O Barroso aqui tão perto - Cambezes do Rio
Como de costume aos domingos vamos até terras do Barroso, hoje toca a vez a Cambeses do Rio, às vezes também grafado com Z (Cambezes)
Agora que avezamos da “Toponimia de Barroso” , vamos ao que nela consta sobre Cambeses:
“CAMBESES – Desde 2013 – União das freguesias de Cambezes, Donões e Mourilhe.
De facto este topónimo é nome pátrio. Trata-se de gente que veio de Camba ( Os Cambeses) ou que deram esse nome aos outeiros curvos onde moram (Cambas). Dá-se o mesmo fenómeno com Peireses, Barreses, Caldeses, Cambados, etc. no que respeita a nomes de gente migrante.”
E continua a “Toponimia de Barroso”:
O étimo é Cambe, pré-romano, e topográfico, significando elevações arredondadas, com reentrâncias e saliências curvas:
Cambe + enses > eses. É, portanto, errónea a grafia com Z.
Têm a mesma origem: Camba, Cambia, Câmboa, Cambado, Cambados e Cambeiro.”
A troca do S pelo Z nos topónimos é muito comum, e a mim deixa-me sempre na dúvida qual será a forma correta de grafar o topónimo. Por mim costumo ir pela tradição ou pela forma mais antiga de grafar o topónimo, que no caso, pelo menos no que vi em escritos mais antigos, Cambezes é grafado com Z. Mas não deixa de ser curioso que na passagem que atrás transcrevemos da “Toponimia de Barroso” se inicie assim: “CAMBESES – Desde 2013 - União das freguesias de Cambezes …” Aliás, na página oficial do Município de Montalegre, Cambezes é grafado com Z. Certo que isto são picuinhices nossas, mas mexe connosco termos de suportar o peso da decisão para não errarmos, e depois, acabamos por ser contagiados e às tantas, acabamos também por grafar o topónimo de ambas as formas, mas para que conste, eu sou mais pelo Cambezes, com Z.
Ainda na “Toponimia de Barroso”, num aparte, vem a “Toponímia alegre” onde se lê:
Eu fui ao monte à carqueja,
Trouxe um molho pequenino;
Os rapazes de Cambeses
Estão marcados no focinho.
Vede bem o que fazeis
Se passardes em Cambeses;
As moças são camaradas,
As velhas são fraca rês.
Esta da “Toponímia Alegre” leva-me até à “Etnografia Transmontana - I” de António Lourenço Fontes, ao capítulo das “Alcunhas ou Nomeadas” e “Nomeadas das terras e das gentes” onde começa por dizer:
“ O nosso povo sabe caracterizar muito bem os seus vizinhos. Um defeito comum, um erro conhecido, um hábito generalizado, um facto histórico ou lendário é capaz de ser motivo suficiente para apodar todos os do mesmo povo, com o mesmo nome. (…) O povo sabe muito bem a razões de tais nomeadas, pois foi ele, com veia de poeta, que baptizou assim os seus vizinhos. Muitas aldeias já esqueceram a sua alcunha e se aqui se registam, não é para espezinhar alguém, mas apenas para dar um subsídio para a história de Barroso, suas terras e gentes”
E continua:
“ Algumas aldeias têm mais que um nome, ou alcunha. Conforme o gosto de quem os nomeia e a tradição de cada um. Os de uma terra são capazes de chamar aos de Solveira escorna cruzes e outros já lhes chamam tarouqueiros. Os da Vila da Ponte gostam de se chamar fidalguinhos, mas os vizinhos já lhe chamam Chavelheiros. (…) Muitos mais nomes se poderiam recolher do povo, fiel depositário desta velhas tradições. Servem estas de amostra. Estas nomeadas, ou lengalenga como outros lhe chamam, usam-se quando se quer espezinhar uma pessoa. Então aplica-se-lhe o nome que lhe compete. Raramente se leva a mal.”
