O Barroso aqui tão perto - Carvalho
Como sempre por aqui, aos domingos, vamos até ao Barroso que está aqui tão perto. Claro que esta ida ao Barroso, aqui no blog, fica-se pelas imagens e algumas palavras que podemos dizer sobre os sítios e localidades que visitámos, não é uma ida real, mas, se como eu conseguirem entrar dentro da imagem, esta pequena viagem virtual pode-se tornar bem real e reviver de novo momentos lá passados. Claro que lhe podem faltar os aromas dos sítios, o sol a bater-nos na pinha, os sons e a aragem a passar-nos nas faces, mas, ao entrarmos na imagem acabamos por descobrir pormenores que in loco, de tão preocupados que estávamos com a composição nos passaram despercebidos, e podem crer que são pormenores preciosos.
Também aqui perante as imagens, a vivência de sensações é bem diferente. Recordo que quando entrei na nossa aldeia de hoje, que dá pelo nome de Carvalho, vínhamos de visitar aldeias que nos impressionaram pela sua beleza, mas também pela receção que tivemos nelas. Refiro-me às aldeias de Reboreda, Tabuadela e Seara. As duas primeiras já passaram por aqui, Seara estará num domingo próximo.
Mas ia eu dizendo que vínhamos de aldeias que nos tinham impressionaram pela positiva, quando entrámos em Carvalho o relógio marcava as 12H30, a barriguinha já pedia qualquer coisinha, mas como queríamos cumprir o itinerário previamente traçado, o almoço ficaria para depois, e para além desta aldeia, antes de almoço ainda estava prevista a aldeia seguinte, Beçós, á qual também fomos. Talvez pela hora, pelo apetite e por ainda termos mais uma aldeia na agenda, a visita a Carvalho previa ser breve, tanto mais que a entrada da aldeia não impressionou com as primeiras vistas, onde não tínhamos uma visão da totalidade da aldeia (a primeira foto com uma vista geral da aldeia só se tornou visível à vinda de Beçós).
E estávamos então nós na entrada da aldeia, sem alma viva por perto, a apreciar com algum espanto a pequena, mas bonita capela. O espanto, porém, não muito, tinha a ver com a localização da capela, implantada no meio da rua, que neste caso até é estrada de acesso a mais uma aldeia. Uma curiosidade engraçada que faz a diferença e torna estas aldeias singulares. Pela certa a sua implantação terá uma história qualquer que tornará a sua localização mais compreensível, mas isso até nem interessa, pois até passa a ser uma referência para a aldeia. E estávamos nesta de apreciação quando de uma pequena e estreita rua ao nosso lado, saía de lá a primeira das duas pessoas que vimos na aldeia. Claro que aproveitamos sempre estes momentos para uma troca de palavras, a querer saber coisas da aldeia, ainda por cima era toda uma personagem, de bigode farfalhudo, chapéu de rede na cabeça que o intenso sol recomendava, casaco e colete, camisa aberta e barba de três dias, parecia uma personagem vestida para um filme de época.
Conversámos um bocadinho, e embora simpático, foi-nos dizendo que estava com alguma pressa, tinha consulta marcada no médico em Salto, sede de freguesia, e ainda tinha uma caminhada para fazer. Mas mesmo assim ainda nos deu uns minutos, deu para saber que na aldeia ainda havia 19 pessoas, segundo as suas contas de cabeça feitas ali na hora, e houve tempo ainda para posar para a fotografia. Pena a pressa, pois pela certa tinha estórias interessantes para contar. Mas lá foi, estrada acima em direção a Salto.
Ontem, que já tinha as imagens selecionadas e tratadas, ao ver as notícias na televisão com os protestos em Lisboa por causa do fecho de uma estação ou posto dos CTT lá numa rua qualquer, as pessoas protestavam e lamentavam-se por esse encerramento. Uma das pessoas entrevistadas, lamentava porque com esse fecho, o posto mais próximo ficava a 3 quilómetros de distância… Tal como esta, outras notícias se foram sucedendo, como a do frio extremo que nos está a invadir e a abertura dos Centros de Saúde para os engripados. Medos e lamentos dos de Lisboa que vivem numa realidade que não é a nossa e que me levou a pensar naquilo que disse na última aldeia do Barroso que passou aqui, Azevedo, e na ida deste homem ao médico de Salto, ou aliás, a tudo que lhe é necessário, só em Salto, pois estas aldeias para além dos vizinhos nada mais têm. Exceção para o pão, pois o Padaria de Pitões faz um verdadeiro serviço público a estas populações, e dizemos isto porque nos vamos cruzando com ele nas nossas andanças pelo Barroso.
