O Barroso aqui tão perto - Friães
No Barroso aqui tão perto, hoje vamos até à aldeia de Friães. Como é um topónimo muito vulgar em Portugal, convém desde já dizer que este Friães é o do concelho de Montalegre, no Barroso.
Como sempre o nosso ponto de partida é na cidade de Chaves. Das três opções possíveis para irmos até ao Barroso, hoje a nossa opção é a estrada de Braga, a Nacional 103 que, embora não seja o itinerário mais curto, é o mais rápido e melhor estrada. Por este itinerário, ao quilómetro 62.7 estaremos em Friães.
Mas também optamos pela E.N.103 porque Friães fica quase à beira desta estrada, mais precisamente a 1 km, à mesma distância que fica a aldeia vizinha dos Pisões e a Barragem do Alto Rabagão ou Pisões, se preferirem, e neste caso quando digo barragem é mesmo o paredão da barragem.
Assim, se quiser ir ou passar por Friães, basta ter os Pisões, aldeia e paredão da Barragem, como referência, mas olho nas placas da estrada, isto para tomar o caminho mais direto, no entanto, se for através da aldeias dos Pisões, também vai lá ter. Mas para maior exatidão da localização, ficam as coordenadas da aldeia e de seguida também o nosso habitual mapa:
41º 44’ 25.65” N e 7º 52’ 53.80” O, a uma altitude de 895m.
Em termos das características da aldeia e da sua envolvente, não sei se ainda está ou não integrada em terras da chã, mas se não estiver comunga do mesmo chão e das mesmas características, quase no limite, pois a partir de aí, começa-se a descer para o Barroso “minhoto”.
Tal como dissemos logo no início, Friães é um topónimo muito comum em Portugal. Não sei quantas localidades existem com este topónimo, mas só na zona Norte existem pelo menos meia-dúzia de localidades com este topónimo.
Mas vamos ver o que nos diz a “ Toponímia de Barroso” a respeito deste topónimo:
FRIÃES
"A existência de diferentes antropónimos germânicos acrescenta dificuldades na análise de Friães. Mas julgo tratar-se de Froila documentado já em:
- 1054 no Dipl. Et.Chart. 392: por Froilanes. Na realidade a nossa povoação era conhecida, em:
- 1258 por Froyaes INQ 1514! No que acompanha outros Friães nacionais.
Portanto, Froilanes > Froyaes > Froiaes ou Fruiaes, fácil se chega a Friães. Perguntar-se-á porque não “villa” Froilani? Porque, neste caso, teria de dar terminação em ão, portanto, Frião, que também existe.”
Esta “Toponímia de Barroso”, logo a seguir à descrição dos topónimos de cada freguesia, apresenta a “Toponímia Alegre” respeitante a cada uma das aldeias. Quase sempre são dizeres populares e algumas picardias entre aldeias vizinhas, às vezes pouco abonatórias para as visadas nesses dizeres, mas sempre divertidas para quem está de fora.
Pois a “Toponímia de Barroso” no capítulo da “Toponímia Alegre”, sobre Friães também há algumas referência. Pelo caminho dessas referências, vamos metendo algumas fotos de Friães, que nada terão a ver com aquilo que se vai dizendo, mas como temos muitas fotos para hoje, temos mesmo que ir deixando aqui algumas: Pois a “Toponímia Alegre”, sobre Friães diz o seguinte (depois da foto):
Uma mulher de Viade:
Mandei fazer uma capa
Ao pisoeiro d’Ablenda
Ninguém se finte nos homes
Que os homes são má fazenda
As Meninas de Friães
Não sabem ficar no linho
Mas sabem ir ao louceiro
Ver se a caneca tem vinho
E continua a “Toponímia Alegre”:
Esta noite, à meia-noite,
Ouvi dar um assobio:
Eram moças de Friães
Que foram lavar-se ao rio!
Que foram lavar-se ao rio
Tirar esterco do carrolo:
Terra de pouco brio
Terra de muito parolo!