Claro que nisto das nomeadas e alcunhas das terras e gentes, Cambezes também não fica de fora, nomeadas que vão desde os “Duques de Cambezes” aos “Mandicantes de Cambezes” ou “Doninhas de Tourém/Gameleiros em Donões/Tarouqueiros de Sabuzedo,/Colhereiros de Mourilhe,/ Há bos studantes em Frades, /Saltasebes de Paredes,/Tocafóis de Cambezes. /Os da Vila são cães de fila./Lacaios de Padroso/ Em Viade há boas moças,/ É Cambezes o ramo delas,/ As de Frades são umas putas/ Quem há-de casar com elas.” . E para terminar também se diz “Cambezes, terra dos homens portugueses”.
Continuando na “Etnografia Transmontana ” de António Lourenço Fontes, mas agora do Vol. II, temos a transcrição de algumas actas da Junta de Cambezes, como a do dia 30-9-1923, onde se diz:
“Atendendo à grande extensão de terrenos baldios, para pastagens de gado caprino, sem prejuízo para os vegetais, a serem terrenos descampados e sem alboredo, atendendo a que os moradores desta freguesia tem grande necessidade de criar o referido gado, a fim de curtir os estrumes indispensáveis para a cultura das suas terras, sem os quais os seus frutos seriam nulos, atendendo mais a que alguns moradores já tem cortes nas terras, mais distantes para esse fim, propunha à Exma. Câmara do Concelho que cada lavrador ou morador pudesse ter pelo menos trinta cabeças do referido gado caprino, à imitação d’outras freguesias…”
A acta de Cambezes de 4-1-1932 é bem curiosa, para que o povo saiba onde se põem os pontos nos is, diz assim:
“ Foi dito que hera neçairo para bem da povoação, que cada homem dera dois dias, cada comissão, de 18 anos até 60 anos, o que faltar será punido com 20$00, de multa por dia. Cada junta de gado dar dois dias. Multa de 50$00, ao faltante. Guardar os usos velhos da freguesia: aquele que não quecer o forno, quando le pertence, terá a multa de 50$00. É preciso guardar respeito à autoridade, aquele que faltar terá a multa de 15$00 por cada vez.”
Curioso que, a julgar pelo valor das multas, “quecer” o forno do povo era mais importante do que respeitar as autoridades.
E o forno do povo era mesmo importante, aliás a “questão” do forno era referido noutras actas, como na Acta de Cambezes de 3 de Fevereiro de 1935, onde consta:
“ Segundo os antigos usos e costumes todo o vizinho da freguesia que se utilizar normalmente dos fornos do povo, terá de o aquecer na segunda feira da semana em que tal lhe pertencer, sob pena de multa de 30$00 por cada vez, que não cumprir.
único — Pode porém qualquer vizinho trocar livremente com outro, a sua vez, ou satisfazer ao encargo, colocando à porta do forno até às 4 horas da tarde de segunda feira, um carro de lenha que será utilizado pelo primeiro dos vizinhos que se apresentar a cozer a fornada.”
Ainda o forno e as antigas actas de Cambezes. A de 2-1-1968 dizia:
“(…) Todo o que tiver uma junta de vacas é obrigado a aquecer o forno, o mais tardar até quarta feira, ou será multado em 100$00.”
Ainda da “Etnografia Transmontana – II” , António Lourenço Fontes tem um capítulo próprio dedicado às artes e profissões, nas quais constam os Serrinhas ou Serranchins, os carpinteiros, os soqueiros, os torneiros , os peneireiros, os penteeiros, os carvoeiros, etc. Fiquemo-nos nos carvoeiros, pois também aqui há uma referência aos de Cambezes. Profissões e artes que eram atividades secundárias, pois a principal era a de lavrador onde os afazeres do campo estavam sempre primeiro. Profissões e artes que também contribuíam para o orçamento familiar e nesta arte do carvão, embora até pudesse ser rentável, não era de tarefa fácil, Ainda antes de irmos aos de Cambezes, recordo quando visitei Stº André, uma senhora já idosa quando soube que eu era de Chaves, me dizer — “Antigamente, quando era mais nova, fazíamos o carvão ali no Larourco, depois era carregado nos burros e íamos a Chaves vendê-lo “
Mas voltemos aos carvoeiros de Cambezes e ao que se diz na “Etnografia Transmontana – II”:
(…) cada saca, na coroa, leva uma carqueja ou fantos para não cair o carvão ou borralho. Carregam o burro com 2, 3 ou 4 sacas e os enxadões em cima e levam à vila cedo para vender. Custa cada saca de carvão, 40 ou 50$00, e do borralho é a 20, ou a 30$00. O carvão é para fogões e ferreiros; o borralho é para as braseiras. A terra de mais carvoeiros era Outeiro e Pitões, hoje é Cambezes. Os fogões a gás e a eletricidade têm acabado muito com o carvão e borralho. Também vendem carquejas para acender o lume e as braseiras. O melhor borralho é o que se faz da lenha do forno e vende-se mais caro.”