Só faltou dizer que Salto fica a 4,5 km da aldeia de Carvalho, bem perto por sinal para pequenas coisas, pois em caso de uma urgência médica, por exemplo, aí as coisas complicam-se. Penso que o Centro de Saúde com urgências mais próximo é Montalegre a 42 km para coisas mais ligeiras, mas o mais provável é que a coisa não seja ligeira e aí lá vai urgência para o Hospital de Chaves a 80 km, mas se a coisa é mesmo complicada, aí só em Vila Real a 150 km, e há que rezar para que não seja um ataque cardíaco… E estamos a falar da aldeia de Carvalho, pois há aldeias com acessos bem mais complicados e mais distantes. Mas estas coisas não interessam aos de Lisboa, nem às televisões, mesmo em casos de morte por andarem às voltas daqui para ali até chegarem a Vila Real passadas umas horas, isso não interessa, agora se for um aloucado que puxa da caçadeira e mata um familiar, um amigo ou vizinho, aí as televisões vêm logo como vampiros à procura de sangue.
E já não quero falar dos alertas das vagas de frio e de calor, pois esses, a nós que convivemos naturalmente com temperaturas mínimas negativas durante quase todo o outono e inverno e que no verão temos semanas consecutivas com temperaturas máximas a 40º, esses alertas, fazem-nos rir. Claro que em Lisboa, a temperatura desce abaixo dos 10º e já é uma desgraça. Pois é, mas nós já estamos habituados aos 9 meses de inverno e aos 3 de inferno, e pelos vistos não temos frio nem calor, por aqui é tudo normal, qual alertas ou preocupações, qual … como diria o outro: - siga para a aldeia de Carvalho, Sr. Ramboia!
E voltamos ao Carvalho precisamente com uma imagem daquilo que o povo vai fazendo, e tendo sempre em conta o ditado popular de “mais vale prevenir do que remediar” e é assim, um pouco como a formiga, que aos poucos, durante o verão se vai prevenindo para os invernos que já sabemos serem sempre rigorosos, onde quase toda a vida diária se faz à volta da lareira.
Pois a aldeia de Carvalho, tal como já dissemos, fica no Barroso verde da freguesia de Salto. Para o nosso itinerário para Salto/Carvalho, como sempre a partir de Chaves, optamos pela estrada de Braga (N103) até Sapiãos e depois viramos para Boticas e apanhamos a N311 a partir de Boticas e após 60 Km estamos em Carvalho. Este é um dos itinerários possíveis, o outro, é continuar sempre pela N103 até à Venda Nova e aí viramos para Salto. Mas recomendar, recomendo mesmo o primeiro, tem menos trânsito e vistas mais interessantes, além de serem menos quase 20 Km. Mas fica o nosso mapa para uma vista de olhos.
Mas para termos uma localização mais exata, ficam as coordenadas da aldeia e outros dados.
41º 36’ 41.43” N
7º 55’ 24.36” O
Altitude, a aldeia implanta-se entre os 950 e os 1000m. Terras altas mas mesmo assim com pequenos vales entre elevações mais altas. Pequenos vales que como se pode ver em algumas fotografias estão vestidas de verde, maioritariamente das pastagens.
Para sermos ainda mais precisos, basta atravessar Salto e continuar pela N311, seguindo as placas que digam Reboreda e Póvoa, nesta última aldeia (a 3 km de Salto) deixa a N331 e toma uma estrada secundária à esquerda, onde esteja indicado: Carvalho e Beçós. Do desvio da N331 até Carvalho são menos de 3,5 km. Depois de estar em Carvalho, desfrute da aldeia e no final dê um pulinho à aldeia seguinte, Beçós, que também vale a pena passar por lá.