Ainda na a “Toponímia Alegre”:
Diziam as moças de Friães
(que não usavam cuecas e
Ao passarem nas pondras)
Antes de terem o ponderado:
Ò rio, como vais tão turvo,
Como vais de despenhado…
Irias mais a modinho
Se te tivesses casado!
Continua a “Toponímia Alegre):
As moças de Friães
Para irritarem as suas vizinhas:
Vai junguir o teu pai
Que anda além rio
Lanhado com a mosca!
Vamos lá para o Pisão,
Vamos ver o que lá vai,
As casas são de terrão,
A telha abaixo não cai!
E ainda antes de continuar com Friães vou fazer aqui um aparte e dentro ainda da “Toponímia Alegre” vamos fazer uma passagem por uma aldeia que fica em frente a Friães, na outra margem do Rabagão, o Telhado, tudo porque esta também faz referência à nossa veiga de Chaves, então diz assim (já a seguir à foto):
Um que casou no Telhado:
Eu fui casar ao Telhado…
É boa vida ser casado
E matar um bom cevado.
Há três anos que casei
E nunca sem matar fiquei:
A não ser este ano
E também no ano passado
E no ano que me casei.
Continuamos com a “Toponímia Alegre”:
Quem quiser conhecer
Caminho mal passado
Vá das Alturas ao Telhado!
Adeus lugar do Telhado
As costas te vou virar:
Vou para as Veigas de Chaves,
Onde me eu vou desterrar!
Se vão rezar à capela
As mocinhas do Tellhado,
Dizem umas para as outras:
Quem me dera um namorado!
(…)
E continua, mas nós em relação a esta (Um que casou no Telhado), vamos ficar por aqui, pois hoje o post é dedicado a Friães. Ficamos por aqui em relação ao Telhado mas vamos continuar na “Toponímia Alegre” para mais uma referência a Friães, numa que se intitula “Cávado – Regavão”.
Suponho que este “Regavão” será o mesmo que Rabagão, o nome rio que dá origem à Barragem dos Pisões ou Alto Rabagão, enquanto que o Cávado, dá origem à Barragem de Paradela. Curiosamente Friães fica entre estes dois rios e barragens, embora mais próxima da Barragem dos Pisões , a de Paradela (em linha reta) fica apenas a 6 km.
Cávado - Regavão
Leirões de Lamas,
Lagartos de Fervidelas,
Conhadeiros de Bustelo,
Boleteiros de Friães,
Ladrugães, esfola-gatos mata-cães.
Mata-moura de Reigoso,
Chinos de Currais,
(…)
E continua, mas como a referência a Friães já foi feita, ficamos por aqui, mas um deste dias voltamos para outra qualquer aldeia aqui abordada.
Vejamos o que mais há por aí a respeito desta aldeia. Por exemplo no livro “Montalegre” encontrámos estas referências (o sublinhado e negrito são meus):
“ “Sinais dos tempos” Vários outros monumentos da romanização se descobriram e permanecem cá testemunhando a sua origem e finalidade: marcos miliários em (Padrões, Currais, Travaços e Arcos) aras romanas em (Vilar de Perdizes, Pitões e São Vicente da Chã) estelas funerárias (Vila da Ponte/ Friães), o célebre Penedo de Rameseiros (Vilar de Perdizes) e outros.”