E temos vindo até aqui a transcrever passagens da “Etnografia Transmontana “ Volume I e II de António Lourenço Fontes. Penso que a maioria já sabe, e quem não souber fica a saber, que este António Lourenço Fontes, é o Padre Fontes, que por sinal nasceu em Cambezes do Rio em 22 de Fevereiro de 1940. Padre Fontes um ilustre Barrosão ou muito mais que isso, pois já pode ser considerado uma referência ou marca do Barroso.
Ao longo dos tempos, este blog já lhe dedicou algumas linhas. Num dos posts ia dizendo:
“(…) todos os colares têm uma pérola principal, a maior, mais vistosa, a que ocupa o centro do colar e, também para mim, essa pérola principal está, ou vive, em Vilar de Perdizes e dá pelo nome de Padre Lourenço Fontes. Tanto assim é que me atrevo a dizer, sem qualquer pudor, que o Barroso tem duas épocas, a APF e a DPF em que a primeira é Antes do Padre Fontes e a segunda, Depois do Padre Fontes. Padre, Etnólogo, antropólogo, historiador, guia turístico, é de tudo um pouco, mas sobretudo é um grande Animador Sociocultural que abanou o Barroso e o despertou para constar no mapa de Portugal com letras grandes. No fundo e na realidade, despindo-o de todos esses rótulos, o seu segredo está em ser um Homem simples, do povo, que o ama e tem orgulho nele, que ama o berço e o enaltece partilhando com todos, a sua história, os usos e costumes, saberes e sabores de um povo, mas também as crenças e mezinhas que curavam todos os males de uma terra que sempre foi agreste e difícil de viver, terra fria onde o frio além de congelar, doía.”
E continuava:
“Curiosamente vamos associando o Padre Lourenço Fontes como um Barrosão de Vilar de Perdizes quando na realidade ele é natural de Cambezes do Rio. Melhor, penso eu, será dizer que ele é filho e natural do Barroso. Para a história, além de uma basta obra publicada ficará o Padre que afrontou a Igreja com os “Congressos de Medicina Popular” e o Padre das “Noites das Bruxas” que desde 2002 acontecem em Montalegre em todas as sextas-feiras 13 e o Ecomuseu de Barroso que o Município de Montalegre atribuiu o nome de Espaço Padre Fontes, como um espaço de memória do Barroso. Para quem o conhece, é um Homem simples, divertido, amigo e sempre pronto para enaltecer e dar a conhecer o Barroso.”
No livro “Montalegre” sobre Cambezes, encontrámos o seguinte:
“É uma das poucas povoações expostas ao cortante frio do setentrião, além de que, segundo a carta do Instituto Geográfico e Cadastral, de 1/50.000, é cortada a meio pela curva de nível dos 1000 metros de altitude, situação a que poucos lugares se alcandoram. O termo de freguesia é dividido a meio pelo Cávado.
Encabeça, portanto, as freguesias ditas “do Rio”. Pode dizer-se que esta freguesia barrosã mantém um altíssimo nível de rusticidade e tipicismo bem próprios para filmes medievais a que até o seu orago se adapta com enorme propriedade.
Com efeito, este mártir da Capadócia tem culto antiquíssimo na Península Ibérica. O ser advogado das mães que aleitam os filhos deve-se talvez ao facto de a mãe dele (Santa Rufina) o ter parido quando ela e o marido estavam na prisão, durante a perseguição do feroz e tresloucado imperador Aureliano, nos fins do terceiro quarteirão do século II.”