E vamos agora àquilo que se diz desta aldeia, como por exemplo quanto ao seu topónimo, que com sempre recorremos à “Toponímia de Barroso” onde por acaso pouco ou nada consta para além da evolução da palavra do latim até aos nossos dias:
CARVALHO
Do latino CARBACULO > CARBAGULO > CARBAGLO > CARVALHO
Merecia mais qualquer coisinha, mas como na “Toponímia de Barroso” nada mais acrescenta, fomos nós à procura de mais achas para a fogueira, e encontrámos umas coisas, curiosamente num blog.
Aqui fica mais qualquer coisa sobre o topónimo Carvalho:
“ Em Toponomástica, "Carvalho" provém da raiz kar-, que para Rostaing (1965) é de origem pré-indo-europeia e significa "rochedo". há topónimos em "Car-" por esta Europa fora que, de facto, se referem a "pedras". é o caso de Carrara (It.), a terra do mármore. este "Car-", ou "Car-b-", está também na origem de topónimos em "Cabr...".
Mas Amaral e Amaral (2000) acham que cara- deriva do antigo europeu e significa "alto", dizendo, por outro lado, que karregg- é celta e significa "pedra".
E continua:
"A verdade é que o topónimo "Carvalho" ou "Carbalho" já se escreveu Carbalio, Karualio, Karuallo ou Carualio.
E também é verdade que os "Carvalhos" que eu conheço se colocam, em geral, em ponto alto e dão nome a um ou outro pino pedregoso de importância menor. são parentes do "Caramulo" e da "Carapinha".
Quanto ao celta karregg- , aparece em Carregal, Carregosa, Carregosela e afins, designando locais mais pedregosos do que altos."
E diz mais:
"Machado (2003) aceita que "Carvalho" seja a árvore "carvalho", no que eu não creio, porque, tratando-se de uma estirpe vulgar no tempo em se dava o nome às terras, não tinha relevância que chegasse para tantos topónimos. seria como chamar "Coqueiro" a tantas outras terras no Brasil.
Mas é como a história de "Pinheiro", "Figueira", "Aboboreira", etc, de que já tratei: não dão nome às coisas, absorbem o nome de outras coisas. nem fitónimos são.
A coisa muda de figura se se tratar de mais que um carvalho. um grupo de carvalhos de bom porte já pode ser suficientemente distintivo para dar nome a uma terra. talvez "Carvalheda", que tem conotação colectiva, signifique um "bosque de carvalhos"."
E remata assim:
"A verdadeira, velha e digna árvore carvalho é outra coisa: era a morada de Bellenos, a manifestação da divindade celta que reunia as características do Apollon dos gregos. que, para Chevalier e Gheerbrant (1969), "sintetiza em si inúmeros opostos que sabe dominar, perfazendo um ideal de sabedoria. realiza o equilíbrio e a harmonia dos desejos sem suprimir as pulsões humanas, orientando-as, antes, para uma espiritualização progressiva, graças ao desenvolvimento da consciência". esse Bellenos pode estar na origem de topónimos como "Beleño" (Esp.) , "Belém" de Lisboa e talvez "Bèlinho" ou Beliño"."
No livro “Montalegre”, para além da referência de Carvalho pertencer à freguesia de Salto, há mais uma que diz (o sublinhado é nosso):
“A freguesia de Salto é, quer em área, quer em população, a maior freguesia do concelho. Como espaço habitado e evangelizado, Salto é já referido no Paroquial Suévico como uma das trinta paróquias já existentes, no último terço do século VI e pertencentes à catedral de Braga. Ao longo da sua vida teve muitos momentos de glória, daí a riquíssima história desta freguesia. Enquanto os cruzados do norte da Europa atravessavam o Atlântico e o Mediterrâneo, para combater nos lugares santos, o povo portugalense trepava descalço os caminhos das suas peregrinações que atravessavam a freguesia. De tal modo que D. Afonso Henriques autorizou e apoiou a construção da Albergaria de São Bento das Gavieiras, ao monge Benedito, em 1136.
Alguns nobres olharam com cobiça para esse território onde adquiriram casais ou mesmo povoações como Carvalho, Póvoa e Revoreda que eram do fidalgo-trovador D. João Soares Coelho e de suas irmãs.”
