTUGAL 1918‑2018, Lisboa, dezembro de 2018.
Fig. 2 - Por Cândido da Silva (uncertain) - Fotografia própria, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=1479276
Fig. 3 – O Flaviense António Granjo, Presidente do Ministério (atual 1º Ministro) cruelmente assassinado na noite de 19 para 20 de Outubro de 1921, conhecida por "Noite Sangrenta" – Autor desconhecido.
Fig. 4 – Fotografia retirada de : GUERREIRO, Filipa de Castro - Colónias agrícolas construídas pela Junta de Colonização Interna entre 1936 e 1960: Do desenho do território ao desenho da casa — Diversidade, circunstância e experimentação - - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana - HABITAÇÃO CEM ANOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM PORTUGAL 1918‑2018, Lisboa, dezembro de 2018.
Fig. 5 – Figura de Domínio público, retirada de Google imagens
Fig. 6 – Figura de Domínio público, retirada de Google imagens
Fig. 7 – Figura de Domínio público, retirada de Google imagens
Fig. 8 – Figura de Domínio público, retirada de Google imagens
Fig. 9 – Composição com imagens de João Abel Manta e autor desconhecido, retirada de Google imagens
Fig. 10 – Cartaz de autoria de Martins Barata, retirada de Google imagens
Fig. 11 – Figura de Domínio público, retirada de Google imagens
Fig. 12 – Cartaz de propaganda autoria de Abílio de Mattos e Silva e autor desconhecido, retirada de Google imagens
Fig.13 – Cartaz da Junta de Colonização Interna - Figuras de Domínio público, retirada de Google imagens
Fig.14 – Cartaz de propaganda autoria de Abílio de Mattos e Silva – 1941, retirada de Google imagens
Fig.15 - Cartaz de propaganda autoria de Abílio de Mattos e Silva – 1942 - retirada de Google imagens
Fig.16 – Publicação sobre o Reconhecimento dos Baldios em Portugal - Figuras de Domínio público, retirada de Google imagens
Fig. 17 – Cartaz de Propaganda de autoria de Martins Barata, 1940 - Figuras de Domínio público, retirada de Google imagens
Fig. 18 - As sete colónias internas portuguesas – Conceção de Fernando DC Ribeiro /Blog Chaves.
Fig.19 - Cartaz de propaganda autoria de Abílio de Mattos e Silva e autor desconhecido, retirada de Google imagens
Fig.20 – Localização das aldeias de colonos do Barroso - Conceção Fernando DC Ribeiro/Blog Chaves sobre SAPOMAPAS
Fig.21 - Casa tipo para a Região de Barroso - Retirada da tese COSTA, Ana Mafalda Almeida Guimarães. ARQUITETURA AGRÍCOLA As Colónias do Estado Novo para o Barroso. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura, Universidade Lusíada do Porto, Porto 2017
Fig.22 – Fotografia aérea dos Casais da Veiga – Foto original de Google Earth
Fig.23 – Planta de implantação dos Casais da Veiga retirada de OLIVEIRA, Ana das Mercês. Colónias Agrícolas da Junta de Colonização Interna no concelho de Montalegre - Modos de habitar a ruralidade, Mestrado Integrado, Faculdade de Arquitetura, Universidade do Porto, 2018.
Fig.24 – Projeto Tipo dos Casais de Barroso – retirada de : GUERREIRO, Filipa de Castro - Colónias agrícolas construídas pela Junta de Colonização Interna entre 1936 e 1960: Do desenho do território ao desenho da casa — Diversidade, circunstância e experimentação - - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana - HABITAÇÃO CEM ANOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM PORTUGAL 1918‑2018, Lisboa, dezembro de 2018.
Fig. 25 – Planta de implantação da aldeia de Mateus - retirada de : GUERREIRO, Filipa de Castro - Colónias agrícolas construídas pela Junta de Colonização Interna entre 1936 e 1960: Do desenho do território ao desenho da casa — Diversidade, circunstância e experimentação - - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana - HABITAÇÃO CEM ANOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM PORTUGAL 1918‑2018, Lisboa, dezembro de 2018.