Cambezes do Rio, pelo “apelido” do topónimo já ficamos a saber que é uma das povoações da proximidade do Rio Cávado, localizada após Montalegre (para quem vai de Chaves) e um pouco antes da Barragem de Sezelhe. Como já atrás se referiu encontra-se na cota dos 1000 metros de altitude. Para sermos mais precisos na sua localização, ficam as coordenadas do largo do tanque, junto à Igreja:
41º 48’ 13.29” N
7º 50’ 19.06” O
Mas como sempre, fica o nosso mapa com a localização.
Para os que gostam de caminhadas, Cambezes do Rio faz parte do trilho do Ourigo que parte de Montalegre passa por Torgueda, Castanheira da Chã, Cambezes para regressar a Montalegre. Sem qualquer dúvida que é um trilho que se recomenda a quem gosta de caminhar.
Havia mais umas coisas para dizer sobre Cambezes mas não sei onde param os apontamentos que tirei aquando em 9 de dezembro de 2016 fui à aldeia. Recordo estar um lindo dia de sol mas frio, aliás o frio está presente em algumas fotos com os idosos a aproveitar os rais de sol mas sem dispensar a capa de burel. As palavras que lamento não encontrar tinham referências a duas das pessoas que aparecem em imagem, recordo apenas que a senhora com capa de burel já era centenária.
Quanto à aldeia, vai-se desenvolvendo ao longo da rua principal. Notoriamente despovoada e com a sua população envelhecida, mas não deixa de ser interessante, merece uma visita e umas conversas com os seus habitantes, com paisagens verdejantes ao seu redor e com agradáveis vistas para o vale do Cávado onde se avistam algumas das aldeias mais próximas.
Bibliografia
BAPTISTA, José Dias, (2014), Toponímia de Barroso. Montalegre: Ecomuseu – Associação de Barroso
BAPTISTA, José Dias, (2006), Montalegre. Edição do Município de Montalegre.
FONTES, António Lourenço, (1974), Etnografia Transmontana – I Crenças e Tradições de Barroso. Edição de Autor.
FONTES, António Lourenço, (1977), Etnografia Transmontana – I I O Comunitarismo de Barroso. Edição de Autor.
Links para anteriores abordagens ao Barroso:
A
A Água - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-a-agua-1371257
Algures no Barroso: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-1533459
Amial - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ameal-1484516
Amiar - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-amiar-1395724
Arcos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-arcos-1543113
B
Bagulhão - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bagulhao-1469670
Bustelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bustelo-1505379
C
Castanheira da Chã - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-castanheira-1526991
Cepeda - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cepeda-1406958
Cervos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cervos-1473196
Contim - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-contim-1546192
Cortiço - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-1490249
Corva - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-corva-1499531
D
Donões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-donoes-1446125
F
Fervidelas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fervidelas-1429294
Fiães do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fiaes-do-1432619
Fírvidas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-firvidas-1466833
Frades do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-frades-do-1440288
G
Gralhas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-gralhas-1374100
Gralhós - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-gralhos-1531210
L
Ladrugães - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ladrugaes-1520004
Lapela - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-lapela-1435209
M
Meixedo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixedo-1377262
Meixide - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixide-1496229
N
Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-negroes-1511302
O
O colorido selvagem da primavera http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-o-colorido-1390557
Olhando para e desde o Larouco - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-olhando-1426886
Ormeche - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ormeche-1540443
P
Padornelos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padornelos-1381152
Padroso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padroso-1384428
Paio Afonso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paio-afonso-1451464
Parafita: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-parafita-1443308
Paredes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paredes-1448799
Pedrário - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pedrario-1398344
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R
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S
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Sendim - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sendim-1387765
Sezelhe - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sezelhe-1514548
Solveira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-solveira-1364977
Stº André - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sto-andre-1368302
T
Tabuadela - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-tabuadela-1424376
Telhado - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-telhado-1403979
Travassos da Chã - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-travassos-1418417
U
Um olhar sobre o Larouco - http://chaves.blogs.sapo.pt/2016/06/19/
V
Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900
Vilar de Perdizes /Padre Fontes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1358489
Vilarinho de Arcos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1508489
Vilarinho de Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1393643
Vilaça - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilaca-1493232
Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900
Vilar de Perdizes /Padre Fontes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1358489
Vilarinho de Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1393643
X
Xertelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-xertelo-1458784
Z
Zebral - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-zebral-1503453