Não resistimos e além das palavras do livro “Montalegre” roubámos também uma fotografia com o cruzeiro de Carvalho, que por acaso não o vimos na nossa visita à aldeia, mas a preciosidade desta foto até nem é o cruzeiro, pois esses vão abundando por aí, a preciosidade está em segundo plano na construção de granito ainda com a cobertura em colmo. Isto sim é uma raridade que era tão comum há umas dezenas de anos. Pena que para memória futura não se tivessem preservado algumas destas coberturas, principalmente nas aldeias mais típicas, tal como acontece (um bom exemplo) na aldeia de Paredes do Rio.
E é tudo, ficamos por aqui. Pela certa mais coisas haveria para dizer sobre esta aldeia, mais não encontrámos mais nada nas nossas pesquisas e sobre a nossa breve passagem por lá, dissemos o possível.
Ficam as referências às nossas consultas e os links para anteriores abordagens ao Barroso.
Bibliografia
BAPTISTA, José Dias, (2006), Montalegre. Montalegre: Município de Montalegre.
BAPTISTA, José Dias, (2014), Toponímia de Barroso. Montalegre: Ecomuseu – Associação de Barroso.
Webgrafia
http://toponimialusitana.blogspot.pt/2007/02/o-carvalho-um-samelo.html
Links para anteriores abordagens ao Barroso:
A
A Água - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-a-agua-1371257
Algures no Barroso: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-1533459
Amial - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ameal-1484516
Amiar - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-amiar-1395724
Antigo de Sarraquinhos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-antigo-de-1581701
Arcos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-arcos-1543113
Azevedo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-azevedo-1621351
B
Bagulhão - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bagulhao-1469670
Beçós - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-becos-1574048
Bustelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bustelo-1505379
C
Cambezes do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cambezes-do-1547875
Caniçó - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-canico-1586496
Carvalhais - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-carvalhais-1550943
Castanheira da Chã - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-castanheira-1526991
Cela - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cela-1602755
Cepeda - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cepeda-1406958
Cerdeira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cerdeira-1576573
Cervos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cervos-1473196
Contim - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-contim-1546192
Cortiço - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-1490249
Corva - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-corva-1499531
Covelães - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-covelaes-1607866
D
Donões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-donoes-1446125
F
Fervidelas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fervidelas-1429294
Fiães do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fiaes-do-1432619
Fírvidas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-firvidas-1466833
Frades do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-frades-do-1440288
Friães - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-friaes-1594850
G
Gralhas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-gralhas-1374100
Gralhós - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-gralhos-1531210
L
Ladrugães - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ladrugaes-1520004
Lapela - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-lapela-1435209
Larouco - Um olhar sobre o Larouco - http://chaves.blogs.sapo.pt/2016/06/19/
M
Meixedo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixedo-1377262
Meixide - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixide-1496229
Mourilhe - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-mourilhe-1589137
N
Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-negroes-1511302
Nogeiró - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-nogueiro-1562925
O
O colorido selvagem da primavera http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-o-colorido-1390557
Olhando para e desde o Larouco - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-olhando-1426886
Ormeche - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ormeche-1540443
P
Padornelos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padornelos-1381152
Padroso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padroso-1384428
Paio Afonso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paio-afonso-1451464
Parafita: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-parafita-1443308
Pardieieros - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pardieiros-1556192
Paredes de Salto - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paredes-1448799
Paredes do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paredes-do-1583901
Pedrário - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pedrario-1398344
Peneda de Cima, do Meio e de Baixo, as Três Penedas: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-as-tres-1591657
Penedones - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-penedones-1571130
Pereira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pereira-1579473
Pomar da Rainha - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pomar-da-1415405
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R
Reboreda - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-reboreda-1566026
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Roteiro para um dia de visita – 5ª paragem, ou não! - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1105510
S
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Sezelhe - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sezelhe-1514548
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T
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Telhado - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-telhado-1403979
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V
Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900
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Vilarinho de Arcos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1508489
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Vilaça - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilaca-1493232
Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900
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Vilarinho de Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1393643
X
Xertelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-xertelo-1458784
Z
Zebral - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-zebral-1503453