E quando já estávamos para entrar nos finalmente deste post, com o habitual lamento de nada mais podermos acrescentar por nos faltarem outras referências à aldeia, eis que numa última pesquisa que sempre faço na Internet encontro um site dedicado à aldeia, bem compostinho e com muita informação e algumas fotos antigas, bem interessantes. Deixo de seguida uma que lá "roubei" para abrir o apetite a uma visita que deve ser obrigatória, pois tem muita informação sobre a aldeia, que me vai ser impossível reproduzir aqui. Pois fica a foto e o link (também reproduzido no final deste post), que é de visita obrigatória:
Pois mesmo antes de encontrar este site ia iniciar a conclusão do post com dois apontamentos que não poderia deixar de referir. Visitei esta aldeia por duas vezes, a primeira em maio de 2016 para fazer o levantamento fotográfico da aldeia, já a meio da tarde, num dia bem quente de maio. Esperávamos ser uma visita mais ou menos rápida, pois na agenda ainda tínhamos outras aldeias por onde passar, mas acabámos por ficar por lá muito mais tempo do que o previsto, tudo porque à entrada da aldeia fomos simpaticamente recebidos por um dos seus habitantes com quem ficámos durante um bom bocado à conversa. Além de gostarmos de conversar com os habitantes locais, gostamos também de conversar com os mais velhos, que era o caso, pois com eles temos sempre alguma coisa, mas sobretudo também gostamos de ser bem recebidos, como fomos, pois embora em geral o sejamos na maioria das aldeias do Barroso, há uma ou outra aldeia em que tal não acontece, onde as pessoas mostram uma certa desconfiança sobre o que andaremos por lá a fazer, o que faz com que as nossas visitas sejam sentidas como uma autêntica incursão. Pois quando ficamos agradados com as pessoas, agradecemos, sem que seja com o nosso respeito e simpatia dos nossos agradecidos gestos e palavras.
O segundo apontamento é sobre o segundo momento em que sem querer, vindos da Venda Nova, entrámos por uma estrada secundária sem sabermos onde ela ia dar. Mas sabíamos que iria para algum lado, e ao dobrar da montanha damos de caras com uma aldeia lindíssima, que ainda não tínhamos visitado, pensávamos nós, pois embora fosse Friães, fizemos a abordagem à aldeia por outro ângulo de visão, e só ao penetrar na intimidade da aldeia, no seu miolo, é que nos apercebemos que a aldeia já não nos era estranha. Desta vez ainda pela manhã, no mês de junho deste ano de 2017, e mais uma vez pensávamos estar por lá apenas uns minutos, principalmente depois de descobrirmos onde estávamos, pois já tínhamos feito a recolha fotográfica e as fotos começavam a ser repetidas. Mas, mais uma vez acabámos por ficar por lá muito mais tempo , pela mesma razão da primeira visita - a simpatia da receção e a agradável conversa com os mais velhos, à boa maneira transmontana e barrosã, com a hospitalidade da arte de bem receber. Visita que só interrompemos porque as nossas barriguinhas já pediam almoço. Tinha de deixar aqui estes dois momentos, pois a beleza das nossas aldeias não está só na beleza do seu casario, nos seus pontos de interesse e na sua paisagem envolvente, mas sobretudo esta nas suas gentes. Na sua humildade, na sua arte de bem receber, de bem conversar e partilhar os seus saberes. Quando tal acontece, é ouro sobre azul. Friães, é uma dessas aldeias
E agora sim podemos despedir-nos com o espírito de missão cumprida de dar a conhecer mais uma aldeia barrosã, que recomendamos uma visita, porque a aldeia merce mesmo uma visita. Penso que as fotos que deixamos falam por nós, quanto às pessoas, terão mesmo de lá ir, mas não se esqueçam da recomendação que costumo deixar por aqui, apoiando-me como sempre nas palavras de Torga para descobrir estes reinos maravilhosos, em dois dos seus momentos: “ O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade e o coração, depois, não hesite.” Mas lembre-se de entrar nelas a tremer de vergonha “ Entro nestas aldeias sagradas a tremer de vergonha. Não por mim, que venho cheio de boas intenções, mas por uma civilização de má-fé que nem ao menos lhes dá a simples protecção de as respeitar.” As citações de torga são de “Um Reino Maravilhoso” e do “Diário VIII”.
Sobre a aldeia de Friães haveria muito mais a dizer, mas pela certa que encontrará muito mais no site para o qual a seguir deixamos link, logo a seguir a bibliografia e antes dos links para as anteriores abordagens ao Barroso.
