CHAVES

Quando comecei esta rubrica sobre o Barroso, pensava eu que já o conhecia e era tempo de o trazer aqui ao blog, mas bem longe disso, pois afinal eu só conhecia o caminho entre Chaves e Montalegre e a vila de Montalegre, incluindo a Portela.

Só quando avancei além de Montalegre é que descobri que pouco conhecia do Barroso. O Barroso agreste meu velho conhecido, afinal era só um bocadinho do Barroso, havia muitos mais Barrosos para descobrir, dento da mesma identidade barrosã, mas com pormenores singulares que fazem toda a diferença.

Finalmente, para além de conhecer Montalegre, conhecia também o Barroso, mas mais uma vez estava enganado, pois não se pode dizer que se conhece Montalegre e desconhecer que existia na sua periferia a Srª das Treburas e o fojo do lobo, por sinal quase um ao lado do outro.

Foi sim uma surpresa, uma agradável surpresa, ter subido aquele caminho de terra batida e esbarrar com a SRª das Treburas e depois mais ainda, descer um outro caminho a aperceber-me que os muros que avistavam não eram uns muros quaisquer, eram os muros de um fojo do lobo… e dizia eu que em Montalegre conhecia tudo.

Mas a descoberta não foi só da Srª das Treburas e do fojo do lobo, pois também descobri um miradouro sobre terras da Chã e mais além, entre outras paisagens, pormenores e até passarinhos que nos davam as boas vindas com uma deliciosa melodia. É assim o Barroso, quando pensamos que já conhecemos tudo, tropeçamos com uma nova descoberta, e pela certa que continuarei a ser surpreendido.