Fig. 26 – Fotografia aérea de Mateus – Foto original de Google Earth
Fig. 27 – Capela da Aldeia Nova de Barroso - Retirada da tese COSTA, Ana Mafalda Almeida Guimarães. ARQUITETURA AGRÍCOLA As Colónias do Estado Novo para o Barroso. 2017
Fig. 28 – Planta de Implantação da Aldeia Nova de Barroso - retirada de : GUERREIRO, Filipa de Castro - Colónias agrícolas construídas pela Junta de Colonização Interna entre 1936 e 1960: Do desenho do território ao desenho da casa — Diversidade, circunstância e experimentação - - Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana - HABITAÇÃO CEM ANOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM PORTUGAL 1918‑2018, Lisboa, dezembro de 2018.
Fig. 29 – Fotografia aérea da Aldeia Nova de Barroso - Foto original de Google Earth
Fig. 30 – Fotografia aérea de Vidoeiro - Foto original de Google Earth
Fig. 31 – Planta de implantação da aldeia de Vidoeiro, Conceção de Fernando DC Robeiro/Blog Chaves sobre imagem retirada de RAPAZOTE, J. (2012). “Aldeias-Jardim” no concelho de Montalegre – O projeto da Junta de Colonização Interna para os baldios do Barroso. Revista de Geografia e Ordenamento do Território, n.º 1 (Junho). Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território. Pág. 207 a 236.
Fig. 32 – Planta de implantação inicialmente prevista – Retirada de RAPAZOTE, J. (2012). “Aldeias-Jardim” no concelho de Montalegre – O projeto da Junta de Colonização Interna para os baldios do Barroso. Revista de Geografia e Ordenamento do Território, n.º 1 (Junho). Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território. Pág. 207 a 236.
Fig. 33 – Planta de implantação final (a vermelho lotes eliminados, a verde escola não prevista) com base em figuira retirada de OLIVEIRA, Ana das Mercês. Colónias Agrícolas da Junta de Colonização Interna no concelho de Montalegre - Modos de habitar a ruralidade, Mestrado Integrado, Faculdade de Arquitetura, Universidade do Porto, 2018.
Fig. 34 – Fotografia aérea de Criande - Foto original de Google Earth
Fig. 35 – Projeto tipo adotado para a aldeia de Fontão retirada de COSTA, Ana Mafalda Almeida Guimarães. ARQUITETURA AGRÍCOLA As Colónias do Estado Novo para o Barroso. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura, Universidade Lusíada do Porto, Porto 2017
Fig. 36 – Fotografia aérea da aldeia de Fontão - Foto original de Google Earth
Fig. 37 – Planta de implantação do Fontão – Conceção Fernando DC Ribeiro/Blog Chaves
Fig. 38 – Projeto do Chafariz do Fontão retirada de COSTA, Ana Mafalda Almeida Guimarães. ARQUITETURA AGRÍCOLA As Colónias do Estado Novo para o Barroso. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura, Universidade Lusíada do Porto, Porto 2017
Fig. 39 – Projeto Tipo da moradia para a aldeia de Fontão e Pinhal Novo retirada de COSTA, Ana Mafalda Almeida Guimarães. ARQUITETURA AGRÍCOLA As Colónias do Estado Novo para o Barroso. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura, Universidade Lusíada do Porto, Porto 2017
Fig. 40 – Fotografia aérea da aldeia de Pinhal Novo - Foto original de Google Earth
Fig. 41 – Planta de implantação da aldeia de Pinhal Novo – Conceção Fernando DC Ribeiro/Blog Chaves
Fig. 42 – Implantação inicial do Centro Social JCI - COSTA, Ana Mafalda Almeida Guimarães. ARQUITETURA AGRÍCOLA As Colónias do Estado Novo para o Barroso. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura, Universidade Lusíada do Porto, Porto 2017
Fig. 43 – Fotografia aérea do Centro Social - Foto original de Google Earth
Fig. 44 – Projeto tipo das moradias dos Técnicos da JCI - COSTA, Ana Mafalda Almeida Guimarães. ARQUITETURA AGRÍCOLA As Colónias do Estado Novo para o Barroso. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura, Universidade Lusíada do Porto, Porto 2017
Fig. 45 - Mapa do roteiro, conceção própria sobre SapoMapas.