Bibliografia
BAPTISTA, José Dias, (2014), Toponímia de Barroso. Montalegre: Ecomuseu – Associação de Barroso.
Um Sítio de visita obrigatória
http://friaes.weebly.com/historia.html
Links para anteriores abordagens ao Barroso:
A
A Água - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-a-agua-1371257
Algures no Barroso: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-1533459
Amial - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ameal-1484516
Amiar - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-amiar-1395724
Antigo de Sarraquinhos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-antigo-de-1581701
Arcos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-arcos-1543113
B
Bagulhão - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bagulhao-1469670
Beçós - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-becos-1574048
Bustelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-bustelo-1505379
C
Cambezes do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cambezes-do-1547875
Caniçó - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-canico-1586496
Carvalhais - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-carvalhais-1550943
Castanheira da Chã - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-castanheira-1526991
Cepeda - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cepeda-1406958
Cerdeira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cerdeira-1576573
Cervos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-cervos-1473196
Contim - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-contim-1546192
Cortiço - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-1490249
Corva - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-corva-1499531
D
Donões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-donoes-1446125
F
Fervidelas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fervidelas-1429294
Fiães do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-fiaes-do-1432619
Fírvidas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-firvidas-1466833
Frades do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-frades-do-1440288
G
Gralhas - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-gralhas-1374100
Gralhós - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-gralhos-1531210
L
Ladrugães - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ladrugaes-1520004
Lapela - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-lapela-1435209
Larouco - Um olhar sobre o Larouco - http://chaves.blogs.sapo.pt/2016/06/19/
M
Meixedo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixedo-1377262
Meixide - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-meixide-1496229
Mourilhe - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-mourilhe-1589137
N
Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-negroes-1511302
Nogeiró - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-nogueiro-1562925
O
O colorido selvagem da primavera http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-o-colorido-1390557
Olhando para e desde o Larouco - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-olhando-1426886
Ormeche - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ormeche-1540443
P
Padornelos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padornelos-1381152
Padroso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-padroso-1384428
Paio Afonso - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paio-afonso-1451464
Parafita: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-parafita-1443308
Pardieieros - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pardieiros-1556192
Paredes de Salto - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paredes-1448799
Paredes do Rio - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-paredes-do-1583901
Pedrário - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pedrario-1398344
Peneda de Cima, do Meio e de Baixo, as Três Penedas: http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-as-tres-1591657
Penedones - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-penedones-1571130
Pereira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pereira-1579473
Pomar da Rainha - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-pomar-da-1415405
Ponteira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-ponteira-1481696
R
Reboreda - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-reboreda-1566026
Roteiro para um dia de visita – 1ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1104214
Roteiro para um dia de visita – 2ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1104590
Roteiro para um dia de visita – 3ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1105061
Roteiro para um dia de visita – 4ª paragem - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1105355
Roteiro para um dia de visita – 5ª paragem, ou não! - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-roteiro-1105510
S
São Ane - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sao-ane-1461677
São Pedro - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sao-pedro-1411974
Sarraquinhos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sarraquinhos-1560167
Sendim - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sendim-1387765
Senhora de Vila Abril - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-senhora-de-1553325
Sezelhe - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sezelhe-1514548
Solveira - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-solveira-1364977
Stº André - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-sto-andre-1368302
T
Tabuadela - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-tabuadela-1424376
Telhado - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-telhado-1403979
Travassos da Chã - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-travassos-1418417
V
Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900
Vilar de Perdizes /Padre Fontes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1358489
Vilarinho de Arcos - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1508489
Vilarinho de Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1393643
Vilaça - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilaca-1493232
Vilar de Perdizes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1360900
Vilar de Perdizes /Padre Fontes - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilar-de-1358489
Vilarinho de Negrões - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-vilarinho-1393643
X
Xertelo - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-xertelo-1458784
Z
Zebral - http://chaves.blogs.sapo.pt/o-barroso-aqui-tao-perto-zebral-1503453
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